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Interpretação Sísmica 3D - Geofísica 2

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Interpretação Sísmica 3D
Integrantes: Rafaela Neves e Vitória Azevedo
Disciplina: Geofísica 2
Docente: André Reis
Período: 8°
● O QUE É INTERPRETAÇÃO SÍSMICA 3D?
● MÉTODOS DE REFLEXÃO SÍSMICAS E LEVANTAMENTOS 3D
● MÉTODO SÍSMICO NA EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO
● AQUISIÇÃO
● AQUISIÇÃO DE DADOS MARINHOS EM 3D
● AQUISIÇÃO DE DADOS TERRESTRES EM 3D
● PROCESSAMENTO
● INTERPRETAÇÃO
● ESTUDO DO CASO
SUMÁRIO 
O QUE É INTERPRETAÇÃO SÍSMICA 3D
● Permitem uma caracterização das heterogeneidades nas unidades sísmicas mapeadas, com o objetivo de identificar
feições geológicas, estruturais e físicas de subsuperfície.
● A interpretação sísmica 3D permite que o usuário manipule o ângulo de visão, para visualizar o local como um todo.
Fornece informações da área circundante, que podem não ser facilmente visíveis com outras técnicas de mapeamento.
● É baseada nos princípios da física da Terra conhecidos como o princípio do transmissor e do receptor.
● As ondas de choque são desencadeadas na superfície para penetrar nas camadas da Terra. Os ecos refletidos de
retorno são registrados por receptores (geofones ou microfones), são transmitidos para computadores especializados.
As informações coletadas são processadas e transformadas em imagens que podem ser interpretadas e usadas para
contar o que está abaixo na subsuperfície.
MÉTODOS DE REFLEXÃO SÍSMICAS E LEVANTAMENTOS 3D
● Ao encontrar uma transição entre duas camadas de rochas com propriedades físicas distintas, parte da onda
é refletida e a outra parte é transmitida e continua se propagando para as camadas inferiores.
● Atualmente, esses métodos são utilizados na etapa inicial de exploração de novos campos e na etapa de
produção.
● Vantagens dos dados da sísmica 3D: permitem retirar as reflexões anômalas de forma, considera o entorno
completo e não apenas uma linha; Facilidade de interpretação de uma imagem volumétrica em relação a um
único perfil.
MÉTODO SÍSMICO NA EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO
● A sísmica de exploração visa modelar as condições de formação e acumulação de hidrocarbonetos na região de
estudo.
● É um método indireto de exploração da subsuperfície.
● Pode ser dividida em três etapas principais baseadas na sísmica de reflexão:
Figura 1: Etapas da exploração baseada na sísmica de reflexão. Fonte: Silva 2004.
AQUISIÇÃO 
● A aquisição dos dados gera ondas elásticas artificiais de curta
duração, em pontos específicos na superfície de onde será
mapeado. Essas perturbações são formadas através do uso de
dinamite quando em terra e canhões de ar comprimido em
regiões marinhas.
● A velocidade de propagação das ondas nas rochas é
variável , depende da densidade, porosidade, temperatura,
pressão, etc.
● Receptores captam a parte refletida das ondas, que estão em
pontos específicos na superfície.
● Podem ser dois tipos: eletromagnéticos usados em terra
(geofones) ou de pressão (hidrofones) regiões oceânicas.
Figura 3: Modelo representando a aquisição sísmica terrestre e 
marinha. Fonte: Gerhardt 1998.
AQUISIÇÃO DE DADOS MARINHOS EM 3D
● Dados são pré-processados a bordo. As reflexões dos traços sísmicos geram informações sobre as camadas mais profundas.
● Quando há anomalias ou de difícil interpretação utiliza-se levantamentos com cabos de fundo.
● A maior parte das aquisições marinhas até o momento utilizam as reflexões de ondas de compressão de uma fonte de onda P, uma vez
que os fluidos não permitem a transmissão de ondas de cisalhamento (S).
