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SISTEMA ÚNICO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

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ORGANIZAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS
PROFESSORA
ELSIA
 SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL:
Suas na consolidação da Assistência Social enquanto Políticas Públicas
LEI ORGÂNICA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL - LOAS
Lei 8742 (LOAS) – promulgada em 1993
Garantiu a Assistência Social como Política Pública
Política social cheia de contradições
Garantia constitucional da Seguridade Social
SEGURIDADE SOCIAL
SAÚDE
ASSITÊNCIA 
SOCIAL
PREVIDENCIA
SOCIAL
ASSISTÊNCIA SOCIAL
HERANÇA CULTURAL PERVERSA
FORMA ASSISTENCIALISTA
O
C
PONTO DE VISTA POLÍTICO :
Práticas assistencialistas e clientelistas
Fisiologismo
Redutos eleitorais
“ CULTURA POLÍTICA”
Nega a identidade social
Nega seu pertencimento a uma classe
Oculta os conflitos e a resistência
Legitima a domonação
YAZBEK,1993. p 41
PRINCIPAL DESAFIO DOS GESTORES E FORMULADORES 
Redesenho/Reestruturação Orgânica 
da Política de Assistência Social
ESTÃO ESTABELECIDOS EM 4 INSTRUMENTOS BÁSICOS:
 Política Nacional de Assistência Social PNAS/ Outubro de 2004;
Sistema Único de Assistência Social - SUAS;
Norma Operacional Básica da Assistência Social NOB/SUAS - Julho de 2005
Norma Operacional Básica de RH.
POLITICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
A Assistência Social com a Lei 8742/93 , ganha estatuto de política social pública ‘dever do Estado e direito do cidadão.”
Esta definição engloba aspectos inovadores:
A)-sua definição como política social
B)-definição de que é possível existir provisão social sem que para isso seja necessário a contribuição de quem necessita da política
C)-caráter universalizante (integração com as demais políticas sociais e econômicas)
LOAS E SEU NOVO SIGNIFICADO
Assistência Social X Assistencialismo
Política social voltada aos grupos mais vulneráveis
Centralidade do Estado na Univesalização 
O Estado tem que garantir os direitos e o acesso aos serviços sociais qualificados
Gestão participativa e descentralizada (democracia e cidadania)
CENTRALIDADE DO ESTADO NA GARANTIA DA POLÍTICA
Papel secundário
Produto de circunstancias casuísticas
Relação com entidade privadas ou filantrópicas
Financiada por renuncia fiscal
 uma política genérica na atenção e específica nos destinatários
Particularista (voltada para as necessidades sociais básicas)
Desmercadorizável
Universalizante – ao incluir segmentos sociais excluídos , reforço o conteúdo universal de várias políticas socioeconômicas setoriais 
ANTERIOMENTE
ATUALMENTE
DIRETRIZES DA LOAS
I- descentralização político-administrativa para os Estados, DF e Municípios e comando único em cada esfera
II- participação popular na formulação das políticas e no controle das ações
III –primazia da responsabilidade do Estado na coordenação das políticas em cada esfera do governo
POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTENCIA SOCIAL
FUNÇÕES:
INSERÇÃO: inclusão dos destinatários, proporcionado-lhes o acesso a bens e serviços e direitos usufruídos pelos demais segmentos da população; 
PREVENÇÃO: crias apoios nas situações circunastanciais de vulnerabilidade, evitando que o cidadão , perca renda alcançada ou o acesso aos bens e serviços, mantendo-o acima da linha da pobreza
PROMOÇÃO: promover a cidadania, eliminado relações clientelistas que não pautam pelos direitos e que submetem , fragmentam e desorganizam os destinatários 
PROTEÇÃO: atenção às populações excluídas e vulneráveis socialmente, operacionalizadas por meios de ações de redistribuição de renda direta e indireta
OBJETIVOS DA PNAS
1º- prover serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básica e ou especial para as famílias, indivíduos e grupos que dela necessitem;
2º-contribuir com a inclusão e a equidade dos usuários e grupos específicos, ampliando o acesso aos bens e serviços socioassistenciais básicos e especiais, em áreas urbana e rural;
3º-assegurar que as ações no âmbito da assistência docial tenham centralidade na família e que garantam a convivência familiar e comunitária.
MDS/PNAS,2005
CIDADÃO E GRUPOS EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE
Famílias e indivíduos com perda ou fragilidade de vínculos afetivos,pertencimento e sociabilidade
Identidades estigmatizadas em termos étnicos, cultural e sexual
Desvantagem pessoal resultante de deficiências;
Exclusão pela pobreza e ou , no acesso às demais políticas públicas
Uso de substâncias psicoativas
Diferentes formas de violências advinda do nucleo famíliar, grupos e indivíduos
Inserção precária ou não no mercado de trabalho formal e informal
Estratégias e alternativas diferentes de sobrevivência que podem representar risco pessoa e social
SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 
O Sistema Único de Assistência Social (SUAS) propõe a organização dos serviços, programas, projetos e benefícios do sistema descentralizado e participativo de Assistência Social, segundo as seguintes referências:
Vigilância Social 
Proteção Social 
A defesa social e institucional 
A defesa social e institucional –
os serviços socioassistenciais devem
 garantir aos seus usuários o acesso 
ao conhecimento dos direitos 
socioassistenciais
 e sua defesa 
Vigilância Social – refere-se à 
produção, sistematização de 
informações, indicadores e índices 
territorializados das situações de 
vulnerabilidade e risco pessoal
 e social, que incidem 
sobre famílias e 
indivíduos. 
Proteção Social – visa garantir 
a segurança de sobrevivência; de 
Rendimento; de autonomia; a segurança
 de convívio ou vivência familiar; e 
 a segurança de acolhida. 
SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - SUAS
 REDE DE PROTEÇÃO SOCIAL
 Sistema de proteção social para os cidadãos
 PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA: 1º NÍVEL DE PROTEÇÃO SOCIAL NO SUAS
É desenvolvida em 
um território, onde são
 implementados programas e 
serviços de base local, com 
caráter de acolhimento, convivência
 e socialização de famílias 
e indivíduos, conforme
identificação da situação de
 vulnerabilidade
identificada.
Destina-se à 
população que vive em
 situação de vulnerabilidade 
social, decorrente da pobreza, 
privação e/ou fragilização de 
vínculos afetivos, 
relacionais e 
de pertencimento 
social 
 Os programas,
 projetos e serviços
têm caráter preventivo 
e devem ser executados
de forma direta nos CRAS,
 e em outras unidades básicas e 
públicas 
de Assistência 
Social 
Tem centralidade na família,
com o objetivo de assegurar 
direitos e
 propiciar a construção 
da sua autonomia
O CENTRO DE REFERÊNCIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL - CRAS
É TAMBÉM CONHECIDO COMO “CASA DAS FAMÍLIAS”
É UMA UNIDADE PÚBLICA ESTATAL
É DE BASE TERRITORIAL 
É LOCALIZADO EM ÁREAS DE VULNERABILIDADE SOCIAL 
É A “PORTA DE ENTRADA” PARA A REDE DE SERVIÇOS
O CRAS é a “porta de entrada” da Proteção Social Básica do SUAS
NO CRAS SÃO REALIZADOS ESPECIFICAMENTE:
 A execução de serviços de proteção social básica.
 A organização e coordenação da rede de serviços socioassistenciais locais da política de assistência social.
 As orientações e os encaminhamentos para a rede de proteção social básica e especial e para as outras políticas sociais. 
O CRAS é responsável pelo desenvolvimento do Programa de Atenção Integral à Família (PAIF), como um dos programas da PSB. 
CRAS Por Porte de Municípios
Pequeno Porte I (até 20 mil hab.) – CRAS com até 2.500 famílias referenciadas;
Pequeno Porte II (de 20.001 até 50 mil hab.) – CRAS com até 3.500 famílias referenciadas;
Médio e Grande Porte e Metrópole – CRAS com até 5.000 famílias referenciadas;
Programa de Atenção Integral à Família - PAIF
Criado pelo Governo Federal em 2003;
Considerado “ação continuada da Assistência Social”(Decreto nº 5.085, de 19 de maio de 2004); 
Principal ação da Proteção Social Básica, do Sistema Único da Assistência Social – SUAS.
Programa de Atenção Integral à Família - PAIF
Promove ações socioassistenciais com famílias em situação de vulnerabilidade social, na perspectiva do direito à proteção social básica, fortalecimento de vínculos familiares e comunitários e da prevenção de riscos. 
Resultados Esperados
Rede Socioassistencial SUAS
CRAS
CEI
Conviver
Asema
Abrigo
Território:
5.000 famílias
Agente
Jovem
APAE
Território Municipal
Território Municipal
Território Municipal
Território Municipal
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SMAS
Rede Socioassistencial SUAS
Território Municipal
Território Municipal
Território Municipal
Território Municipal
PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL
 
