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CE e DISPEPSIA

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HAM TEÓRICA 22/08 – JULLIANE RAMALHO EPITÁCIO 
CORPO ESTRANHO NO ESÔFAGO 
INTRODUCÃO 
 Comum na faixa etária de 6 meses a 3 anos, pois o esôfago ainda não está bem 
desenvolvido. 
 Compatível com a fase oral do desenvolvimento infantil. 
 Objetos comumente ingeridos incluem: 
o Moedas; 
o Pilhas; 
o Brinquedos peças; 
o Ímãs; 
o Parafusos; 
o Bolinhas de gude; 
o Ossos; 
o Bolo alimentar – não é normal. É indicativo iniciar uma busca por uma 
patologia esofágica. 
ANATOMIA DO ESÔFAGO 
 O corpo estranho tende a se alojar em 
áreas de estreitamento fisiológico. 
 Objetos que ficam alojados na porção 
média do esôfago são mais propensos 
a representar patologia esofágica, 
como espasmo esofágico, anastomose 
ou estenose. 
 10 a 20% requerem remoção 
endoscópica e <1% requerem 
intervenção cirúrgica. 
o A intervenção cirúrgica é 
escolhida em situações de 
busca por objetos 
pontiagudos. 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
 O que motiva a procura por 
atendimento médico na maioria as 
vezes é a ingestão testemunhada por um adulto, porém quando não 
testemunhadas só são identificadas após 24h, pois aparecem algum sintoma. 
 Frequentemente assintomáticas. 
 Sintomas de acordo com a localização do corpo estranho: 
o Recusa alimentar, disfagia, sialorréia; 
o Sintomas respiratórios, incluindo silos, estrido ou asfixia; 
 
HAM TEÓRICA 22/08 – JULLIANE RAMALHO EPITÁCIO 
o As crianças mais velhas podem localizar a sensação de algo preso no 
pescoço ou na parte inferior do torax, augerindo irritação; 
o Dor torácica retroesternal; 
o Objetos pontiagudos podem perfurar o esôfago, resultando em edema 
do pescoço, crepitação ou pneumomediastino; 
o Perda de peso ou pneumonia aspirativa; 
o Estenose ou erosão da parede esofágica, criando uma fistula com a 
traqueia ou outras estruturas próximas. 
AVALIAÇÃO 
 Uma história e exame físico cuidadosos são os pilares no diagnóstico de um 
corpo estranho esofagico e na prevenção de suas complicações. 
 A presença de sintomas pode sugerir uma localização provável do corpo 
estranho. 
 As vias aéreas e a respiração devem sempre ser examinadas primeiro. 
 Pescoço: Edema, Eritema e Crepitação. 
 Tórax: Estridor inspiratório e Sibilos expiratórios. 
 Abdome: obstrução ou perfuração do intestino delgado. 
DIAGNÓSTICO 
 Radiografia de tórax: precisa ser realizada em 
todas as crianças. 
o Localização do corpo estranho; 
o Natureza do corpo estranho; 
o Diferenciação entre moedas x baterias. 
o Detecção de complicações, como o 
enfisema. 
 Tomografia computadorizada. 
o Objetos Radiotransparentes; 
o Suspeita de complicações. 
 Ultrassonografia – não é tão indicado. 
 Exame contrastado (fluoroscopia). 
o Indicado em suspeita de fístula e 
outras complicações. 
 Endoscopia digestiva alta. 
o Diagnóstico e tratamento. 
o Suspeita de longo tempo. 
 
Exames de imagem não são necessários se o paciente é totalmente assintomático e se 
o corpo estranho ingerido tem características benignas como <2cm e não pontiagudo. 
Nesse caso, é razoável a observação clínica se o paciente é capaz de comer e beber 
normalmente. 
 
HAM TEÓRICA 22/08 – JULLIANE RAMALHO EPITÁCIO 
 
TRATAMENTO 
 
 
HAM TEÓRICA 22/08 – JULLIANE RAMALHO EPITÁCIO 
INDICAÇÃO PARA REMOÇÃO ENDOSCÓPICA 
TEMPO SITUAÇÃO 
Imediata (< 2horas) Bateria no esôfago. 
Objetos longos, perfurantes ou cortantes. 
Corpo estranho causando obstrução 
esofágica completa, impedindo 
deglutição de saliva. 
Urgente (< 24 horas) Alimento, moeda ou outros CE rombos no 
esôfago, sem sinais de obstrução. 
Dois imãs ou um imã e um objeto 
metálico; 
Objetos no estômago > 2,5 cm de 
diâmetro ou 6 cm de comprimento; 
Persistência de sintomas esofágicos 
mesmo sem evidência radiológica de CE; 
Bateria no estômago: Ingestão de CE em 
parentes com fatores de risco para 
impactação abaixo do duodeno 
(estenoses congênitas ou adquiridas, 
cirurgias prévias do trato digestório, 
diverticulo de Meckel, etc. 
Eletiva Corpos estranhos que não apresentam 
maiores riscos, mas que permanecem no 
estômago por períodos prolongados ou 
que se tornam sintomáticos. 
 
