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Eletroterapia para Contração Muscular

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Fernanda Budiski – budisfernanda@gmail.com 
Contração muscular
 
TIPOS DE ESTIMULAÇÃO 
• Estimulação elétrica neuromuscular 
Aumento/prevenção de perda de força muscular 
• Estimulação elétrica funcional 
Facilitação do desempenho em atividades funcionais 
REVISÃO ANATÔMICA 
COMPOSIÇÃO DOS NERVOS PERIFÉRICOS 
• Conectam a medula espinal aos tecidos 
Motoneurônios, neurônios sensitivos e autônomos 
- Localizados na região do corno ventral da 
medula espinal, seu axônio se projeta no 
caminho do nervo periférico até a fibra muscular 
ESTRUTURA DO MÚSCULO ESQUELÉTICO 
O principal componente do músculo estriado são 
as fibras musculares. 
Três tipos de fibras musculares: 
• Tipo I 
• Tipo IIa 
• Tipo IIb 
UNIDADE MOTORA 
Um motoneurônio pode inervar centenas ou 
milhares de fibras musculares. 
• Unidade motora FF: rápida (fibras IIb) 
• Unidade motora FR: intermediária (fibras IIa) 
• Unidade motora S: prolongada (tipo I) 
CONTRAÇÃO MUSCULAR VOLUNTÁRIA 
PRINCÍPIO DO TAMANHO 
Os primeiros motoneurônios que serão ativados 
são os MENORES = tipo I. 
Se houver necessidade de mais força, serão 
ativados os MAIORES (mais calibre) = tipo II. 
TAXA DE CODIFICAÇÃO 
Aumento da taxa de descarga das unidades 
motoras já ativas na contração 
- Princípio da somação = aumento da força 
 
Fatores que influenciam a produção de força: 
1. Frequência de ativação 
Se mais de um impulso é dado dentro de um 
pequeno intervalo de tempo (menor que o 
tempo de relaxamento do músculo, entre duas 
contrações) as forças se fundem 
2. Número de fibras ativadas 
Quanto mais fibras musculares ativadas pelos 
neurônios motores, maior a força produzida. 
3. Comprimento do músculo esquelético 
Se o músculo estiver estirado ou encurtado, a 
capacidade de gerar tensão é reduzida. 
ELETRO PARA CONTRAÇÃO MUSCULAR 
A contração muscular em resposta a estimulação 
elétrica é muito DIFERENTE da produzida pelos 
mecanismo fisiológicos normais. 
→ Na contração muscular voluntária, o 
recrutamento de unidades motoras acontece de 
forma ordenada. No entanto, por meio das 
correntes elétricas ocorre de forma aleatória. 
A contração se inicia por uma leve despolarização 
da membrana do nervo. 
Se a corrente for grande o suficiente, um PA é 
evocado e propagado ao longo da membrana. 
A estimulação elétrica poderia reverter o 
princípio de recrutamento por tamanho. 
O recrutamento de unidades motoras com 
estimulação elétrica ocorre em um padrão não 
seletivo, fixo e sincrônico. 
ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NEUROMUSCULAR 
INDICAÇÕES 
▪ Aumento de força muscular ou retardo de 
atrofia em pacientes críticos 
▪ Inibição artrogênica 
▪ Manutenção de amplitude de movimento e 
controle de contraturas 
▪ Controle de espasticidade 
▪ Aumento de fluxo sanguíneo 
▪ Disfunções urinárias 
 
Fernanda Budiski – budisfernanda@gmail.com 
ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA FUNCIONAL 
INDICAÇÕES 
▪ Prevenção ou redução da subluxação inferior de 
ombro 
▪ Auxílio à realização de exercícios funcionais de 
membros superiores 
▪ Dorsiflexão assistida de tornozelo durante a 
marcha 
▪ Ortostatismo e marcha em lesados medulares 
TIPOS DE CORRENTES ELÉTRICAS 
Todas as formas e tipos de ondas que podem ser 
usadas na estimulação elétrica neuromuscular 
também podem ser usadas na estimulação 
elétrica funcional. 
FREQUÊNCIA, DURAÇÃO DE PULSO E AMPLITUDE 
Menores do que as utilizadas na estimulação 
elétrica neuromuscular 
Sejam capazes de provocar a contração muscular 
que alcance a atividade funcional desejada 
CONTROLES ON TIME/OFF TIME E DE RAMPA 
Corresponder ou replicar a sequência do tempo 
vista no padrão de ativação muscular observado 
durante ativação voluntária 
PRECAUÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES 
▪ Trombose venosa profunda 
▪ Pacientes incapazes de fornecer um feedback 
quanto ao nível de estimulação 
▪ Pacientes com sensibilidade comprometida 
▪ Sobre a região torácica ou seio carotídeo 
▪ Regiões neoplásicas ou com infecção 
▪ Sobre o útero gravídico 
▪ Regiões com grande quantidade de gordura.

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