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Resenha O que é existencialismo

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CENTRO INTEGRADO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO PIAUÍ 
FACULDADE UNINASSAU/ UNIDADE REDENÇÃO 
BACHARELADO EM PSICOLOGIA 
 
 
 
LYSLANE KARINE DOS SANTOS E SILVA 
 
 
 
 
 
 
RESENHA DA OBRA: 
O que é Existencialismo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERESINA-PI 
2022 
 
 
LYSLANE KARINE DOS SANTOS E SILVA 
 
 
 
 
 
 
RESENHA DA OBRA: 
O que é Existencialismo 
 
 
 
 
Trabalho acadêmico referente à nota parcial da segunda 
avaliação da disciplina de Fundamentos da 
Fenomenologia e Existencialismo sob a orientação da 
professora Flavia Juliana Dourado Paixão, no curso de 
Psicologia, 4º Semestre. 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERESINA-PI 
2022 
 
Logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, a Europa caiu por causa do conflito, 
perseguição e problemas gerais, espalhando-se do continente europeu, pelo mundo, 
o movimento filosófico existente. A terrível experiência da guerra provocou um estado 
de depressão e desespero, sentimentos que afetaram principalmente a juventude, que 
não acreditava nos valores burgueses tradicionais e na capacidade das pessoas de 
resolver racionalmente os conflitos sociais. O existencialismo surgiu e se desenvolveu 
justamente em meio a essa crise, soando como seu texto correspondente e definindo 
o período histórico do pós-guerra. Daí, é claro, a razão pela qual o movimento se 
espalhou tão rapidamente. 
Como doutrina da filosofia, o existencialismo passou a ser conhecido como modo de 
vida, comportamento, definindo qualquer caráter excêntrico, que a mídia retransmitiu 
com alarde, criando um verdadeiro mito em torno do movimento de seus seguidores. 
Os existencialistas foram acusados de pregar propaganda. Essas pessoas, em 
resposta, declararam que suas ações não podem ser julgadas de acordo com os 
princípios poderosos, pois sua tarefa é justamente lançar as bases de novas ações. 
A preocupação com a existência virou foco e se espalhou até mesmo para shows 
populares, como o festival brasileiro de festas de fim de ano. A música elevou o 
número de mulheres que aceitariam apenas se cobrir com uma casca de banana anã, 
porque ele é "existencialista, e por um bom motivo / só faz o que manda no coração 
dela". O filósofo francês Henri Léfèbvre chamou o pensamento do mais famoso 
filósofo da existência, Jean-Paul Sartre, "a metafísica da merda". Jacques Maritain, 
um católico, chamou a filosofia de Sartre de "o mistério do inferno". No seu tratado 
dedicado à filosofia moderna, afirma a sua existência como uma das doutrinas que 
mais ameaça os fundamentos da fé cristã. Deve-se notar, primeiro, que a palavra 
"existencialismo" pertence à categoria de palavras que ganham por ter uma 
declaração, perdem por entender. Ao se colocar como a filosofia mais falada nas 
décadas de 1940 e 1950, o existencialismo tornou-se sinônimo de realidade ou de 
pessoas do processo usual. Qualquer coisa que viole as regras estabelecidas, a 
divisão entre o bem e o mal, é considerada real. O uso excessivo da palavra 
"existencialista" transformou-a em um dos léxicos mais incompreendidos da filosofia. 
 Origem do termo 
O crítico francês Jean Beaufret, em ensaio apresentado neste artigo, aponta que 
quando dizemos a palavra existencialismo, primeiramente nos referimos à existência. 
Embora a palavra seja existente, existência, que vem de existir, que significa sair de 
casa, terreno, lugar secreto, vem do latim. Portanto, qualificar como existencialista 
qualquer filosofia que fale diretamente sobre a existência humana. Entretanto, a 
