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RESOLUÇÃO UNESP Nº 27, DE 15 DE ABRIL DE 2009.Alterada pela Resolução
42/2016 
 
 
 
 
Estabelece normas para Concurso visando a obtenção do título de Livre-Docente
na UNESP.
 
 
 
 
O Reitor da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, no uso de suas atribuições
legais, tendo em vista o deliberado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária
(CEPE), em sessão de 19.03.2008 e considerando que:
 
 
- o acesso ao Concurso de Livre-Docência pressupõe maturidade acadêmica a ser conquistada
após a obtenção do título de Doutor, especialmente mediante atividades de ensino na graduação
e pós-graduação stricto sensu, recomendado pela CAPES, de pesquisa e de extensão; 
- o candidato ao título de Livre-Docente necessita de tempo para adquirir maturidade acadêmica e
se credenciar em programas de pós-graduação stricto sensu, recomendado pela CAPES,
adquirindo experiência fundamental nas atividades de docência e orientação de alunos; 
- o candidato ao título de Livre-Docência deve demonstrar independência nas atividades de
ensino de graduação e pós-graduação stricto sensu, recomendado pela CAPES, ministrando
disciplina e orientando alunos nos cursos de mestrado e de doutorado, assim como linha de
pesquisa consolidada com captação de recursos de agências de fomento; 
- a aquisição de experiência administrativa possibilita a coordenação de todas as atividades de
ensino, pesquisa e extensão; 
- o desenvolvimento de pesquisa original ou texto que sistematize a produção acadêmica do
candidato é fundamental para mostrar sua maturidade científica, especialmente após a obtenção
do título de Doutor, quando se tem acesso às agências de fomento; 
- o candidato deverá apresentar memorial documentado de suas atividades de pesquisa, com
publicações em periódicos indexados (qualis da área de conhecimento em que atua), atividades
em cursos de pós-graduação lato sensu, palestras e material didático qualificado, cursos de
extensão e demais atividades pertinentes à sua área de atuação; 
- o interstício mínimo de seis anos entre o Doutorado e o concurso para obtenção do título de
Livre-Docente contribuirá para a maturação natural das habilidades gerais que permitem
conhecer o funcionamento da Universidade como Instituição complexa, baixa a seguinte
resolução:
 
 
Artigo 1º - Poderão inscrever-se em concurso para obtenção do título de Livre-Docente na
UNESP somente portadores de título de Doutor, obtido ou reconhecido em Programa de Pós-
Graduação recomendado pela CAPES, que tenha sido conferido pelo menos 6 (seis) anos antes
da data de inscrição.
 
 
Artigo 2º - Além do título de Doutor, o candidato deverá comprovar 6 (seis) anos de atividades em
ensino de graduação, após o doutorado. Deverá, também, satisfazer, no ato da inscrição, os
seguintes critérios:
 
