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Principios DE Raspagem - Periodontia
Periodontia (Universidade Estadual da Paraíba)
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Principios DE Raspagem - Periodontia
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PRINCIPIOS DE RASPAGEM- PERIODONTIA
(AULA 01 – 2º UT)
RASPAGEM E ALISAMENTO RADICULAR
A raspagem e o alisamento é a primeira parte do tratamento periodontal
básico, lembrando que deve sempre fazer, ou antes, ou depois da raspagem a
orientação de higiene oral. Lembrando que nem todo o paciente que chega ao
consultório estar passível para começar um tratamento periodontal, pois ele
pode apresentar um comprometimento sistêmico onde se deve primeiro aplicar
antibiótico terapia, pode estar com abcesso ou com periodontite necrosante. 
Para que serve a raspagem?
Sabemos que o principal fator da doença periodontal é biofilme e o
principal fator etiológico pré- disponente é o calculo, então a raspagem vai:
 Retirar/ remover todos os depósitos mediadores da inflamação
aderidos à superfície dentária, ou seja, remover calculo e biofilme.
 Remover o cemento alterado, pois o cemento também acumula
biofilme.
 Criar uma superfície dura e lisa para dificultar a adesão do
biofilme. (Depois da raspagem deve ser feito o alisamento)
RASPAGEM X ALISAMENTO 
Raspagem: É a instrumentação das coroas e superfícies radiculares dos
dentes a fim de remover biofilme dental, calculo e manchas dessas superfícies.
Alisamento: Instrumentação da superfície radicular a fim de remover
cemento contaminado ou superfície de dentina rugosa, com o intuito de
produzir uma superfície dura, lisa e limpa.
ObS: O alisamento é um complemento da raspagem.
Princípios de raspagem
 Detectar cálculo subgengival, pois é mais difícil de detectar e se
faz com sonda, milimetrada;
Raspagem supragengival: 
 É uma técnica muito mais fácil, pois o calculo é visível;
 Boa visualização;
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 Liberdade de movimento;
 Curetas e ultrassom são utilizados; 
Raspagem subgengival: 
 Técnica mais difícil;
 Calculo mais duro e retentível;
 Visualização diminuída;
 Limitação de movimentos;
 Para o bom diagnostico é necessário uma sensibilidade tátil;
Princípios gerais de instrumentação
1. Acessibilidade;
2. Boa visibilidade;
3. Iluminação;
4. Afastamento;
5. Apoio digital. (Empunhadura correta e apoio no dente)
DEMONSTRAÇÃO DE RASPAGEM: 
ARCADA SUPERIOR: Queixo do paciente levemente elevado, mas
dificulta p/ lingual.
ARCADA INFERIOR: Queixo do paciente levemente abaixado onde a
mandíbula fique paralela ao sol (olhar em direção aos pés).
 Ela passou um tempo falando sobre ter cuidado em não se cortar com
os instrumentos. 
Questão de prova: De acordo com os princípios de raspagem relate
qual seria o procedimento correto para a região antero-posterior? Resp: O
paciente deverá estar sentado com a mandíbula voltada para o sol se deverá
ter cuidado em afastar todas as estruturas como a língua, tem que falar de
empunhadura, de apoio digital e todos os métodos adequados para a
raspagem da região. Segundo a professora é mais uma questão de logica do
que decorar. 
Princípios de raspagem
Visibilidade
Quando não se consegue ter uma visualização direta se faz uso da visão
indireta com o espelho clinico. 
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Afastamento
Pode ser feito com o espelho ou com o dedo. 
Condição e afiação dos instrumentos
É outro principio para raspagem, pois com um instrumental ruim sem
afiação impossibilita um bom trabalho.
Manutenção de campo limpo
Manter o campo operatório limpo, retirando sempre o sangue para
melhor visualização. (Usar gaze esterilizada)
Estabilização do instrumento 
Tem que manter uma boa estabilização para evitar possíveis acidentes. 
Empunhadura 
A mais usada é a modificada de caneta. O objetivo é estabilizar o
instrumento favorecendo o movimento de alavanca. 