● Nos levantamentos 3D marinhos, a aquisição é realizada em linhas paralelas à rota do navio. Os cabos com os hidrofones seguem a
direção do navio e com fontes sobre a mesma linha.
Figura 2: Aquisição de fonte comum (common-
shot gather). A cobertura da subsuperfície é a 
metade da distância do arranjo dos geofones 
em superfície. O intervalo da cobertura da 
subsuperfície é metade da distância entre os 
geofones na superfície. Fonte: Silva 2004.
AQUISIÇÃO DE DADOS TERRESTRES EM 3D 
● A aquisição é realizada através de várias linhas em paralelo formando uma rede bidimensional de fontes-receptores.
● As operações terrestres ocorrem em áreas de selva, desertos e cidades.
● A fonte terrestre preferida é o vibrador, pois é a mais eficiente para operar, tem pouco impacto ambiental e tem melhor
controle sobre as características da fonte do que a principal alternativa à base de explosivos.
● O vibrador é um grande caminhão que contém um dispositivo mecânico para sacudir o solo através de um conjunto
controlado de frequência.
● Vários caminhões vibradores são frequentemente usados juntos para aumentar a energia da fonte, no mesmo local para
poder somar os resultados de tiros sísmicos diferentes e aumentar a intensidade do sinal em relação ao ruído nos registros.
PROCESSAMENTO
● Visa produzir imagens do interior, reduzindo as
distorções geradas pelo processo de aquisição.
● Os dados são reorganizados para formar uma grade
tridimensional com uma amostra de amplitude
sísmica em cada vértice da grade.
● Nos dados sísmicos 3D, há duas direções espaciais,
que são inline (direção das linhas sísmicas) e
crossline (direção perpendicular às linhas sísmicas),
e com uma direção temporal.
Figura 4: Traço sísmico (esquerda), linha sísmica (centro) e volume 
sísmico (direita). Fonte: Silva 2004.
INTERPRETAÇÃO 
● Ao analisar os dados sísmicos e criar um modelo que represente a geologia contida na área do levantamento, é feito 
mapeamento manual de determinados horizontes de interesse para a interpretação.
● Mapeamento dos horizontes do conjunto de dados é uma das tarefas mais importantes da interpretação sísmica.
● A interpretação sísmica pode ser classificada em dois tipos: estrutural e estratigráfica.
○ Estratigráfica: Entender a maneira como as camadas se formaram ao longo do tempo;
○ Estrutural: Tenta identificar as camadas geológicas ou as interfaces entre as camadas, como falhas geológicas
que cortam as camadas.
Figura 5: Modelo geológico resultante de uma interpretação de uma linha sísmica. Fonte:
Robison, Treitel 1980.
ESTUDO DE CASO
INTERPRETAÇÃO E ANÁLISE DE ATRIBUTOS DO LEVANTAMENTO SÍSMICO 3D
DA ÁREA DO ALTO DE SIRIRIZINHO (BACIA SERGIPE-ALAGOAS)
● O campo de petróleo de Siririzinho está na porção N-NW da Sub-Bacia de Sergipe
(Bacia Sergipe-Alagoas).
● O uso de atributos sísmicos complementa a ausência de informações essenciais à
caracterização do arcabouço tectonoestrutural de uma bacia sedimentar ou de um
reservatório petrolífero.
● A interpretação sísmica associada à aplicação de atributos permite um melhor
entendimento das principais feições, como como falhamentos e dobramentos na
bacia/reservatório, que não eram identificáveis devido à baixa resolução de dados
disponíveis, podem ser reinterpretadas, sendo possível entender o fluxo de
hidrocarbonetos e da compartimentação do reservatório.
● Campos de petróleo maduros que estão em processo de queda de produção podem
ser analisados sob a ótica de dados de alta resolução.
Figura 6: Mapa de localização da área 
de estudo. Fonte: Francelino, A. V. M. 
