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Investigação - Interceptação Telefônica e Fonética - Aula 04

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13/06/2022 07:13 Disciplina Portal
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Investigação e
interceptação telefônica
Aula 4 - Interceptação Ambiental
INTRODUÇÃO
Terminamos a última aula estudando os prazos de duração das interceptações telefônicas autorizadas judicialmente.
Tal assunto é muito discutido na doutrina e jurisprudência, considerando que em algumas investigações, devido à
complexidade do assunto envolvido, pode perdurar por meses, quiçá anos.
OBJETIVOS
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Identi�car os principais fatos envolvendo a investigação complexa.
Explicar os conceitos iniciais da Interceptação Ambiental e Ação Controlada.
Analisar conceitos de Acústica Forense.
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O prazo da interceptação 
Antes de iniciarmos nossa aula, você saberia responder a pergunta a seguir? 
O prazo da interceptação será a literalidade da lei, ou seja, 15 dias
prorrogáveis por igual período apenas, ou ocorrerão prorrogações sucessivas,
enquanto for necessário o acompanhamento do fato, devidamente
fundamentado pela Autoridade Judiciária? 
A jurisprudência consolidou o entendimento de que sempre que necessário e
devidamente justi�cada a interceptação telefônica poderá ser prorrogada
enquanto necessária à investigação.
Comentário
, RHC 131267 / RJ - RIO DE JANEIRO 
RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 
Relator(a):  Min. CÁRMEN LÚCIA 
Julgamento:  01/12/2015           Órgão Julgador:  Segunda Turma 
EMENTA: RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. ALEGAÇÃO DE NULIDADE DA INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA. MATÉRIA
APRECIADA NO ACÓRDÃO RECORRIDO. NULIDADE AFASTADA. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE PROVA. RECURSO ORDINÁRIO
EM HABEAS CORPUS AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Independentemente da a�rmação de supressão de instância, a
questão de mérito referente à alegação de nulidade as interceptações telefônicas foi apreciada no julgado objeto do presente
recurso. 2. Inexistência de nulidade das interceptações. É lícita a prorrogação do prazo legal de autorização
para interceptação telefônica, ainda que sucessivamente, quando o fato seja complexo e, como tal, exija investigação diferenciada
e contínua. Diligência fundamentada. Impossibilidade de reexame de prova para decidir de forma diversa. 3. Recurso ao qual se
nega provimento.
ASPECTOS ESSENCIAIS ENVOLVENDO INVESTIGAÇÕES COMPLEXAS
Ação controlada 
No ano de 2013, foi sancionada a Lei nº 12.850 que de�ne organização criminosa e dispõe sobre a investigação
criminal, os meios de obtenção da prova, infrações penais correlatas e o procedimento criminal. 
O estudo dessa lei se torna muito importante por conter elementos que podem ser conciliados com a interceptação
telefônica, como, por exemplo, a �gura da Ação Controlada:
Art. 8o - Consiste a ação controlada em retardar a intervenção policial ou administrativa relativa à ação praticada por
organização criminosa ou a ela vinculada, desde que mantida sob observação e acompanhamento para que a medida
legal se concretize no momento mais e�caz à formação de provas e obtenção de informações. 
§ 1o - O retardamento da intervenção policial ou administrativa será previamente comunicado ao juiz competente que,
se for o caso, estabelecerá os seus limites e comunicará ao Ministério Público. 
§ 2o - A comunicação será sigilosamente distribuída de forma a não conter informações que possam indicar a
operação a ser efetuada. 
§ 3o - Até o encerramento da diligência, o acesso aos autos será restrito ao juiz, ao Ministério Público e ao delegado de
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polícia, como forma de garantir o êxito das investigações. 
§ 4o - Ao término da diligência, elaborar-se-á auto circunstanciado acerca da ação controlada. 
Art. 9o - Se a ação controlada envolver transposição de fronteiras, o retardamento da intervenção policial ou
administrativa somente poderá ocorrer com a cooperação das autoridades dos países que �gurem como provável
itinerário ou destino do investigado, de modo a reduzir os riscos de fuga e extravio do produto, objeto, instrumento ou
proveito do crime.
Durante a investigação, há momentos em que o investigado se encontra em estado de �agrante de delito, mas a sua
prisão imediata poderá acarretar o impedimento de se descobrir todo o esquema de funcionamento da organização e
os demais envolvidos, principalmente os chefes da organização criminosa. 
