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Anestesiologia
Apostila com base nas anotações realizadas
em sala de aula e com os slides. 
O presente conteúdo não é de minha
autoria.
Aula ministrada pelo professor Marcos
Paulo.
@
P A
S S A V E T
B
R
E N D A E M
I L
Y
Brenda Emily 
Brenda Emily 2º/2022 Anestesiologia- Prof. Marcos Paulo 
 
1 
@passavet 
Avaliação pré-anestésica .................2 
Anestesia Dissociativa .....................5 
Preparo e estabilização do paciente8 
Taxa de reposição ...........................9 
Anestesia Injetável ........................ 11 
Anestesia Inalatória ...................... 13 
Equipamentos e sistemas ............ 14 
Estudo sobre percepção de dor . 16 
Monitoração anestésica ............... 18 
Anestesia Locorregional ............... 23 
Anestesia em Equinos .................. 26 
Anestesia de Ruminantes ............ 30 
 
 
Brenda Emily 2º/2022 Anestesiologia- Prof. Marcos Paulo 
 
2 
@passavet 
x Caracterização do paciente; 
x Histórico clínico; 
x Exame físico; 
x Exames adicionais. 
O animal que é muito apegado ao tutor, 
pode avaliar se a medicação pré-
anestésica para tranquilizar o animal pode 
ser feita perto do tutor. 
ASA I Paciente hígido, sem alterações. 
ASA II Doença sistêmica leve, caráter local 
e animal compensado. 
ASA III Alterações sistêmicas importantes: 
desidratação; anemia; diabetes etc. 
ASA IV Doenças sistêmicas grave: doenças 
descompensadas, desidratação 
severa, endocrinopatia 
descontrolada. 
ASA V Sem expectativa de sobrevivência, 
com ou sem cirurgia em 24h. 
EMERGÊNCIA Animal que tem risco de morte. 
Utiliza-se tranquilizantes desde o primeiro 
momento que o animal será preparado, 
desde à tricotomia. São fármacos usados 
na clínica. 
Sempre é importante analisar a situação 
do paciente; se ele tem alguma doença 
crônica, exames complementares, qual o 
procedimento ele irá passar, para 
conseguir escolher o protocolo anestésico 
correto. 
x Atualmente há estudos que pacientes 
epiléticos podem usar os 
benzodiazepínicos. 
x Indicado para tranquilização no paciente 
sem dor, transporte e associados à 
opioides. 
x Em gatos esse anestésico não faz muito 
efeito, por isso não é indicado. 
Efeito adversos: 
x Para pacientes cardiopatas tem que 
tomar mais cuidado, pois causa 
taquicardia. 
x Paciente que for retirar o baço não é 
indicado, pois há sequestro de hemácias 
no uso do fármaco, então causaria uma 
anemia forte. 
x Em braquiocefálico só se utiliza em 
doses reduzida, pois há redução da 
frequência respiratória e a respiração 
desses animais já é reduzida. Pode sedar 
ainda mais o animal devido sua 
sensibilidade e causa obstrução devido a 
prolongação do palato mole, podendo 
gerar uma emergência para esses 
animais. 
x Hemorragia, causa anemia intensa. 
x Desidratação. 
x São ansiolíticos, anticonvulsivantes e 
mio relaxantes. 
x São gabaérgicos, ou seja, aumentam a 
ligação GABA, dessa forma trazem mais 
cloro para dentro da célula que hiper 
polariza e bloqueia o SNC reduzindo sua 
atividade. 
x Classe indicada para animais mais 
velhos, não influencia o ritmo cardíaco 
nem a função respiratória. 
Brenda Emily 2º/2022 Anestesiologia- Prof. Marcos Paulo 
 
3 
@passavet 
Efeitos adversos 
x Em pacientes novos e saudáveis pode 
causar agitação quando são usados 
isoladamente. 
x Não são analgésicos. 
x Diazepam não é indicado por via IM 
pois, geram dor e seu efeito é mais lento. 
x Não é indicado para paciente que irá 
passar por cesariana, pois, pode 
ultrapassar a barreira placentária e 
aumentar o rico de morte do neonatal, 
pois seu fígado ainda não está 
desenvolvido completamente. 
Antagonista: Flumazenil 
x Causa sedação mais intensa. 
x Principais fármacos são: 
Xilazina e Dexmedetomidina:cães e gatos. 
Detomidina: equinos. 
x Os alfa 2 causa estimulação no SNC e 
SNP. 
x Tem um grande efeito mio relaxantes. 
x Promove analgesia visceral e discreta. 
x Usando essa medicação pode reduzir a 
dose dos outros fármacos. 
Efeito Adversos 
x Causa hipertensão transitória. 
x Se causar uma depressão respiratória é 
necessário usar um antagonista. 
x Pode induzir vômito. 
x Aumenta a glicemia, então não é 
indicado para pacientes diabéticos. 
x Causa diurese, então pode complicar o 
quadro de pacientes desidratados. 
Contraindicações 
Desidratação; Hemorragia; Choque; 
Cardiopatias graves; Pacientes de risco/ 
debilitados e situações em que o vômito é 
contraindicado (ingestão de corpo 
estranho). Nesses casos é bom das 
prioridades para Dexmedetomidina. 
Cuidados: Para usar reversor que causa 
analgesia é sempre importante usar 
analgésicos de outra classe para o animal 
não voltar da analgesia sentindo dor. 
Reduzem a recepção de acetilcolina. 
Indicações 
x Tratamento de bradiarritmias já pré-
existentes. 
x Redução de secreções. 
Efeitos 
x Taquicardia; 
x Broncodilatação; 
x Redução de secreções e motilidade; 
x Sonolência 
A Escopolamina é utilizada apenas para 
gerar certa analgesia. 
Aula 19/08 
O Tramadol é considerado um fármaco 
atípico, não gera analgesia completa para 
cirurgias de dor moderada à severa. 
Os efeitos desejáveis para os opioides 
são: analgesia, sedação (para cães), 
redução de doses anestésicas e podem 
ser administrados em pacientes de alto 
risco. 
Em cães os opioides trazem 
tranquilização, já em gatos e equinos 
pode trazer agitação pois estimulam o 
sistema nervoso central. Nos felinos 
Brenda Emily 2º/2022 Anestesiologia- Prof. Marcos Paulo 
 
4 
@passavet 
promovem à midríase, consequentemente 
a visão fica mais reduzida. 
Desvantagem 
x Diminuição da FC; 
x Diminuição da pressão arterial; 
x Respiratório: depressão principalmente 
quanto associados; 
x Digestório: vômito, propensão ao refluxo 
e defecação seguida de constipação; 
Gato Cão 
Midríase Miose 
Agitação Relaxamento 
 
Morfina: Agonista total; 
Cães: 0,2 a 1 mg/kg 
Gatos: 0,05 a 0,05 mg/KG 
Produz vômito, duração de 4 a 6 horas. 
Metadona: promove muito o tônus vagal, 
ou seja, não é indicado para pacientes 
cardiopatas, pois gera mais braquicardia. 
Não geral vômito nos pacientes. 
Meperidina: curta duração, cerca de 2 
horas, analgesia pré-operatória. 
Fentanil: duração curta para 
procedimentos rápidos, por exemplo, 
radiografia para trazer analgesia. 
Butorfanol: traz maior sedação para o 
animal, consequentemente, mais 
tranquilização. Melhor quando associado 
em gatos. 
Tramadol: fraca sedação, menos agressivo 
do que a morfina, longa duração. 
Os opioides possuem antagonistas, que 
revertem os efeitos depressores, 
sedativos e analgésicos, sendo eles: 
Naloxona: 0,004 a 0,04 mg/kg 
- reversão total de efeitos. 
Butorfanol: reversão do efeito sedativo, 
porém trás manutenção da analgesia por 
se ligar aos receptores kappa. 
 
