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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: FARMÁCIA DISCIPLINA: BIOQUIMICA CLINICA NOME DO ALUNO: FLÁVIA REGINA ANDRETTA FELICIANO PEREIRA ______ R.A: 0551482 POLO: TAQUARAL___________________ DATA: 17 / 11 / 2022 2 TÍTULO DO ROTEIRO: Bioquímica Clínica INTRODUÇÃO: A bioquímica clínica é um campo cujo objetivo principal é determinar parâmetros bioquímicos e sua utilização na diagnose tratamento, monitoramento ou prevenção de uma determinada doença. (ALBERTO, C.L.; 2018) Podemos dizer que a bioquímica estuda a química da vida. Cada célula existente tem várias reações químicas: síntese (anabolismo), degradação (catabolismo) ou intermediária entre esses dois processos (metabolismo). Consequentemente, estudos de metabolismo podem explicar a saúde celular. (ALMEIDA, J. R. C. et al. 2007) A maneira mais simples de entender o funcionamento das células é analisar as reações químicas por meio da quantificação de biomoléculas como enzimas, substratos e produtos que catalisam as reações metabólicas. materiais biológicos que podem ser analisados incluem sangue, urina e líquido cefalorraquidiano. Além de enzimas como a aminotransferase no sangue a amostra já contém glucose, colesterol e ureia. conhecendo o valor de referência de cada enzima, podemos analisar sua hiperfunção ou hipofunção (também chamada de biomarcador), a quantidade de substrato e produto e, portanto, a reação. avaliando as reações particulares de cada órgão, entendemos o que está acontecendo com sua função principal, chamando-os de perfil renal, perfil cardíaco, perfil hepático e outros. (ANDRIOLO, A. et al. 2010) Os exames laboratoriais bioquímicos são realizados em grande quantidade dentro das análises em um laboratório clínico, pois são solicitados em diversas situações, sendo que na maioria das vezes mais especificas, para avaliação de diversas suspeitas ou também como forma complementar, como na monitorização de função hepática em pacientes acometidos por hepatites virais. Já os testes de imagem, como tomografias, podem ajudar os médicos a interpretar como o corpo está funcionando sem cirurgia imediata; no entanto, os testes bioquímicos são essenciais para fazer um diagnóstico. Além disso, sabe-se que algumas doenças são silenciosas e, às vezes, apenas check-ups ou exames regulares podem prevenir ou diagnosticar o aparecimento de evoluções prejudiciais, tornando o tratamento mais eficaz. (ANGELERI, A. et al. 2016) A bioquímica é uma combinação de dois termos, ou seja, a química aplicada a biologia e química da vida, que aplicando estes dois conceitos no laboratório de 3 análises clínicas temos exames de rotina e outros mais complexos como exames de uso DNA, RNA e hormonais, outros exames realizados com departamentos como hematologia, microbiologia, imunologia, endocrinologia, parasitologia e cooperação de urinálise. (BARCELOS, L. F. et al. 2018) Informações podem ser obtidas por meio de análises bioquímicas determinar o estado funcional dos mais diversos órgãos e sistemas do corpo, e rastrear e monitorar distúrbios metabólicos, como avaliar a resposta ao tratamento etc., portanto, a importância da bioquímica clínica no atendimento ambulatorial ou hospitalar. (VIEIRA et al., 2021). A transformação de substâncias químicas em organismos vivos chamado