O dispositivo da Lei nº 12.850/13 veio justamente a garantir o retardo na prisão do investigado, mitigando a �gura da
obrigatoriedade de prisão em �agrante, conforme a previsão no Código de Processo Penal (CPP) ou do Código de
Processo Penal Militar (CPPM):
CPP: Art. 301.  Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja
encontrado em �agrante delito. 
Art. 302.  Considera-se em �agrante delito quem: 
I - está cometendo a infração penal; 
II - acaba de cometê-la;
III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser
autor da infração; 
IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da
infração. 
CPPM: Pessoas que efetuam prisão em �agrante 
Art. 243. Qualquer pessoa poderá e os militares deverão prender quem for insubmisso ou desertor, ou seja encontrado
em �agrante delito. 
Sujeição a �agrante delito 
Art. 244. Considera-se em �agrante delito aquele que: 
a) está cometendo o crime; 
b) acaba de cometê-lo; 
c) é perseguido logo após o fato delituoso em situação que faça acreditar ser ele o seu autor; 
d) é encontrado, logo depois, com instrumentos, objetos, material ou papéis que façam presumir a sua participação no
fato delituoso.
Vamos ver um exemplo? 
Podemos imaginar a situação de transporte de material ilícito em uma rodovia, cujo veículo esteja sendo
acompanhado por policiais...
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Atenção
, Contudo, devemos atentar que, no caso de investigação envolvendo o trá�co de drogas, existe dispositivo especí�co na lei de
drogas quanto à Ação Controlada: 
Art. 53.  Em qualquer fase da persecução criminal relativa aos crimes previstos nesta Lei, são permitidos, além dos previstos em
lei, mediante autorização judicial e ouvido o Ministério Público, os seguintes procedimentos investigatórios: 
I - a in�ltração por agentes de polícia, em tarefas de investigação, constituída pelos órgãos especializados pertinentes; 
II - a não atuação policial sobre os portadores de drogas, seus precursores químicos ou outros produtos utilizados em sua
produção, que se encontrem no território brasileiro, com a �nalidade de identi�car e responsabilizar maior número de integrantes
de operações de trá�co e distribuição, sem prejuízo da ação penal cabível. 
Parágrafo único.  Na hipótese do inciso II deste artigo, a autorização será concedida desde que sejam conhecidos o itinerário
provável e a identi�cação dos agentes do delito ou de colaboradore.
INTERCEPTAÇÃO AMBIENTAL
O outro dispositivo legal contido na Lei de Organizações Criminosas, Lei nº 12.850/13, que possibilita o fornecimento
de contundentes provas para uma investigação é a chamada interceptação ambiental, que permite que sejam gravados
diálogos e imagens dentro de um ambiente. 
Dispõe a lei:
Art. 3o - Em qualquer fase da persecução penal, serão permitidos, sem prejuízo de outros já previstos em lei, os
seguintes meios de obtenção da prova: 
I - colaboração premiada; 
II - captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou acústicos; 
III - ação controlada; 
IV - acesso a registros de ligações telefônicas e telemáticas, a dados cadastrais constantes de bancos de dados
públicos ou privadose a informações eleitorais ou comerciais; 
V - interceptação de comunicações telefônicas e telemáticas, nos termos da legislação especí�ca; 
VI - afastamento dos sigilos �nanceiro, bancário e �scal, nos termos da legislação especí�ca; 
VII - in�ltração, por policiais, em atividade de investigação, na forma do art. 11; 
VIII - cooperação entre instituições e órgãos federais, distritais, estaduais e municipais na busca de provas e
informações de interesse da investigação ou da instrução criminal. 
§ 1º- Havendo necessidade justi�cada de manter sigilo sobre a capacidade investigatória, poderá ser dispensada
licitação para contratação de serviços técnicos especializados, aquisição ou locação de equipamentos destinados à
polícia judiciária para o rastreamento e obtenção de provas previstas nos incisos II e V. (Incluído pela Lei nº 13.097, de
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2015) 
§ 2º - No caso do § 1º, �ca dispensada a publicação de que trata o parágrafo único do art. 61 da Lei nº 8.666, de 21 de
junho de 1993, devendo ser comunicado o órgão de controle interno da realização da contratação.
VAMOS VER UM EXEMPLO?
Um exemplo possível é a captação ambiental de um diálogo de corrupção ou extorsão, quando o criminoso se
aproveita da proteção de determinada instalação física. 
Na prática, é uma ação muito difícil, havendo a necessidade de se ter uma equipe especializada para esse tipo de
investigação e com conhecimentos sobre tecnologia para esses casos.
Outra medida utilizada em captações ambientais é quanto à colocação de câmeras camu�adas no interior de
residências objetivando con�rmar a existência de tortura/maus tratos contra idosos e crianças ou mesmo furtos. 
