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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Enfermagem AVALIAÇÃO CLINICA/PSICOSSOCIAL EM ENFERMAGEM Elisângela da Silva Godói Monteiro – R.A 2112070 UNIP – Avaré 05/2022 https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/launcher?type=Course&id=_216058_1&url= 2 1. INTRODUÇÃO. Cuidado clínico e psicossocial em enfermagem é a arte de cuidar do ser humano, destacando sua inserção como prática no contexto a partir de um processo de cuidado consciente. As avaliações clínicas e psicossociais são integradas nas etapas iniciais do processo de enfermagem. Manter as redes, serviços, equipes e processos produtivos saudáveis organizando importantes reduções de desgaste mental e físico dos enfermeiros. A enfermagem tem Possibilidade de operar em diferentes níveis de inserção de forma criativa autônoma sociedade, seja pela educação em saúde ou pela reabilitação da saúde individual. A enfermagem moderna está cada vez mais ampliando seu corpo de conhecimento por meio de pesquisas, descobrindo diferentes níveis de evidência, gerando modelos teóricos que orientam a prestação de cuidados em diferentes dimensões e aprimorando os procedimentos de assistência. Ambiente e complexidade. Cada etapa do enfermeiro na realização do PE exige determinados conhecimentos que devem ser fundamentados em diferentes referenciais teóricos e modelos de enfermagem que darão suporte ao processo de tomada de decisão. Esse conhecimento é adquirido através da experiência acadêmica e profissional. Na coleta de dados, as habilidades interpessoais e de comunicação devem ser utilizadas. A observação tem que ser feita por toda parte, mas em uma coleção é inestimável porque o olhar e a atenção dos profissionais estarão direcionados na busca de informações sobre os fenômenos de enfermagem. Portanto, o desenvolvimento do conhecimento profissional deve ir além dos conhecimentos teóricos como fisiologia e patologia. Enfermagem com subsídio de aconselhamento Conteúdo de Aprendizagem Relacionado à Avaliação enfermagem em sua clínica e Psicossocial. Enfim, o estudo de Lo Bianco e colegas (1994) demonstra que a clínica não é consultório; é Psicologia de qualquer lugar que necessite de promoção de saúde, sendo caracterizada não por uma área de atuação e sim pelo olhar do psicólogo sobre o fenômeno. O assunto é projetado para permitir que os alunos concluam uma Avaliação de Enfermagem informada cidadãos como sujeitos ativos no processo de cuidar da saúde, abordando seus aspectos clínico e Psicossocial Recentemente, a Resolução 3 358/20094 decidiu os PE nas instituições de saúde brasileiras estão em cinco estágios inter-relacionados, interdependentes e recorrentes: Coleta de dados de enfermagem (histórico de enfermagem) Diagnóstico de enfermagem Plano de cuidados Implementação Avaliação de Enfermagem. Como diz Arantes (2016), as doenças se repetem, mas o sofrimento que elas geram no ser humano nunca é o mesmo; trata-se de experiência singular. A ciência se repete, é replicável, entretanto a arte, quando replicada, passa a ser plágio, pirataria. Dessa forma, devemos usufruir de toda a riqueza científica produzida, porém, é fundamental que a aplicação dessa ciência seja realizada a partir de uma atitude artística, única e sensível. O cuidado com a saúde das pessoas envolve atenção para diversos aspectos de natureza psicossocial. Identificar a presença de tais aspectos, conhecer sua magnitude e compreender suas relações é fundamental para o adequado atendimento por qualquer profissional de saúde (MOTA; PIMENTA, 2007, p. 310) A saúde envolve aspectos de essência integradora, inter-relacional e multidimensional e permeia múltiplas dimensões do ser humano: biológicas, sociais, psicológicas, espirituais, dentre outras. Essas dimensões se inter-relacionam com o ambiente no qual as pessoas se encontram e que pode demandar o atendimento em saúde com foco no equilíbrio e na sustentabilidade (CAPRA, 2002; ZAMBERLAN et al., 2013). 