(2011).
● Foi utilizado o dado sísmico 3D no campo de
Siririzinho.
● O dado estudado possui 318 linhas (inlines)
na direção NW-SE e 577 traços (crosslines) na
direção NE-SW, totalizando uma área de 82
km² (figura 8).
● As inlines e crosslines são dispostas
ortogonalmente entre si.
● Utilizou-se dados de 2 poços com as
informações de topo das unidades
estratigráficas e perfis geofísicos (sônico,
raios-gama, neutrão e resistividade).
● O estudo foi feito para melhor entendimento
da distribuição e arranjo das sequências que
recobrem o alto do Siririzinho e como as
unidades são afetadas pelas estruturas da
região.
METODOLOGIA
Figura 7: Mapa de detalhe da área do levantamento sísmico
analisado com distribuição e orientação das inlines e crosslines. Fonte:
Francelino, A. V. M. (2011).
ANÁLISE SISMOESTRATIGRÁFICA 
Figura 8: Identificação das sismossequências na delimitação lateraldas sequências. Fonte: Francelino, A. V. M. (2011).
● A identificação das sismossequências ajudou na
delimitação lateral das sequências.
● Na figura do centro, com terminações dos refletores,
contendo embasamento e as sequências I, II, III e
IV.
● A sequência I (Fig. 8A), no limite inferior é 
truncado por falha e o limite superior é 
truncado por erosão, toplap. Refletor de baixa 
amplitude.
● A sequência II (Fig. 8B),tem falhas na parte oeste e 
leste. O limite inferior é downlap sobre a sequência 
I e onlap sobre o embasamento, no limite superior
com truncamento erosivo com a sequência III.
ANÁLISE SISMOESTRATIGRÁFICA 
Figura 8: Identificação das sismossequências na delimitação lateral
das sequências. Fonte: Francelino, A. V. M. (2011).
● A sequência III recobre a sequência II e o
embasamento. No limite inferior é onlap, e
concordante no limite superior (Fig. 8B e 8C)
e truncamento erosivo com sequência IV.
Terminações em onlap da sequência III sobre
a sequência II e embasamento, em C.
Refletor é paralelo.
● A sequência IV sobrepõe a sequência III
de forma concordante. Refletor é paralelo.
Falhas levam ao basculamento das camadas.
Truncamento erosivo é interno.
● O embasamento tem padrão interno caótico
das reflexões (Fig. 8D) composto por
metassupracrustais.
● As falhas mapeadas foram divididas em dois tipos:
falhas formadas na fase rifte e pós-rifte.
● As falhas são normais planares, normais lístricas,
inversas lístricas e normais antitéticas planares (Figs. 9
e 10).
● As falhas de origem rifte delimitam o alto de
Siririzinho, a L-O afeta as sequências I e II. As falhas
chegam no embasamento, com traços de falhas
planares e rejeito normal (Fig. 9).
○ Estão em arranjo escalonado (Fig. 9), de direção
principal N-S.
○ A sequência III foi afetada pelos falhamentos na
fase rifte, é pouco representativa (Fig. 10).
Figura 9: Falhas rifte e pós-rifte.
Falhas pós-rifte afetam sequências III e IV, gera falhas de crescimento, lístricas
normais e antitéticas, gera o basculamento da sequência IV.
Sequência I e II com falhas normais planares de origem rifte de forma escalonada.
Fonte: Francelino, A. V. M. (2011).
FALHAS MAPEADAS
● As falhas de origem pós-rifte afetam muito mais o alto de
Siririzinho, de orientação principal NE. Os mergulhos para SE
estão na região a L (Figs. 9 e 10).
○ A sequência III foi afetada pelos falhamentos na fase
rifte, é pouco representativa (Fig. 10).
○ As sequências III e IV estão falhadas, com o
basculamento das camadas da sequência IV (Fig. 9).
