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Ruído anormal descontínuo; Ocorrem no final da inspiração; Têm frequência alta, são agudos e duração curta; Não se modificam com a tosse; Podem ser comparados ao ruído produzido pelo atrito de um punhado de cabelos junto ao ouvido; São ouvidos principalmente nas zonas pulmonares influenciadas pela força da gravidade (bases pulmonares); São produzidos pela abertura sequencial de vias respiratórias anteriormente fechadas em razão da pressão exercida pela presença de líquido ou exsudato no parênquima pulmonar; Presença de estertores finos na pneumonia e na congestão pulmonar da insuficiência ventricular esquerda. Estertores finos: Ruídos Adventícios Por Liliane Stawny Sampaio Ruído anormal descontínuo; Têm frequência menor e duração maior que os finos; Sofrem nítida alteração com a tosse; Podem ser ouvidos em todas as regiões do tórax; São audíveis no início da inspiração e durante toda a expiração; Têm origem na abertura e no fechamento de vias respiratórias que contêm secreção viscosa e espessa, bem como pelo afrouxamento da estrutura de suporte das paredes brônquicas; São comuns nas bronquites e nas bronquiectasias. Estertores grossos: Principais características dos estertores Ruído anormal contínuo; Constituído por sons graves de baixa frequência; Ocorrem tanto na inspiração quanto na expiração; São fugazes, mutáveis, surgindo e desaparecendo em curto período de tempo; Originam-se nas vibrações das paredes brônquicas e do conteúdo gasoso quando há estreitamento desses ductos, seja por espasmo, edema da parede ou presença de secreção aderida a ela; Ocorre na asma brônquica, nas bronquites, nas bronquiectasias e nas obstruções localizadas. Roncos: Ruído anormal contínuo; Constituído por sons agudos de alta frequência; Ocorrem tanto na inspiração quanto na expiração; Indicam estreitamento da via aérea e se originam de vibrações das paredes bronquiolares e de seu conteúdo gasoso; São múltiplos e disseminados por todo o tórax quando provocados por enfermidades que comprometem a árvore brônquica toda, como acontece na asma e na bronquite; Quando são localizados em uma determinada região, indicam a presença de uma obstrução por neoplasia ou corpo estranho. Sibilos: Ruído anormal contínuo; Ocorre na inspiração; Produzido pela obstrução da laringe ou da traqueia, fato que pode ser provocado por difteria, laringite aguda, câncer da laringe e estenose da traqueia; Quando a respiração é calma e pouco profunda, a intensidade do estridor é pequena, mas, na respiração forçada, o aumento do fluxo de ar provoca significativa intensificação deste som. Estridor: Som de duração maior e frequência baixa, de tom grave, o que torna fácil distingui-lo dos estertores; A sede mais comum do atrito pleural são as regiões axilares inferiores, em que os pulmões realizam movimentação mais ampla. Atrito pleural: Em condições normais, os folhetos visceral e parietal da pleura deslizam um sobre o outro durante os movimentos respiratórios sem produzir qualquer ruído. Nos casos de pleurite, por se recobrirem de exsudato, passam a produzir um ruído irregular, descontínuo, mais intenso na inspiração, com frequência comparado ao ranger de couro atritado. Esse ruído é denominado atrito pleural.
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