Apoio
Trás mais segurança no procedimento. Pode ser:
- Convencional: Onde se apoia os dois últimos dedos nos dentes mais
próximos nos quais estar se fazendo a raspagem. (Mais usado e recomendado)
- Arco cruzado: Quando se apoia no arco oposto. Exemplo: A raspagem será
realizada no arco superior e se apoia no arco inferior. (Também chamado de
apoio a distancia)
Obs: Tem um do dedo, que ela disse que nunca usou e que acha muito
arriscado.
Ativação do instrumento 
Depende a ponta ativa do instrumento, por exemplo, a Maccal, ela tem
afiação nos dois lados tendo que se adaptar a angulação dela no dente.
Angulação dente lamina 
Depende do instrumental, uns vão ter angulação de 60°, 90°, mas isso
não importa o que interessa saber é o sentido da angulação, no caso se ela é
reta ou não tendo que adaptar no dente para que possa acontecer a raspagem
de maneira adequada. 
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A raspagem pode ser manual com as curetas e pode ser a raspagem
com ultrasson que pode ser sônica ou ultrassónica (Que é o aumento da
vibração).
Vantagens e desvantagens da raspagem manual 
DESVANTAGENS
 Menor pressão;
 Remoção mais lenta;
 Maior tempo de raspagem
 Maior desconforto e fadiga do paciente; 
 Maior traumatismo; 
 Excessiva remoção de estruturas dentárias.
VANTAGENS
 Produz menor contaminação ao ambiente de trabalho comparado
ao ultrasson;
 Permite melhor sensibilidade tátil;
Ultrasson
 Evolução do aparelho de ultrasson:
No inicio se tinha pontas mais largas e só era utilizado em uma grande
quantidade de calculo supra, hoje em dia tem pontas bem mais refinadas que
possibilitam até uma raspagem subgengival. (Mesmo tendo às melhorias do
aparelho, a professora ainda recomenda o uso de raspagem manual para
cálculo subgengival)
Raspagem supra gengival: Remove calculo, biofilme e manchas removem com
ultrassom. 
Raspagem subgengival: Na gengiva inflamada, afastada e flácida pode ser
usado o ultrassom, porque se tem acesso ao calculo. 
Desvantagens e vantagens do ultrassom
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DESVANTAGENS
 Menor sensibilidade tátil; (Principal desvantagem) 
 Disseminação de aerossol; (Contaminação pelas gotículas de ar)
 Aumento do calor (Tem que sempre usar com refrigeração)
 Visualização diminuída;
 Tem que fazer uso de instrumentais manuais para fazer acabamento.
VANTAGENS
 Não é necessário afiar; 
 Tratamento mais rápido; 
 Maior conforto e menor fadiga;
 Remoção de cemento contaminado (Existem muitas controvérsias sobre
essa afirmação)
 Menor traumatismo 
 Veiculo de irrigação que favorece a limpeza. (Pode causar
contaminação)
 Ela passou um tempo falando que mesmo com a evolução do ultrassom
é melhor fazer uso manual. 
Como se divide a boca do paciente em relação à raspagem?
Tudo depende da situação do paciente, não existe regra, pode ser por
sextantes por hemiarco. A professora cobra por sessão. 
Fatores que influenciam na raspagem
 Conhecimento do profissional;
 Instrumentais apropriados;
 Cooperação do paciente; 
 Severidade da doença;
 Fatores locais;
 Resposta imune. 
Possíveis consequências negativas da raspagem 
 Perda de inserção;
 Retração gengival; (Dependendo do periodonto, por exemplo, se tem
uma bolsa e depois da raspagem a gengiva regride por causa da cura
da inflação). 
 Resseção;
 Hipersensibilidade dentinaria; (Pela possível exposição da dentina).
 Desgaste dental; 
 Exposição de furca.
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Limitações da raspagem (Podem dificultar a raspagem, mas não
impedem)
Dificuldade da eliminação completa do biofilme bacteriano;
Profundidade da bolsa periodontal; (As vezes precisa fazer
deslocamento da gengiva, que se chama raspagem de campo aberto)
Anatomia radiculares de bifurcação; 
Faces proximais;
Sulcos pronunciados;
Perolas de esmalte;
Posicionamento dentário (Apinhamento);
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