Buscar

Estados Unidos no século XIX

Prévia do material em texto

Estados Unidos no século XIX
"Self-government": autogoverno → autonomia política.
Comércio triangular: autonomia econômica.
Guerra dos Sete Anos (França X Inglaterra): Inglaterra venceu, mas estava economicamente enfraquecida, então formulou novas leis e aumentou os impostos e restrições dos EUA → independência → Espanha e França como aliados dos EUA. 
Conquista do Oeste ("Far West"): após a independência → conquista de novas áreas em busca de ouro, da posse de terras férteis e baratas (favorecimento do assentamento) e de oportunidades não encontradas nas áreas tradicionais da costa leste; a conquista se dava ou por meio de acordos (França e Espanha) ou por guerras (México e Inglaterra).
Indígenas: vítimas da expansão (impedimento ao progresso) → dizimados (porém os norte-americanos evitavam passar por suas terras, dando a volta).
Indian Removal Act (Lei de Remoção dos Indígenas): moveu os indígenas que moravam ao leste do rio Mississipi para o oeste → Trail of Tears (Trilha das Lágrimas).
Grandes corporações: fundamentais para a expansão. Ex.: companhias das estradas de ferro e empresas agropecuárias.
Homestead Act: impulsionou a Marcha para o Oeste ao promover uma distribuição de terras para quem tivesse a perspectiva de estabelecer-se como colono e pequeno fazendeiro nas terras do Oeste dos Estados Unidos.
Destino Manifesto: norte-americanos haviam sido escolhidos por Deus para conquistar as áreas mais distantes entre o Leste e o Oeste, ou seja, do Atlântico ao Pacífico → argumento fundamentado na religiosidade e na recuperação da ideia de predestinação que havia guiado os "pais fundadores" durante a fundação das colônias.
Europeus: queriam sair da Europa para evitar revoluções, guerras e conflitos → crise na Europa → todos vão para os EUA.
Norte: pequenas propriedades, policultura, mercado interno; desejava abolir a escravidão e queria uma política protecionista com a elevação de taxas alfandegárias, inviabilizando a entrada de produtos externos e, dessa forma, forçando o Sul a adquirir seus produtos.
Sul: latifundiário (tabaco e algodão), fornecedor de matéria-prima, mercado externo → plantation; defensor da escravidão.
Conquista de novas áreas: discussão de qual modelo - o do Norte ou do Sul - deveria ser seguido pelas novas regiões incorporadas.
Compromisso do Missouri: territórios ao Norte adotariam o modelo do trabalho livre e os ao Sul teriam trabalho escravo → equilíbrio quebrado pela Califórnia (sul → trabalho livre).
Compromisso Clay (ou de 1850): objetivo de resolver uma série de tensões surgidas com a colonização da Califórnia → liberdade de escolha para os novos estados.
Estados Confederados da América: Abraham Lincoln foi eleito presidente → defendia o Norte → Sul não reconheceu a eleição → separou-se do Norte → formou os "ECdA".
Guerra de Secessão/Civil (1861: Norte X Sul): vitória do Norte devido às suas condições econômicas e a utilização de meios modernos → modelo industrial ganha força. Consequências da guerra: leis racistas, Gilded Age, protecionismo e estímulo às indústrias (visão nortista), capitalismo monopolista.
Surto do algodão no Brasil: os EUA pararam de vender para a Inglaterra, que passou a comprar do Brasil.
1865: proibe-se a escravidão com uma emenda à Constituição, porém o racismo não acaba → criação de organizações racistas (ex.: Ku Klux Klan).
Black face: negro não gosta de estudar e de trabalhar e não se esforça para fazer nada.
Jim Crow Laws: leis racistas → "separados mas iguais" → leis estaduais e locais que impunham a segregação racial no sul dos Estados Unidos.
Gilded Age: período de crescimento e prosperidade econômica.
Doutrina Monroe/de 1832: "a América para os americanos" → utilizada pelos EUA para se opor às propostas intervencionistas da Santa Aliança, que pretendia combater as independências dos países hispano-americanos e recolonizá-los → em contrapartida, os EUA não se envolveriam nas questões internas da Europa.
Corolário Roosevelt à Doutrina Truman: a diplomacia de Roosevelt ampliava os princípios da Doutrina de 1832 (de Monroe) e defendia que os EUA, se necessário, assumiriam o poder de polícia internacional no continente, fazendo intervenções nas políticas internas dos países.
Big Stick: política externa dos EUA que defendia o uso da força para prevalecer sobre os interesses internos.
Latino-americanos: a ação dos EUA, em nome da defesa de países frágeis, tornava-se uma justificativa para interferir nos países latino-americanos → imperialismo: Porto Rico, Havaí, Cuba, Filipinas…
Imperialismo: Doutrina Monroe + Big Stick + Canal do Panamá.

Continue navegando