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Semana 9 - Fase probatória razões finais e renovação da tentativa de conciliação. Sentença.

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			 Plano de Aula: DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
			 DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
			
		
		
			Título
			DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
			 
			Número de Aulas por Semana
			
				
			
			Número de Semana de Aula
			
				9
			
 
 Tema
		 Fase probatória; razões finais e renovação da tentativa de conciliação. Sentença.
		
		 Objetivos
		 O aluno precisa saber que a prova oral é muito utilizada na Justiça do Trabalho, razão pela qual é preciso conhecer as peculiaridades existentes, no que se refere ao procedimento a ser adotado na hipótese de indeferimento pelo juiz da prova requerida, bem como as consequências advindas quando a parte intimada para prestar depoimento deixar de comparecer. Além disso é preciso saber que a exigência de prova pericial para provar insalubridade e periculosidade, e os entendimentos do TST sobre os temas.
		
		 Estrutura do Conteúdo
	 Fase probatória: ônus da prova no processo de trabalho; meios de prova, peculiaridades. Razões finais e renovação da tentativa de conciliação. Sentença.
	
	 Aplicação Prática Teórica
 Caso concreto 1: (CESPE/OAB - 2009.1) - Josué ajuizou reclamação trabalhista contra a empresa Alfa Ltda., alegando que foi demitido sem justa causa e requerendo o pagamento das parcelas rescisórias referentes ao período em que manteve vínculo empregatício - de 1º/8/2008 a 2/2/2009. Em contestação, a reclamada resistiu à tese inicial, suscitando que Josué não foi demitido e, sim, abandonou o trabalho. Realizada a audiência de instrução, nenhuma das partes apresentou prova de suas alegações. O juiz exauriu sentença, julgando improcedente a reclamatória e reconhecendo a hipótese de abandono de emprego, motivado pelo fato de o reclamante não ter se desonerado do ônus de provar o término do contrato de trabalho. O juiz julgou corretamente o litígio?
Caso concreto 2: (CESPE/OAB 2008.1) José ingressou com uma reclamação trabalhista contra a empresa Lua Nova Ltda., formulando pedido de pagamento de horas extras. Afirmou que cumpria uma jornada de trabalho de 8 às 20 horas, com duas horas de intervalo, de segunda a sexta-feira. A empresa contestou o pedido, alegando, em sua defesa, que José não laborava em jornada extraordinária, e juntou os cartões de ponto de José. Todos os cartões juntados pela empresa registravam jornada de trabalho de 8 às 18 horas, com duas horas de intervalo, de segunda a sexta-feira. A empresa não produziu nenhum outro tipo de prova, a não ser os cartões de ponto de José. O juiz julgou procedente a demanda e condenou a empresa a pagar a José as horas extras, considerando a jornada de trabalho informada na inicial, ou seja, de 8 às 20 horas, com duas horas de intervalo, de segunda a sexta-feira. 
Na situação apresentada, está correto o posicionamento do juiz? Fundamente, juridicamente, a sua resposta.
QUESTÕES OBJETIVAS
1. (OAB/2010.2 FGV) Com relação às provas no processo do trabalho, assinale a alternativa correta.
(A) As testemunhas devem ser necessariamente arroladas pelas partes dentro do prazo estabelecido pelo juiz, a fim de que sejam notificadas para comparecimento à audiência.
(B) Cada uma das partes não pode indicar mais de três testemunhas, inclusive nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo,
salvo quando se tratar de inquérito para apuração de falta grave, caso em que este número pode ser elevado a seis.
(C) Na hipótese de deferimento de prova técnica, é vedada às partes a apresentação de peritos assistentes.
(D) Nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, somente quando a prova do fato o exigir, ou for legalmente imposta, será deferida prova técnica, incumbindo ao juiz, desde logo, fixar o prazo, o objeto da perícia e nomear perito.
2. (CESPE/OAB 2008.2) Em um processo trabalhista que objetivava o pagamento de adicional de insalubridade, o juiz determinou que a parte recolhesse previamente os honorários do perito, para, após, ser realizada a perícia.
Em face da situação hipotética apresentada, assinale a opção correta, segundo entendimento do TST.
a)	Não é cabível o pagamento de honorários periciais em processos trabalhistas.
b)	Despesas com honorários periciais no processo do trabalho devem ser custeadas pelo próprio tribunal e, não, pelas partes.
c)	A determinação do juiz está em perfeita harmonia com o disposto no Código de Processo Civil e deve ser aplicada ao processo do trabalho.
d)	É ilegal a exigência de depósito prévio para custeio de honorários periciais, uma vez que tal exigência é incompatível com o processo do trabalho.

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