metabolismo, nada mais é do que reações químicas que ocorrem nas células responsáveis pelos processos de síntese e degradação, são nutrientes que permitem manter o crescimento e a reprodução celular e sua estrutura e resposta de aclimatação para os testes a serem realizados, a coleta de amostras representa a etapa pré-analítica, é usado principalmente para a detecção de plasma, soro, sangue total, urina, líquido cefalorraquidiano, saliva e sêmen. Nesta primeira fase existe a necessidade de cuidados com ao processo a serem cumpridos antes da análise ser realizada na amostra As técnicas apropriadas durante a coleta e processamento desde a qualidade da amostra é fundamental para evitar danos ao material a ser analisado. Dentro das áreas técnicas, equipamentos e diversos analitos devem ser submetidos ao controle qualidade interna, respeitando os padrões estabelecidos para a garantia de biofármacos sob diferentes perfis bioquímicos pontuações de teste confiantes. No passado, todos os procedimentos eram manuais, mas hoje eles são em sua maioria automatizados. No entanto, se surgirem problemas de manutenção do equipamento, o envolvimento de profissionais do laboratório clínico será essencial. Vale acrescentar ainda que aparelhos sofisticados, sensíveis e técnicas avançadas ajudam a garantir a minimização de erros analíticos e a confiança nos resultados obtidos. 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO: Aula 1 – Roteiro 1 – Coleta de material biológico Objetivo: Relembrou coleta de material biológico. Explicou diferença entre soro, plasma, sangue total. Explicou como é feita a coleta de urina e outros líquidos biológicos, como líquor. Explicou a função de anticoagulantes na punção venosa, mostrando os tubos com as respectivas tampas. Materiais e Equipamentos: • Tubos de coleta a vácuo; • Algodão; • Álcool 70%; • Garrote. Procedimento: Passos para a coleta com sistema a vácuo é coleta múltipla (demonstrativa em braço de plástico). 1- Rosqueou a agulha no adaptador (canhão). Não removeu a capa protetora de plástico da agulha; 2- Orientou o paciente quanto ao procedimento; 3- Ajustou o garrote e escolheu a veia; 4- Fez a antissepsia do local da coleta com algodão umedecido em álcool 70%; 5- Fez a punção e depois introduziu o tubo no suporte, pressionando-o até o limite; 6- Soltou o garrote assim que o sangue começou a fluir no tubo; 7- Separou a agulha do suporte com a ajuda do frasco desconectador ou com uma pinça; 8- Descartou-se no recipiente adequado para material perfurocortante; 5 9- Orientou o paciente a pressionar com algodão a parte puncionada, mantendo o braço estendido, sem dobrá-lo. Figuras – Procedimento da coleta de sangue Fonte própria autoria Figura – Tipos de tubo paracoleta de sangue Fonte própria autoria 6 Cor tampa Anticoagulante Setor Material Roxo EDTA Hematologia Vidro ou plástico Amarelo Gel separador com ativador de coágulo Sorologia e bioquímica Vidro e plástico Azul Citrato de sódio Hematologia (coagulação) Vidro Vermelho Siliconizado sem anticoagulante Sorologia e bioquímica Vidro ou plástico Cinza Fluoreto de sódio + EDTA Bioquímica Vidro ou plástico Verde Hepática e anticoagulante Bioquímica e gasometria Vidro ou plástico Atividade de Fixação: 1) Uma técnica se enganou e durante a coleta de sangue usou o tubo com tampa vermelha para hemograma. Discutir