Brenda Emily 2º/2022 Anestesiologia- Prof. Marcos Paulo 
 
5 
@passavet 
Não é utilizado de forma sozinha, sempre 
se usa associado a outros fármacos. 
Mantém os reflexos protetores e mantém 
consciência parcial, dessa forma é melhor 
opção para animais selvagens, 
principalmente em zoológico, por não 
causar depreciação respiratória. 
Principais fármacos: Cetamina (mais 
utilizados) e Tiletamina. 
x possuem pH ácidos, então causa dor à 
aplicação IM. 
x solúveis em água, então podem ser 
misturados com outros fármacos. 
x são utilizados para animais agitados, 
agressivos e de vida livre. 
x contenção química para tranquilizar os 
animais agitados e agressivos. 
Cetamina: via de eliminação é renal, então 
tem que ter mais cautela para animais 
com problemas renais. O que acontece? 
O fármaco fica mais tempo no organismo 
do animal, então o período de latência 
será maior. 
Vias de administração: Oral, intranasal, IM 
e IV. 
Não é aconselhável para animais com 
traumas neurológicos, podem ser 
associados com benzodiazepínicos para 
evitar os efeitos cataléticos.A Tiletamina já é associada ao Zolazepam 
um benzodiazepínico. 
Pode desestabilizar os pacientes 
cardiopatas, pois aumenta a frequência 
cardíaca e a pressão arterial. 
O animal não responde aos estímulos, 
porém, não perdeu a consciência então 
para realizar cirurgias somente com esses 
anestésicos é antiético! Pois o animal 
ainda tem a percepção da dor, só não 
consegue se movimentar. 
 cães gatos 
Tiletamina 1,2horas 1,5 horas 
Zolazepam 1 hora 2,4 horas 
Cetamina 30 minutos 1,2 horas 
Midazolam 45 minutos 45 minutos 
 
Exames complementares: perfil renal para 
saber a absorção dos anestésicos. 
Protocolo para Raio-x do animal com 
fratura: 1ª opção Acepromazina + 
Diazepam (benzodiazepínicos) associado 
com Fentanil (analgésico). 
2ª opção Xilazina e Fentanil (rápido, 
potente e eficaz). 
3ª opção Xilazina e Morfina. 
Sempre optar por fármacos que tem 
antagonista. 
Animal que tem corpo estranho perfurante 
é importante evitar fármacos que causam 
vômito: morfina, Xilazina e 
Dexmedetomidina (alfa-2). 
Para filhotes tem que ter cuidado com os 
anestésicos que induzem bradicardias e 
bradiarritmias: opioides e alfa-2. 
Reduzindo a dose e dando atenção a FC. 
Fármaco Antagonista 
Diazepam e Midazolam Flumazenil 
Xilazina Ioimbina (tempo de latência compatível) 
Dexmedetomidina Atipamezole (tempo de latência compatível) 
 
Brenda Emily 2º/2022 Anestesiologia- Prof. Marcos Paulo 
 
6 
@passavet 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exame complementar Para que serve 
Hemograma Análise principal de: hemácias, plaquetas e 
leucócitos. 
Raio-X, USS, Exames de imagem Exame mais preciso de estruturas internas. 
Gasometria Analise o equilíbrio entre gases ou ácido-base, 
pode mostrar distúrbios renais, metabólicos ou 
respiratórios. 
Eletrocardiograma Avaliação da frequência e ritmo cardíaco. 
Perfil renal Dosagem de creatinina que indica se há e qual 
fase da insuficiência renal. 
Perfil hepático Funcionamento dos fígados. 
Ecocardiograma Análise cardíaca do animal. 
Glicemia Níveis de glicose no sangue para saber o quadro 
de diabetes que o animal apresenta. 
Urinálise Demonstra funcionamento do sistema urinário. 
Situação Exame 
complementar 
Por quê? 
Hemorragia Hemograma Contagem de 
plaquetas, nível de 
anemia. Não utilizar 
Acepram no 
protocolo. 
Renal Perfil renal, 
exame de urina. 
Analisar a 
funcionalidade do 
rim, não utilizar 
anestésicos que são 
metabolizados por 
via renal. 
Fratura Radiografia e 
hemograma 
Além de saber a 
proporção da fratura, 
se for uma fratura 
exposta pode ter 
ocasionado 
hemorragia. 
Piometra Hemograma e 
USS 
Nível de inflamação, 
proporcionar alta 
analgesia para o 
paciente no pré e no 
pós-operatório. 
Cardiopata Medicação 
prévia e 
ecocardiograma. 
Saber qual fármaco o 
paciente usa para 
não aumentar o 
quadro de arritmia e 
saber como está a 
alteração cardíaca 
antes da cirurgia. 
Brenda Emily 2º/2022 Anestesiologia- Prof. Marcos Paulo 
 
7 
@passavet 
 
 
 
 
Situação Fármaco Classe Por quê? 
Paciente é dócil, mas é 
importante diminuir a reação 
do paciente com o ambiente, 
para evitar agitação. 
Acepromazina (mais 
utilizado). 
Fenotiazínico Deprimem o sistema 
nervoso central. Bloqueiam 
o receptor de dopamina e a 
liberação de dopamina e 
noradrenalina. 
Paciente com quadro 
convulsivo. 
Diazepam e 
Midazolam. 
Benzodiazepínico Aumentam a ligação GABA, 
dessa forma trazem mais 
cloro para dentro da célula 
que hiper polariza e 
bloqueia o SNC reduzindo 
sua atividade. 
Cirurgias intraoculares. Atropina. Anticolinérgico Como fármaco de 
emergência, pois pode 
estimular muito o nervo 
vago aumentando a 
produção de acetilcolina. 
Então utiliza-se a atropina 
pois bloqueia essa 
recepção. 
Paciente precisa realizar o 
Raio-x e está com fratura no 
membro. 
Acepromazina, 
Diazepam e 
Fentanil. 
Fenotiazínico , 
Benzodiazepínicos 
e Opioide. 
A Acepromazina trará 
tranquilidade para o animal, 
enquanto o Diazepam é um 
mio relaxante, trazendo 
certa analgesia para o local 
fraturado e o Fentanil para 
aumentar essa analgesia. 
Outra opção para a mesma 
situação de uma radiografia 
com membro fraturado. 
Xilazina e Morfina. Anfa-2-
adrenérgico e 
Opioide. 
Trará sedação para o animal 
com analgesia intensa, 
fármacos de rápida e eficaz 
ação. A Xilazina possui 
antagonista, o que facilita 
para retirar os efeitos após 
procedimento, a morfina 
poderá manter o efeito 
prolongado. 
Classe Fármaco Para que serve 
Fenotiazínico Acepram; Tranquilizar o paciente; 
Benzodiazepínicos Diazepam; Utilizado mais para pacientes com 
histórico de convulsão, também são 
tranquilizantes; 
Opioides Metadona, Morfina e 
Fentanil; 
Geram analgesia para o animal, a 
morfina tem o efeito mais prolongado. 
Alfa-2-adrenégicos Xilazina e 
Dexmedetomidina 
Geram sedação mais intensa para o 
animal; 
Anestesia dissociativa Cetamina Gera sedação intensa e não é 
utilizada sem associação; 
Anticolinérgicos Escopolamina; Analgesia, leve; 
Brenda Emily 2º/2022 Anestesiologia- Prof. Marcos Paulo 
 