existência, é uma doutrina filosófica que se fundamenta em sua reflexão sobre a 
existência humana, discutida em seus aspectos próprios, individuais e óbvios. Mesmo 
entre os seguidores do movimento existencialista, há quem peça de forma clara 
palavras para explicar sua doutrina, escolhendo, algumas delas, e uma declaração 
filosófica da existência. Mas explicar a existência apenas em termos etimológicos não 
a torna clara. Além disso, tal explicação mostra que antes do início do movimento, 
nenhuma outra filosofia se preocupava em analisar a existência humana, o que seria 
falso. E, no entanto, eles não podem ser separados de certas coisas comuns que mais 
tarde se tornaram o que hoje é chamado de existencialismo. 
Porém, não é necessário recuar a um tempo tão distante, pois quando nos referimos 
ao existencialismo, estamos tentando mostrar, de forma correta, um sistema filosófico 
recente. A existência desse tempo, como movimento, surgiu na França há quase 
quarenta anos, e ainda continua, embora não tão enérgica quanto sua primeira 
manifestação. Filosoficamente, trata-se de uma ideia unificada, a existência desta 
época advém da reflexão religiosa do dinamarquês Sõren A. Kierkegaard. 
 Antecedentes filosóficos 
Kierkegaard (1813-1855) 
Por isso mesmo, a existência será menos uma doutrina, no sentido correto da palavra, 
do que uma filosofia, uma forma de o homem se revelar, de se compreender 
verdadeiramente nesta ação. Kierkegaard é um dos filósofos mais bem documentados 
em tal detalhe. Um pensador solitário, sua própria maldade, o ambiente em que foi 
criado, um forte puritanismo luterano, tiveram forte influência em sua filosofia, uma 
simples tentativa, como dizem alguns, de explicar a maldade dele, a relação 
conflituosa dela com o pai e com ela noiva, que apoiam eventos essenciais à sua 
existência. Criado nos estritos princípios do luteranismo, que reconhece a natureza 
pecaminosa do homem e sua inexorável tendência à corrupção, Kierkegaard se 
interessou pelos efeitos do pecado. Terminado o período de exílio, Kierkegaard 
retomou seus estudos universitários e logo se tornou pastor luterano. 
Fascinante, sem esquecer que o pai a carregou como culpa até ao fim da vida. Outro 
evento que marcou a existência negativa de Kierkegaard foi seu rompimento com a 
garota Regina Olsen. Mas o mal de Kierkegaard não se limita à família. Kierkegaard 
das vicissitudes pelas quais passou. Portanto, nos absteremos de fazer uma descrição 
detalhada da história de Kierkegaard, como se os eventos que provaram sua 
existência fossem a única base de seus pensamentos. Não há forma de pensar 
Kierkegaard que nos exime de nos referirmos a Hegel, cujas ideias contradizem as 
suas. A princípio entusiasmado, como muitos de seus contemporâneos, do ponto de 
vista de Hegel, Kierkegaard logo passou a resistir fortemente aos esforços de Hegel 
para reunir a verdade em um sistema. 
A partir de um método, trata-se de explicar tudo, que é sobre tudo, para estabelecer 
uma visão completa da realidade, e suas menores partes, com base em certos 
princípios que se encadeiam em ordem. Absoluto, toda a verdade do mundo. No 
processo que leva a esse fim, a pessoa é apenas um de seus processos. Não 
acreditando na possibilidade de um processo que resolva os conflitos entre os 
indivíduos, Kierkegaard se rebelou contra tal pensamento. Essa pessoa, disse ele, 
não poderia ser uma simples expressão da ideia. Hegel, criticou Kierkegaard, teria 
ignorado a existência do indivíduo. A existência humana, segundo Kierkegaard, não 
pode ser explicada pela lógica, pelo planejamento abstrato. O método, ele insiste, 
promete tudo, mas não pode entregar nada, porque não pode lidar com a verdade, 