 
I - comprovar vínculo a Programa de Pós-Graduação stricto sensu, recomendado pela CAPES, 
na UNESP ou fora dela, na qualidade de docente e orientador credenciado; 
II - possuir, pelo menos, duas orientações concluídas em Programas de Pós-Graduação stricto
sensu, recomendado pela CAPES, mestrado ou doutorado; 
III - possuir, pelo menos, 10 (dez) publicações científicas entre: artigos completos em revistas
referenciadas em base de dados, indexadores e portais de periódicos com reconhecida qualidade
na área, trabalhos completos em anais de eventos de âmbito nacional ou internacional de
comprovada relevância na área de conhecimento, livros, capítulos de livros, partituras, obras
artísticas e patentes concedidas; 
IV - ter coordenado, pelo menos, um projeto de pesquisa ou de extensão com financiamento e
avaliação externos à Universidade; 
V - ter coordenado projetos de Núcleo de Ensino ou Programa de Educação Tutorial (PET); 
VI - ter coordenado projetos de extensão universitária credenciados em IES; 
VII - ter participado, como membro titular, de atividades administrativas ou de gestão acadêmica
em pelo menos 2 (dois) órgãos colegiados da Universidade; 
VIII - ter produzido material didático, demonstrativo, impresso ou por mídia eletrônica de
comprovada qualidade editorial, que não os já apresentados no inciso III; 
IX - ter participado de Programa de Pós-Graduação lato sensu ou Programa de Residência; 
X - ter orientado 6 (seis) alunos de graduação, sendo pelo menos 3 (três) com Bolsa de Iniciação
Científica de Agência de Fomento, ou Bolsa de Núcleo de Ensino, ou Bolsa de Apoio Acadêmico
e Extensão II; 
XI - ter participado de pelo menos 10 (dez) congressos científicos, com apresentação de trabalho
em cada um; 
XII - ter realizado estágio de pós-doutoramento que totalize, pelo menos, 5 (cinco) meses; 
XIII - ter recebido Bolsa de Produtividade do CNPq; 
XIV - ter coordenado Curso de Graduação e/ou de Pós-Graduação stricto sensu; 
XV - ter coordenado Projeto Temático ou similar; 
XVI - ter obtido auxílio individual para pelo menos uma das seguintes finalidades: participação em
congresso, realização de evento científico, publicação de texto, obtenção de bolsa de estudo,
própria ou para orientados de Pós-Graduação stricto sensu e supervisão de Pós-Doutoramento,
excetuando-se as previstas no inciso XIII, e despesas com professor visitante; 
§ 1º - Os incisos de I a IV serão compulsórios, sendo que o candidato em cuja Unidade não exista
Curso de Pós-Graduação stricto sensu recomendado pela CAPES, Mestrado ou Doutorado, em
sua área de atuação, deverá ter no mínimo: 
a) 15 (quinze) publicações científicas ou obras artísticas; 
b) 2 (dois) projetos de pesquisa financiados por agência de fomento externa à UNESP; 
c) orientado 10 (dez) alunos de iniciação científica com bolsa concedida por órgão de fomento ou
da UNESP. 
§ 2º - Dos incisos V ao XVI, o candidato deverá comprovar atividades em pelo menos 5 (cinco)
deles. 
§3º - Caberá à Congregação da Unidade ou Conselho Diretor do Câmpus Experimental deliberar
sobre o cumprimento das exigências no ato da homologação das inscrições dos candidatos.
 
 
Artigo 3º - O concurso para obtenção do título de Livre-Docente será realizado em disciplina ou
conjunto de disciplinas de graduação, do qual conste pelo menos uma obrigatória, de curso
oferecido pela Unidade consolidada ou Câmpus Experimental da UNESP, ou disciplina de pós-
graduação de Programa stricto sensu da UNESP, recomendado pela CAPES.
 
 
§ 1º - Para fins de concurso, entende-se por conjunto de disciplinas a reunião de duas ou mais
disciplinas afins, caracterizando conhecimento específico. 
§ 2º - O conjunto de disciplinas será estabelecido pela Congregação, mediante proposta do
Conselho de Departamento ou, no caso dos Câmpus Experimentais, pelo Conselho Diretor
ouvido o Conselho de Curso. 
§ 3º - Disciplinas de mesma denominação, desdobradas para fins de adequação curricular e
identificadas mediante algarismos romanos, serão necessariamente tratadas como conjunto de
disciplinas. 
§ 4º - Poderá ser realizado mais de um concurso em disciplina ou conjunto de disciplinas de
graduação do mesmo Departamento, Câmpus Experimental ou de Programa de Pós-Graduação. 
§ 5º - Pesquisadores e docentes da UNESP lotados em Unidades Complementares farão o
concurso para obtenção do título de Livre-Docente em Unidades Universitárias.
 
 
Artigo 4º - O programa para o concurso será elaborado pelo Departamento proponente da
Unidade Universitária, com posterior manifestação da Congregação. Nos Câmpus Experimentais,
o programa para o concurso será elaborado pelo Conselho de Curso, seguido de manifestação do
Conselho Diretor. Todos os programas deverão ser submetidos à CCPG para aprovação final.
 