○ As falhas pós-rifte desenvolveram-se com enraizamento ao
longo de superfícies de descolamento sobre as camadas
de evaporitos do Membro Ibura, forma falhas lístricas
distensionais (Figs. 9 e 10).
○ Junto de falha normal, forma falha inversa (Fig. 10).
○ Em áreas localizadas tem falha de crescimento, com as
camadas espessando em direção ao plano de falha (Fig.
10) há falhas antiéticas.
FALHAS MAPEADAS
Figura 10: Falhas rifte e pós-rifte.
Falhas pós-rifte afeta sequências III e IV, gera falhas de crescimento, lístricas normais e antitéticas.
Sequência II com falha normal planar de origem rifte.
A sequência IV com cunha divergente, espessando contra o plano de falha pós-rifte.
Fonte: Francelino, A. V. M. (2011).
CONCLUSÕES
● A análise integrada dos dados de poços e sísmica 3D gerou a caracterização das principais estruturas que compõem o
arcabouço tectônico e estratigráfico do alto de Siririzinho.
● Individualizadas duas famílias de falhas, as mais antigas são do Cretáceo delimitando a sequência I (pré-rifte) e II
(rifte).
● As falhas mais jovens se desenvolveram no Albiano afetando as sequências III (Pós-rifte) e IV (drifte).
● O embasamento do alto possui alinhamento N-S e geometria em domo.
● A interpretação das sequências indicou uma deposição controlada pela geometria do alto e estruturação devido a
movimentação halocinética e tectônica Albiana.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
FRANCELINO, Arthur Víctor Medeiros. Interpretação sísmica e análise de atributos-área do levantamento sísmico 
3D de siririzinho (Bacia Sergipe-Alagoas, NE do Brasil). 2011. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio 
Grande do Norte.
INTERPRETAÇÃO SÍSMICA. UFF. Disponível em: <http://www.sismica.uff.br/index.php/interpretacao-sismica>. 
Acesso em: 08 jan 2023.
MAXWELL. PUC Rio. Disponível em: <https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/22840/22840_3.PDF>. Acesso em: 30 jan
2023.
SEISMIC INTERPRETATION. All The Science. Disponível em: <https://www.allthescience.org/what-is-3d-seismic-
interpretation.htm#comments>.Acesso em: 08 jan 2023.
http://www.sismica.uff.br/index.php/interpretacao-sismica
https://www.allthescience.org/what-is-3d-seismic-interpretation.htm#comments
https://www.allthescience.org/what-is-3d-seismic-interpretation.htm#comments
	Slide 1: Interpretação Sísmica 3D
	Slide 2: SUMÁRIO 
	Slide 3: O QUE É INTERPRETAÇÃO SÍSMICA 3D 
	Slide 4: MÉTODOS DE REFLEXÃO SÍSMICAS E LEVANTAMENTOS 3D 
	Slide 5: MÉTODO SÍSMICO NA EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO 
	Slide 6: AQUISIÇÃO 
	Slide 7: AQUISIÇÃO DE DADOS MARINHOS EM 3D 
	Slide 8: AQUISIÇÃO DE DADOS TERRESTRES EM 3D 
	Slide 9: PROCESSAMENTO 
	Slide 10: INTERPRETAÇÃO 
	Slide 11: ESTUDO DE CASO INTERPRETAÇÃO E ANÁLISE DE ATRIBUTOS DO LEVANTAMENTO SÍSMICO 3D DA ÁREA DO ALTO DE SIRIRIZINHO (BACIA SERGIPE-ALAGOAS) 
	Slide 12
	Slide 13: METODOLOGIA
	Slide 14: ANÁLISE SISMOESTRATIGRÁFICA 
	Slide 15: ANÁLISE SISMOESTRATIGRÁFICA 
	Slide 16: FALHAS MAPEADAS 
	Slide 17: FALHAS MAPEADAS 
	Slide 18: CONCLUSÕES
	Slide 19: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
	Slide 20

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