se será possível fazer o exame e por quê. Não será possível fazer o exame, porque possui ativador de coágulo e com isso o sangue coagulou 2) H.M.G., homem, 30 anos, atleta, chegou ao laboratório para coletar sangue para fazer check-up após corrida de 5 km e relatou que no dia anterior tomou cerveja. Não relatou que toma sinvastatina. Discutir se o exercício físico minutos antes do teste, a ingestão de álcool e o fato de não ter relatado sobre o medicamento são fatores que podem interferir nos resultados. Sim, pode interferir nos resultados porque quando faz corrida é liberado adrenalina ou epinefrina e cortisol. Já a ingestão de bebida alcoólica altera o resultado pois aumenta Gana GT e transaminas. Aula 1 – Roteiro 2 – Princípios de fotometria Objetivo: Determinar o espectro de absorção de umasolução de albumina com reagente de biureto. 7 Caracterizar o comprimento de onda (ƛ) onde ocorre absorção máxima. Construir uma curva padrão de uma solução padrão de albumina combo comprimento Materiais e Equipamentos: • Solução de albumina; • Tubos; • Estante; • Cubeta; • Água destilada; • Reativo de biureto; • Pipetas; • Espectrofotômetro. Procedimento: Preparar o aparelho Espectrofotômetro 1- Após ligar o aparelho; 2- Selecionou-se o comprimento de onda adequado; 3- Ajustou para o zero de absorbância é 100% de transmitância com água destilada para zerar o aparelho; 4- Colocou tubo branco e zerou o experimento; 5- Verificou o tubo padrão; 6- Fez um tubo chamado de branco (1,5mL de água + 2,5mL de reagente de biureto) e um tubo chamado de padrão (1,0mL de padrão de albumina(8 mg/mL) + 0,5mL de água + 2,5mL de reagente de biureto). 7- Agitou e incubou-se os tubos por 15 minutos a 37°C. 8- Zerou com branco e procedeu leitura do tubo padrão. Leu a absorbância do tubo teste nos comprimentos de onda: 400, 420, 450, 470, 500, 520, 550, 580, 600, 630, 650, 680, e 700 nm, usando o branco entre as medições. Construiu-se uma curva de absorbância em função do comprimento de onda. Estabeleceu qual é o ƛ máximo do produto da reação de biureto. Leituras das Abs.: 400 = 0,038 / 420 = 0,034 / 450 = 0,008 / 470 = 0,053 / 500 = 0,057 / 520= 0,062 / 550 = 0,085 / 580 = 0,064 / 600 = 0,037 / 630 = 0,038 / 650 = 8 0,033 / 680 = 0,040 / 700 = 0,018. 9- Preparou um tubo chamado de teste (que não sabemos a concentração), contendo (1,0mL de solução problema - preparada pelo professor + 0,5mL de água + 2,5mL de reagente de biureto) e outros 3 tubos padrão chamados de: A= (0,1mL de padrão de albumina (8 mg/mL) + 1,4mL de água + 2,5mL de reagente de biureto). C = m = 8 = 5,71 mg/mL V 1,4 B= (0,3mL de padrão de albumina (8 mg/mL) + 1,2mL de água + 2,5mL de reagente de biureto). C = m = 8 = 6,66 mg/mL V 1,2 C= (0,5mL de padrão de albumina (8 mg/mL) + 1,0mL de água + 2,5mL de reagente de biureto). C = m = 8 = 8 mg/mL V 1,0 D= (1,0mL de padrão de albumina (8 mg/mL) + 0,5mL de água + 2,5mL de reagente de biureto). C = m = 8 = 16 mg/mL V 0,5 Procedeu como no item interior: agitou e incubou-se os tubos por 15 minutos a 37°C. Leu as absorbâncias a 540nm. Figura – Preparação dos tubos branco e padrão Fonte própria autoria 9 Abs. teste: A = 0,052 B = 0,076 C = 0,095 D = 0,113 Construiu uma curva e calculou a concentração de proteína da solução problema nesta amostra. A B C D Abs. 0,052 0,076 0,095 0,113 Conc. 5,71 6,66 8 16 