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Diagnóstico laboratorial de pancreatite em cães e gatos

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19/10/2018
1
 Degradação enzimática de 
Carboidratos, lipídeos e proteínas
Pâncreas exócrino
 Diagnóstico:
 Sinais clínicos
 Imagem (US/RX)
 Exames laboratoriais
 Amilase
 Lipase
 PLI
 Exames complementares
Pancreatite
http://www.justanswer.com/dog-health
Diagnóstico laboratorial
 Amilase
Fontes: Pâncreas, mucosa intestinal, fígado
Glândula salivar, rins, útero, ovário e testículos
Métodos:
 Amiloclástico
 Sacarogênico (uso em laboratórios humanos - não recomendado)
Valores de referência: cães: 185 a 700 UI/L
gatos: 531 a 1.660 UI/L
Diagnóstico laboratorial
 Amilase
Indução: 12 a 48 horas, Retorno: 8 a 14 dias
Valores podem estar normais!
Excreção renal
Aumentos significativos devem ser de 2 a 3 vezes o normal!
Doenças não pancreáticas:
Doença hepatobiliar, gastrointestinal ou renal
Diagnóstico laboratorial
 Lipase
Fontes: Pâncreas, mucosa gástrica
Conversão de triglicérides em ácidos graxos
Indução: 24 horas, Pico: 2 a 5 dias, retorno mais lento ao normal
Valores de referência: cães: 13 a 200 UI/L
gatos: 0 a 83 UI/L
Mais sensível e específico que a amilase
Diagnóstico laboratorial
 Lipase
Excreção renal
Valores normais em até 28% de cães com pancreatite.
Doenças não pancreáticas:
peritonite, gastrite, obstrução intestinal, laparotomia com 
manipulação intestinal, doença hepática, renal e neoplasia
Aumentos significativos devem ser de 2 a 3 vezes o normal
19/10/2018
2
Diagnóstico laboratorial
 Amilase e Lipase
Dosar em conjunto com 
a ureia e creatinina: Excreção renal!
Aumentos significativos devem ser > 2 a 3 vezes o normal
Outros exames
 Hemograma
 Leucograma inflamatório e/ou de estresse
 Policitemia
 Glicemia 
 Comprometimento de pâncreas endócrino
 Células alfa (hiperglucagonemia)
 Células beta (Diabetes mellitus transitório ou persistente)
 Bioquímica sérica
 Lipase pancreática imunorreativa - PLI
 Enzimas hepáticas: ALT, FA e GGT
 Hiperlipidemia (inativação da lipoproteína lipase e/ou diabetes) 
 Azotemia
 Líquido peritonial
 Exsudato não séptico 
 Atividade de lipase e amilase no líquido > soro
Outros exames
 cPLI (Pancreatic lipase immunoreactivity)
 81-97% sensibilidade
 82-96% especificidade
 Dosa apenas a lipase de origem pancreática
 TAMU GI Lab
 fPLI (Pancreatic lipase immunoreactivity)
 67% de sensibilidade (nos felinos a forma crônica predomina)
 54% em casos leves a discreto; 100% em casos moderados a graves
 91% de especificidade (por RIE)
 TAMU GI Lab
Blount, 2008
19/10/2018
3
Insuficiência Pancreática Exócrina 
(IPE)
 Secreção inadequada de enzimas
 Atrofia acinar juvenil (Pastores alemães, Chow chow e Collie)
 Secundário à pancreatite crônica
(Mais raro, Cavalier King Charles Spaniel)
Diagnóstico
 Emagrecimento acentuado
 Polifagia, apetite depravado
 Fezes volumosas e pastosas, esteatorreia
Exame das fezes
 Macroscópico
 Microscópico
Volume
Alimentos mal digeridos
Esteatorreia
Odor rançoso
Pesquisa de gordura (Sudan III ou IV)
Pesquisa de amido (Lugol)
Pesquisa de fibras musculares
19/10/2018
4
Atividade da tripsina fecal
 Prova do filme de Raio-X
Tubo 1 (controle positivo) - 9 partes de bicarbonato 5%
- 1 parte de fezes normais
Tubo 2 (controle negativo) - Bicarbonato 5%