 
§ 1º - O programa do concurso deve ser suficientemente abrangente de modo a conter os
principais tópicos das disciplinas, não se confundindo com os programas de disciplinas de
graduação ou de pós-graduação stricto sensu recomendados pela CAPES, ministradas na
Unidade. 
§2º - Após a aprovação do programa pela CCPG, a Unidade deverá realizar o concurso no prazo
máximo de 12 (doze) meses.
 
 
Artigo 5º - Os integrantes da Comissão Examinadora deverão possuir o título de Livre-Docenteou
ser Professores Titulares concursados por meio de concurso público.
 
 
§ 1º - A Comissão Examinadora será constituída por 5 (cinco) professores, indicados pela
Congregação e, no caso dos Câmpus Experimentais, pelo Conselho Diretor, podendo 2 (dois)
deles, no máximo, pertencer à UNESP, em exercício ou aposentados. 
§2º - Serão indicados nas mesmas condições previstas no caput e no § 1º deste artigo, 2 (dois)
suplentes, sendo um deles não pertencente à UNESP.
 
 
Artigo 6º - Do concurso para a obtenção do título de Livre-Docente constarão as seguintes
provas:
 
 
I - julgamento de memorial circunstanciado contendo informações que permitam a avaliação do
mérito acadêmico do candidato, principalmente quanto às atividades relacionadas com a
disciplina ou conjunto de disciplinas em concurso; 
II - defesa de tese original e inédita ou de texto que sistematize criticamente a obra do candidato,
ou parte dela, elaborados após o doutoramento e por ele apresentado de forma ordenada e
crítica, de modo a evidenciar a originalidade de sua contribuição nos campos da ciência, das
artes ou das humanidades; 
III - prova didática; 
IV - prova escrita. 
Parágrafo único - O Regimento Interno da Unidade poderá prever a realização de mais uma
prova, definindo-lhe a natureza e a modalidade.
 
 
Artigo 7º - O memorial deverá ser elaborado de modo que resultem nítidas e separadas as
atividades desenvolvidas pelo candidato antes e após a obtenção do título de Doutor.
 
 
Parágrafo único - Compete à Unidade, de acordo com suas especificidades, estabelecer normas
que definam o peso relativo de cada uma das atividades relacionadas ao ensino, pesquisa,
extensão universitária e gestão.
 
 
Artigo 8º - A prova de defesa de tese ou de texto que sistematize criticamente a obra do
candidato, ou parte dela, terá a forma de uma arguição pública, na qual cada examinador terá 30
(trinta) minutos para sua argüição, cabendo ao candidato tempo igual de resposta.
 
 
Parágrafo único - Havendo acordo mútuo poderá haver diálogo e, neste caso, os tempos serão
somados.
 
 
Artigo 9º - A prova didática será pública e terá a forma de aula, com duração de, no mínimo, 50
(cinquenta) e no máximo 60 (sessenta) minutos, cujo ponto será sorteado com 24 (vinte e quatro)
horas de antecedência, de uma lista de 10 (dez) pontos organizada pela Comissão Examinadora
a partir do programa do concurso.
 
 
Artigo 10 - A prova escrita, que versará sobre ponto sorteado de uma lista de 10 (dez) pontos
organizada pela Comissão Examinadora, a partir do programa do concurso, terá a duração de 5
(cinco) horas, podendo uma hora ser destinada à consulta de material e organização de roteiro e
as 4 (quatro) horas restantes destinadas à redação.
 
 
§1º - Concluída a prova escrita, o candidato procederá à leitura do texto em sessão pública
perante a Comissão Examinadora. 
§2º - A critério da Comissão Examinadora poderá ser elaborada lista única de 10 (dez) pontos
para as provas didática e escrita e, nesse caso, os pontos sorteados em cada prova deverão ser
necessariamente distintos.
 
 
Artigo 11 - Na avaliação do candidato será adotado o critério de notas de 0 (zero) a 10 (dez) em
todas as provas.
 