especialmente a verdade humana. O sistema é comum, a verdade é a coisa. O 
sistema é racional, a verdade é irracional. A realidade é tudo menos um processo. 
Mas por que esse processo? Como a verdade que os indivíduos conhecem melhor é 
a sua própria verdade, apenas uma coisa realmente importa. Apenas uma verdade 
diferente e dura é interessante, e somente ele pode conhecer a pessoa. A realidade 
só pode ser organizada por si mesma. "O assunto é a verdade, o assunto é a verdade", 
escreveu Kierkegaard. A diferença é o homem. Ao contrário dos animais, cada um 
deles é mais valioso do que a espécie. Portanto, o homem é a forma básica da 
existência. A existência individual, como Kierkegaarda imaginou, sobreviveria, sem 
precisar ser definida racionalmente, como queria Hegel. Em contraste com a visão 
hegeliana do homem, que é chamado apenas no que dá como um todo e o comum, 
Kierkegaard coloca a coisa, a coisa diferente, o homem como a cabeça. No caso de 
Kierkegaard, o inimigo, ninguém duvida, é qualquer tipo de sistema. E como é tratada 
a existência humana? 
No primeiro nível, a estética, o homem busca sentido em sua existência. Nesse 
período, a pessoa vive sob o signo da escolha, ideia que estará em posição crítica na 
teoria existencial, principalmente na agora sartreana, como veremos adiante. 
Segundo Kierkegaard, não há uma boa razão que determine como cada pessoa deve 
se comportar na vida. Logicamente, é impossível para uma pessoa encontrar a razão 
pela qual este ou aquele modo de vida é correto. Porém, no coração de uma pessoa, 
ela sente que o desejo constante de agir de acordo com seus próprios padrões não 
lhe traz satisfação. As experiências emocionais, guardadas na memória como forma 
de captar o momento que passa, não proporcionam a recompensa necessária, 
nomeadamente a revelação do sentido da sua existência. Mas o avião acaba sendo 
inútil, pois através dele a pessoa continua avançando na solução de seu problema. 
Em vez de se libertar, o homem se fecha na vida vazia. 
Insatisfeito com esse desejo de beleza, o homem se tortura e cai no desespero. 
Kierkegaard não é uma pessoa condescendente. Em Desespero humano, ele 
escreveu que a superioridade do homem sobre os animais está justamente em sua 
capacidade de se frustrar. É através do desespero que a pessoa atinge outro patamar, 
o da ética, pois só assim ela deixará as experiências negativas e as atitudes negativas 
pela verdade. Porém, conforme ele se apega a quem ele é, ele vai perceber que não 
pode ignorar o mundo exterior, junto com seus valores e princípios. Quem é 
responsável por seus atos, conhece seus erros, admite seus erros. Durante o 
processo moral, a personalidade de cada pessoa permanece independente, mas 
dentro dos limites estabelecidos pela sociedade. Se as exigências da ética tornam a 
pessoa consciente de seus erros, não podem assegurar-lhe a existência daquilo que 
almeja. Através da religião, o homem alcança um relacionamento único com o 
Absoluto. Deus se torna o governante do homem, a única fonte que pode entendê-lo 
completamente. Em Fear and Trembling, Kierkegaard explora a transição da ética 
para a religião através de suas interpretações da história bíblica de Abraão e Isaac. 
Claro que Deus tudo pode, Abraão rejeitou a ética e a racionalidade e escolheu a fé, 
"paixão humana", declara Kierkegaard. 
A pessoa só pode escolher, decidir o que fazer ou ser, é impossível fugir dessa 
liberdade de escolha. As ideias de Kierkegaard, como mencionada acima, 
conseguiram ir muito além das fronteiras dinamarquesas durante este século. Logo, 
seus livros foram traduzidos para o francês. Através dos ensinamentos de 
Kierkegaard, os existencialistas trouxeram à tona os pontos importantes de sua 
meditação. 
 