Atividade de Fixação: 1) Um estudante percebe que a identificação do tubo apagou e ele tem 1 tubo com cor muito clara (A), um mais escuro (B) e outro bem mais escuro (C). Sabendo-se que o padrão desta medida tem 100mg/dl, podemos sugerir que (A) é branco? E o padrão é (B) ou (C)? Discutir por sim ou não. O branco é o A, o B é o padrão e o C é o teste. Podemos discutir que sim, porque o paciente deve possuir uma concentração acima de 100mg/dl. 0 0,02 0,04 0,06 0,08 0,1 0,12 0,14 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 A b so rb ân ci a Concentração Correlação 10 2) O aluno percebeu que pipetou albumina com a pipeta automática errada, e ao invés de usar P200 usou P20. Quais as implicações deste erro na dosagem de albumina de soro de paciente? O paciente terá um volume de albumina muito baixo e a falta de albumina no corpo pode causar edemas (inchaço por excesso de retenção de líquido), como o edema pulmonar. Sendo assim, a deficiência de albumina pode causar graves problemas para a saúde, inclusive doenças renais. Aula 2 – Roteiro 1 – Perfil Renal – Ureia, creatinina e ácido úrico Objetivo: Revisar conceitos sobre função renal e como que a análise de ureia, creatinina e ácido úrico podem explicar a saúde renal. Comentar a prova de depuração de creatinina. Explicar a necessidade de ter os Gráficos de Levey-Jennings e regras de Westgard para os testes de laboratório clínico. Materiais e Equipamentos: • Kit de ureia, creatinina e ácido úrico; • Soro; • Cubetas; • Pipetas; • Tubos de ensaio; • Espectrofotômetro; • Banho-maria. Procedimento: O aluno deverá recebeu a bula de instruções do fabricante do kit de determinação do analito, e com o auxílio do professor, interpretou tanto no procedimento como no resultado, explicando as implicações patológicas do exame. 11 Ureia: Branco Teste Padrão Amostra ------ 10 µL ------ Padrão ------ ------ 10 µL Urease 1000 µL 1000 µL 1000 µL 1- Misturou e incubou a 37°C em Bm° por 5 minutos; 2- Mediu a absorbância do teste e o padrão em 600nm zerando o aparelho com o tubo branco. Figura – Urease Tamponada Figura – Incubação Figura - Oxidante Fonte própria autoria Figura –Após incubação Figura – Absorbancia Fonte própria autoria 12 Leituras: Teste = 0,293 Abs. Padrão = 0,627 Abs. Cálculo: Ureia mg/dl = Abs. T x 70 0,293 x 70 = 32,71 mg/dl Abs. P 0,627 V. Ref.= 15 à 45 mg/dl Creatinina: 1- Pré-aqueceu o reagente trabalho em 37°C em Bm° por 3 minutos; 2- Zerou o espectrofotômetro em 500nm com água destilada; 3- Pipetou na cubeta no aparelho; 4- Misturou e adicionou com contagem de cronômetro; 5- Anotou as absorbâncias aos 30 segs. (A1) e 90 segs. (A2). Leituras: Amostra = 0,356 (30s) / 0,397 (90s) Padrão = 0,162 (30s) / 0,226 (90s) Branco Reagente Trabalho 1000 µL Amostra ou Padrão 100 µL Figura –Pipetando a cubeta Figura – Absorbância Fonte própria autoria 13 Cálculo: Creatinina (mg/dl) = A2 - A1 (amostra) x 2 A2 - A1 (padrão) 0,397 – 0,356 x 2 = 0,041 x 2 = 1,2 mg/dl 0,226 – 0,162 0,064 V. Ref. = ♂= 0,9 à 1,3 mg/dl ♀ = 0,6 à 1,1 mg/dl Ácido úrico: Branco Teste Padrão Amostra ------ 20 µL ------ Padrão ------ ------ 20 µL Reag. trabalho 1000 µL 1000 µL 1000 µL 1- Misturou e incubou a 37°C por 5 minutos; 2- Mediu as absorbâncias do teste e padrão em 505nm, zerando o aparelho com o tubo branco. Leituras: Teste = 0,148 Abs. Padrão = 0,259 Abs. Cálculo: Ácido úrico(mg/dl) = Abs. T x 6 0,148 x 6 = 3,428 mg/dl . Abs. P 0,259 Figura –Ácido úrico Figura – Incubação Figura – Absorbância Fonte própria autoria 14 V. Ref.