 
§1º - As provas de julgamento do memorial e de defesa de tese ou de texto que sistematize
criticamente a obra do candidato, ou parte dela, terão peso 2 (dois) e as demais provas peso 1
(um). 
§2º - Serão considerados aprovados os candidatos que obtiverem média final igual ou superior a
7 (sete) com, pelo menos, 3 (três) examinadores, de acordo com o inciso VI do Artigo 128 do
Regimento Geral da UNESP.
 
 
Artigo 12 - A aprovação não implica o aproveitamento obrigatório do candidato como docente da
Unidade onde for realizado o Concurso de Livre-Docente.
 
 
Artigo 13 - As normas contidas nesta Resolução deverão constar do Edital de Concurso para
obtenção do título de Livre-Docente.
 
 
Artigo 14 - Para o fim de que trata esta Resolução, os Editais serão publicados no Diário Oficial
uma única vez, sem prejuízo de outras formas de divulgação.
 
 
Parágrafo único - O prazo de inscrição ao concurso será, no mínimo, de 30 (trinta) dias, a contar
da publicação do edital no Diário Oficial.
 
 
Artigo 15 - Esta Resolução entrará em vigor a partir da data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário, em especial a Resolução UNESP nº 05/2003.
 
 
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
 
 
Artigo 1º - Os concursos, cujos programas foram protocolados nas Unidades até a data da
publicação da presente Resolução, serão regidos pelas normas da Resolução UNESP nº
05/2003, devendo ser realizados no prazo máximo de 12 (doze) meses, a contar desta data.
 
 
Artigo 2º - Os docentes da UNESP que, até a data da publicação desta Resolução, entraram com
pedidos de dispensa de incisos conforme estabelecido na Resolução UNESP nº 05/2003, no caso
de serem atendidos em suas solicitações farão o concurso para a obtenção do título de Livre-
Docente de acordo com a mesma Resolução.
 
 
(Processo nº 2276/50/02/2006-RUNESP) 
 
 
Pub. DOE nº 71, de 16/04/2009, p : 45
 
 
 
 
FIM DO DOCUMENTO
 
 
 
Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo
 
RESOLUÇÃO UNESP Nº 42, DE 02 DE JUNHO DE 2016.
 
 
 
 
Altera dispositivos da Resolução Unesp nº 27/2009 que “Estabelece normas para
Concurso visando a obtenção do título de Livre-Docente na UNESP”.
 
 
 
 
O Reitor da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, no uso de suas atribuições
legais, com fundamento no disposto no artigo 24 do Regimento Geral e tendo em vista o
deliberado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária - CEPE, em sessão de
12/04/2016, Despacho 046/2016 – CEPE/SG, e em sessão de 09/05/2016, Despachos nºs
104/2016 e 114/2016 - CEPE/SG, baixa a seguinte RESOLUÇÃO:
 
 
Artigo 1º - Os incisos IV e X do artigo 2º e o § 2º do artigo 4º da Resolução Unesp nº 27, de 15 de
abril de 2009, passam a vigorar com a seguinte redação:
 
 
I – Artigo 2º, incisos IV e X:
 
 
“Artigo 2º - ...
 
 
IV - ter coordenado, pelo menos, um projeto de pesquisa, extensão ou ensino com financiamento
e avaliação externos à Unesp.
 
 
X - ter orientado 6 (seis) alunos de graduação, sendo pelo menos 3 (três) com Bolsas de Iniciação
à Pesquisa, Ensino ou Extensão.”
 
 
II – Artigo 4º, § 2º:
 
 
“Artigo 4º - ...
 
 
§2º - Após a aprovação do programa pela CCPG, a Unidade deverá realizar o concurso,
impreterivelmente, no prazo máximo de 12 (doze) meses”.
 
 
Artigo 2º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
 
 
(Proc. 2276/50/02/2006-RUNESP)
 
 
 
Pub. DOE nº 101, de 03/06/2016, p. 65 
 
FIM DO DOCUMENTO
 
 
 
Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo
 
RESOLUÇÃO UNESP Nº 58, DE 28 DE JULHO DE 2000.
 