Tubo 3 (teste) - 9 partes de bicarbonato 5%
- 1 parte de fezes do animal teste 
Atividade da tripsina fecal
 Prova do filme de Raio-X
1 hora a 37°C ou 
2h30min a temperatura ambiente
Controle - Teste Controle +
Controle - Teste Tripsina +
Atividade da tripsina fecal
 Prova da gelatina
2 partes de gelatina : 1 parte de solução de fezes em bicarbonato
1 hora a 37°C e depois geladeira
Prova de absorção de gordura
 Diferenciação entre IPE e síndrome da má absorção
3 mL/kg P.V. de óleo de milho
19/10/2018
5
Prova de absorção de gordura
 Normal: lipemia pós-prandial
 IPE: lipemia após administração de enzimas
 Síndrome da má absorção: sem lipemia
Observação macroscópica e determinação da concentração de TG
Diagnóstico laboratorial
 Imunorreatividade tipo tripsina - TLI
 Vida média de 30 minutos
 Depuração renal
 Diminuído na IPE (teste mais específico e sensível)
 Sem valor diagnóstico para pancreatite aguda
 Elevado somente em 30 a 60% dos casos
19/10/2018
6
Jejum 1hora 2h PP 2h PP 
Pós-prandial + enzima 
Pâncreas endócrino
 Glucagon (células alfa)
 Insulina (células beta)
 Somatostatina (células delta)
 Polipeptídeo pancreático (células F)
Diagnóstico
 Hiperglicemia
 Cetonemia
Polifagia
Glicosúria
Poliúria
Polidipsia 
Fraqueza
Acidose
Cetonúria
Vômito
Anorexia
Emagrecimento
Couto, 2003
 Glicemia
 Jejum de 12 horas
 Sangue com fluoreto de sódio 
 Soro (separação rápida)
Espécie Glicose
(mg/dL)
Cão
Gato
Equino
Bovino
Ovino
Caprino
Suíno
Macaco
65-118
50-75
75-115
45-75
50-80
50-75
85-150
85-130
Kaneko, 1989 e Benjamin, 1978
Diagnóstico
19/10/2018
7
Glicólise “in vitro”
 Diminuição de 5 a 10% por hora
 Maior efeito em animais com
leucocitose e/ou policitemia
Guder et al., 1996
 Glicose sangue total
Ht% de 60: diferença de 17% na concentração plasmática
 Glicose plasmática ou sérica
Plasma =
Sangue total
(1,0 – (0,0024 x Ht%))
Diagnóstico
Controle da glicemia
Objetivo: minimizar os sinais clínicos decorrentes da hiperglicemia.
Prevenir a ocorrência de hipoglicemia
 Definição do protocolo de insulinoterapia
 Tipo de Diabetes Mellitus 
 Dose, tipo, número e intervalo de aplicações
 Hipoglicemiantes orais (acarbose, sulfonilureia)
 Dieta
 Tipo, número e quantidade das refeições
 Exercício
Controle da glicemia
 Definição do protocolo de insulinoterapia
 O controle glicêmico pode não ser alcançado nos primeiros dias
 Reversão dos desequilíbrios metabólicos
 Adaptação à dieta e à insulinoterapia
 Orientação e treinamento do proprietário
 Ajustes no protocolo de administração (curva glicêmica)
 OBJETIVOS:
1) Avaliar a eficácia da insulina
(tipo de diabetes mellitus)
2) Avaliar o ponto mais baixo da glicemia ou o pico do
efeito da insulina
(dose da insulina)
3) Determinar a duração do efeito da insulina
(número e intervalo das aplicações, tipo de insulina)
Curva glicêmica Curva glicêmica
Define o tipo de DM e a dose, tipo, número e intervalo de aplicações de 
insulina e das refeições
Tempo
Glicemia
Tipo II
Tipo I
19/10/2018
8
Tempo
Glicemia
Dose inadequada
Efeito rebote
Curva glicêmica
Tempo
Glicemia
Esquema de aplicação inadequado
Curva glicêmica
Duração do efeito
Curto
Longo
Adequado 
(10-12h)
Efeito 
pouco duradouro
Dose
inadequada
Efeito rebote 
(Somogui)
Dose
Efeito rebote 
(Somogui)
Efeito tardio e 
pico no fim da tarde
(evitar 2ª dose)
Hipoglicemia!