= ♂ = 2,5 à 7,0 mg/dl ♀ = 1,5 à 6,0 mg/dl Atividade de Fixação: 1) Homem, 67 anos, sente muitas dores nos tornozelos e joelhos após comer frutos do mar. Estes locais ficam vermelhos e inchados. Há possibilidade de ter litíase biliar pela mesma causa? Não,porque o paciente tem aumento de ácido úrico. 2) Explicar por que é comum em pacientes com insuficiência renal crônica ocorrer anemia, hipercalcemia e hipertensão. Porque a insuficiência renal crônica faz com que os rins percam a capacidade de efetuar as funções básicas e com isso ocorre a anemia que causa a deficiência eritropoetina, a hipercalcemia é devido a retenção de cálcio no organismo e a hipertensão que causa a renina angiotensina. Aula 2 – Roteiro 2 – Perfil Renal - Uroanálise Objetivo: Relembrar a formação de urina e explicar a função dos exames físicos, químicos e microscópicos da urina (EAS- Elemento Anormais do Sedimento). Relembrar a função renal e as substâncias que são reabsorvidas é excretada pelos rins. Explicar por que a proteinúria (urina espumosa) é um marcador da doença renal, especificando a microalbuminúria e macroalbuminúria. Explicar o fundamento da fita de teste de urina e sua interpretação. Discutir influências pré-analíticas, como uso de medicamentos ou outras situações (menstruação, desidratação etc.). Materiais e Equipamentos: • Tiras de teste para glicosúria; 15 • Urina; • Microscópio. Procedimento: O aluno deverá recebeu a tira de teste de urina. Emergiu a fita na urina, tirou o excesso, fez a leitura colorimétrica usando o padrão de cores que acompanha a fita. Observou o tempo correto de leitura. Leitura colorimétrica: 1- Urobilinogênio – Normal 2- Glicose – Negativo 3- Corpos crônicos – Negativo 4- Bilirrubina – Negativo 5- Proteína – Positivo 6- Nitrito – Negativo 7- PH – 6 8- Sangue / Hemoglobina - Negativo 9- Densidade – 1.025 10- Leucócitos – Negativo Figura – Emersão da fita Figura – Leitura Fonte própria autoria 16 Atividade de Fixação: 1) Urina com proteinúria, sangue, células cilíndricas e sangue com uréia e creatinina alta, albumina baixa, poderiam caracterizar quais patologias? Os rins perdem a capacidade de efetuar funções básicas, podendo assim, caracterizar a insuficiência renal aguda, com possível problema de glomesular. 2) Mãe deixou a fralda com urina da criança no chão, quando foi pegar, a fralda estava com formigas. Sugerir o que pode ter acontecido. A presença de formiga na urina pode indicar um sinal de diabete, sendo assim, possivelmente há presença de glicosúria (glicose na urina). Aula 3 – Roteiro 1 – Perfil hepático Objetivo: Revisar conceitos sobre função hepática e relacionar com possíveis patologias. Explicar a metodologia cinética (que pode ser gama-glumatil transferase, ALT/TGP (Alanina transaminase), AST/TGO (Asparto transaminase), desidrogenase láctica ou fosfatase alcalina) e metodologia de ponto final (bilirrubinas). Explicar a necessidade de ampliar o perfil hepático. Materiais e Equipamentos: • Kit enzimas e bilirrubinas; • Soro; • Cubetas; • Pipetas; • Tubo de ensaio; • Espectrofotômetro. Procedimento: O aluno recebeu a bula de instruções do fabricante do kit de determinação do analito e com