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A obtenção da história do paciente é a base da avaliação
médica e, portanto, urológica, pois permite estabelecer
hipóteses diagnósticas, orientando os exames a serem
requisitados. A anamnese completa e exame clínico
minucioso permitem direcionar a investigação para se
estabelecer o diagnóstico preciso e com o mínimo de
exames subsidiários, ou seja, menor custo.
SEMIOLOGIA E PROPEDÊUTICA UROLÓGICA
O aparelho genital masculino compreende pênis
(composto por prepúcio, glande, freio e corpo), bolsa
escrotal, que alberga testículos, epidídimos e cordão
espermático, próstata e vesículas seminais - a uretra é uma
estrutura comum aos aparelhos urinário e genital.
RELAÇÕES ANATÔMICAS
O corpo do pênis é formado por 3 colunas de tecido
vascular erétil: corpo esponjoso, que contém a uretra, e 2
corpos cavernosos. O corpo esponjoso estende-se do bulbo
do pênis até a glande de formato cônico, com base
expandida (coroa da glande), sendo coberta por prega de
pele frouxa (prepúcio), que pode ter acúmulo de esmegma.
GENITÁLIA
Está na linha mediana anterior do corpo do pênis, que
desemboca no óstio externo da uretra (meato uretral),
localizada anterior à extremidade da glande.
URETRA
Par de glândulas ovóides, compostas por túbulos
seminíferos e tecido intersticial, cobertas por revestimento
fibroso (túnica albugínea), tem 1,5 a 2 cm de comprimento
na pré-puberdade e de 4 a 5 cm após a puberdade.
TESTÍCULOS
Bolsa frouxa de pele rugosa e túnica dartos (músculo
dartos) subjacente, dividido em 2 compartimentos, cada
um com um testículo, coberto pela túnica vaginal
(membrana serosa derivada do peritônio no abdome).
ESCROTO
Estrutura mais macia, em forma de vírgula, localizada na
superfície posterolateral de cada testículo, são túbulos
espiralados originados do testículo que se transformam no
ducto deferente - atua no armazenamento, maturação e
transporte de espermatozoides.
EPIDÍDIMO
Estrutura muscular firme a um cordão, transporta os
espermatozoides da cauda do epidídimo ao longo de uma
via circular até a uretra. Ele ascende para a cavidade pélvica
pelo canal inguinal e forma uma alça anterior no ureter até
a próstata, se funde à vesícula seminal para formar o ducto
ejaculatório, que desemboca na uretra, cujas secreções
formam o líquido seminal.
DUCTO DEFERENTE
LAYANE SILVA
Diabetes mellitus: disfunção autonômica, alterações
urinárias e de função sexual
Tuberculose: função renal, obstrução ureteral
Hipertensão arterial e IAM: disfunção sexual e uso de
medicamentos
Doenças neurológicas
Anemia falciforme: necrose papilar e priapismo
Doenças genéticas: renal policística, esclerose tuberosa
(hamartomas e AML) , doença de von Hippel-Lindau
(Carcinoma Renal de Céls. Claras), acidose tubular renal
(falha na reabsorção de bicarbonato e excreção de H+) e
cistinúria
História familiar: urolitíase
Câncer de próstata: 8 a 10% com história familiar
no escroto, cada ducto tem vasos, nervos e fibras
musculares que formam o funículo espermático.
Canal inguinal: localizado em um ponto medial ao
ligamento inguinal, formando um túnel de passagem do
ducto deferente quando ele atravessa os músculos
abdominais.
Canal femoral: situado abaixo do ligamento inguinal.
Situada na junção entre a parte inferior do abdome e a
coxa, em cada lado do púbis.
REGIÃO INGUINAL
Identificação do paciente: pré-natal, criança,
adolescente, adulto, geriátrico.
História clínica, familiar e patológica: captar a
confiança, aproveitar o tempo e identificar a linguagem
médico-paciente correta.
Exame físico.
SEMIOLOGIA E PROPEDÊUTICA UROLÓGICA
1. Distúrbios metabólicos
2. Infecção ou inflamação
3. Malformações
4. Alterações vasculares
5. Tumores
Secreções ou lesões penianas e dor, edema ou lesões
escrotais ou testiculares; 
Infecções sexualmente transmissíveis.