8 
@passavet 
Passo 1 – Avaliação pré-anestésica; 
Passo 2 – Determinação do Risco 
Anestésico; 
Passo 3 – Preparo para anestesia: jejum 
Adultos: 
Alimentar 6-8 horas 
Hídrico 2-4 horas; 
Neonatos: 
Aleitamento 1 hora; 
Hídrico não realizar. 
Passo 4 – Acesso vascular venoso 
-Administração 
anestésico/analgésico/sedativo; 
- Rápida distribuição; 
- Situações emergências (antagonistas). 
Se for um animal de retirada de nódulo no 
baço, será necessário um acesso para as 
medicações e um acesso para a 
transfusão sanguínea. 
Escolha de equipo também é 
fundamental: 
Macro gotas: 1 ml – 20 gotas 
Microgotas: 1 ml – 60 gotas 
Passo 5 – Fluidoterapia 
- Tratamento/correção de pacientes com 
alterações de volume, constituição e 
distribuição anormal com fluido corporal 
no organismo. 
x Avaliação clínica: 
- TPC 
- Globo ocular 
- Peso 
- DU 
 
Via oral e via subcutânea não é ideal para 
anestesia. 
Via ideal: intravenosa; 
Caso não seja possível acessar a via 
intravenosa do animal é indicado realizar 
a via intraóssea. 
Fluidoterapia Cristaloide 
Ringer Lactato: soluções que contenham 
partículas que se movam facilmente 
através das membranas biológicas. 
- Indicado na maioria dos casos; 
- Fluido de reposição balanceada; 
- Alcalinizante; 
- Cuidados: K+ 
Indicado para: Obstrução uretral; Ruptura 
de bexiga e Insuficiência renal. 
Solução Fisiológica Na Cl 0,9% 
Quando RL não for a primeira escolha; 
- Ideal para alterações de pH, por 
exemplo, pacientes com quadro de 
vômito. 
Glicose 5% 
- Não supre as necessidades calóricas; 
Indicações: 
- Risco de hipoglicemia; 
- Cirurgias prolongadas; 
- Neonatos; - Endotexemias. 
Brenda Emily 2º/2022 Anestesiologia- Prof. Marcos Paulo 
 
9 
@passavet 
- Insulinomas; 
Coloides: soluções contém 
macromoléculas que ficam retidas no 
compartimento intravascular. 
Exemplo, um animal com Parvovirose e o 
índice de albumina está baixo é 
importante utilizar o coloide e depois 
realizar a hidratação com ringer lactato. 
Naturais: plasma/albumina, uso clínico: 
hipoproteinemia, coagulopatias. 
Sintéticos: choque hipovolêmico. 
A cada 1 litro de sangue que o animal 
perde serão necessários 4 litros de 
cristaloides. 
Desidratação moderada 
30% em 4-6 horas 
70% ao longo das 24 horas restantes 
Desidratação severa 
30% - 50% em 2 horas 
Restante ao longo das 24 horas 
restantes. 
Valor de desidratação = peso x grau de 
desidratação / 100 - resultado em litros 
Cão: 5ml/kg/h 
Gato: 3ml/kg/h 
Exemplo animal tem 20 kg: 
20 x 5 = 100 ml/h 
Equipo macro gotas: 
1 ml --- 20 gotas 
100 ml ---- x 
x = 2000 gotas/hora 
33,33 gotas / minuto 
Solução glicosada 5% (Rl ou fisiológica) 
Sempre que tiver em % é necessário 
multiplicar por 10 e irá converter para 
mg/ml.1 grama (g): 1000 miligramas (mg) 
1 mg: 1000 microgramas (mcg) 
[ ] = soluto/solvente 
Volume = peso x dose / concentração 
Tem que estar na mesma unidade 
Exemplo 1: 
Dose: 0,5mg/kg 
Peso: 10 kg 
Concentração: 10mg/ml 
Volume a ser administrado: x ml 
Volume = peso x dose / concentração 
V= 10 x 0,5 / 10 
V= 0,5ml 
Exemplo 2: 
Propofol 
Dose: 4 mg/kg 
Peso: 10kg 
[ ] : 1% = 10mg/ml 
Volume a ser administrado: x 
V= Peso x Dose / [ ] 
V= 10 x 4 / 10 = 4ml 
Exemplo 3: 
Taxa de infusão: 0,4 mg/kg/min 
Peso: 10kg 
Concentração: 1% 
Volume a ser administrado: 
Brenda Emily 2º/2022 Anestesiologia- Prof. Marcos Paulo 
 
10 
@passavet 
Minutos: 
Hora: 
V (ic)= peso x taxa x unidade tempo / 
concentração 
V(ic) = 10 x 0,4 x 1 / 10 
V (ic) = 0,4 ml/min 
 
0,4 x 60 = 24ml /h 
 
 
 
 
 
Passo 8 – Organização e identificação 
Identificar os acessos do animal e as 
seringas. 
 
 
Brenda Emily 2º/2022 Anestesiologia- Prof. Marcos Paulo 
 
11 
@passavet 
x Custo razoável; 
x Não há sobrecarga pulmonar; 
x Ausência de poluição. 
Desvantagem: - Manutenção da 
profundidade anestésica difícil; 
- Impossibilidade de superficialização 
rápida; 
- Eliminação dependente da integridade 
orgânica; 
- Recuperação prolongada. 
prova
 
1. Bolus: Dose única 
2. Bolus Intermitente: Repete a 
dosagem de bolus várias vezes, 
não é ideal para o animal pois o 
efeito do remédio “vai e volta”. 
3. Infusão contínua é a melhor 
opção, você eleva a dosagem e 
mantém sua função até o fármaco 
ser metabolizado. 
Barbitúricos: TIOPENTAL 
- pH alcalino>10 
Administração: APENAS INTRAVENOSA, 
fora do vaso pode ocasionar flebite e 
necrose perivascular. 
- Alta lipossolubilidade, acumula-se em 
tecido adiposo. Ter cuidado com 
pacientes obesos. 
- Metabolização hepática. Ter cuidado 
com hepatopatas. 
- NÃO SE USA EM BOLUS 
INTERMITENTE, pois em tempo de 
recuperação do organismo para eliminar o 
fármaco é maior. 
 