 
Husserl (1859-1938) 
O escritor francês conta que seu amigo Raymond Aron, de volta a Paris após um ano 
estudando em Berlim, passa uma noite com Sartre em um bar. Beauvoir e Sartre 
reagiram emocionados ao que ouviram. O filósofo cujo pensamento provocou tal 
reação em Sartre foi Edmund Husserl. Husserl é o criador do método fenomenológico, 
que se baseia na distinção entre eventos físicos e eventos espirituais estabelecida por 
seu primeiro mestre, o ex-padre Franz Brentano. Matemático de formação, Husserl 
começou a frequentar cursos de filosofia ministrados por Brentano, que era altamente 
respeitado na academia alemã como especialista em Aristóteles. Decidindo dedicar-
se inteiramente à pesquisa filosófica, Husserl pôs para si o melhor dos fundamentos 
da ciência, ou seja, torná-la plenamente científica, conferindo-lhe o nível de 
conhecimento. A filosofia, no sentido husserliano, deve tornar-se uma ciência 
universal, ou seja, nada ficará fora de seu campo de investigação. Eventualmente, a 
filosofia se tornará uma forma de ciência. A fonte de Husserl é sua crítica de que o 
pensamento científico, especialmente o espiritismo, coloca limites ao objetivo e a 
crença de que a realidade se reduz ao que percebemos por meio da percepção. 
Husserl desenvolve sua teoria. Em consonância com o "humanismo" da ciência, 
Husserl introduz o conceito de objetividade. Husserl é semelhante ao postulado 
cartesiano de que a consciência é a principal condição do conhecimento. O próprio 
Husserl, novamente, em uma obra intitulada Meditações Cartesianas, comparou a 
fenomenologia ao novo cartesianismo, embora rejeitasse muitos dos ensinamentos 
do filósofo francês. 
Mas o que queremos dizer quando dizemos que o propósito é a característica primária 
da consciência? Por meio dele, Husserl pretende revisar as principais ideias da 
psicologia clássica. De acordo com isso, a consciência carrega imagens ou 
representações de coisas que afetam nossa mente, colocando-as nela como uma 
espécie de conteúdo. É como se objetos do mundo exterior entrassem na mente e lá 
permanecessem como imagens. Husserl protestou contra tal ideia, pois aceitá-la é 
reduzir a consciência a uma simples passividade, quando na verdade ela é liberdade, 
portanto ativa, e é, por isso mesmo, e passa a fazer sentido das coisas. A sabedoria, 
desta forma, sabe dirigir-se às coisas, dirigi-las de forma direta, é procurando as 
coisas, conduzindo às coisas. Por meio de uma abordagem fenomenológica, Husserl 
afirma ter superado o que parecem ser aspectos do materialismo e do racionalismo. 
Para conseguir isso, Husserl sugeriu que o indivíduo suspendesse todos os 
julgamentos sobre o que o cerca. Husserl pegou emprestado o termo da filosofia 
clássica, que então exigia um estado de repouso da mente que não se acredita nem 
se nega. A famosa admoestação de Husserl para retornar à própria coisa visa 
transcender a extrema oposição entre natureza e natureza. As coisas, como diz o 
criador da fenomenologia, são como fenômenos em nossa consciência. Os 
fenômenos, quando objetivos, revelam essa situação apenas quando se apresentam 
à nossa consciência. Nesse tempo, o mundo objetivo, real, situa-se, segundo as 
palavras de Husserl, entre o signo materno e a experiência fenomenológica, 
permanecendo apenas no espírito que, pelo seu testemunho, é impossível negar. Mas 
o filósofo alemão Martin Heidegger, ex-aluno de Husserl, que o ajudou na cadeira de 
filosofia, foi o primeiro a utilizá-la como ferramenta de pesquisa. 
 As correntes existencialistas 
Heidegger (1889-1976) 
A objeção mais irritante veio de Heidegger. Por isso, escreveu um panfleto, Carta 
Sobre o Humanismo, no qual deixou claro que seu objetivo, desde a publicação de 
sua famosa obra, ser e tempo, era explicitar as pesquisas existentes. Mas qual é a 
diferença entre as duas situações - análise real e real? Do que isso depende? 
Vale também pensar por que aqueles, além das qualificações de Heidegger como 
realista, o escolheram como pioneiro. Ser e tempo, seguindo o conselho de 
Husserlian, o propósito de Heidegger é discutir o ser, estabelecer uma ontologia geral, 
explicando as coisas que o mostram como aparecem na consciência. 
Mas o que é o Eu? Para Heidegger, há uma “questão do ser”, uma questão não 
resolvida. Heidegger chama isso de esquecimento do ser, fato gravíssimo segundo 
ele, pois a questão do ser corresponde ao futuro do Ocidente. O pensamento ocidental 
nunca resolveu a questão do ser, que é o seu fundamento. Porque no início do 
pensamento ocidental, na Grécia antiga, a questão da identidade é a principal, a 
primeira preocupação. Mas, se assim é porque os filósofos pré-socráticos não 
