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CULTURA DO MILHO 6 – CALAGEM E ADUBAÇÃO 6.1 - CALAGEM - Neutralização do Al; - Buscando atingir 70% da saturação de bases corrige a camada de incorporação; - Correção mais profunda – incorporação mais profunda e uso de calcário fino; - Pelo menos dois meses antes da semeadura. Disponibilidade de nutrientes em função do pH do solo. CALAGEM DOSE (t/ha) = p x CTC (mmolc/dm3) x (70 – Saturação de bases observada) 10 x PRNT DOSE (t/ha) = Y x Al (cmol/dm3) + f {2 – [Ca (cmol/dm3) + Mg (cmol/dm3)]} f = 100/PRNT Y = 1 para solos com menos que 15% de argila Y = 2 para solos com 15 – 35% de argila Y = 3 para solos mais argilosos p = fator de profundidade; 1 para 20 cm e 1,5 para 30 cm GESSAGEM •Quando a saturação de alumínio for maior que 40% •Quando o teor de cálcio for menor que 4 mmol c no subsolo •Fornece cálcio, enxofre e complexa Al no subsolo •Pelo menos dois meses antes da semeadura DOSE = 6 x teor de argila (kg/kg de solo) Máximo de 1200 kg/ha para solos argilosos e 800 kg/ha para solos arenosos •Não diminuir a quantidade de calcário DISTRIBUIÇÃO RELATIVA DE RAÍZES NO PERFIL DO SOLO Fonte: Andrade (2013). CONDICIONADOR DE SUB-SUPERFÍCIE Fonte: Andrade (2013) AplicaAplicaçção de corretivo de soloão de corretivo de solo Fonte: Dickmann e Melero (2013) Fonte: Dickmann e Melero (2013) Distribuição desuniforme Selviria - MS Calagem Novembro de 2014 ABSORÇÃO E EXPORTAÇÃO DE MACRONUTRIENTES Rendimento (t de grãos/ha) 5,9 9,1 Nutriente Absorção kg/ha Exportação kg/t (kg/ha) Absorção kg/ha Exportação kg/t (kg/ha) Nitrogênio 163 22,6 (133,3) 190 14,2 (129,2) Fósforo 28 4,7 (27,7) 39 3,4 (30,9) Potássio 96 6,5 (38,3) 196 4,3 (39,1) Cálcio 20 0,1 (0,6) 40 0,1 (0,9) Magnésio 38 1,8 (10,6) 44 1,2 (10,9) Enxofre 16 2,1 (12,4) 21 1,3 (11,8) Cloro --- --- 81 0,5 (4,5) Fonte; Andrade (2013). ABSORÇÃO E EXPORTAÇÃO DE MICRONUTRIENTES Rendimento (t de grãos/ha) 5,9 9,1 Nutriente Absorção g/ha Exportação g/t (g/ha) Absorção g/ha Exportação g/t (g/ha) Ferro 1226 29,2 (172,2) 2110 12,1 (110,1) Manganês 465 16,1 (95) 340 6,6 (60,1) Cobre 122 3,9 (23) 110 2,2 (20) Zinco 329 36,2 (213,6) 400 22,0 (200) Boro --- --- 170 4,4 (40) Molibidênio --- --- 9 0,7 (6,4) Fonte: Andrade (2013). Exportação média de nutrientes pela cultura do milho destinada à produção de grãos e silagem em diferentes níveis de rendimento. Fonte: Coelho e França (1995) citados por Andrade (2013). Acúmulo relativo de matéria seca na parte aérea do milho, adaptado de trabalhos desenvolvidos em condições de sequeiro no Brasil. Fonte: Cantarella e Duarte (2004). Fonte: Cantarella e Duarte (2004). Acúmulo relativo de nitrogênio na parte aérea do milho, adaptado de trabalhos desenvolvidos em condições de sequeiro no Brasil. DEFICIÊNCIA DE NITROGÊNIO Fonte: Below (2002). DEFICIÊNCIA DE FÓSFORO DEFICIÊNCIA DE POTÁSSIO DEFICIÊNCIA DE CÁLCIO DEFICIÊNCIA DE MAGNÉSIO DEFICIÊNCIA DE ZINCO DEFICIÊNCIA DE MANGANÊS DEFICIÊNCIA DE BORO DEFICIÊNCIA DE COBRE DEFICIÊNCIA DE FERRO RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO DE SEMEADURA PARA GRÃOS Rendimento esperado Nitro- gênio P resina, mg/dm3 K+ trocável, mmolc/dm3 0-6 7-15 16-40 >40 0-0,7 0,8-1,5 1,6-3,0 >3,0 (t/ha) (kg/ha) P2O5 (kg/ha) K2O (kg/ha) 2 – 3 10 60 40 30 20 50 40 30 0 4 – 6 20 80 60 40 30 50 50 40 20 6 – 8 20 90 70 50 30 50 50 50 30 8 – 10 30 - 90 60 40 50 50 50 40 10 -12 30 - 100 70 50 50 50 50 50 •20 kg/ha de S para metas de até 6 t/ha e 40 kg/ha para metas maiores •4 kg/ha de Zn em solos com teores inferiores a 0,6 mg/dm3 e 2 kg/ha para teores entre 0,6 e 1,2 mg/dm3 RECOMENDAÇÃO DE N e K EM COBERTURA Rendimento esperado (t/ha) Classe de resposta a N K+ trocável, mmol/dm3 alta média baixa <0,7 0,8-1,5 1,6-3,0 N em kg/ha K2O em kg/ha 2 - 4 40 20 10 -- -- -- 4 – 6 60 40 20 20 -- -- 6 – 8 100 70 40 60 -- -- 8 – 10 120 90 50 90 60 20 10 – 12 140 110 70 110 80 40 CLASSES DE RESPOSTA •Alta resposta – Solos corrigidos, com muitos anos de cultivo de milho ou outras gramíneas •Média resposta – Solos ácidos que serão corrigidos; cultivo anterior de leguminosas; pousio •Baixa resposta – Cultivo intenso de leguminosas; pousio por dois ou mais anos RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO POTÁSSICA NA SEMEADURA, EM MILHO PARA SILAGEM Rendimento esperado (matéria seca) (t/ha) K+ trocável (mmolc/dm3) 0 – 0,7 0,8 – 1,5 1,6 – 3,0 > 3,0 K2O (kg/ha) 4 – 8 60 60 40 20 8 – 12 60 60 60 40 12 – 16 60 60 60 60 16 - 20 60 60 60 60 RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO POTÁSSICA DE COBERTURA, EM MILHO PARA SILAGEM Rendimento esperado (matéria seca) (t/ha) K+ trocável (mmolc/dm3) 0 – 0,7 0,8 – 1,5 1,6 – 3,0 > 3,0 K2O (kg/ha) 4 – 8 20 0 0 0 8 – 12 60 20 0 0 12 – 16 100 * 60 40 0 16 - 20 160 * 100 * 60 20 * - Em solos argilosos o K em cobertura pode não ser eficiente. Por isso em doses iguais ou superiores a 100 kg/ha é aconselhável transferir para a fase de pré semeadura. RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO DE SEMEADURA, EM MILHO SAFRINHA Rendimento esperado Nitro- gênio P resina, mg/dm3 K+ trocável, mmolc/dm3 0-6 7-15 16-40 >40 0-0,7 0,8-1,5 1,6-3,0 >3,0 (t/ha) (kg/ha) P2O5 (kg/ha) K2O (kg/ha) 2 – 3 30 50 30 10 0 40 30 20 0 3 – 4 30 60 40 20 10 50 40 30 10 4 – 6 30 --- 60 40 30 --- 50 40 20 NITROGÊNIO Tratamentos Peso de espiga Peso de grãos/espiga Rendimento de grãos (kg/ha) Testemunha 138,1 b 120,2b 5.814 b 100 kg na semeadura 172,5 a 149,7a 7.719 a 80 sem. + 20 cob. 173,8 a 151,5 a 7.054 a 60 sem. + 40 cob. 176,4 a 153,0 a 7.810 a 40 sem. + 60 cob 174,2 a 150,9 a 7.600 a 20 sem. + 80 cob. 170,0 a 149 a 7.499 a 100 kg em cobertura 166,9 a 145,1 a 7.457 a PARCELAMENTO DO NITROGÊNIO Fonte: Arf et al. (2007). Recomendação de adubação nitrogenada para o milho nos estados do RS e SC(1) (1) A adubação de semeadura é de 20 a 30 kg/ha. O restante da dose é aplicado em cobertura, com plantas com ate 40 a 60 cm de altura. Reduções da dose ate 50% após leguminosas. (2) Fonte: Comissão de fertilidade do solo - RS e SC (1995) Teor de matéria orgânica no solo Rendimento de grãos esperados < 3 t ha-1 3 a 6 t ha-1 > 6 t ha-1 g dm-3 ------------------------------- kg ha-1 de N------------------------------- -- < 25 80 130 160 26-35 70 110 140 36-45 60 90 120 46-55 50 80 100 >55 < 40 < 65 80 Doses de N (kg/ha) Fonte: Silva et al. (2010). Resposta à adubação nitrogenada – Eldorado do Sul (RS) APLICAÇÃO DE ADUBO EM COBERTURA - 20 cm ao lado da linha de plantas (dos dois lados?); - Profundidade de incorporação não elevada ou superficial para adubo não volátil; - Junto com cultivo no sistema convencional; - Em áreas irrigadas aplicar o fertilizante antes da irrigação. Base do coletor semi aberto com a Ureia revestida com Policote®. Instalação das bases dos coletores semi abertos para determinação das perdas de N por volatilização. Chapadão do Sul – MS. Troca de espumas dos coletores para determinação de perdas de N por volatilização. Fonte: Kaneko (2013). Coletor semi aberto após a instalação em campo no experimento de milho “primeira safra” em Chapadão do Sul. Dinâmica de volatilização para o milho cultivado na primeira e segunda época em Chapadão do Sul e Selvíria-MS, safra 2011/12 Fonte: Kaneko (2013). Adubação nitrogenada em cobertura. Adubação nitrogenada em cobertura. Fonte: Andrade (2013) Aplicação de fertilizante à lanço Fonte: Andrade (2013) Aplicação de fertilizante à lanço INOCULAÇÃO DE SEMENTES DE MILHO Azospirillum lipoferum Azospirillum brasilense Azospirillum fluminensis e outros Além da fixação de N existe também o efeito de fitohormônios e aumento na absorção de água e nutrientes; - O Azospirillum seropedicum aumentou em 400 kg/ha a produção de grãos de milho em relação ao tratamento testemunha se igualando à utilização de 40 kg/ha de N; - Em Ponta Grossa – PR, a contribuição do Azospirillum brasilense foi de 30% a mais de grãos de milho; - Em Botucatu – SP a inoculaçãoda bactéria + 40 kg/ha de N produziu o equivalente a aplicação de 80 kg/ha de N em milho. Resultados de trabalhos com inoculação em Milho Nova bactéria vem sendo avaliada na cultura do milho Bacillus amyloliquefaciens Promotor de crescimento de plantas Arf (2016)
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