Esquema de aplicação
 Cuidados na interpretação
 Ambiente
 Estresse, excitação, agressividade
 Alimentação
 Polifagia / Inapetência
 Alterações no peso corporal
 Intervalo das medições
 Método
 Observar o nadir glicêmico e a duração do efeito da insulina
Curva glicêmica
Couto, 2003
19/10/2018
9
Urinálise
 Glicosúria
Quando a glicemia ultrapassa a capacidade de reabsorção pelo TCP
Espécie Limiar de excreção renal
(mg/dL)
Cão
Gato
Equino
Bovino
Ovino
Caprino
175-220
200-280
180-200
98-102
160-200
70-130
Kaneko, 1989, Nelson, 2003
 Cetonúria (Cetose diabética)
 Densidade
 270 mg/dL de glicose 
elevam a densidade
em 0,001
Urinálise
 Cultura
 Leveduras
 Bactérias
Candida albicans
Urinálise Outros exames
 Frutosamina (vida média de 8 a 21 dias)
 Referência: 225-375 mmol/L (Cães)
190-365 mmol/L (Gatos)
 < 300 mmol/L (hipoglicemia prolongada)
 350-400 mmol/L (excelente controle glicêmico)
 400-450 mmol/L (controle bom)
 450-500 mmol/L (controle regular)
 > 500 mmol/L (controle ruim)
 Hemoglobina glicosilada (vida média de 100 dias)
 Não influenciada pelo estresse em felinos
Outros exames
 Hemogasometria
 Cetoacidose diabética
 Insulina
 RIA
 Potássio Captação celular dependente de insulina
 Acidose
 Hidratação e diurese
 Hemograma 
 Hiperadrenocorticismo
 Doenças coexistentes
Couto, 2003
19/10/2018
10
Outros exames
 Bioquímica sérica
 Hepatopatia secundária / Lipidose
 ALT
 FA
 GGT
 Pancreatite e/ou Insuficiência pancreática exócrina
 Amilase e Lipase e tripsina imunorreativa - TLI
 Hiperadrenocorticismo
 FA, colesterol
Distúrbio metabólico Pós-prandial (quilomicrons)
Diagnósticos diferenciais
 Poliúria e polidipsia
 Psicogênica
 Insuficiência renal
 Insuficiência hepática
 Diabetes insipidus
 Piometra
 Hiperadrenocorticismo
 Hiperglicemia
 Pós-prandial
 Liberação de epinefrina (felinos)
 Associada ao corticóide
 etc
Diagnósticos diferenciais
 Glicosúria
 Por hiperglicemia
 Estresse (felinos) - raro
 Hormônios hiperglicemiantes
 Administração de glicose intravenosa
 Com normoglicemia
 Glicosúria de origem tubular renal
Diagnósticos diferenciais Hipoglicemia
 Hiperinsulinismo (insulinoma)
 Iatrogênico (insulinoterapia)
 Hipoadrenocorticismo
 Insuficiência hepática, Neonatal
 Diminuição da ingestão ou absorção de alimento
 Sepse, gestação e lactação, exercício 
 Consumo “in vitro”
19/10/2018
11
Insulinoma
 Neoplasia de células beta Hiperinsulinismo
 Cães de meia idade a idosos; raças grandes
 Síncope, fraqueza, colapso, ataxia, coma, etc
 Sinais intermitentes e abruptos
 Hipoglicemia (<30 – 50 mg/dL) de jejum
 Dosagem de insulina durante a hipoglicemia
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