 
Ver Portaria 292/2016
 
 
 
 
Dispõe sobre custos e recolhimento de taxas em decorrência da participação de
docentes em atividades remuneradas e em consonância ao exercício do RDIDP.
 
 
 
 
O REITOR DA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”, tendo
em vista o deliberado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária, em sessão de
11/07/2000, e considerando: 1. A necessidade de se definirem com clareza a ordenação e o
controle do exercício de atividades remuneradas que sejam compatíveis com o exercício do
RDIDP; 2. O reconhecimento de que as atividades externas arroladas na Resolução UNESP
85/99 constituem formas de interação demandadas pela sociedade, por suas organizações e
instituições, cabendo à Universidade, em seu domínio próprio, realizar o seu atendimento com
controle qualitativo e justo; 3. O fato de que algumas atividades de extensão e de prestação de
serviços, além de seu mérito intrínseco como meios de transferência de conhecimento à
sociedade e de retroalimentação do ensino e da pesquisa na Universidade, podem ser custeadas
pelas entidades ou pessoas promotoras ou beneficiárias de seus resultados; 4. O fato de que,
além dos custos que podem ser apropriados com relação a qualquer atividade específicade
extensão e prestação de serviços, está incorporado ao patrimônio físico e intelectual da UNESP
um investimento pretérito do conjunto da sociedade; e que esse patrimônio material e de saber,
próprio da Universidade, compõe sempre qualquer relação de transferência de conhecimento e
deve fazer parte da equação de custos relativos às atividades de exercício concomitante, objeto
da Resolução UNESP 85/99 e 5. A necessidade de ordenação e controle do exercício dessas
atividades por parte da Universidade, baixa a seguinte RESOLUÇÃO:
 
 
Art. 1º. São objeto desta Resolução as atividades descritas no art. 4º da Resolução UNESP
85/99, e que sejam passíveis de remuneração por entidade distinta da UNESP. 
§ 1º As atividades constantes no caput deste artigo devem ser executadas sob a coordenação
direta das Unidades da UNESP, ou por meio de fundações, ou entidade interessada através de
instrumento legal adequado previamente celebrado entre a UNESP e a entidade interessada, sob
controle acadêmico do Setor competente da UNESP definido no instrumento de ajuste. 
§ 2º Ficam dispensadas da exigência de instrumento legal adequado aquelas atividades sem
caráter regular e rotineiro definidas pelo Artigo 5º da Resolução UNESP 85/99. 
§ 3º As atividades devem obrigatoriamente fazer parte dos Relatórios de Atividades, do docente,
do departamento e da Unidade, para avaliação permanente. 
Art. 2º. Os custos e a execução das atividades devem estar explicitados em planilhas específicas
e singulares. 
§ 1º As normas operacionais para cálculo e os diferentes itens de custo e preenchimento das
planilhas serão estabelecidos em Portaria do Reitor. 
§ 2º Os relatórios de todas as atividades prestadas ou em execução em uma Unidade deverão
ser encaminhadas à Secretaria Geral para registro no Sistema Único de Informações da UNESP-
SUI. 
§ 3º As Unidades deverão encaminhar os projetos e respectivos relatórios ao Setor competente
da UNESP para acompanhamento e avaliação. 
§ 4º Cursos de extensão, seqüenciais, de aperfeiçoamento e de especialização deverão recolher,
a título de Taxa de Administração, os valores já estabelecidos nas normas da UNESP que
dispõem sobre a matéria. 
Art. 3º. As Unidades são responsáveis pelo recolhimento direto, ou por meio das entidades
interessadas, dos componentes de custo definidos segundo § 1º do art. 2º da presente
Resolução. 
Art. 4º. As Unidades são responsáveis pela administração dos recursos obtidos mediante as
taxas recolhidas, visando à aquisição, reforma e manutenção de suas instalações e
equipamentos segundo normas de execução orçamentária e financeira estabelecidas pelo órgão
responsável da Reitoria. 
Art. 5º. Taxa de Administração será recolhida diretamente pela Unidade ou por meio da entidade
conveniada, podendo ser de, no máximo, 10% do custo total da atividade e as Unidades que
atribuírem taxas de administração direta, inferiores a 3,0% do valor total da atividade, devem
apresentar a exposição de seus motivos no Relatório a ser encaminhado ao Setor competente. 
Art. 6º. A Taxa de Contribuição ao Desenvolvimento da UNESP (TCDU) deverá ser de, no
mínimo, 5,0% do valor total do projeto. 
Art. 7º. As atividades previstas nesta Resolução que façam parte de convênios, ou contratos, ou
acordo da UNESP com entidades de fomento ou financiamento às atividades acadêmicas podem
ficar isentas do recolhimento dos valores correspondentes a qualquer um ou de todos os
componentes de custos da planilha, mediante justificativa encaminhada pela Unidade ao Setor
competente. 
Art. 8º. As Unidades que desenvolverem através de Unidades Auxiliares, programas, projetos ou
prestação de serviços que incluam as atividades previstas nesta Resolução poderão atender aos
itens de custo previstos nas planilhas, nos seus respectivos orçamentos, segundo normas a
serem estabelecidas pela Reitoria. 
§ 1º Ficam excluídas desta Resolução as atividades de prestação de serviço desenvolvidas por
Unidades Auxiliares, utilizadas como métodos de ensino em todas as suas formas, que estão sob
a supervisão das congregações. 
§ 2º Ficam excluídas desta Resolução todas as Unidades Auxiliares que captam recursos com a
prestação de serviços, desde que este montante seja recolhido através da Seção de Finanças da
Unidade Universitária, com balancetes de receita e despesas regulamentados pela Reitoria e
Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. 
Art. 9º. Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação.
 