TIPO DE CORPO 
ESTRANHO 
ESOFÂGO ESTÔMAFO/DUODENO ABAIXO DUODENO 
MOEDAS 
SINTOMÁTICOS Retirada 
imediata. 
Retirada menos de 
24h. 
Expectante. 
ASSINTOMÁTICOS Retirada em 
menos de 24h. 
Controle radiológico 
em 2-4semanas se 
permanecer no 
estomâgo. 
Expectante. 
BATERIAS 
SINTOMÁTICOS Remoção 
menos de 2h. 
Remoção imediata, se 
o paciente tiver risco 
de ímpactação ou se 
ingeriu um ímã. 
Retirada por colonoscopia ou 
cirurgia. 
HAM TEÓRICA 22/08 – JULLIANE RAMALHO EPITÁCIO 
ASSINTOMÁTICOS Remoção 
menos de 2h. 
Remoção urgente 
(espera-se o tempo de 
jejum). 
Raio x em 48h e em 10-14 dias. 
Avaliar remoção por 
colonoscopia ou cirurgia se não 
progredir ou se surgirem 
sintomas. 
OBJETOS PONTIAGUDOS 
SINTOMÁTICOS Retirada 
endoscópica 
de 
emergência. 
Retirada endoscópica 
de emergência. 
Avaliação pela cirurgia. 
ASSINTOMÁTICOS Retirada 
endoscópica 
de 
emergência. 
Retirada endoscópica 
de emergência. 
Monitorar em hospital. 
Se o CE não progredir em 72 
horas ou dor torácica ou 
abdominal, vómitos, febre, 
hematêmese ou melena, 
enfisema subcutâneo = 
avaliação pela cirurgia. 
ÍMÃS 
UM ÍMÃ Retirada 
urgente. 
Retirada urgente. Alta hospitalar. 
2 OU MAIS ÍMÃS Retirada 
urgente. 
Retirada urgente. Observação clínica e 
radiológica. 
Avaliação pela cirurgia se não 
progredir espontaneamente. 
BOLO ALIMENTAR 
OBSTRUÇÃO TOTAL: Remoção imediata. 
OBSTRUÇÃO PARCIAL (deglute saliva): 
Remoção após 24h se não houver clareamento esofágico espontâneo. 
Biopsias e outros exames para investigação de doenças esofágicas. 
Se área de estenose, programar dilatação esofágica. 
 
 
 
 
HAM TEÓRICA 22/08 – JULLIANE RAMALHO EPITÁCIO 
DISPEPSIA 
 A dispepsia é definida como um distúrbio da digestão caracterizado por um conjunto de 
sintomas relacionados ao trato gastrointestinal superior, como dor, queimação ou 
desconforto na região superior do abdômen, que podem estar associados a saciedade 
precoce, empachamento pós-prandial, náuseas, vômitos, timpanismo, sensação de 
distensão abdominal, cujo aparecimento ou piora pode ou não estar relacionado à 
alimentação ou ao estresse. 
 O aparecimento da dispepsia ou sintomas dispépticos pode estar associado a vários 
distúrbios do trato gastrointestinal superior, como doença ulcerosa péptica, doença do 
refluxo gastrointestinal, gastrites, neoplasias do trato gastrointestinal superior, doença 
do trato biliar e dispepsia funcional. 
 A dispepsia é altamente prevalente na população e possui um impacto considerável a 
nível económico e na qualidade de vida dos doentes. 
o No brasil os casos variam de 40-50% nos adultos. 
o A dispepsia é uma queixa clínica frequente em serviços de Atenção Primária à 
Saúde, porém é uma doença subestimada = o paciente trata sozinho com base 
nos sintomas ou é identificada como uma doença secundária. 
TIPOS 
 O consenso propõe ainda diferentes tipos de dispepsia: 
1. Dispepsia funcional, em que os sintomas não estão relacionados a doenças de base 
orgânica e os achados de endoscopia são normais ou menores (gastrite); 
2. Dispepsia orgânica, em que os sintomas dispépticos estão relacionados a uma 
doença orgânica, como a úlcera péptica; 
3. Dispepsia não diagnosticada, quando os sintomas dispépticos ainda não foram 
investigados e para a qual o consenso propõe apenas algumas regras gerais de 
abordagem. 
 Quando os sintomas predominantes do paciente são pirose retrosternal, azia (sensação 
de regurgitação ácida ou azeda) ou regurgitação, anteriormente definindo como 
dispepsia do tipo refluxo, ele é diagnosticado como portador da DRGE e abordado como 
tal. 
identificação 
 Se os sintomas são atribuíveis a patologia orgânica, sistémica ou metabólica, estamos 
perantedispepsia orgânica. Quando tal não se verifica, o que sucede na maioria dos 
casos, os doentes são classificados com dispepsia funcional. 
 O Consenso de Roma III está focado na dispepsia funcional. Assim, para critérios 
diagnósticos, propõe as restrições sintomáticas e define ainda uma duração de sintomas 
que devem ser estar presente por pelo menos 3 meses, com pelo menos 6 meses do 
início dos sintomas. Para a dispepsia não diagnosticada, não se tem definida uma 
duração mínima, embora alguns autores considerem pelo menos 4 semanas nos últimos 
3 meses. 
 