entendiam o ser como algo evidente, como algo que é imediatamente compreendido 
por todos, mas como algo que não existe, inusitado, perturbador. Como Husserl, 
Heidegger não sepreocupa em perguntar o que é, qual é o seu significado. Heidegger 
não pensa nisso como uma entidade separada, ou como uma organização de todas 
as diferentes coisas com as quais temos que lidar em nossa experiência diária. 
Heidegger e a descoberta do sentido do ser? Dissemos que Heidegger compartilha 
as ideias dos pré-socráticos e o segredo do conceito de ser. Explicá-la, segundo 
Heidegger, não significa necessariamente transformá-la em uma coisa viva, isto é, em 
uma coisa plenamente determinada, algo que, logicamente, a despojará de seu 
caráter de conceito universal. Para Heidegger, o problema do ser é diferente do 
problema das pessoas. O problema da criação abrangeu a primeira questão, que é a 
questão do ser. O ser não pode falar do ser sem estar associado a uma pessoa. Neste 
momento, nos deteremos em uma parte importante da obra de Heidegger, sem a qual 
se torna impossível prosseguir, ao menos em termos de compreensão, na 
apresentação de suas ideias. O crítico, por outro lado, ridiculariza sua linguagem, 
escrevendo que Heidegger tornou inofensivas as palavras inúteis, uma arte, 
acrescenta, que faz o coração deleitar na mente sem pensamento crítico, próximo da 
graça e da felicidade. O próprio Heidegger contribuiu para a difusão desse tipo de 
explicação. Como se não bastasse o testemunho negativo de seus escritos a esse 
respeito, ele o enfatizou dizendo que a principal tarefa da filosofia é tornar as coisas 
mais pesadas e difíceis. Estando isolada do contexto, a frase torna-se uma ajuda 
valiosa para o trabalho de quem a dá como escritor e o estilo não pode ser feito. Para 
ser honesto, ninguém, exceto os heideggerianos extremos, negaria que o estilo de 
Heidegger é muito diferente, isto é, diferente do estilo usual de discurso. Desde o início 
de sua análise filosófica, uma de suas principais preocupações foi investigar as raízes 
da linguagem, o que lhe permitiu explorar em profundidade as manifestações da 
língua alemã. Como resultado, a estreita ligação de seu pensamento com a análise 
linguística, que é visível em seu interesse em controlar o estudo das palavras, método 
em que tenta produzir algo diferente do que elas costumam oferecer. Caso contrário, 
quando, por meio do truque da ortografia, ele revelou o significado oculto da palavra. 
Dasein, que Hegel usou para definir uma coisa, existe no tempo e no espaço. Dasein 
é a nossa vida cotidiana* é humano, é humano. A existência é a existência do Dasein 
puro. A tentativa de Heidegger de inovar em termos de filosofia é em grande parte 
explicada por seu desejo expresso de superar o erro, segundo ele, que o próprio 
pensamento ocidental cometeu, é a ideia de propriedade pessoal para os homens. 
É a real natureza do homem, segundo Heidegger, que lhe permite representar tais 
pessoas e conhecê-las, qualidade que o torna diferente dos demais. Só os humanos 
existem. É apenas para os humanos que as coisas que existem têm significado. É 
precisamente a partir da existência que uma pessoa pode definir-se apenas com base 
na sua existência, ou seja, é a realidade que existe que permite à pessoa ser ou não 
o que é. Enquanto a pedra existir e for assim, existe uma pessoa e agora define o que 
deve ser. É com base nessas ideias que Heidegger faz a distinção entre "ser-no-
mundo" e "ser-no-mundo-humano", que se expressa, em linguagem filosófica, pelas 
diferenças que originalmente surgiram entre. Ontológico e ontológico. O homem está 
no mundo, sim, mas diferente das coisas. 
Heidegger introduz o conceito de autenticidade, também no pensamento de Sartre, 
mas que o elevou dando-lhe outro sentido, como veremos adiante. Uma boa pessoa 
é alguém que sabe a diferença entre humano e não-humano. Em primeiro lugar, o 
sujeito humilde comanda a consciência de todo homem, levando-o a agir segundo o 
que diz ser bom ou mau, a obedecer à lei e à prevenção das coisas sem buscar sua 
origem ou motivação. Perde-se entre outros Daseins, buscando a justificação de seu 
comportamento em um sujeito externo, impessoal. A conclusão de Heidegger, 
constitui a estrutura essencial das relações humanas, excluindo a realidade humana 
da existência. Heidegger, ao contrário de Sartre, esta questão está no meio. A morte, 
como Heidegger a concebe, é um estado de extrema humanidade. Dasein é "ser-no-
fim", basicamente "ser-na-morte". Se a morte, como o fim da vida, acontece apenas 
uma vez, a sensação de “ser-para-morte”, mas nós a vivenciamos permanentemente, 