o auxílio do professor, interpretou-a: tanto no procedimento como no 17 resultado, explicando as implicações patológicas do exame. Técnica: ALT ou TGP: 1- Pré-aquecer o reagente trabalho a 3 minutos em Bm° à 37°C; 2- Pipetar na cubeta dentro do Espectrofotômetro; 3- Homogeneizar e adicionar o cronômetro após 1 minuto; 4- Anotar a absorbância inicial (A0) e efetuar novas leituras a cada minuto (A1, A2, A3) respectivamente; Leituras: A0 = 1,637 Abs. / A1 = 1,655 Abs. / A2 = 1,647 Abs. / A3 = 1,641 Abs. Cálculo: ΔA/mn = (A1 – A0)+(A1 - A2)+(A2 - A3) x 1,746 3 ΔA/mn = (1,655-1,637)+(1,655-1,647)+(1,647-1,641) x 1,746 = 3 ΔA/mn = 0,018 + 0,008 + 0,006 x 1,746 = 19 U/L 3 V. Ref.= ♂ < 42 U/L ♀ < 32 U/L Amostra Amostra 100 µL Reagente trabalho 1000 µL Figura –Amostra e Reagente Figura – Pipetar a cubeta Figura – Absorbância Fonte própria autoria 18 Técnica: Bilirrubinas: Branco Direta Total H2O destilada 1000 µL 1000 µL ------ Acelerador ------ ------ 1000 µL Ac. Sulfanilico 100 µL ------ ------ Diazo reagente ------ 100 µL 100 µL Amostra 50 µL 50 µL 50 µL 1- Misturou e esperou por 5 minutos; 2- Determinou as absorbâncias das Bilirrubinas direta e total em 530nm, zerando o aparelho com o tubo branco; Figura –amostra e Reagente Figura – Pipetar a cubeta Fonte própria autoria Figura – H2O Figura – Absorbância Fonte própria autoria 19 Leituras: B. Direta = 0,063 / B. Total = 0,075 Fator de calibração: 29,67 Cálculo: Bilirrubina (mg/dl) = Abs. T x 29,67 Abs. Direta = 0,063 x 29,67 = 1,87 Abs. Total = 0,075 x 29,67 = 2,22 (B.I = B.T – B.D) 2,22 – 1,87 = 0,35 B.I V. Ref.= B. T= até 1,2 mg/dl B. D= até 0,4 mg/dl B. I= 0,8 mg/dl Atividade de Fixação: 1) Um senhor de 45 anos, comerciante e com história pregressa de alcoolismo crônico, após ser encontrado desmaiado na rua, foi transportado imediatamente para um pronto-socorro. No exame físico, foi constatado um estado semicomatoso, hálito alcoólico, desidratação, debilidade física, edema de membros Inferiores e fígado aumentado. Os testes da função hepática apresentaram as seguintes alterações: TGO (transaminase glutâmica oxalacética) = 100UI/L (normal = 16 à 40,0) TGP (transaminase glutâmica pirúvica) = 370UI/L (normal = 7,0 A 27,0) BILIRRUBINA total = 6,1mg/dl (normal = 0,2 à 1,3) Discutir o caso clínico. O inchaço é por causa da Bilirrubina que está aumentada e pode estar evoluindo para uma cirrose, pois o exame apresenta uma lesão hepática. 2) Homem, ictérico, deu entrada no PS com dores abdominais. No laboratório foi dosada a Bilirrubina total (BT) que deu acima do valor de referência, mas BI deu normal e BD elevada. Quais outros exames que completaram o diagnóstico e qual seria o diagnóstico? O diagnóstico foi Colestase, para este diagnostico foram realizados os exames: BD e BT, Fosfatase alcalina e Gama GT, para complementarem os exames e o 20 diagnósticos. Aula 3 – Roteiro 2 – Perfil Pancreático Objetivo: Revisar conceitos sobre função pancreática (endócrina e exócrina) e metabolismo glicídico. Comentar a prova de glicemia, TTOG, frutosamina, hemoglobina glicada e relacionar com os vários tipos de diabetes e resistência à insulina. Explicar as relações entre perfil pancreático, renal e hepático. Materiais e Equipamentos: • Kit de glicemia; • Soro; • Cubetas; • Clorofórmio; • Pipetas; • Tubo de ensaio; • Espectrofotômetro. Procedimento: O