 
 
 
 
CONTRAINDICADO PARA CADELAS 
PRENHAS, pois promove a redução do 
tônus e perfusão do útero. 
Imidazólico: Etomidato 
- Somente em bolus nunca em infusão 
contínua por causa do seu efeito 
imunossupressor. 
Alquilfenóis: Propofol 
- Metabolismo hepático e extra-hepático 
(pulmões, intestino, plasma e rins); 
- Eliminação renal e pelas fezes. 
- Potencialização do GABA; 
- Efeito miorrelaxante; 
- Pode ser realizado em efeito contínuo; 
- Promove a redução da pressão arterial; 
- Redução da frequência respiratória; 
- Hipercapnia e hipoxemia; 
- Apneia. 
Indicado: - Hepatopatas; 
- Nefropatas; - Cesária. 
- Obesos; - Idosos. 
Efeitos adversos: - depressão centro 
termo regulatório; 
- dor à aplicação. 
Brenda Emily 2º/2022 Anestesiologia- Prof. Marcos Paulo 
 
12 
@passavet 
- opstótono e contrações involuntárias 
(contração dos membros torácicos e 
relaxamento dos membros pélvicos). 
Derivados da Fenciclidina: Cetamina 
Indicações: - Indutores anestésicos; 
- Co indutores; 
- Contenção química; 
- Analgesia. 
x Metabolização hepática (metabólitos 
ativos); 
x Excreção renal e biliar; 
x Estimulação de espasmos e 
espasticidade, por isso é importante 
associar com benzodiazepínicos. 
Associar Cetamina com 
Benzodiazepínicos ou Propofol. 
Fármacos co-indutores 
Objetivos: 
- Reduzir dose do fármaco indutor; 
- Contrabalancear efeitos depressores; 
- Incrementar mio relaxamento. 
Exemplos: Benzodiazepínicos; Cetamina; 
Opioides e Lidocaína. 
Planos de Guedell: 
Estágio I: Alerta à perda de consciência; 
Estágio II: Excitação e delírio; EVITAR 
Estágio III: Anestesia Cirúrgica; 
- 1º Plano: superficial (ainda há tônus 
ocular, não tem como entubar); 
- 2º Plano – Leve 
- 3º Plano – Moderado (não tem 
movimentação palpebral)] 
- 4º Plano – Depressão Bulbar. 
Estágio IV – Choque bulbar e morte 
 
Brenda Emily 2º/2022 Anestesiologia- Prof. Marcos Paulo 
 
13 
@passavet 
A melhor anestesia depende do 
planejamento anestésico adequado. 
Desvantagem: equipamentos 
dispendiosos e contaminação do 
ambiente. 
Mecanismo de ação: - bloqueio de 
transmissão excitatória; 
- estímulo da transmissão inibitória. 
CAI NA PROVA: CAM: Concentração 
Alveolar Mínima – índice de potência, o 
fármaco com melhor CAM necessita de 
uma dosagem menor para realizar seu 
efeito. 
CAI NA PROVA: Efeito do segundo gás – 
utiliza-se o óxido nitroso, uso restrito em 
Med. Vet. como efeito de segundo gás. 
Ele conduz mais rapidamente outro 
halogenado, que tem baixa solubilidade 
no sangue. É o gás que tem menor 
coeficiente de baixa solubilidade de 
sangue. 
Baixa solubilidade sangue: chega de forma 
mais rápida no sistema nervoso central, 
pois não faz o ciclo correto (sangue – 
gás). Aprofunda ou superficializar mais 
rápido. 
Alta solubilidade sangue: irá demorar mais 
para realizar o efeito, pois demorará mais 
para migrar entre o pulmão e SNC. 
Aprofunda e superficializar de forma mais 
lenta. 
Halotano 
- Fármaco potente, porém, não é muito 
indicado. 
- Não utilizar em: cardiopatas, pacientes 
críticos e vasodilatação cerebral. 
- Odor agradável 
Isoflurano 
- odor desagradável, por isso, não é uma 
boa opção para induzir na máscara pois o 
paciente iria segurar a respiração. 
- redução da PA devida redução RVS. 
- preserva melhor a função baroceptora. 
Sevoflurano 
- indução e recuperação tranquila; 
- indicado para indução via máscara facial, 
por ter o cheiro agradável. 
Desflurano 
- menor coeficiente de solubilidade; 
- porém evapora com a temperatura 
ambiente, então é necessário o uso do 
equipamento adequado para manuseio do 
fármaco. 
- tem menor efeitos adversos. 
 
Brenda Emily 2º/2022 Anestesiologia- Prof. Marcos Paulo 
 
14 
@passavet 
 
 
 
 
Oxigênio medicinal Ar comprimido medicinal 
 
CAI NA PROVA: é necessário realizar 
mistura de gases do oxigênio com ar 
comprimido para os capilares não se 
colabarem. 
As cores e o 
formato também 
são 
padronizados, 
para maior 
segurança 
durante o procedimento. 
Fluxometros 
- Responsáveis por dosar a quantidade de 
gás diluente. 
- Baseado em metabolismo basal. 
- Tipo de circuito anestésico empregado. 
Vaporizador Calibrado 
- agente específico; 
- preço elevado; 
- controle de pressão, temperatura e fluxo. 
- o Sevoflurano pode ser utilizado apenas 
no vaporizador calibrado, pois além de ser 
um gás mais caro, sua evaporação é mais 
rápida. 
Vaporizador Universal 
- agente inespecífico; 
- preço baixo; 
- não há controle de pressão, temperatura 
e fluxo. 
Sistema Aberto/ Sem reinalação de gases 
- 300 a 500 ml/kg/min até 
7kg 
- menor resistência durante 
ventilação espontânea; 
- maior gasto com gases 
medicinais e anestésico 
inalatório. 
- O animal expira CO2 e 
grande parte dos fármacos 
que foram inspirados, no sistema aberto 
não há o reaproveitamento de gases, 
então o efeito dos anestésicos são 
comprometidos. 
Sistema Semi fechado/reinalação parcial 
de gases 
– 50 a 80 ml/kg/min acima de 7kg 
- menor gasto gases e inalatório. 
Sistema Fechado/ reinalação total de 
gases 
 – 5 a 10 ml/kg/min acima de 7kg 
- Cal sodada: absorve o CO2; 
- O animal expira CO2 e grande parte dos 
fármacos que foram 
inspirados, no sistema 
fechado há o 
reaproveitamento dos 
anestésicos. O ar 
expirado passa pelo 
canister e através da 
cal sodada irá absorver 
o CO2, desse modo os 
fármacos que foram 
expirados estão 
disponíveis para 
retornar para o animal. Gerando 
reaproveitamento dos fármacos e 
prolongando sua ação. 
Máscara de oxigênio 
Brenda Emily 2º/2022 Anestesiologia- Prof. Marcos Paulo 
 