 
 
HAM TEÓRICA 22/08 – JULLIANE RAMALHO EPITÁCIO 
 
CAUSAS 
 A causa mais comum da dispepsia é a presença da bactéria Helicobacter pylori no 
estômago, que provoca o aparecimento dos sintomas da dispepsia e favorece o 
desenvolvimento de úlceras. 
 Algumas outras causas estão relacionadas à dispepsia, como o uso frequente ou 
inadequado de medicamentos, infecções intestinais, intolerâncias alimentares, 
estresse, ansiedade, refluxo, câncer gástrico e maus hábitos alimentares. 
 TIPOS: 
1. Causas mais frequentes = dispepsia funcional. 
2. Causas mais importantes = câncer de estômago e úlcera. 
3. Causas mais raras = doenças de outros sistemas. 
H. PYLORI 
 O Helicobacter Pylori (H. pylori) é uma bactéria espiralada, flagelada, gram-negativa, 
microaerófila, que consegue infectar o estômago e sobreviver no ambiente ácido graças 
a sua capacidade de produção de urease e de alcalinização do seu microambiente. 
 A maioria das pessoas é assintomática, mas uma pequena parte da população pode 
desenvolver úlcera péptica, linfoma tipo MALT e câncer gástrico. 
 A erradicação da bactéria previne a recidiva da úlcera, pode curar o linfoma gástrico 
MALT de pequeno grau e prevenir o câncer gástrico. 
 Apenas uma parte dos pacientes que apresentam dispepsia funcional e são portadores 
da bactéria apresentam remissão dos sintomas quando tratados da infecção. Assim, é 
possível que os sintomas dispépticos em pacientes com gastrite pelo H. pylori não se 
correlacionem com a infecção. 
CÂNCER GÁSTRICO 
 O câncer não é uma doença péptica, mas por se situar no estômago pode determinar 
sintomas dispépticos. 
 Via de regra, o câncer gástrico, quando apresenta sintomas dispépticos, se apresenta 
numa forma avançada e dificilmente nesta fase pode apresentar possibilidade de cura. 
ROMA II ROMA III 
Apresentação dos sintomas por pelo menos 12 
horas, contínuos ou intermitentes, nos 12 meses 
anteriores: 
1. Sintomas recorrentes ou persistentes (dor ou 
desconforto que ocorre no abdômen superior); 
2. Nenhuma evidência de doença orgânica 
(incluindo a endoscopia digestiva alta) que 
justifica os sintomas; 
3. Nenhuma evidência de que os sintomas 
melhoram ou estão associados a alterações 
frequentes ou do padrão do hábito intestinal. 
Apresentação dos sintomas por pelo menos três meses, 
contínuos ou intermitentes, com um mínimo de seis 
meses de duração: 
1. Um ou mais dos seguintes sintomas: 
a. Empachamento pós-parandial; 
b. Saciedade precoce; 
c. Dor epigástrica; 
d. Queimação gástrica; 
2. Nenhuma evidência de doença orgânica (incluindo a 
endoscopia digestiva alta) que justifica os sintomas. 
HAM TEÓRICA 22/08 – JULLIANE RAMALHO EPITÁCIO 
 