 
 
 
Pub. DOE nº 145, de 29/07/2000, p: 33
 
 
 
 
FIM DO DOCUMENTO
 
 
 
Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo
 
PORTARIA UNESP Nº 292, DE 29 DE JULHO DE 2016.
 
 
 
 
Regulamenta o fluxo, custos e recolhimento de taxas decorrentes de atividades de
Extensão Universitária.
 
 
 
 
O PRÓ-REITOR DE ADMNISTRAÇÃO NO EXERCÍCIO DA REITORIA DA UNIVERSIDADE
ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”, no uso das atribuições legais, baixa a
seguinte PORTARIA:
 
 
Artigo 1º – As atividades de extensão universitária, associadas com ensino, pesquisa e extensão
e Prestação de Serviços, conforme Resolução UNESP nº 33/2011, incisos IV e VI, executadas
em consonância com a legislação vigente, deverão ser explicitadas em sistema de informação
gerenciado pela Pró-Reitoria de Extensão Universitária-PROEX, referente aos procedimentos de
aprovação e da planilha do parágrafo 1º do Artigo 2º da Resolução UNESP nº 58/2000.
 
 
Artigo 2º – Cumprindo o disposto nos parágrafos 1º e 2º do Artigo 8º da Resolução UNESP nº
58/2000, ficam excluídas do recolhimento da TCDU, as atividades de prestação de serviço
desenvolvidas por Unidades Auxiliares, utilizadas como métodos de ensino em todas as suas
formas e executados sob a supervisão das congregações; bem como todas as Unidades
Auxiliares que captarem recursos com a prestação de serviços, desde que este montante seja
recolhido através da Seção Técnica de Finanças da Unidade Universitária, com balancetes de
receita e despesas regulamentados pela Reitoria e Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.
 
 
Artigo 3º – Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.
 
 
Proc. 2700-99-vol.2-RUNESP
 
 
 
 
Pub. DOE nº 142, de 30/07/2016, p. 67
 
 
 
 
FIM DO DOCUMENTO
 
 
 
Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo
 
RESOLUÇÃO UNESP Nº 33, DE 24 DE AGOSTO DE 2011.
 