15 
@passavet 
- pré oxigenação antes da indução, para 
evitar a queda de oxigenação, é o 
fornecimento de O2 suplementar. 
- fornece anestésico de forma inalatório. 
Tubo orotraqueal infla para proteger a 
traqueia e os pulmões para não aspirar 
conteúdo gástrico.Brenda Emily 2º/2022 Anestesiologia- Prof. Marcos Paulo 
 
16 
@passavet 
Fisiologia da Dor 
Os nociceptores conduzem os estímulos 
de dor para forma elétrica. Do estímulo 
até a medula óssea ocorre a transmissão 
e posteriormente é projetado até a massa 
cefálica. 
Consequência da Dor 
x Excesso de cortisol pode ocasionar 
imunossupressão. 
x Propensão à caquexia, devido ao 
aumento do Glucagon que cataboliza 
músculo. 
x Comprometimento da perfusão renal. 
x Alterações cardiovasculares. 
x Alterações de comportamento. 
Neuroplasticidade 
- Hiperalgesia 
- Alodinia 
- Dor crônica (dor que é persistente por 
até mais de 3 meses se torna uma dor 
crônica, que dificilmente será controlada) 
Aumento da morbimortalidade 
- Complicações 
- Aumento do tempo de internação. 
Benefícios 
- Paciente: qualidade de vida, conforto 
- Fortalece vínculo homem – animal 
- Equipe médica: eleva moral, reduz 
estresse do ambiente de trabalho e 
satisfação. 
Dor aguda (adaptativa) 
- Nociceptiva, inflamatória; 
- Trauma, cirurgias, condições médicas ou 
patológicas. 
- Tratamento mais rápido e eficaz. 
Dor crônica 
- Persistência por tempo prolongado ao 
esperado >3 meses. 
- Multifatorial. 
- Resposta exagerada em duração e/ou 
amplitude. 
- Síndrome incapacitante e alteração de 
comportamento. 
- Difícil tratamento. 
Alodinia 
- Resposta de baixa intensidade à dor. 
Reposta endócrina 
- Cortisol 
- Catecolaminas 
- Glicemia (mais acessível) 
É sempre importante analisar os sinais 
que o paciente apresenta, para saber se 
está sentindo dor ou não. 
Morfina: a dose em equinos e ruminantes 
é menor, tem que tomar cuidado com a 
motilidade intestinal. O risco de 
desenvolver cólica em equinos é baixa se 
o procedimento for feito em clínica, com 
monitoração (sem ser a campo). 
Metadona: raramente desenvolve vômito, 
não libera histamina, geral certa anestesia. 
Fentanil: mais potente, analgesia trans 
operatória, pode ser feito em bolus e 
efusão contínua, rápida ação. Indicado 
para situações graves e com dores 
Brenda Emily 2º/2022 Anestesiologia- Prof. Marcos Paulo 
 
17 
@passavet 
intensas, utiliza-se em efusão contínua, 
porém é necessário maior atenção. 
Tramadol: inibe recaptação de 
noradrenalina, fármaco utilizado no pós-
operatório para cirurgias eletivas e com 
menor intensidade. Analgesia leve para 
moderada. 
–
Meloxicam: pode pré-dispor a úlcera 
gástrica, modular a dose para animais 
renais. Tem que ser dado após a 
alimentação, para evitar desconforto 
gástrico. 
Carprofeno: há menos efeitos adversos, 
logo, podem ser usados por mais tempo. 
Cetoprofeno: animais idosos e renais não 
é indicado. 
Flunixin e Fenilbutazona: Anti inflamatório 
mais utilizados em grandes animais. 
Fenilbutazona só pode ser realizado IV. 
Dipirona: Dor leve, associado com anti-
inflamatórios ou opioides sua ação é 
intensificada. 
Cetamina: Associação com opioide 
intensifica o efeito do fármaco e causa 
analgesia maior. 
Lidocaína: Anestésico local e infusão 
contínua. Tem que tomar cuidado em 
felinos e equinos em longas infusões. 
Bloqueios Regionais 
- Bupivacaína e Ropivacaína: só podem 
ser realizados em locais devido seu tempo 
de duração (6-12horas); 
- Epidural: reduz a quantidade de fármaco 
necessária. pode deixar um cateter 
durante o procedimento cirúrgico para 
que seja possível realizar a medicação no 
pós-operatório. 
 
Brenda Emily 2º/2022 Anestesiologia- Prof. Marcos Paulo 
 
18 
@passavet 
- Importante para manter a segurança do 
paciente e da equipe. 
- Assegurar entrega de oxigênio; 
- Bomba cardíaca; 
- Perfusão tecidual; 
Estetoscopia 
x Frequência cardíaca; 
x Batimentos por minuto; 
x Utilizado em pós e pré-operatório. 
Estetoscopia Esofágica: 
x Frequência Cardíaca; 
x Batimentos por minuto; 
x Indicações: frequência e ritmo; 
- Maior facilidade de acesso / monitoração 
constante; 
- Barato e acessível. 
x Avaliação elétrica do coração; 
x Geração e condução dos pulsos : 
batimento cardíaco. 
Indicações: 
x Diagnóstico; 
x Ritimicidade; 
x Detecção de arritmias; 
Posicionamento dos eletrodos: 
Brasil: esquerdo 
Flamengo: direito 
 
 
x Determinação de frequência cardíaca; 
x Alterações/Arritmias; 
x Fármacos; 
x Patologia; 
x Manipulação cirúrgica. 
- Parada Sinusal 
 
x Falha na geração do impulso do nó 
sinoatrial ; 
x Pode estar presente em casos de 
bradicardia ; 
x Pode ser encontrada em casos de 
Síndrome Bradicardia-Taquicardia. 
- Bloqueio Atrioventricular - BAV 1ºgrau 
- Lentificação de propagação do impulso 
do nó sinoatrial para nó atrioventricular; 
- Caracterizado por prolongamento do 
intervalo PR. 
- Afastamento contínuo. 
 
- Bloqueio Atrioventricular - BAV 2ºgrau 
x Falha intermitente da condução 
atrioventricular e alguns impulsos não 
originam complexos QRS. 
 
É possível observar várias ondas ‘p’ e 
ausência de ‘QRS’. 
Brenda Emily 2º/2022 Anestesiologia- Prof. Marcos Paulo 
 
19 
@passavet 
- Bloqueio Atrioventricular - 3º grau 
x Ocorre quando nenhuma atividade atrial 
é conduzida para nó atrioventricular; 
x Ondas P desconexas do complexo QRS. 
x Atividade ventricular derivada de ritmo 
de ESCAPE. 
x Não é possível notar uma PQRS normal. 
 