 MÉDIA COMPLEXIDADE
CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - CREAS
 UNIDADE PÚBLICA ESTATAL DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ESPECIALIZADOS E CONTINUADOS A INDIVÍDUOS E FAMÍLIAS COM SEUS DIREITOS VIOLADOS
DESTINATÁRIOS
 Famílias e indivíduos com seus direitos violados, mas cujos vínculos familiar e comunitário não foram rompidos.
 Encontram-se em situação risco pessoal e social, decorrentes de: 
 vítimas de maus tratos físicos e/ou psíquicos
 abuso e exploração sexual
 exploração da mão-de-obra infanto-juvenil
 usuários de drogas
 deficiências...
Rede de Proteção Social
NOB
 
 a) Estabelece a divisão das responsabilidades entre 
 os entes-federativos;
 b) Níveis de gestão do Sistema Único de Assistência
 Social;
 c) Instâncias de articulação, pactuação e deliberação 
 que compõem o processo democrático de gestão do 
 SUAS;
 d) Financiamento;
AVANÇOS
Adesão dos 184 municípios ao SUAS;
Apoio técnico aos municípios;
Coordenar o processo de revisão do BPC;
CIB, CEAS e FEAS estruturados;
Alimentação da REDE SUAS;
Capacitação dos gestores, técnicos e conselhos;
Redesenho da Secretaria Estadual.
Desafios à Implantação do SUAS
Reestruturação da Rede Socioassistencial;
Elaboração e execução do plano de capacitação 
 permanente e sistemática;
Estruturação do Sistema de Informação, 
 Monitoramento e Avaliação;
Mapeamento das vulnerabilidades e riscos com 
 vistas a territorialização e regionalização;
Regulação e Padronização dos Benefícios, Serviços, 
 Programas e Projetos;
Elaboração e execução da política de Recursos 
 Humanos;
Municipalização dos serviços da PSB;
Desafios à Implantação do SUAS
Co-Financiamento da PSB;
Co-financiamento dos benefícios eventuais;
Definição de parâmetros de custeio para as ações 
 da PSB e PSE;
Implantação e co-financiamento de consórcios 
 públicos e/ou ações regionalizadas de PSE de média 
 e alta complexidade;
Implantação dos Núcleos Regionais para assessoria 
 aos municípios;
Política de Enfrentamento às Desigualdades Sociais.
FIM
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