4 2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS. - Ajude os alunos a entender a enfermagem como prática social; -Proporcionar aos alunos o desenvolvimento de habilidades para avaliar o ser humano numa perspectiva psicossocial; -Fornecer um link para o conceito e prática de consultoria a possibilidade da enfermagem como ação Enfermeira; -Proporcionar aos alunos o desenvolvimento de habilidades para Avaliar os aspectos clínicos humanos, com base em parâmetros vitais normais; -Proporcionar aos alunos uma exposição introdutória ao conteúdo atendimento pré-hospitalar atualizado; -Iniciar processos de raciocínio clínico e psicossociais dados obtidos na avaliação. 3. RESULTADO E DISCUSSÃO. ROTEIRO 1 LAVAGEM DAS MÃOS / TÉCNICA DE CALÇAR LUVA ESTÉRIL 3.1. Higienização das mãos. Aprendemos na aula pratica a importância de lavarmos as mãos e como procede a lavagem. (Remove sujeira, suor, óleo, cabelo, células escamosas e microbiota da pele, e bloqueia a propagação da infecção por contato; previne e reduz a infecção causada por transmissão cruzada de pulseiras, anéis, etc.); seguir as etapas de higiene das mãos; As mãos são a principal via de transmissão bacteriana em hospitais, e a lavagem das mãos é a medida mais eficaz para reduzir infecções cruzadas. A prevenção e o controle das infecções relacionadas à assistência à saúde constituem grandes desafios da medicina atual. Desde 1846, uma medida simples, a higienização apropriada das mãos, é considerada a mais importante para reduzir a transmissão de infecções nos serviços de saúde (CDC 2002; LARSON, 2001; NOGUERAS et al., 2001). 5 Figura 1- http://enfermagempraticacomivonelucia.blogspot.com/2013/07/lavagem-das-maos.html Em 2002, o CDC publicou o “Guia para higiene de mãos em serviços de assistência à saúde”. Nesta publicação, o termo “lavagem das mãos” foi substituído por “higienização das mãos” devido à maior abrangência desse procedimento. De acordo com esse documento, a fricção anti-séptica das mãos com preparações alcoólicas constitui o método preferido de higienização das mãos pelos profissionais que atuam em serviços de saúde (CDC, 2002). 3.2- Calçar luvas estéreis. Reduzir o risco de contaminação das mãos dos profissionais de saúde com sangue e outros fluidos Corpo; Reduzir o risco de transmissão de microrganismos ao ambiente e aos profissionais Saúdes do paciente e vice-versa e de um paciente para a outra - infecção cruzada. http://enfermagempraticacomivonelucia.blogspot.com/2013/07/lavagem-das-maos.html 6 Figura: 2 https://blog.bunzlsaude.com.br/hospitalar/luvas-de-procedimentos/ Referências: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/higienizacao_oms/Folder%20quando %20e%20como%20fazer. pdf. Acesso em 27 mar. 2018. KAWAMOTO, Emilia Emi; FORTES, Julia Ikeda; TOBASE, Lucia. Fundamentos de Enfermagem. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. POSSO, Maria Belén Salazar. Semiologia e Semiotécnica de Enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2010. IMAGENS:http://enfermagemcontinuada.blogspot.com.br/2011/03/tecnica-de- calcarluva-esteril.html https://blog.bunzlsaude.com.br/hospitalar/luvas-de-procedimentos/ 7 ROTEIRO 2 4. SINAIS VITAIS. Funções e alterações dos sinais vitais expressando órgãos e/ou sistema, pois essas medidas indicam circulação, respiração, nervos e endócrino. Portanto, esses sinais são uma maneira eficiente e rápida de monitorar a situação real. A condição do paciente pode ser capaz de identificar alguns problemas e avaliar a resposta do paciente intervenção. Pode ser avaliado pela temperatura corporal, pulso, pressão arterial Pressão arterial respiração e alcance da intensidadeda dor. Quando devemos avaliar esses sinais antes e depois dos sinais vitais de um determinado paciente costas de qualquer programa invasivo ou cirurgica, pacientes que recebem quaisquer serviços médicos antes e depois da administração Podem interferir com o coração, respiração, nervos ou endócrino, sempre que houver uma deterioração inesperada do quadro clínico do paciente ou até os pacientes relatam desconforto inexplicável. Os sinais vitais são: Pressão Arterial Pulso e Respiração Temperatura Dor Os materiais necessários são: bandeja com materiais necessários como: Bandeja de aço inoxidável, álcool 70%, algodão ou gaze, papel e caneta, relógio, com ponteiro de segundos, Termômetro digital, escalas de dor estetoscópio esfigmomanômetro. Explicar ao paciente o procedimento que será realizado, lavar as mãos antes e depois dos procedimentos. 