“O QRS há um padrão esquisito, fácil de 
identificar que é de 3º grau”. 
Tratamento de Bradicardia e 
Bradiarritmias 
x Anticolinérgicos: Atropina 0,044 mg/kg 
IV. 
x Dobutamina: 1-10 mcg/kg/min IV. Pode 
ser feito em infusão contínua. 
x Caso a bradiarritmias for devido a 
dosagem de alfa-2-adrenérgicos, pode ser 
usado os reversores: 
Ioimbina = Xilazina 
Atipamezole = Dexmedetomidina 
Taquicardia Supraventricular 
 
x Caracterizado por pelo menos 3 
batimentos prematuros. 
x Volume diastólico será menor. 
x O coração precisará de mais oxigenação, 
aumentando a diástole, tendo risco de 
infarto. 
Tratamento: 
x Esmolol 
 
Complexo Ventricular Prematuro 
x QRS bizarro; 
x Desconexos com onda P, surgimento 
abrupto entre ritmos normais. 
 
Taquicardia Ventricular 
x QRS de largura mais 60 ms cães e 40 
ms em gatos. 
x Associado à 3 ou mais extrassístoles 
ventriculares consecutivas. 
“3 ou mais bizarros seguidos” 
 
Fibrilação Ventricular 
x Evolução grave da Taquicardia 
Ventricular; 
x Tratamento: cardioversão; 
 
x Sistema arterial 
- Condutor de sangue do coração-capilar; 
- Reservatório de pressão; 
- Controlar distribuição de sangue para 
diferentes tecidos; 
x Utilizado para avaliar perfusão; 
Pressão arterial: 
- PAS: pressão arterial sistólica; 
- PAD: pressão arterial diastólica; 
- PAM: pressão arterial média. 
Brenda Emily 2º/2022 Anestesiologia- Prof. Marcos Paulo 
 
20 
@passavet 
Aferição seriada durante todo o 
procedimento, pode ser feita por método 
invasivo (direto) ou método não invasivo 
(indireto). 
- Palpação pulso periférico. 
- Palpação/sensibilidade de pulso em 
artérias periféricas, menos indicada. 
- Subjetivo/ depende da sensibilidade de 
cada indivíduo. 
Doppler Vascular 
x Aferição de Pressão Arterial Sistólica -
PAS. 
x Seleção manguito: largura do manguito 
deve ser 40-50% da circunferência do 
membro. 
Indicações: 
x Procedimentos menos invasivos; 
x Pacientes <7kg; 
x Procedimentos rápidos; 
x Maior confiabilidade que método 
oscilométrico. 
Método Oscilométrico 
Método de funcionamento: 
- Aferição das pressões Sistólica, 
Diastólica e Média. 
- Método automatizado. 
- Programável entre tempo de aferição. 
- Mais indicado que o Doppler. 
x Padrão ouro; 
x Fidedigno; 
x Tempo real. 
Indicações: 
- Procedimentos prolongados; 
- Emergências ou potencialmente 
complicadas; 
- Pacientes críticos; 
- Uso de vasopressores/inotrópicos. 
Aferição das Pressões Arteriais Sistólica; 
Diastólica; Média. 
Métodos de Funcionamento : 
x Canulação de artéria periférica; 
x Conexão à uma linha não complacente 
preenchidade solução heparinizada; 
x Conexão à equipamentos ; 
x Manômetro de pressão; 
x Transdutor de pressão e monitor 
multiparamétrico; 
Manômetro aneróide 
x Método de Funcionamento; 
x Acesso arterial (requer 
habilidade/experiência); 
x Linha não complacente preenchida com 
líquido; 
x Interface líquido-ar da linha deve estar 
na altura do coração; 
x Manômetro de pressão (método 
acessível/barato); 
x Aferição da Pressão arterial Média. 
- PAS: <90 mmHg 
- PAM: <60 mmHg 
Tratamento: baseado na causa! 
- Adequação do plano anestésico; 
- Prova de carga/volume: 15 ml/kg em 15 
minutos; 
Brenda Emily 2º/2022 Anestesiologia- Prof. Marcos Paulo 
 
21 
@passavet 
- Efedrina: 0,1 a 0,2 mg/kg IV 
- Dopamina: 7,5 a 15 mcg/kg/min 
- Dobutamina: 1 a 10 mcg/kg/min 
- Norepinefrina: 0,1 a 1 mcg/kg/min 
É necessário ter níveis de cálcio 
circulando, para que o fármaco consiga 
fazer a contração. Se aplicar a dobutamina 
e a pressão arterial não se normalizar é 
importante analisar a dosagem de cálcio 
do paciente. 
- Transporte de oxigênio; 
- Avaliar capacidade de carreamento/ 
Saturação da Oxiemoglobina periférica; 
- Método não invasivo e contínuo; 
- Estimativa da Saturação Arterial de 
Oxigênio - SaO2; 
- Posicionamento do sensor em regiões 
perfundidas e despigmentadas; 
Método de Funcionamento: 
- Ideal: >95% 
- Hipoxemia moderada: 90 a 94% 
- Hipoxemia grave: <90% 
Cianose: SpO2 <85% 
Não é seguro olhar a oxigenação do 
paciente apenas pela mucosa, pois para 
chegar em cianose tem que estar <85%. 
Frequência Respiratória 
- Movimentação do gradil costal; 
- Movimentação do balão reservatório; 
- Não avalia eficazmente a VENTILAÇÃO 
DO PACIENTE; 
 - Eliminação de CO2 e absorção 
de O2; 
Volume minuto = volume corrente x 
frequência respiratória 
Respirômetro 
- Avaliação/ mensuração do volume 
corrente; 
- Manômetro de pressão (aneróide ou 
digital) conectada à valvular expiratória; 
- Avaliação/Mensuração do Volume 
Corrente (VC) 
- Volume corrente em cães e gatos; 
- 8 a 15 ml/Kg; 
- Redução do VC; 
- Relaxamento da musculatura 
intercostal (profundidade anestésica); 
 - Atelectasia pulmonar. 
Função Respiratória: Capnografia 
- Aferição da eficácia ventilatória do 
paciente, baseado na eliminação de 
dióxido de carbono; 
- Aferição do Expirado de Dióxido de 
Carbono e Inspirado de Dióxido de 
Carbono; 
- Método de funcionamento: Coleta e 
aferição do gás alveolar: junção do 
traqueotubo com circuito respiratório 
(método contínuo); 
Brenda Emily 2º/2022 Anestesiologia- Prof. Marcos Paulo 
 
22 
@passavet 
 
 
 
 
 