Afecções urológicas, em sua quase totalidade, são um
conjunto de queixas na forma de sinais e sintomas e podem
ser agrupadas em 5 grandes “síndromes”
Entre os sintomas comuns ou relevantes, estão:
ANAMNESE
ANTECEDENTES PESSOAIS
LAYANE SILVA
ANTECEDENTES FAMILIARES
Disfunção erétil: anti-hipertensivos
Disfunção ejaculatória: psicotrópicos, bloqueadores alfa
adrenérgicos
Priapismo: antipsicóticos, antidepressivos, drogas
intracavernosas
Redução da espermatogênese: quimioterápicos, drogas
ilícitas, anabolizantes, antiandrogênicos
Incontinência urinária: relaxantes musculares,
histamina
Retenção urinária: anticolinérgicos, agonistas alfa-
adrenérgicos, anti-histamínicos (loratadina)
Insuficiência renal aguda: antimicrobianos
aminoglicosídeos),quimioterápicos(cisplatina),
antiinflamatório não hormonal
USO DE MEDICAMENTOS
Planejamento cirúrgico
Alterações anatômicas locais
Radioterapia prévia
Aderências e fibrose
CIRURGIAS ANTERIORES
Tabagismo: risco de câncer urotelial de bexiga, doenças
vasculares periféricas e disfunção erétil
TABAGISMO, USO DE ÁLCOOL E ALERGIAS
No pré-operatório é necessário que o paciente pare de
fumar, idealmente 8 semanas ou até 48 horas para
benefício da função pulmonar e cardiovascular.
Alergias: sempre questionar para a prevenção de
complicações.
Disúria: micção difícil e por isso , dolorosa
Estrangúria: forma extrema de disúria, dificuldade e dor
à micção, acompanhada de espasmos em intensa cistite
Noctúria: micção noturna frequente (2 ou +
micções/noite)
Nictúria: predominância do volume urinário noturno em
relação ao diurno (aumento do volume urinado noturno)
Poliúria: diurese superior a 2.000 ml em 24 horas
Urgência miccional: necessidade de urinar impondo
micção urgente com ou sem perda urinária
(incontinência)
Enurese: durante o sono de uma criança que
ultrapassou os 3 anos de vida.
DISTÚRBIOS MICCIONAIS
Pele: inspecionar superfícies anterior e posterior e na
raiz do pênis, para pesquisar escoriações ou inflamação,
levantando o pênis quando necessário.
É essencial inspecionar pênis e a bolsa escrotal, se é
circuncidado, tamanho do pênis e do escroto e se há lesões.
PÊNISPneumatúria: emissão de gás com urina na micção
(diabetes mellitus ou fístula entre o intestino e bexiga –
diverticulite, câncer de cólon, doença Crohn)
Quilúria: linfa na urina (comunicação vascular linfático e
trato urinário)
Piúria: pus na urina
LAYANE SILVA
Prepúcio: retrair para
detectar cancro e
carcinoma.
Glande: procurar úlceras,
cicatrizes, nódulos ou
inflamação - pode-se
comprimi-la com o
indicador e o polegar para 
secreção espontânea.
Fimose e tamanho do pênis em crianças;
Meato uretral externo: estenose, distopia
Fimose: anormalidade frequente, caracterizada pela
impossibilidade de se retrair o prepúcio para trás da glande
porque o anel de abertura do prepúcio é menor que ela.
Parafimose: quando o anel fimótico permite com
dificuldade a exteriorização da glande, pode causar
constrição no sulco balanoprepucial, e dificulta circulação
linfática de retorno causando edema da glande e prepúcio.
ANORMALIDADES
Estado geral;
Nutricional: caquexia – doenças malignas, obesidade –
doenças endocrinológicas
Edema de extremidades: cardiopatias ou nefropatias
Linfadenomegalias: supraclavicular (neoplasia de
próstata e testículo); inguinal (câncer de pênis, uretra,
uretrites).