aluno recebeu a bula de instruções do fabricante do kit de determinação do analito, e com o auxílio do professor, interpretou: tanto no procedimento como no resultado, explicando as implicações patológicas do exame. Glicemia: Branco Padrão Teste Amostra ------ ------ 10 µL Padrão ------ 10 µL ------ Reag. de cor 1000 µL 1000 µL 1000 µL 1- Misturou e incubou à 37°C em Bm° por 15 minutos; 21 2- Leu as absorbâncias do padrão e teste em 505nm, zerando o aparelho com o tubo branco; Leituras: Padrão = 0,424 Abs. Teste = 0,319Abs. Cálculo: [Glicose] mg/dl = Abs. T x 100 0,319 x 100 = 75,24 mg/dl Abs. P 0,424 V. Ref.= 70 à 99mg/dl (jejum) Atividade de Fixação: Figura – Glicose Figura – Padrão Figura - Amostra Fonte própria autoria Figura – Banho-Maria Fonte própria autoria 22 1) Mulher com hálito cetônico foi elevada ao hospital desacordado. Apresentava 469mg/dl de glicemia. Descreva os achados da gasometria. Pode-se encontrar glicose na urina dela? Sim, pois a glicose está acima do limite que é 170mg/dl, e o hálito é devido a quantidade de corpos cetônicos que está formando. Portanto, a mulher pode estar tendo uma acidose metabólica. 2) Por que o exame de fezes está relacionado com o pâncreas? Porque existe uma função que se chama pâncreas exócrino que se não funciona bem, elimina gordura nas fezes por falta de anilasse, deficiência de lispase, e com isso, o pâncreas quebra a gordura e dependendo da evolução da pancreatite as fezes podem ficar mais claras e menos densa tornando visível as gorduras. Aula 4 – Roteiro 1 – Perfil Lipídico Objetivo: Revisar conceitos sobre perfil lipídico (principalmente colesterol total e suas frações, triglicérides, apolipoproteína e homocisteína total). Proceder a determinação de HDL – col e TG no soro de paciente e relacionar com LDL. Explicar a equação de Friedwald e agora Fórmula de Martin. Materiais e Equipamentos: • Kit HDL-col. e TG; • Soro; • Cubetas; • Pipetas; • Tubos de ensaio; • Espectrofotômetro. Procedimento: O aluno recebeu a bula de instruções do fabricante do kit de determinação do analito, e com o auxílio do professor, interpretou-a: tanto no procedimento como no resultado, explicando as implicações patológicas do exame. 23 Triglicerídeos: Branco Padrão Teste Amostra ------ ------ 10 µL Padrão ------ 10 µL ------ Reag. de cor 1000 µL 1000 µL 1000 µL 1- Misturou e incubou a 37°C em Bm° por 15 minutos; 2- Leu as absorbâncias do padrão e teste em 505nm, zerando o aparelho com o tubo branco. Figura – Triglicerio Figura - Preparação Fonte própria autoria Figura – Incubação Figura - Absorbância Fonte própria autoria 24 Leituras: Padrão = 0,382 Abs. Teste = 0,276 Abs. Cálculo: [triglicerídeos] mg/dl = Abs. x 100 0,276 x 100 = 72,25 mg/dl Abs. P 0,382 HDL – Col.: Precipitação do VLDL e LDL [Soro = 250 uL] [Precipitante = 25 uL] 1- Agitou vigorosamente em vórtex e centrifugou a 3,500 RPM por 15 minutos; 2- Misturou e incubou em Bm° à 37°C por 10 minutos; 3- Leu as absorbâncias do padrão e teste em 500nm; Branco Padrão Teste Sobrenadante ------ ------ 100 µL Padrão ------ 100 µL ------ Reag. de col. 1000 µL 1000 µL 1000 µL Figura – HDL e Padrão Figura - Agitador Figura - Centrifuga Fonte própria autoria 25 Leituras: Teste = 0,490 Abs. Padrão = 0,227 Abs. Cálculo: HDL – Col = Abs. T x 40 0,490 x 40 = 86,34 mg/dl Abs. P 0,227 V. Ref. = HDL – C > 40mg/dl LDL – C < 130mg/dl Atividade de Fixação: 1) Homem, 45 anos, fumante, sedentário. Check-up: HDL de 30 mg/dl, TG=320 mg/dl, razão TG:HDL 3:1, VLDL: 360 mg/dl. Explique como estes resultados podem ser preocupantes e diga pelo menos 2 outros exames que devem ser feitos, de grande importância para a vida deste paciente e por quê. Os exames que devem serem feitos são: HDL colesterol e glicemia, para se verificar somo está o nível de açúcar nos organismos do paciente. 