Hiperventilação: libera mais CO2, pode ser 
causada por superficialização anestésico, 
sentindo dor e hipertermia. 
Reabsorção (figura 4): é importante 
analisar se a CAL Soldada está dentro do 
prazo, ou se está em um circuito correto. 
Obstrução (figura 6): o paciente pode 
estar com obstrução alérgica. 
Se a capnografia estiver normal e ter uma 
parada repentina é importante olhar se o 
aparelho estar conectado, se estiver, 
considerar parada respiratória. 
Gases Anestésicos 
- Mensuração constante das frações 
Inspiradas e Expiradas dos Agentes 
inalatórios; 
- Monitoração precisa do fornecimento do 
agente anestésico; 
- Método de funcionamento: coleta e 
análise automatizada de gás 
expirado/inspirado; 
Glicemia 
- Coleta de sangue periférico; 
- Relação com estado endócrino e 
metabólico do paciente; 
- Glicemia cães: 60 a 120 mg/dl 
- Glicemia gatos: 70 a 130 mg/dl 
Indicações: neonatos, idosos, 
endocrinopatias (diabetes, insulinomas) e 
procedimentos prolongados. 
Temperatura 
- Relação com metabolismo; 
- Manutenção da homeostase - função 
ativa das enzimas; 
- Métodos de aferição da temperatura 
corpórea; 
 - Retal; 
 - Esofágico. 
Hipotermia 
- Retardo da recuperação; 
- Quadros de hipocoagulabidade; 
- Tremores excessivos durante 
recuperação; 
- Redução da capacidade enzimática. 
- Consume de 300 - 500% da 
temperatura do oxigênio. 
Débito Urinário 
- Avaliação da função renal; 
- Equilíbrio entre volemia (Fluidoterapia), 
pressão arterial, perfusão tecidual; 
- Valores: 0,5 a 2 ml/kg/h 
Gasometria Arterial 
- Padrão Ouro; 
- Maior precisão dos valores obtidos; 
- Indicações: 
- Pacientes críticos; 
- UTI; 
- Procedimentos sob ventilação mecânica; 
- Pneumopatas. 
Sempre importante ter o registro dos 
dados, para histórico do paciente e se 
para Respaldo Legal! 
 
Brenda Emily 2º/2022 Anestesiologia- Prof. Marcos Paulo 
 
23 
@passavet 
Substância capaz de bloquear, de maneira 
reversível, os impulsos nervosos 
aferentes, especialmente aqueles que 
conduzem estímulos dolorosos. 
Formas de bloqueio: 
- Mecânico (garrote); 
- Físico; 
- Químico. 
Os anestésicos locais bloqueiam a 
transmissão para a medula. 
- Penetração na fibra -> forma não-iônica 
- Bloqueio dos canais de Na+ -> Forma 
ionizada 
Todo anestésico apresenta uma parte 
ionizada e não ionizada, para ser efetiva é 
necessário não ionizada (livre) entre na 
membrana e se ligue nela. 
Tecidos que estão inflamados (meio 
ácido) o anestésico local não consegue 
ser absorvido, pois, haverá mais H+ livres 
no tecido. Para neutralizar pode utilizar 
um meio básico, como o bicarbonato. 
Metabolização 
- Hidrólise enzimática; 
- Fígado e plasma; 
- Ligação do tipo éster e amida; 
- Eliminação renal. 
Vasoconstritor não pode ser realizado via 
venosa. 
Vasoconstritores na periferia pode causar 
necrose. 
Lidocaína 
- Pka = 7,7 
 Quanto maior sua razão, ele irá 
penetrar menos na fibra (acima de 8). 
- Tempo de latência: 2-5 minutos 
- Duração do bloqueio: 60 - 120 minutos 
- Lipossolubilidade moderada; 
- Utilização: procedimentos rápidos, 
analgesia e infusão contínua (menor 
toxicidade). 
Bupivacaína 
- Pka = 8,1 
- Alta lipossolubilidade; 
- Início de efeito: 15 - 20 minutos 
- Utilização: maior tempo de bloqueio, 
analgesia pós-operatória (tórax). 
Vantagens da forma levogira da 
Bupivacaína: menor cardiotoxicidade, 
maior lipossolubilidade e menor bloqueio 
motor. 
 
Indicações: olhos, mucosas bucais ou 
nasais e pele. 
Gatos tem maior sensibilidade na traqueia, 
então tem mais resistência para realizar a 
intubação, por isso, é necessário a 
aplicação da lidocaína nessa local. 
Brenda Emily 2º/2022 Anestesiologia- Prof. Marcos Paulo 
 
24 
@passavet 
 
x Bloqueios em linha. 
x É importante avaliar a extensão da área 
que quer ser bloqueada para a dose 
segura do fármaco. Se a região for muito 
grande e com tecido inflamado, é 
necessário ter cautela com essa técnica. 
Bupivacaína ou Lidocaína 
Os bloqueios são 
realizados nos 
nervos intercostais. 
Indicações: 
toracotomias e 
lesões em parede 
torácica. 
Só associar: Anestesia TORÁCICA então 
está associada á região do tórax. Nervo 
intercostal, cirurgias na parede torácica. 
Bupivacaína ou Ropivacaína. 
Indicações: cirurgias abdominais e 
ortopedia em membros pélvicos. 
Localização: Espaço lombossacral. 
A confirmação do posicionamento correto 
é feita através da gota pendente, seringa 
de vidro e perda de resistência. 
Contraindicação: fratura de coxal e 
vértebras, infecções de pele e 
hipovolemia. 
Morfina e Fentanil. 
Bloqueio no nervo isquiático e femoral. 
x Procedimento em membros pélvicos, 
bloqueio seletivo de apenas um membro. 
x Alternativa à epidural para cães grandes, 
obesos, idosos e para menor tempo de 
hospitalização. 
x Mais comum em bovinos; 
x Indicações: amputação de dígito, 
retirada de nódulos. 
x É realizado o garrote da extremidade 
(pode durar de 45 a 60 minutos), punção 
venosa (retira o volume de sangue 
proporcional á quantidade de fármaco) e 
calcula a dose tóxica. 
Não utilizar bupivacaína ou fármaco com 
vasoconstritor. 
Indicado para enucleações; 
Brenda Emily 2º/2022 Anestesiologia- Prof. Marcos Paulo 
 
25 
@passavet 
Riscos: perfuraçãoocular e hemorragias. 
Nervo oftálmico. 
 