AVALIAÇÃO 
1. História da doença atual 
 Deve extrair uma descrição clara dos sintomas, incluindo se são agudos ou 
crônicos e recorrentes. 
 Outros elementos incluem o momento e a frequência da recorrência, qualquer 
dificuldade de deglutição e relação dos sintomas com a alimentação ou uso de 
fármacos. 
 Fatores que agravam os sintomas (particularmente esforço, alguns alimentos ou 
álcool) ou os aliviam (especialmente alimentação ou antiácidos) são 
observados. 
2. Revisão dos sistemas 
 Procura por sintomas gastrointestinais concomitantes, como anorexia, náuseas, 
vômitos, hematêmese, perda ponderal e fezes com sangue ou negras 
(melanóticas). 
 Outros sintomas incluem dispneia e sudorese. 
3. História clínica anterior 
 Deve incluir diagnósticos gastrointestinais ou cardíacos conhecidos, fatores de 
risco cardíaco (p. ex., hipertensão, hipercolesterolemia) e resultados de exames 
previamente realizados e tratamentos tentados. 
 A história de uso de fármacos deve incluir detalhes dos fármacos prescritos e 
drogas ilícitas utilizadas, bem como alcoolismo. 
4. Exame físico 
 A revisão dos sinais vitais pode observar especificamente a presença de 
taquicardia ou pulso irregular. 
 O exame geral deve procurar por palidez ou sudorese, caquexia ou icterícia. 
Palpa-se o abdome procurando por áreas doloridas, massas ou organomegalia. 
Realiza-se o toque retal para detectar sangue vivo ou oculto. 
SINAIS DE ALERTA 
 Os achados a seguir são particularmente preocupantes: 
o Episódio agudo de dispneia, sudorese ou taquicardia 
o Anorexia 
o Náuseas ou vômitos 
o Perda ponderal 
Digestivas pépticas Dispepsia funcional 
Doença de refluxo gastro-esofágico 
Úlcera Péptica 
Digestivas não pépticas Gastropatias específicas - Tuberculose, Citomegalovirose, 
Sarcoidose, Doença de Crohn. 
Neoplasias - Gástrica, Pancreática, de Cólon. 
Síndromes de má absorção - Doença celíaca. Colelitíase. 
Não digestivas Doenças metabólicas - Diabete melito, Doenças da tiróide, 
Hiperparatiroidismo, Distúrbios eletrolíticos. 
Doença coronariana. 
Colagenoses Medicamentos - Antinfl amatórios não 
esteroidais, Antibióticos, Xantinas, Alendronato. 
Doenças psiquiátricas - Ansiedade, Depressão, Pânico, 
Distúrbios alimentares. 
HAM TEÓRICA 22/08 – JULLIANE RAMALHO EPITÁCIO 
o Sangue nas fezes 
o Disfagia ou odinofagia 
o Ausência de melhora com bloqueadores H2 ou os inibidores da bomba de prótons 
EXAMES 
 Quando há uma cronicidade da dispepsia, podem ser 
recomendados exames complementares. 
 A endoscopia digestiva alta (EDA) deve ser realizada durante um período sintomático e 
sem uso de medicamentos que atuem no estômago. 
 Exame parasitológico de fezes e ultras- sonografia também fazem parte da propedêutica 
da dispepsia. 
 Urease é indicada para identificar o H.Pylori, e, dependendo do resultado, passar exames 
complementares. 
TRATAMENTO 
 Doenças específicas são tratadas. 
 Os sintomas são tratados com: 
o Inibidores da bomba de prótons, bloqueadores H2 ou agente citoprotetor 
( Alguns fármacos orais para a dispepsia). 
o Fármacos pró-cinéticos (p. ex., metoclopramida, eritromicina), administrados 
como suspensão líquida, também podem ser tentados em pacientes com 
dispepsia tipo distúrbio de motilidade. 
o Os fármacos que alteram a percepção sensorial (p. ex., antidepressivos 
tricíclicos) podem ser úteis. 
Prognóstico 
 A dispepsia funcional é uma condição persistente, não associada a quaisquer 
consequências graves. No entanto, porque a condição não é bem compreendida, é difícil 
de tratar. 
 A maioria das pessoas aprende a controlar seus sintomas. 
 A recorrência é alta. 
 
 
 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/sintomas-dos-dist%C3%BArbios-gastrointestinais/dispepsia#v887832_pt

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