4.1 - Pressão arterial: A medição da PA pode ser feita com esfigmomanômetros manuais, semiautomáticos ou automáticos. Esses equipamentos devem ser validados e sua calibração deve ser verificada anualmente, de acordo com as orientações do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). A PA deve ser medida no braço, devendo-se utilizar manguito adequado à sua circunferência. Na 8 suspeita de Hipertensão Arterial Secundária (HAS) à coartação (estreitamento) da aorta, a medição deverá ser realizada nos membros inferiores, utilizando manguitos apropriados (SBC, 2016) É importante considerar a hipotensão ortostática em pessoas idosas, portadoras de diabetes, disautonômicas e em pessoas em uso de medicação anti-hipertensiva. Nessas condições, a medida da PA deve ser realizada com a pessoa em pé, após três minutos da aferição padrão, sendo a hipotensão ortostática definida como a redução da PAS > 20 mmHg ou da PAD > 10 mmHg (SBC, 2016). Na verificação da Pressão Arterial paciente não pode ter ingerido bebida alcoólica, não ter fumado e tomado café, antes de 30 minutos do procedimento. Explicar ao paciente o procedimento e deixa-lo repouso durante 5 a 10 min. Em ambiente calmo. Esclarecer possíveis duvida. Após certificar que o paciente não tenha a bexiga cheia, não pratico exercícios físicos há pelo menos 60min. Posicionar o paciente para o procedimento. Lavar as mãos e proceder do procedimento. Após anotar as conferencias obtida. Lavar as mãos. 4.2 - Pulso e Respiração: O pulso e a respiração devem ser verificados durante o mesmo procedimento, pois o paciente pode interferir, parar ou fazer barulho o pulso Radial geralmente é o mais verificado. Assim o local de verificação Depende do estado geral do paciente pronto. Local de verificação: Artéria: Temporal, Carotídeo, Apical, Braquial, Radial, Ulnar , Femoral, Poplítea, Tíbia Posterior, Dorsal do Pé. Como proceder: Realizar a higiene das mãos. Explicar o procedimento ao paciente. Posicioná-lo. Realizar assepsia dos materiais com álcool 70%. Realizar o procedimento assepsia novamente. Anotar o resultado. Higienizar as mãos. 9 4.3 - Temperatura: Em 21/03/ 2017 a ANVISA - RDC nº 145, proibiu o uso de termômetro de mercúrio.A temperatura corporal é o resultado do equilíbrio da capacidade do corpo de gerar ou absorver calor e depois liberá-lo, mas para que tudo o corpo funcione perfeitamente, a temperatura do corpo deve ser mantida na temperatura ideal. No entanto vários fatores podem interferir nas alterações da temperatura, como atividade física, alguns alimentos e líquidos, ciclo menstrual etc., no entanto, devido ao centro do nervoso regulador no hipotálamo, geralmente o corpo consegue manter sua temperatura, mesmo por pequenas mudanças. Mas quando a mudança é extrema, ela interrompe os mecanismos de controle, fazendo com que a temperatura corporal diminui e aumente. Portanto, quando a temperatura aumenta o corpo começa a superaquecer, resultando em hipertermia da mesma forma de quando a temperatura cai muito, o corpo perde calor esfriando, resultando em hipotermia ponto em casos mais graves acima de 40 Graus, pode causar convulsões, por isso, diante dessa situação é necessário procurar ajuda médica conto a temperatura corporal pode ser medida em várias partes do corpo, como na boca, axila, e Reto. Para uma medição mais precisa, um termômetro deve ser usado. Valores de referência: Hipotermia: menor que 36 0C Normotermia: 36 0 C e 36,80 0C Febrícula : 36.9 0C e 37.4 0C Estado febril : 37,5 0C e 38 0C Febre: 38 0 C e 39 0C Hipertermia: 39,1 0C e 40 0C Hiperpirexia: maior que 40 0C 4.4 - Dor: A dor é um sintoma que acompanha lateralmente na maioria dos casos de doenças. segundo MS, o controle eficaz da dor é obrigações do profissional da 10 saúde e direito do paciente o paciente tem o direito de avaliações e tratamento. Quando os pacientes são transferidos entre unidades se dá ao tratamento e o monitoramento da dor, se não for tratada adequadamente, a dor pode ser progredir para a crônica. O gerenciamento da dor: 1 - Identificar o cliente com dor 2 - Aplicar a escala de dor 3 - Definições da dor 4 - Estabelecer tratamento e controle da dor 5 - Avaliar a dor 6 - Controles efeitos adversos 7 - Orientar o paciente 8 - Registrar adequadamente Figura 3: https://victorbarboza.com.br/medindo-intensidade-da-dor/ Referências: BARROS, Alba Lúcia Bottura Leite de Barros e Cols. Anamnese e Exame Físico KAWAMOTO, Emilia Emi. FORTES, Julia Ikeda, TOBASE, Lucia. Fundamentos de Enfermagem. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. POSSO, Maria Belén Salazar. Semiologia e Semiotécnica de Enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2010. SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA (SBC). 7ª diretriz brasileira de hipertensão arterial. São Paulo, v. 107, n. 3, set. 2016. Suplemento 3. ROTEIRO 3 https://victorbarboza.com.br/medindo-intensidade-da-dor/ 11 5. DADOS ANTROPOMÉTRICOS - ADULTOS A antropométrica é o método mais utilizado Diagnosticando a obesidade em pesquisas populacional, pois é o mais barato e não Invasiva universalmente aplicável e com boa aceita pelo público. Entre As medidas antropométricas mais utilizadas, é o índice de massa corporal (IMC) e Cintura (WC). As avaliações da composição corporal são Devido à crescente atenção O papel da composição corporal na saúde Humanidade. Excesso de gordura corporal e Sua distribuição concentrada se destacam afeta o surgimento de doenças crônicas não transmissíveis, especialmente Doenças cardiovasculares. Materiais: balança digital ou manual com régua antropométrica. Usando uma balança que deve ser zerada e calibrada em terreno plano. O sujeito deve ficar com os pés afastados do centro da plataforma e olhar para frente. É uma medição das dimensões longitudinais do corpo e deve ser feita com um telêmetro. Figura: 4 - https://www.portalped.com.br/especialidades-da-pediatria/pediatria-geral/antropometria- parece-facil-mas-nao-e/ Procedimento: Lave as mãos Teste mecânico de horas, tara (nível) e trava a balança Forre o chão da balança com uma toalha de papel https://www.portalped.com.br/especialidades-da-pediatria/pediatria-geral/antropometria-parece-facil-mas-nao-e/ https://www.portalped.com.br/especialidades-da-pediatria/pediatria-geral/antropometria-parece-facil-mas-nao-e/ 12 Peça ao paciente para retirar sapatos, roupões de banho ou excesso de roupa, bolsa, telefone celular, etc Ajuda a subir na balança Desbloqueie a balança e mova o peso do quilograma para o valor de peso estimado paciente - quando mecânico Mova o peso em gramas para o valor do peso estimado do paciente - quando Mecânico. Registre o peso do paciente Ajude-o a virar as costas para a régua antropométrica (Antropométrica) Instruir e auxiliar o paciente no posicionamento adequado (cabeça reta, olhando). Posicione o medidorantropométrico de forma que a barra toque a parte superior do medidor, cabeça e registro de altura, Manual de Estágio. Ajude o paciente a sair da balança Se necessário, ajude o paciente a colocar roupas e sapatos. Desinfete as mãos Anotar Referências: BARROS, Alba Lúcia Bottura Leite de Barros e Cols. Anamnese e Exame Físico. Avaliação Diagnóstica de Enfermagem no Adulto. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. KAWAMOTO, Emilia Emi; FORTES, Julia Ikeda, TOBASE, Lucia. Fundamentos de Enfermagem. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. Rezende FAC, Rosado LEFPL, Franceschinni SCC, Rosado GP, Ribeiro RCL. Aplicabilidade do Índice de Massa Corporal na Avaliação da Gordura Corporal. Rev bras med esporte [Internet]. 2010 Mar/Apr [cited 2013 Aug 26];16(2):90-4. Available from: http://www.scielo.br/pdf/rbme/v16n2/02.pdf. ROTEIRO 4 6. AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA Segundo Barros (2016), a anamnese neurológica envolve a abordagem dos seguintes temas: http://www.scielo.br/pdf/rbme/v16n2/02.pdf 13 • condições de alimentação e habitação; • vícios; • trabalho; • condições emocionais; • antecedentes familiares. Trata-se de uma avaliação resumida das funções psíquicas e que analisa orientação alopsíquica, memória e linguagem. O instrumento utilizado universalmente devido à fácil aplicação é o Mini-Mental State Examination (BARROS, 2016). A definição de consciência está relacionada com a capacidade de conhecimento de si mesmo e do ambiente; a pessoa é capaz de reagir diante de uma situação de perigo e também de interagir para atender suas necessidades biológicas e psicossociais (BARROS, 2016). Existem diversos estados intermediários entre a consciência e o coma. Não se deve utilizar os termos “letárgico”, “confuso”, “sonolento”, “torporoso” etc., pois são subjetivos tanto para definição como para interpretação (BARROS, 2016). Consciente é a pessoa que está alerta, responde adequadamente ao estímulo verbal e está orientada no tempo e no espaço. A pessoa em coma está em sono profundo, inconsciente, não interage consigo ou com o ambiente (BARROS, 2016). Para superar a subjetividade dos termos, utilizam-se escalas objetivas para a avaliação do nível de consciência. A Escala de Coma de Glasgow é amplamente utilizada para pessoas sem uso de sedação (BARROS, 2016). Figura 5: https://abcdamedicina.com.br/coma-etiologias-e-avaliacao-pela-escala-de-glasgow.html/foto- escala-glasgow https://abcdamedicina.com.br/coma-etiologias-e-avaliacao-pela-escala-de-glasgow.html/foto-escala-glasgow https://abcdamedicina.com.br/coma-etiologias-e-avaliacao-pela-escala-de-glasgow.html/foto-escala-glasgow 14 Materiais utilizados: Lanterna Pupilômetro Escala de coma de Glasgow Escala de força muscular. 6.1 - Avaliações pupilares. Deve-se avaliar o diâmetro, a simetria e a reação à luz. O diâmetro pupilar é mantido pelo sistema nervoso autônomo (BARROS, 2016): Figura 6: https://www.cursodebombeiro.com.br/nova-escala-de-glasgow/ Pupilas do mesmo diâmetro são chamadas isocóricas; se apresentam diferença no diâmetro, são chamadas anisocóricas. Em caso de anisocoria, deve-se indicar qual pupila está maior, por exemplo: D > E. Uma diferença entre 1 e 2 mm é normalmente encontrada na população em geral, sem indicar lesão neurológica (BARROS, 2016). 6.2 - Avaliação do controle do equilíbrio Para avaliar o equilíbrio estático, a pessoa deve permanecer em pé, com os pés unidos e as mãos sobre as coxas, ficando primeiro com os olhos abertos e depois fechados. Devem-se observar possíveis desequilíbrios, com atenção para possíveis quedas, em especial (BARROS, 2016): Para avaliar o equilíbrio dinâmico, é necessário solicitar que a pessoa caminhe normalmente e depois com um pé na frente do outro; em um primeiro momento normalmente, depois nas pontas dos pés e, por fim, nos calcanhares. https://www.cursodebombeiro.com.br/nova-escala-de-glasgow/ 15 Solicitar ainda que a pessoa ande rapidamente para a frente e depois para trás (BARROS, 2016). 6.3 – Avaliação da função motora Conforme Barros (2016), a função motora é dependente da integridade do sistema piramidal, extrapiramidal, do troco cerebral, da função cerebelar e do córtex motor. A avaliação permite relacionar possíveis estruturas comprometidas. Para avaliar o sistema motor, verificam-se tônus, miotomia, distonia e força muscular: • flacidez (lesões no neurônio motor inferior); • rigidez (lesões de gânglios basais); • espasticidade (lesões no neurônio motor superior). Figura 7: Escala Medical Research Council (MRC). LATRONICO, 2015 6.4 - Avaliação da função sensitiva As sensações somáticas são divididas em (BARROS, 2016): • sensações mecanorreceptivas (sensação de tato e posição do corpo); • sensações termorreceptivas (frio/calor); • sensação de dor (ativada por qualquer fator que cause lesão no corpo). Sempre avaliar a pessoa solicitando que feche os olhos e compare a sensibilidade de um hemicorpo com o outro (BARROS, 2016). Avaliação de sensibilidade – Avaliar se os receptores sensoriais do corpo (dermátomos) transmitem impulsos para o córtex sensorial - Peça ao paciente para fechar os olhos - Colocar gaze ou pano de algodão seco na superfície do corpo 16 (membros superiores, tronco e membros inferiores) - Verifique se o paciente menciona a percepção de estímulos - Compare a metade esquerda e direita do corpo - Peça ao paciente para fechar os olhos - Toque e pressione suavemente a superfície do corpo com um objeto pontiagudo (MMSS, Tronco e LL) - Verifique se o paciente menciona a percepção de estímulos - Compare a metade esquerda e direita do corpo - Peça ao paciente para fechar os olhos - Toque o tubo de ensaio com água fria e quente na superfície do corpo (MMSS, Tronco e LL) - Verifique se o paciente menciona a percepção de estímulos - Compare a metade esquerda e direita do corpo. Referências: BARROS, Alba Lúcia Bottura Leite de Barros e Cols. Anamnese e Exame Físico. Avaliação Diagnóstica de Enfermagem no Adulto. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. BARROS, Alba Lúcia Bottura Leite de Barros e Cols. Anamnese e Exame Físico. Avaliação Diagnóstica de Enfermagem no Adulto. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. ROTEIRO 5 7. AVALIAÇÃO CABEÇA E PESCOÇO. Para realizar o exame físico de cabeça e pescoço, os profissionais iniciam preferencialmente pela cabeça, utilizando uma abordagem profilática para examinar a estrutura occipital da região, além de instrumentos específicos para avaliação e mensuração das mesmas funções. Se possível, o paciente deve ficar sentado. Para verificar, você deve usá-lo como uma técnica de palpação correta. No entanto, a observação durante todo o processo é fundamental para descobrir os sintomas que podem passar e muitas vezes são característicos de certas doenças. Exame detalhado de órgãos Esta área é tratada por especialistas. Neste capítulo, apresentamos a abordagem geral para cada estrutura. 1 – Cabeça- Exame e palpação do crânio: observar tamanho e forma, palpar o couro cabeludo para nódulos, depressões ou presença anormalmente proeminente de movimentos involuntários. Cabelo: Cor, textura, distribuição, higiene. 17 - Palpar a artéria temporal acima do osso zigomático - Palpe a articulação temporomandibular enquanto a pessoa abre e fecha a boca para observar o movimento suave, sem restrições ou dor. 2 - rosto - Examine o rosto: observe a pele, as expressões faciais, a forma das estruturas faciais, a simetria das estruturas faciais sobrancelhas, fissuras palpebrais, dobras nasolabiais e lados da boca. Preste atenção nas mudanças. 2.1 - Olhos - Visão - Examinar estruturas oculares externas: sobrancelhas, pálpebras e cílios - Observar simetria, edema, secreção, Lesões, esportes. - Verifiquea mobilidade visual: os olhos seguem os dedos para se mover em 4 direções, o movimento deve ser conjugado. 2.2 nariz. Observar desvio da linha, deformidade, observar desvio septo nasal- pesquisar dor. 3. - Ouvidos. Testar acuidade auditiva simetria, tamanho, lesões, edema da orelha, com auxílio otoscópio detectar presença de cerume, corpo estranho etc. 4 - Pescoços Avaliar rigidez do pescoço, mobilidade, presença de cicatrizes, lesões, glândula da tireoide (volume, consistência, mobilidade, escutar necessária caso estiver aumentada). Artéria carótidas: palpação e ausculta Referências: BARROS, Alba Lúcia Botttura Leite de Barros e Cols. Anamnese e Exame Físico. Avaliação Diagnóstica de Enfermagem no Adulto. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. BARROS, Alba Lúcia Botttura Leite de Barros e Cols. Anamnese e Exame Físico. Avaliação Diagnóstica de Enfermagem no Adulto. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010 BARROS, A. L. B. L, ET al. Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de enfermagem no adulto. 2ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. 440p. 18 ROTEIRO 6 8. AVALIAÇÃO CARDIOCIRCULATÓRIA Na anamnese, é importante dar atenção a queixas de dor, palpitações, fadiga, dispneia. Também é significativo avaliar tratamentos anteriores e histórico familiar, dentre outros componentes individuais (BARROS, 2016). O exame físico geral envolve a avaliação dos seguintes elementos, conforme BARROS (2016): Nível de consciência Condições de pele e mucosa Padrão respiratório Presença de estase Jugular Presença de edemas Expressão Facial e corporal Antropometria Sinais vitais Volume de diurese A inspeção nessa avaliação cardiocirculatória abrange verificação do ictus cordis (mais facilmente visualizado em homens magros e com cardiomegalia), localizado no quinto espaço intercostal, na linha hemiclavicular, e de pulsações epigástricas e supraesternais (BARROS, 2016). A palpação, por sua vez, pode ser realizada ao mesmo tempo que a inspeção. É possível palpar o local do ictus cordis em busca da verificação de frêmitos (fluxo turbulento do sangue pelas valvas cardíacas – vibrações finas) (BARROS, 2016). Materiais necessários: Estetoscópio Algodão Álcool 70% São focos de ausculta (BARROS, 2016): • foco mitral: localizado no quinto espaço intercostal, na linha hemiclavicular (choque de ponta); • foco tricúspide: localizado na base do apêndice xifoide; • foco aórtico: localizado no segundo espaço intercostal à direita, junto do esterno; 19 • foco pulmonar: localizado no segundo espaço intercostal à esquerda, junto do esterno. Sons cardíacos são chamados de bulhas cardíacas (BARROS, 2016): • primeira bulha (B1) “tum”: relaciona-se ao fechamento das valvas mitral e tricúspide, que são as valvas atrioventriculares (AVs); • segunda bulha (B2) “tá”: está relacionada com o fechamento das valvas aórtica e pulmonar, que são as valvas chamadas semilunares. Figura 8: Ausculta esperada: Bulhas rítmicas, normofonéticas, 2 tempos, sem sopro Referências: BARROS, Alba Lúcia Bottura Leite de Barros e Cols. Anamnese e Exame Físico. Avaliação Diagnóstica de Enfermagem no Adulto. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. BARROS, Alba Lúcia Bottura Leite de Barros e Cols. Anamnese e Exame Físico. Avaliação Diagnóstica de Enfermagem no Adulto. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 20 ROTEIRO 7 9. AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA. Dentre as queixas mais frequentes, está a dispneia, que é dificuldade respiratória. Ela constitui-se num sintoma subjetivo percebido como falta de ar, sufoco aperto no peito e perda de fôlego (BARROS, 2016). A dispneia pode ocorrer diante de pequenos, médios ou grandes esforços. O estado emocional, tal como ansiedade e depressão, pode desencadear a falta de ar psicogênica (BARROS, 2016). A tosse é uma resposta reflexa a estímulos irritantes da laringe, traqueia ou brônquios e pode ser ocasionada por processos inflamatórios, fatores mecânicos, químicos e térmicos. Deve-se avaliar o tempo de presença desse sintoma, frequência, intensidade, se a tosse é seca ou produtiva (BARROS, 2016). Na expectoração, a árvore traqueobrônquica produz aproximadamente 100 mL de muco por dia, que fluem pelos cílios, das vias aéreas menores para as maiores e, ao alcançarem a traqueia, normalmente misturam-se com a saliva e são deglutidos. O escarro é a substância expelida pela tosse e deve ser avaliado com relação a início, frequência e ligação com o posicionamento (deitado, decúbito lateral). Além disso, devem ser observadas as seguintes características (BARROS, 2016): • quantidade; • cor: claro, amarelo, verde, ferruginoso, róseo, sanguinolento; • odor; • qualidade: aquoso, mucoide, espumoso, espesso. A hemoptise é a expectoração de sangue pela boca resultante da ruptura de vasos brônquicos (hemorragia brônquica) ou dos capilares, ou ainda da transudação de sangue (hemorragia alveolar). Pode indicar bronquiectasias, neoplasias ou tuberculose. O sangue proveniente dos pulmões é, em geral, vermelho-vivo e com porções espumosas. Deve ser diferenciada de hemorragias das vias aéreas superiores (VAS) – rinorragias e epistaxe – e da hematêmese, que é proveniente do estômago (BARROS, 2016). Em caso de dor torácica, é necessário diferenciar se ela está associada a problemas pulmonares ou cardíacos. O parênquima pulmonar, as vias respiratórias e a pleura visceral não transmitem sensações dolorosas para o cérebro; assim, a 21 ocorrência de dor de origem pulmonar pode estar relacionada à pleura parietal, às vias aéreas, à parede torácica, ao diafragma ou a estruturas do mediastino (BARROS, 2016). No exame físico, durante a inspeção estática, é importante observar (BARROS, 2016): • condições de pele (coloração, hidratação, cicatrizes ou lesões); • pelos e sua distribuição; • presença de circulação colateral; • abaulamentos/retrações; • sinais de hipoxemia – cianoses; • baqueteamento digital (falanges distais e unhas em formato de bulbo), decorrente de cardiopatias, doenças respiratórias, articulares e cirrose hepática. A ausculta é a técnica mais importante para avaliar o fluxo aéreo pelo trajeto traqueobrônquico. Utiliza-se o estetoscópio para ouvir os ruídos torácicos durante todo ciclo respiratório. A pessoa deve estar preferencialmente sentada e com o tórax descoberto; o indivíduo deve respirar com a boca entreaberta e mais profundamente do que de costume. O sentido de colocação do estetoscópio segue a orientação da percussão, ou seja, do ápice para a base do pulmão, nos espaços intercostais e sempre comparando um lado com o outro (BARROS, 2016). Procedimentos gerais: - Reunir materiais - Higienize as mãos - Garanta o ambiente certo - Explicar o procedimento ao paciente - Localize o paciente - Os enfermeiros devem usar técnicas de inspeção, palpação, percussão e ausculta. Referências: BARROS, Alba Lúcia Bottura Leite de Barros e Cols. Anamnese e Exame Físico. Avaliação Diagnóstica de Enfermagem no Adulto. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. BARROS, Alba Lúcia Bottura Leite de Barros e Cols. Anamnese e Exame Físico. Avaliação Diagnóstica de Enfermagem no Adulto. 2. ed. Porto Alegre, Artmed, 2010. 22 ROTEIRO 8 10. AVALIAÇÃO ABDOMINAL Procedimentos gerais: Preparar os materiais Lavar as mãos Deixar o paciente com for Orientar o procedimento ao pai Prepará-lo O Enfermeiro utilizando a técnica de inspeção, ausculta, percussão e palpação. Materiais utilizados: Estetoscópio, álcool 70%, algodão, Abaixador de língua, lanterna, Balança, fita métrica, Caneta, luva de procedimento, Relógio. 23 Referências: BARROS, Alba Lúcia Bottura Leite de Barros e Cols. Anamnese e Exame Físico. Avaliação Diagnósticade Enfermagem no Adulto. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. BARROS, Alba Lúcia Bottura Leite de Barros e Cols. Anamnese e Exame Físico. Avaliação Diagnóstica de Enfermagem no Adulto. 2. ed. Porto Alegre, Artmed, 2010. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Higienização das mãos em serviços de saúde. Brasília, 2007. Disponível em: . Acesso em: maio 2007. CDC (CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION). Guideline for hand hygiene in health-care settings: recommendations of the Healthcare Infection Control Practices Advisory Committee and the HICPAC/SHEA/APIC/IDSA Hand Hygiene Task Force. MMWR Recomm Rep, Atlanta, v. 51, n. RR-16, p. 1-45, Oct. 2002. Figura 1- http://enfermagempraticacomivonelucia.blogspot.com/2013/07/lavagem- das-maos.html Figura 3: https://victorbarboza.com.br/medindo-intensidade-da-dor/ Figura 5: https://abcdamedicina.com.br/coma-etiologias-e-avaliacao-pela-escala-de- glasgow.html/foto-escala-glasgow Figura 6: https://www.cursodebombeiro.com.br/nova-escala-de-glasgow/ Figura 7: Escala Medical Research Council (MRC). LATRONICO, 2015 Figura 8: Ausculta esperada: Bulhas rítmicas, normofonéticas, 2 tempos, sem sopro Figura: 2 https://blog.bunzlsaude.com.br/hospitalar/luvas-de-procedimentos/ Figura: 4 - https://www.portalped.com.br/especialidades-da-pediatria/pediatria- geral/antropometria-parece-facil-mas-nao-e/ KAWAMOTO, Emilia Emi; FORTES, Julia Ikeda, TOBASE, Lucia. Fundamentos de Enfermagem. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. LARSON, E. L. Hygiene of skin: when is clean too clean. Emerging Infectious Diseases, New York, v. 7, n. 2, p. 225-230, Mar./Apr. 2001. Ministério da Saúde. Portaria MS n° 2.616, de 12 de maio de 1998. Estabelece as normas para o programa de controle de infecção hospitalar. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 13 maio 1998 NOGUERAS, M. et al. Importance of hand germ contamination in health-care workers as possible carriers of nosocomial infections. Rev. Inst. Med. Trop. São Paulo, São Paulo, v. 43, n. 3, p. 149-152, May/ June 2001. http://enfermagempraticacomivonelucia.blogspot.com/2013/07/lavagem-das-maos.html http://enfermagempraticacomivonelucia.blogspot.com/2013/07/lavagem-das-maos.html https://victorbarboza.com.br/medindo-intensidade-da-dor/ https://abcdamedicina.com.br/coma-etiologias-e-avaliacao-pela-escala-de-glasgow.html/foto-escala-glasgow https://abcdamedicina.com.br/coma-etiologias-e-avaliacao-pela-escala-de-glasgow.html/foto-escala-glasgow https://www.cursodebombeiro.com.br/nova-escala-de-glasgow/ https://blog.bunzlsaude.com.br/hospitalar/luvas-de-procedimentos/ https://www.portalped.com.br/especialidades-da-pediatria/pediatria-geral/antropometria-parece-facil-mas-nao-e/ https://www.portalped.com.br/especialidades-da-pediatria/pediatria-geral/antropometria-parece-facil-mas-nao-e/ 24 Rezende FAC, Rosado LEFPL, Franceschinni SCC, Rosado GP, Ribeiro RCL. Aplicabilidade do Índice de Massa Corporal na Avaliação da Gordura Corporal. Rev bras med esporte [Internet]. 2010 Mar/Apr [cited 2013 Aug 26];16(2):90-4. Available from: http://www.scielo.br/pdf/rbme/v16n2/02.pdf. SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA (SBC). 7ª diretriz brasileira de hipertensão arterial. São Paulo, v. 107, n. 3, set. 2016. Suplemento 3. http://www.scielo.br/pdf/rbme/v16n2/02.pdf
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