todos os dias, minuto a minuto. É na morte, diz Heidegger, como possibilidade última 
da existência, como fim da presunção do Dasein, que o homem se recolhe. Não é o 
fim da existência humana, este termo é entendido como a chegada, o fim da jornada. 
Quando chegamos ao fim da jornada, ainda existimos, vivemos, sabemos que 
realizamos algo. No entanto, a morte é um fim que pode chegar repentinamente, 
encerrando assim a existência individual. Basicamente, parece algo fora de nós, além 
do nosso controle, que nos leva embora sem avisar. A morte é a palavra final do nosso 
trabalho, diz Heidegger. Temendo a face da morte, conhecendo-se como "ser-para-a-
morte", evitando a realidade que ela representa, o Dasein se depara com uma 
existência sem sentido. Desta forma, a pessoa quer escapar da dor da morte. Mas o 
homem, como advertiu Heidegger, atinge a plenitude de seu ser no medo. É por meio 
dele que o Dasein transcende certos momentos de sua existência, o mantém em sua 
totalidade, na totalidade de suas manifestações, experimentando a morte e o nada no 
futuro. Só o homem sofre, porque é o único que vive toda a sua vida a cada momento, 
e neste ato reflete sobre a totalidade da sua vida. Através do sofrimento, a pessoa 
entra no fim de sua existência. Dasein adquire sua existência. Portanto, para alcançar 
a verdade, superando assim a condição de fracasso, de degradação, a pessoa deve 
colocar no pensamento a morte. Ao pensar em sua morte, o Dasein encontra sua 
verdade, pois não a teme. Mas a preocupação permanece. De lugar nenhum. Mas o 
que é qualquer coisa? A tradição filosófica não deu verdade ao conceito de nada. 
Lógica, o primeiro filósofo a estudar a relação entre sendo nada, conclui que ambos 
têm o mesmo estatuto ontológico, ou seja, ser nada é a mesma coisa. E nada, 
respondeu Hegel. No entanto, Heidegger inverte os dados da questão. Nada, diz ele, 
não surge da negação do ser. Pelo contrário, não há razão para reclamar. Não 
devemos, aconselham os filósofos, apoiar o desapaixonado e o científico ao lidar com 
qualquer coisa que não existe, rejeitando-o como algo que não existe. Em O que é a 
metafísica? Heidegger sugere um texto para analisar tudo. Heidegger, fica claro na 
passagem citada acima, não pensa em nada como uma coisa, como algo que existe 
propriamente. Nada é nada. Nada surge do ato do nada que o Dasein pode. Portanto, 
é sem nada que o Dasein se une, se completa. 
Por fim, a biografia de Heidegger é empanada por um acontecimento que seus 
adeptos pretendem reduzir a um mero episódio e seus opositores consideram a 
consequência lógica de suas ideias. Trata-se de sua adesão ao nazismo. 
Sartre (1905-1980) 
Nenhum filósofo foi mais popular neste século do que Jean-Paul Sartre. Na verdade, 
essas oposições anti existencialistas, se primeiro se concentram no movimento em 
geral, quase sempre se concentram na obra de Sartre em particular. Ao longo de sua 
jornada intelectual, a luta contra Sartre é constante. A campanha de alerta contra os 
efeitos negativos do existencialismo na juventude se baseia tanto na luta contra o 
filósofo quanto contra o homem Jean-Paul Sartre. Não existe "um livro vazio de 
decepção, sujeira e inutilidade". Sartre frequentava o Le Flore, no bairro parisiense de 
Saint-Germain-de-Prés, cujo dono mantinha um sótão para que seus clientes literários 
pudessem trabalhar ali quando o restaurante fechava. Sartre escrevia mesmo quando 
o lugar estava cheio de gente,o que provavelmente explica as muitas referências em 
O ser e o nada a pessoas, coisas e ao estado do ambiente. 
Ainda hoje, muitas injustiças ocorreram a Sartre. O mais delicado é a satisfação de 
conhecê-lo como escritor, percebendo que é a arte e obra da divulgação literária do 
pensamento de Heidegger. Poder-se-ia continuar na linha, quase indefinidamente, 
dos inúmeros ataques e oposições contra Sartre, caso quase sempre que não deveria 
ser considerado. Pode-se dizer, sem erro, que a percepção da existência do falso 
recebido não teria sido ruidosa e permanente se Sartre tivesse participado do 
movimento inexistente. Sua influência no pensamento filosófico moderno é muito 
menor, sem sua contribuição intelectual. Mesmo que não tivesse nascido o cidadão 
Jean-Paul Sartre, ainda existiria um grupo de filosofia chamado existencialismo, fruto, 
como vimos, da situação histórica. O que queremos explicar aqui é determinar a 
presença de Sartre na existência, sem a qual sua difusão não teria ultrapassado as 
fronteiras do continente europeu. Ainda pensamos no grande escritor e crítico literário 
Sartre e entendemos muito bem as razões de seu sucesso. 
O papel de Sartre no mundo é o Ser e o Ser Nada representa a culminância de ideias 