Nesses fatos, há entendimentos, dependendo do caso, que não se faz necessária a autorização judicial, considerando
que a captação seria em ambientes públicos ou um ambiente da esfera privada da pessoa e, portanto, de seu controle,
como na sala de sua residência.
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Obviamente, dentro de limites aceitáveis, nada justi�ca uma interceptação ambiental sem qualquer análise judicial
prévia no banheiro de uma casa, pois neste caso poderia se estar violando a intimidade da pessoa e, portanto, qualquer
prova considerada ilícita, além de possível responsabilização penal e cível para o autor do fato.
Exemplo
, Acusada de torturar um menino de�ciente de seis anos, a babá S. d. S. foi condenada pela 5ª Vara Criminal do Rio de Janeiro a 5
anos e 7 meses de reclusão em regime fechado. As agressões foram �agradas por uma câmera de vídeo instalada pelos pais da
criança na sala da casa da família, no bairro da Tijuca, Zona Norte da cidade. 
A gravação de oito horas mostra S. dando tapas no garoto e puxando-o violentamente pelos cabelos. Em uma das cenas, P.
engasga e cospe no prato. A babá, após misturar o que foi vomitado com a comida, volta a alimentá-lo. 
(//www.tjrj.jus.br/ca_ES/web/guest/home/-/noticias/visualizar/1372?p_p_state=maximized
(//www.tjrj.jus.br/ca_ES/web/guest/home/-/noticias/visualizar/1372?p_p_state=maximized) – consulta realizada em 13/04/2017)
Quanto à discussão da licitude da gravação, vejamos um extrato da decisão do processo acima mencionado da 5ª Vara
Criminal do Rio de Janeiro – Processo Criminal 0133547-61.2005.8.19.0001 clicando aqui (glossário). 
Apenas a título de exemplo, equipamentos para gravações ambientais podem ser amplamente encontrados em sites
especializados de equipamentos de segurança eletrônica nos mais variados preços.
TRANSCRIÇÕES DAS INTERCEPTAÇÕES
Um aspecto interessante das investigações que contenham interceptação telefônica é quanto às transcrições dos
áudios captados. Dependendo do tempo de investigação e diálogos, pode se obter milhares de horas gravadas. 
De regra, os analistas de áudio realizam, dentro do sistema operacional de captação (que pode ser o sistema guardião),
apenas o resumo dos áudios de interesse, lembrando que assuntos sem interesse não são transcritos.
Lei 9.296/96: Art. 6° - Deferido o pedido, a autoridade policial conduzirá os procedimentos de interceptação, dando
ciência ao Ministério Público, que poderá acompanhar a sua realização. 
§ 1° - No caso de a diligência possibilitar a gravação da comunicação interceptada, será determinada a sua transcrição.
Apenas as conversas que servirão de base para a formação de prova judicial deverão ser transcritas por completo,
considerando a necessidade de se dar a maior transparência possível para o processo criminal. 
Houve muita discussão jurídica sobre esse fato, considerando que advogados de defesa, por vezes, solicitam as
transcrições de todos os áudios captados, e, como dissemos anteriormente, fato este praticamente inviável,
considerando ser muito trabalhosa a realização de uma transcrição e a in�nidade de gravações realizadas em uma
investigação criminal.
Leitura
, Para acessar o posicionado do STF de quanto à desnecessidade de transcrição completa das gravações, clique aqui
(galeria/aula4/docs/transcricao_completa.pdf).
AUTOS APARTADOS
Uma exigência da Lei nº 9.296/96 é que os autos da investigação de interceptação telefônica estejam correndo em
autos apartados dos autos principais do inquérito, considerando a necessidade de se manter o sigilo da investigação:
https://www.tjrj.jus.br/ca_ES/web/guest/home/-/noticias/visualizar/1372?p_p_state=maximized
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/GON858/galeria/aula4/docs/extrato.pdf
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/GON858/galeria/aula4/docs/transcricao_completa.pdf
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Art. 8° A interceptação de comunicação telefônica, de qualquer natureza, ocorrerá em autos apartados, apensados aos
autos do inquérito policial ou do processo criminal, preservando-se o sigilo das diligências, gravações e transcrições
respectivas. 
Parágrafo único. A apensação somente poderá ser realizada imediatamente antes do relatório da autoridade, quando
se tratar de inquérito policial (Código de Processo Penal, art.10, § 1°) ou na conclusão do processo ao juiz para o
despacho decorrente do disposto nos arts. 407, 502 ou 538 do Código de Processo Penal.