2) Quando é a hora de começar a tomar estatinas? Quando o nível de colesterol total e triglicerídeos estiverem altos deve-se começar a usar as estatinas pois são inibidores de enzimas. Figura – Colesterol Figura - Incubar Fonte própria autoria 26 Aula 4 – Roteiro 2 – Sais Minerais Objetivo: Revisar conceitos sobre a constituição dos ossos, dando ênfase à importância dos sais minerais, principalmente cálcio, fósforo e magnésio. Relacionar com enfermidades ósseas e hormônios tireoidianos. Materiais e Equipamentos: • Kit de cálcio, fósforo ou magnésio; • Soro; • Cubetas; • Pipetas; • Tubos de ensaio; • Espectrofotômetro. Procedimento: O aluno recebeu a bula de instruções do fabricante do kit de determinação do analito e com o auxílio do professor, interpretou-a: tanto no procedimento como no resultado, explicando as implicações patológicas do exame. Cálcio: Teste Padrão Reagente trabalho 1000 µL 1000 µL 1- Pipetou na cubeta: 2- Zerou o aparelho com o reagente trabalho; 3- Adicionou 20 µL do padrão e teste; 4- Misturou bem e anotou as absorbâncias do padrão e teste; 27 Leituras: Teste = 0,828 abs. Padrão = 0,725 abs. Cálculo: Cálcio (mg/dl) = Abs. T x 10 0,828 x 10 = 11,42 mg/dl Abs. P 0,725 V. Ref.= 4,60 a 5,40 mg/dl (adultos) Fósforo: Branco Teste Padrão H2O destilada 2.500 µL 2.500 µL 2.500 µL Amostra ------ 100 µL ------ Padrão ------ ------ 100 µL Catalisador 1 gota 1 gota 1 gota 1- Misturou; Reag. Moldato 1 gota 1 gota 1 gota 2- Agitou fortemente e colocou em banho de água fria (20 – 25°C) por 3 minutos; Figura – Reag.Trabalho Figura - Padrão Figura - Absorbância Fonte própria autoria 28 Tampão 2 gotas 2 gotas 2 gotas 3- Agitou e esperou por 5 minutos; 4- Leu as absorbâncias do teste e padrão em 650nm, zerando o aparelho com o tubo branco. Leituras: Teste = 0,169 Abs. Padrão = 0,305 Abs. Cálculo: Fósforo (mg/dl) = Abs. T x 5 0,169 x 5 = 2,8 mg/dl Abs. P 0,305 V. Ref.= 2,5 a 4,5 mg/dl Atividade de Fixação: 1) Relacionar hormônios com osteopenia e osteoporose. Osteopenia é uma redução de cálcio na massa óssea que caso não seja tratada pode agravar levando a osteoporose. Já a osteoporose tem uma maior quantidade de falta de cálcio nos ossos que pode acarretar risco de fraturas. 2) Relacionar dieta com os suplementos vitamínicos + sais minerais. Está relacionada com a vitamina D que é o mais importante, depois vem o cálcio e fósforo. Figura – Reagentes Figura - Agitador Figura - Absorbância Fonte própria autoria 29 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ALBERT, C. L.; TANG, W. H. W. Metabolic biomarkers in heart failure. Heart Failure Clinics, n. 14, v. 1, p. 109-118, 2018. ALMEIDA, J. R. C. et al. Marcadores tumorais: revisão de literatura. Revista Brasileira de Cancerologia, v. 53, n. 3, p. 305-316,2007. AMERICAN GASTROENTEROLOGICAL ASSOCIATION (AGA). 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