que Sartre vem ponderando há muito tempo, como mostram os nomes citados acima. 
De qualquer forma, Sartre, especialmente porque admite oposição a esse conteúdo, 
que, melhor para divulgar suas ideias para um público maior. Apesar disso, o texto em 
questão permanece até hoje como a melhor coleção das principais ideias de Sartre e, 
além disso, da existência em geral. Sartre começa esta palestra delineando as críticas 
mais comuns contra a existência de marxistas e católicos. 
Posteriormente, estabelece o caráter que define todas as correntes da existência, ou 
seja, aceitar os princípios tornados conhecidos pela ordem da existência que a 
precede. Como mencionado anteriormente, os conceitos de essência e existência são 
opostos um ao outro. O ponto é o que é. A coisa mais importante, por exemplo, a 
cadeira em que estou sentado enquanto escrevo este livro é a própria cadeira. 
Outras cadeiras existentes estão incluídas nesta, independentemente do estilo ou 
material. Mesmo que eu me mude para outra parte da casa, não serei impedido de 
pensar na cadeira que está colocada na minha mesa de trabalho, porque tenho a ideia 
da cadeira, da sua cabeceira e do sumário. Portanto, este ponto não significa que 
exista a existência do que eu penso nele. Portanto, a existência será sólida, enquanto 
sua essência cairá no comum. 
A essência de uma coisa é o que essa coisa é em si, sem nenhuma outra necessidade 
de alcançá-la. Não faz sentido, por exemplo, falar do azul mais importante da cadeira, 
que não torna a sua existência, característica, descrever concretamente a sua forma, 
tamanho, cor, tipo o material de que é feita, etc. características que são diferentes de 
outros assentos. A palavra principal, vimos estudando a origem da palavra, primeiro 
escolhida para ser ela mesma, o que é a própria coisa. "Para o existencialismo, o 
princípio de Heidegger, por sua vez, rejeita a abordagem 'a existência vem primeiro'. 
Segundo ele, Sartre concebe as questões em questão em seu sentido clássico, 
apenas invertendo a forma como aparecem na cultura. Tal deslocamento, segundo 
ele, não impede que o pensamento de Sartre continue seguindo os princípios 
estabelecidos pela tradição filosófica. Portanto, a ideia de uma carta introdutória, sua 
principal, neste caso, foi pensada antes dela existir. Mas, mesmo que alguém não 
acredite que Deus existe, é possível aceitar essa pessoa, e desta forma, o homem 
primitivo e o homem civilizado compartilharão uma coisa. No entanto, Sartre rejeitou 
tanto a crença em Deus quanto o conceito de natureza humana. Ele diz que, se Deus 
não existe, há pelo menos uma coisa que existia antes, algo que existia antes que 
pudesse ser explicado por qualquer lógica, e essa pessoa é uma pessoa. Ou, como 
diz Heidegger, a verdade do homem. Suas coisas mais importantes aparecem por 
causa de suas ações, do que ele faz consigo mesmo, do que fará. Este é o primeiro 
princípio da existência, insiste Sartre. Se, numa pessoa, a existência vem em primeiro 
lugar, será o que ela fizer na sua vida, nada fora dela, a sua vontade, determina o seu 
futuro. Sartre quer dizer que, quando nasce, o homem não é nada. Não existe 
pensamento natural, anterior à natureza do homem e destinado a orientar sua vida, 
indicando o caminho a seguir. As ideias que as pessoas obtêm de suas próprias 
experiências. É o seu comportamento que define o seu ponto. Finalmente, da 
existência flui a essência. 
Ao contrário de outras coisas, as pessoas são predestinadas. O homem está lá, onde 
está a pedra. Essa diferença mostra que o homem, ao contrário de outras coisas no 
mundo, é livre. A cada momento, o homem tem que escolher o que será no futuro. 
O homem deve se inventar todos os dias, conclui Sartre. Se o homem existiu primeiro, 
ele não foi a primeira coisa, se a ideia de Deus foi retirada, se em algum momento o 
homem teve que escolher o que seria, só ele foi o responsável por criar princípios. 
Conduzir sua vida. O homem, diz Sartre, nada mais é do que sua obra, ele só existe 
na medida em que a compreende através do curso de suas ações. Se, no homem, a 
essência existe primeiro, ela não pode | ser livre, porque desde o início sua vida estará 
determinada. Se uma pessoa é totalmente livre, ela é responsável por tudo que 
escolhe e faz. Em vão, o autocontrole é restrito aos humanos. Para a existência, a 
liberdade é o direito de cada pessoa determinar a sua vida, escolhendo-a e 
responsabilizando-se por ela. Porém, essa liberdade não é completa, pois o homem 
vive uma vida real, que está no tempo e no espaço, e por isso é aprovada, por uma 
sociedade com suas regras e acordos, de seus membros se estabelecerá. Como 