INTERCEPTAÇÃO NA OPERADORA
Lei 9.296/96: Art. 7° - Para os procedimentos de interceptação de que trata esta Lei, a autoridade policial poderá
requisitar serviços e técnicos especializados às concessionárias de serviço público.
As interceptações telefônicas são realizadas pelas Concessionárias de Telefonia que desviam os sinais para as
Unidades Policiais por meio de links de telefonia. Tais sinais entram nos sistemas de software apropriados que
armazenam os áudios e possibilitam o processamento dos dados com análises de vínculos e campos próprios para as
transcrições e análises.
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Fonte:
O chamado sistema guardião é um dos muitos existentes e talvez o mais utilizado pelas Unidades Policiais, pois este
software é capaz de atender às necessidades de armazenamento e processamento dos dados.
Existem sistemas que possibilitam a captação dos sinais de telefonia celular sem a necessidade das concessionárias,
contudo são sistemas praticamente desconhecidos no Brasil, pois, além de muito caros (somente Estados Nacionais
seriam, em tese, capazes de adquirir), podem dar margem a uma falta de controle e �scalização por parte dos órgãos
competentes e até mesmo na incidência de um Estado panóptico, conforme exposição de Michael Foucault na
primeira aula.
ASPECTOS DA FONÉTICA FORENSE
A segunda vertente de nossa disciplina abordará o momento posterior da investigação, quando as provas serão
valoradas em juízo e as dúvidas poderão ser encaminhadas à perícia criminal. 
No curso da investigação de interceptação telefônica,muitas vezes, o interlocutor é identi�cado facilmente por
elementos que circundam os diálogos, como conversas com parentes ou o próprio auto identi�cação no diálogo:
Porém, muitas outras vezes, a identi�cação de um interlocutor é difícil e as análises existentes deixam dúvidas quanto
à identidade do interlocutor, havendo, então, a necessidade de submissão à perícia de acústica e fonética forense. 
A Acústica Forense é o ramo de estudos na perícia que analisa as evidências que tenham o som como seu elemento
principal e que possa estar no contexto de um fato jurídico, tais como som de falas e vozes, estampidos, identi�cação
de fontes de ruídos diversos e até a determinação dos instantes e dos locais das duas ocorrências. A Fonética Forense
direciona para a compreensão dos sons da fala 
(FERNANDES, 2014, pág. 3).
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Na visão do Professor Joel Ribeiro Fernandes, toda prova documental na forma de áudio deve ter con�rmada a sua
autenticidade, não apenas auditivamente, mas com o auxílio de ferramentas adequadas e precisas, bem como os
exames realizados por técnicos especializados.
O entendimento, portanto, quanto à necessidade de estudos adequados em perícias de áudios, se dá pela possibilidade
de manipulações em áudios digitais, com inserções ou supressões de partes importantes de diálogos gravados, com a
intenção de incriminar uma pessoa ou mesmo inocentá-la de um crime.
ATIVIDADES
1) Qual o limite de tempo legal para a duração de uma interceptação telefônica? É possível a prorrogação por quanto
tempo?
Resposta Correta
2) O que vem a ser a chamada Ação Controlada prevista na lei de combate às organizações criminosas?
Resposta Correta
3) A chamada interceptação ambiental possui alguma regulamentação legal?
Resposta Correta
4) Marque a alternativa que contenha a a�rmação CORRETA:
a) Nos crimes sobre trá�co de drogas, não será possível a realização do mecanismo da Ação Controlada, considerando a
necessidade de se realizar a prisão em �agrante dos envolvidos, conforme previsão no Código de Processo Penal.
b) A não atuação policial sobre os portadores de drogas é possível quando para identi�car e responsabilizar maior número de
integrantes de operações de trá�co e distribuição, sem prejuízo da ação penal cabível.
c) Somente será possível a realização de ação controlada quando as investigações envolverem organizações criminosas de
trá�co de drogas, conforme previsão legal na lei das drogas.
d) A Lei nº 12.85013 permite a chamada Ação Controlada pela autoridade policial no curso do inquérito ouvido o ministério
público e sem a necessidade de comunicação ao juiz.
e) Qualquer captação de imagens ambientais, sejam em ambientes públicos ou privados, devem ter necessariamente autorização
judicial para que sirvam de prova em um processo judicial.
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Justi�cativa
5) Como devem ser autuados os procedimentos de interceptação telefônica dentro do inquérito policial?
Resposta Correta
6) O que vem a ser a Acústica Forense?
Resposta Correta
Glossário

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