Inspecione a pele, o prepúcio e a glande (úlceras,
cicatrizes, nódulos, inflamação) 
Inspecione o meato uretral (secreção) e, se indicado,
realize uma compressão ou “ordenha” do corpo do pênis 
Palpe o corpo do pênis (induração, dor) 
Inspecione o escroto, incluindo pele, pelos e contornos
(lesão, aumento de volume, veias, massas salientes,
assimetria) 
Palpe cada testículo, incluindo o epidídimo e o funículo
espermático (existência, tamanho, forma, consistência,
simetria, dor, massas, nódulos).
O exame da genitália masculina deve ser feito após o
abdome, incluindo regiões inguinais pelos linfonodos da
rede linfática perineal e pélvica. O estudo dos órgãos
genitais masculinos externos é realizado pela inspeção e
palpação, seja na posição de pé ou deitada com uso de
luvas. Além disso, é essencial avaliar:
Os principais componentes do exame da genitália
masculina estão:
EXAME FÍSICO
Palpaçãobimanual: deitado o rim é levantado por
pressão de trás para diante e associado com a outra
mão também comprimindo o abdome anterior na
região do flanco
Os rins são órgãos retroperitoneais, bilaterais, de difícil
palpação (diafragma e costelas), sendo o direito mais baixo
em função do fígado - pode ser possível a palpação do polo
inferior em crianças e mulheres magras na inspiração
profunda através da palpação bimanual.
RINS
Meato uretral: inspecionar o local.
Corpo do pênis: palpar entre o polegar e os 2 primeiros
dedos a procura de induração ou dor.
Doenças venéreas (condiloma, corrimento)
Corpo cavernoso:
doença de Peyronie,
curvatura peniana
Tumor de pênis:
lesão vegetante ou
ulcerativa.
Secreção peniana.
Se houver corrimento
peniano, observar suas
características: contínuo 
ou intermitente, purulento ou sanguinolento - em
condições normais, pode -se observar sob o prepúcio uma
substância caseosa esbranquiçada (esmegma).
Cordão espermático: cistos, varicocele, canal deferente
Hérnia inguinoescrotal: descida do conteúdo intestinal
através do canal inguinal até a bolsa escrotal, levando a um
aumento do volume, tem consistência mole e reduz com
manobras ou decúbito dorsal.
Varicocele: varizes do plexo pampiniforme que envolve o
cordão espermático, comuns do lado esquerdo, à palpação
há sensação de um saco cheio de vermes - se ocorrem do
lado direito, pesquisar tumor retroperitoneal.
Hidrocele: acúmulo de líquido na túnica vaginal, forma uma
tumoração cística que não reduz com manobras.
LAYANE SILVA
Pele: infecção, cisto sebáceo
ANORMALIDADES
Posições: decúbito dorsal com pernas fletidas e bem
elevada, genupeitoral, decúbito lateral, ortostática com
tronco fletido para diante.
Deve-se introduzir dedo para avaliar tônus do esfíncter anal
e introduzir o dedo mais profundo possível para avaliar
ampola retal.
Pele: levantar o escroto para a inspecionar a superfície
posterior, observar lesões ou cicatrizes e a distribuição
dos pelos pubianos.
Contornos escrotais: verificar aumento de volume,
nódulos, veias, massas salientes ou assimetria.
Regiões inguinais: pesquisar eritema, escoriação ou
adenopatia visível.
ESCROTO
Testículo: avaliar dimensões, formato, consistência e
dor, palpar nódulos, palpar o epidídimo na superfície
posterior de cada testículo, palpar cada funículo
espermático, incluindo ducto deferente.
Hidrocele: transiluminação
Pesquisa de hérnia inguinal
A transiluminação da bolsa escrotal é um recurso
complementar, que é feito em uma sala escura, aplicando
uma fonte luminosa a cada lado da bolsa escrotal, em
pacientes com bolsa escrotal aumentada. Desse modo, a
transmissão da luz com brilho vermelho indica cavidade
com líquido seroso (hidrocele ou espermatocele).
Testículo: tamanho, consistência (elástica, superfície
lisa, nodulação, área endurecida)
Epidídimo: posição, consistência, cistos, dor local.
O exame dos genitais internos (próstata e vesículas
seminais) é feito pela inspeção e palpação pelo toque retal,
que é feita na posição genupeitoral ou posição de Sims
(decúbito lateral esquerdo com a coxa direita fletida em
ângulo de 90°). Na inspeção, observar que a pele da região
perianal é mais pigmentada, pregueada de modo radiado,
pesquisar espessamento e escoriações (hemorróidas,
fissuras, condilomas, prolapsos e neoplasias).