resultado, em algum momento, uma pessoa tem um conflito entre a sociedade da qual 
faz parte. Então o homem reconhecerá os obstáculos que se colocam à expressão da 
sua existência livre. Se o elemento mais importante da liberdade é a escolha, se a 
liberdade é o fundamento de todos os valores, isso mostra sua proteção pelas 
pessoas. E ao proteger a liberdade, o homem reconhece seu caráter universal, pois, 
ao protegê-la, o faz para si e para todas as pessoas. Porque, quando ele escolhe, a 
pessoa define o que parece ter uma coincidência geral, universal. 
Diante de um grande público, o ensinamento do Existencialismo é um humanismo que 
se repete diante de um público composto por marxistas e cristãos, e o tempo de duas 
primaveras que são capazes de revelar uma vez que rejeitam o existencialismo. De 
forma mais enfocada do que a utilizada quando dirigiu a palestra pela primeira vez, 
Sartre refuta a crítica de que a existência é um incentivo ao silêncio, e fim absoluto, 
contribuindo assim para a destruição das pessoas. O existencialismo é uma prática 
moral e é um humanismo. a ética da ação porque defende a superioridade da moral e 
nega o poder, obrigando as pessoas a agir destruindo ilusões irracionais. O 
existencialismo é humano porque é a única filosofia que pode melhorar a vida humana. 
Segundo os opositores do existencialismo, o silêncio dessa doutrina deriva de seu 
próprio fundamento. Assim, argumentaram, o homem se vê incapaz de se solidarizar 
com seus semelhantes, separado como está da esfera pública existente, lançado a 
um mundo vazio, sem o que ela significa, a lei, como código moral que a explica 
existencialista, seu princípio de poder, como fonte, ele pode removê-los. 
Sartre disse então que o sujeito é o começo de qualquer filosofia: é o sujeito que 
impede as pessoas de se tornarem coisas, fazendo prevalecer a posição de sujeito. 
O existencialismo, proclama Sartre, declara que a humanidade está sofrendo. Isso 
significa que, ao se compreender como pessoalivre, compreende que não é apenas 
o que escolheu ser, mas também um legislador que, ao se escolher, escolheu também 
para o mundo inteiro o 'homem'. A pessoa fica frustrada porque se vê em condições 
de escolher sua vida, seu destino, sem pedir conselho ou apoio a ninguém. Depende 
apenas do homem, de sua liberdade. "O ateísmo nunca foi feito para fazer as pessoas 
se sentirem para baixo." Existencialismo e sabedoria nacional. 
Portanto, continuou o autor, os ataques à existência não mostram tanto interesse em 
outros ensinamentos quanto a rejeição da filosofia em geral. Se muitos o escolhem, é 
apenas por preguiça mental. Em defesa do existencialismo, de Beauvoir quer mostrar 
que não há divórcio entre filosofia e vida. Ele lembra que muitas vezes existem escolas 
filosóficas que descrevem os homens com pouca generosidade, o que não impediu 
que seus criadores e seus seguidores ganhassem apoio público. A questão do 
sofrimento humano, disse ele, não é nova. Toda a tradição cristã teve o cuidado de 
incutir no homem o sentimento de rejeição. Ambos negam à humanidade qualquer 
virtude. A esses olhos, explica de Beauvoir, a verdadeira amizade entre homens e 
mulheres é impossível. A heresia cristã enfatiza mais do que considera a miséria do 
corpo humano, seus desejos e sua carne, a atitude de moralistas como La Fontaine, 
que critica dois e o absurdo dos seres humanos, firmemente convencido de que só 
eles os conduzem. Interesse próprio? Pessoal. Pequenos detalhes não deixam as 
pessoas com raiva. 
Desconfiados, procuram motivos ocultos para cada comportamento, suspeitando que 
algo os prejudique. Eles se mantêm apenas quando veem claramente o benefício de 
uma pessoa em uma empresa, mesmo por causa de traição, calúnia, mentira ou 
qualquer outro mau comportamento. Eles não lhe pedem perdão, desde que 
descubram a existência de suas ações. Ele explica-lhes uma contradição óbvia, ou 
seja, um egoísmo profundamente enraizado, que os leva a dedicar-se inteiramente 
aos seus próprios interesses. 
Portanto, é falso dizer que um existencialista não acredita que as pessoas são 
obrigadas a julgar o sofrimento moral. Para isso, o homem tem sua liberdade, que lhe 
permite escolher seu destino, conceito que só uma filosofia otimista pode defender. 
Beauvoir, que refuta os detratores do existencialismo. Não porque sejam tão 
deprimentes quanto as explicações existentes e examinem a raiva, mas porque 
revelam que o mal vem da liberdade humana. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
PENHA, João da. O que é existencialismo. 10ª Edição. São Paulo: Brasiliense, 2001

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