 
 
 
Define as atividades de extensão universitária na UNESP
 
 
 
 
O Reitor da Universidade Estadual Paulista, tendo em vista deliberado pelo Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão Universitária, na sessão de 09/08/2011, considerando que:
 
 
- as áreas acadêmicas da universidade são ensino, pesquisa e extensão universitária; 
- o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI, definiu igualitariamente as três áreas
acadêmicas, garantindo recursos orçamentários; 
- a extensão universitária está em constante valorização e crescimento nesta universidade em
consequência da distribuição geográfica dos Câmpus, e se constitui na atividade meio que atende
e cumpre com as responsabilidades sociais da universidade; 
- a extensão universitária é uma atividade relevante que promove e enriquece a formação
acadêmica, cidadã e humana do segmento discente, sendo uma atividade que supera o caráter
assistencialista; 
- a extensão universitária possui metodologia específica se constituindo em laboratório social de
experimentação; 
- a extensão universitária é atividade com potencial gerador de pesquisa, novos saberes e
publicações; expede a seguinte Resolução:
 
 
Artigo 1º - A extensão universitária é um processo educativo, cultural e científico, que se articula
ao ensino e à pesquisa de forma indissociável, e que viabiliza a relação transformadora entre a
universidade e a sociedade de acordo com a Resolução UNESP nº 102, de 29 de novembro de
2000.
 
 
Artigo 2º - As ações de extensão universitária na UNESP deverão estar contidas nas seguintes
áreas: Ciências Agrárias e Veterinárias, Comunicação, Cultura, Direitos Humanos, Educação,
Meio Ambiente, Saúde, Tecnologiae Trabalho, Espaços Construídos e Política e Economia.
 
 
Artigo 3º - São consideradas como atividades de extensão universitária:
 
 
I - Educação continuada (realizada de forma presencial, semipresencial ou à distância): cursos de
extensão universitária (Temático; Difusão de Conhecimento e Aperfeiçoamento); 
II - Eventos técnico-científicos: organização de congressos, colóquios, encontros, seminários,
ciclos de debates, simpósios, mesas redondas, conferências e similares, dia de Campus, oficinas
e workshops; 
III - Eventos artístico-culturais: concertos, oficinas, exposições, mostras, salões, espetáculos,
festivais, recitais, shows e similares; 
IV - Atividades Articuladas com ensino, pesquisa e extensão universitária: Assistência e/ou
atendimento Médico, Odontológico, Psicológico, Fisioterapêutico ou de Terapia Ocupacional,
Fonoaudiólogico, Assistência Social, Enfermagem, Nutrição; Atendimento Veterinário
Ambulatorial, Clínico ou Cirúrgico; Orientação ou encaminhamento de questões jurídicas ou
judiciais; Atendimento às questões agrárias; Restauração de Bens de acervos; Atendimento
orientado a visitantes em Museus, Centros e Espaços de Ciência e Tecnologia; e Campanhas; 
V - Publicações e Produtos Acadêmicos de extensão universitária: Produção de publicações e de
produtos acadêmicos advindos de atividades de extensão (difusão, divulgação social, cultural
artística, científica ou tecnológica). 
VI - Prestação de Serviços: Assessoria; Curadoria; Exames e Laudos Laboratoriais na Área de
Saúde; Emissão de Laudo Pericial; Exames e Laudos realizados por laboratórios que oferecem
serviço permanente: análise de solos, exames agronômicos e botânicos, análise farmacológica,
qualidade de produtos, etc
 
 
Artigo 4º - No desenvolvimento das atividades de extensão os docentes poderão exercer as
funções de examinador, executor ou membro de equipe de execução, supervisor, coordenador,
assessor, consultor, perito, especialista ou orientador.
 
 
Artigo 5º - Para o exercício das atividades de extensão mediante pagamento, deverão ser
obedecidas às normas estabelecidas na UNESP para essa prática.
 
 
Artigo 6º - Esta resolução entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogada a
Resolução UNESP nº 53, de 03 de novembro de 2004.
 
 
(Proc. 2049/50/03/89-RUNESP) 
 
 
Pub. DOE nº 161, de 25/08/2011, p : 64
 
 
 
 
FIM DO DOCUMENTO
 
 
 
Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo

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