DIGITAL RETAL OU TOQUE RETAL
Na palpação digital
do canal anal,
deve-se lubrificar
previamente o
dedo indicador
enluvado com
orientação verbal
prévia para o ele
não contrair o
esfíncter retal.
Compressão vertebral com irradiação
Dor escrotal crônica: hérnia inguinal, hidrocele,
varicocele, neoplasia
LAYANE SILVA
Há uma consistência elástica e firme, indolor, com tamanho
aumentado, que pode ser pouco (grau I), moderado (grau
II), severo (grau III), formado por nodulações e
desaparecimento do sulco mediano.
EDR - HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA
Sintomas do trato urinário inferior (STUI ou LUTS)
Irritativos (urgência/dor), obstrutivos e de
esvaziamento
Frequência miccional diurna e noturna
Redução da força do jato urinário
Sintomas obstrutivos
Diminuição da força do jato
Hesitação miccional: retardo para o início da micção
Intermitência: ato involuntário de interromper e
reiniciar a micção
Gotejamento terminal: perda após o final da micção
secundário a resíduo de urina na uretra bulbar ou
prostática (divertículo)
Retenção urinária
Hematúria/Microhematúria
Hematúria: presença de sangue na urina, proveniente das
vias urinárias acima da uretra anterior – HPB, tumor vesical
ou de próstata.
Uretrorragia: perda de sangue através do meato uretral
externo fora da micção – trauma ou tumor uretral.
Há uma consistência endurecida, pétrea, nódulos, áreas ou
todo o órgão, uma superfície irregular que pode infiltrar a
ampola retal, há tamanho normal ou aumentada de
volume, sendo indolor ou dolorosa caso tumor com invasão
de tecidos vizinhos.
EDR - CARCINOMA DE PRÓSTATA
Dor peniana
Em flacidez: secundário à inflamação da bexiga (cistite),
próstata e uretra (uretrite) com reflexo para o meato uretral
Em ereção: doença de Peyronie , priapismo, neoplasia,
inflamação/infecção
Parafimose.
SINTOMAS E SINAIS UROLÓGICOS COMUNS
Dor testicular
Trauma
Edema, abscesso, cistos, inflamações
Folículo piloso infectado ou cisto sebáceo
Epididimite
Torção testicular
Gangrena de Fournier (fasceite necrotizante -
clostridium/staphylococcus)
Incontinência
Perda involuntária de urina (sem urgência)
Contínua: fístula (vesicovaginal, ureterovaginal) ,
ureter ectópico
Incontinência por esforço (tossir, espirrar, exercícios
físicos), aumento da pressão abdominal
LAYANE SILVA
Urge-incontinência miccional
Quando a urgência miccional atinge forma extrema,
associando-se à incontinência
Diferenciar da incontinência de esforço
Incontinência urinária por transbordamento
Incontinência paradoxal
Secundária ao quadro de retenção urinária crônica e
avançada com grande volume residual de urina
(estenose, neurogênica, prostática, bexiga
hipotônica)
Disfunção sexual
Disfunção erétil ( impotência): inabilidade de
adquirir e manter uma ereção satisfatória para o
adequado relacionamento sexual
Libido: deficiência androgênica (SNC ou testicular),
depressão ou outras doenças associadas
Ejaculação
Fenômeno reflexo, para a expulsão do esperma
através das vias genitais
Polução: ejaculação involuntária noturna
Retrógrada: emissão do esperma para a bexiga (alfa-
bloqueadores, obstrução)
Precoce: atual – inabilidade em retardar a ejaculação
o suficiente para a satisfação dos parceiros (muito
rápida)
Ausente
Anorgasmia
Incapacidade de chegar ao orgasmo, no coito
Geralmente psicogênico
Uso de medicamentos psiquiátricos
Diabéticos com neuropatia periférica
Hematospermia (hemospermia)
Presença de sangue no esperma, emissão de
esperma sanguinolento.
Após período prolongado de abstinência sexual
Processos inflamatórios e infecciosos da próstata e
vesículas seminais
Investigação específica, geralmente de resolução
espontânea (importante afastar câncer de próstata).

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