 
Brenda Emily 2º/2022 Anestesiologia- Prof. Marcos Paulo 
 
26 
@passavet 
É fundamental ter um bom planejamento: 
Paciente: raça, idade, sexo, temperamento 
e histórico. 
Tipo de procedimento: estação ou 
decúbito. 
Escolha do local: a campo, em sala de 
cirurgia, seguro, fácil acesso e tronco de 
contenção. 
Exames complementares: hemograma, 
bioquímica sérica, hemogasometria, Hct e 
Ppt. 
A maioria das cirurgias á campo deve ser 
feitas em pacientes jovens e hígidos, pois 
na maioria dos casos não é possível 
realizar exames complementares. 
Avaliação física; auscultação cardíaca, 
pulmonar, intestinal, qualidades de pulso, 
mucosas e TPC. 
Albumina na anestesia: acarreta os 
fármacos e pressão colosmótica. 
Histórico clínico: tempo dos sinais, 
medicações e rendimento. 
Jejum: Equinos adultos 8-12 horas. 
Potros neonatos: 2 horas ou sem jejum 
(risco hipoglicemia). 
Sedação: bolus e contínua. 
Indicações: castrações, criptorquidia, 
lacerações de pele e animais debilitados. 
Associação com bloqueios locais. 
Sempre importante fazer acesso venoso 
no paciente, em equinos ele é feito na 
jugular. 
Alfa 2 adrenérgico: 
• Xilazina; 
• Romifidina; 
• Detomidina; 
• Medetomidina; 
• Dexmedetomidina. 
Efeitos sedativos, o paciente não fica de 
decúbito apenas abaixa a cabeça, ptose 
palpebral e labial, ataxia e quadrilátero de 
apoio. Promove analgesia visceral. 
É importante promover conforto na 
posição que o animal irá ficar, para no 
pós-operatório não sentir desconforto 
muscular. 
Efeitos adversos: bradiarritmias, 
hipertensão seguida hipotensão, 
sudorese, hiperglicemia e diurese. 
Se promove diurese, não é indicado em 
situações de desidratação. 
Xilazina: menos invasivo, latência de 5 
minutos e duração de 30 minutos. 0,3-
1,0 mg/kg IV. 
Detomidina: procedimentos mais 
demorados, latência de 5 a 10 minutos, 
duração de 45 minutos. 5 a 20 mcg/kg 
IV. 
Ioimbina como antagonista. 
É o primeiro passo na anestesia, sedação, 
posteriormente é feito o Fenotiazínico e 
anestesia dissociativa. 
Acepromazina 
Efeitos sedativos: leve, redução de 
estresse para transporte, mínima ataxia, 
potencializa tempo e qualidade sedação 
dos alfas 2 adrenérgico. 
Desprovido de analgesia. 
Brenda Emily 2º/2022 Anestesiologia- Prof. Marcos Paulo 
 
27 
@passavet 
Efeitos adversos: vasodilatação, 
hipotensão duradoura, exposição peniana 
(devido ao relaxamento muscular, tem 
que ter cuidado para não provocar lesões) 
e redução transitória do hematócrito. 
Não possui antagonista. 
0,03- 0,1 mg/Kg IV ou IM. 
Latência 20 - 30 min. 
Duração de 1 hora. 
Acepromazina é mais para tranquilizar o 
animal, é uma boa opção associado com 
outros fármacos. Não seda e não alivia a 
dor. 
Butorfanol 
- Agonista receptor kappa; 
- Analgesia visceral; 
- Incremento na sedação de alfa 2 
adrenérgico; 
Efeitos adversos: ataxia intensa 
(propensão á quedas IC) e retardo no 
esvaziamento gástrico. 
- Preferencialmente realizar após sedativo. 
Indicações: castrações, herniorrafias, 
tenotomias e animais inquietos. 
Sedativos prévios: melhor qualidade de 
indução e recuperação. 
Dissociativos: Fenciclidina, estimulação do 
sistema cardiovascular, preserva reflexos 
protetores, espasticidade e rigidez 
muscular. 
Cetamina 
2 - 3 mg/Kg IV 
Associar com benzodiazepínicos. 
Tiletamina - Zolazepam. 
1,2 - 2 mg/Kg IV 
Ataxia intensa durante recuperação. 
Triple Drip: 
1. EGG 5 - 10%; 
2. Cetamina 2mg/ml; 
3. Alfa 2 adrenérgico 
 Xilazina 1 mg/ml 
 Detomidina 20 mcg/ml 
EGG: Éter gliceril guiacol 5 - 10% 
- miorrelaxante ação medular central; 
- depressão cardiorrespiratória leve; 
- Utiliza mais Isoflurano. 
É importante ter cuidado com o 
posicionamento adequado, 
acolchoamento macio e área plana, 
cobertura dos olhos, cabeça esticada e 
posição de membros. 
Adjuvantes 
- Lidocaína 
 - Poupador de anestésico 
inalatório; 
 - Efeito procinético. 
 - Anti-inflamatório. 
- Morfina 
 - Analgesia intensa; 
 - Pode estimular o SNC; 
- Butorfanol 
 - Pode reduzir a CAM. 
 - Promove Analgesia; 
Brenda Emily 2º/2022 Anestesiologia- Prof. Marcos Paulo 
 
28 
@passavet 
- Cetamina 
 - Analgesia somática; 
 - Redução da CAM; 
 - Pode ter efeito 
antiendotoxemico; 
- Alfa 2 adrenérgicos 
 - Analgesia visceral; 
 - Mio relaxamento. 
É importante avaliar o plano anestésico: 
- Reflexos palpebrais reduzidos; 
- Corneal presente; 
- Nistagmo ausente; 
- Posição do globo ocular (levemente 
rotacionado); 
- Lacrimejamento; 
- Padrão respiratório; 
- Movimentação. 
Sinais de que o animal está 
superficializando: ocorre a alteração 
(aumento) dos sinais vitais. 
O animal em decúbito dorsal é necessário 
a ventilação mecânica, pois pode causar: 
- Atelectasia por compressão; 
- Hipoventilação; 
- Hipoxemia. 
Feita para procedimentos mais delicados 
e feitos na sala estéril. 
Fármacos: Isoflurano, Sevoflurano e 
Halotano. 
Sempre é importante lembrar que os Alfa-
2-Adrenérgico geram leve analgesia 
visceral e mio relaxamento, portanto para 
cirurgias nesse foco sempre é um bom 
planejamento associar esse fármaco ao 
protocolo anestésico. 
No equino não é possível superficializar o 
paciente como se faz nos pequenos, por 
serem mais pesados. 
- Sinais de estabilidade: Ausência de 
nistagmo, força muscular e movimentação 
de membros. 
- Livre e assistida por cordas. 
É importante fazer a recuperação assistida 
por cordas para o paciente não machucar, 
cair e fraturar. 
Reintrodução de alimento 
- 4-6 horas pós procedimento; 
- Ponta de capim; 
- Feno molhado; 
- Monitorar movimentos intestinais. 
Complicações 
- Lesões córnea; 
- Miopatias pós-anestésicas; 
- Neuropatias pós-anestésica; 
- Fraturas e luxações (indução e 
recuperação) 
- Cólica 
É importante levar em consideração á 
idade e o peso do animal. 
Indicações para sedação em potros: 
Benzodiazepínicos (Diazepam) + 
Butorfanol. 
Brenda Emily 2º/2022 Anestesiologia- Prof. Marcos Paulo 
 
29 
@passavet 
A função hepática dos potros não é boa, 
por isso não é indicado fazer várias doses 
do fármaco. 
Fármaco indicado para anestesia: 
Cetamina. 
Para a recuperação é indicado que o deixe 
próximo a égua, porém com monitoração 
e assistida por cordas. Quando estiver 
acordado é importante deixar que se 
alimente, pois sua reserva glicêmica é 
baixa e muitas horas de jejum podem 
trazer complicações para o animal. 
Fármacos utilizados: lidocaína, 
bupivacaína ou Ropivacaína. 
Indicação: cirurgia em área nasal, lábio 
superior ou incisivos. 
Referência Anatômica: forame 
infraorbitário. Entre incisura nasomaxilar e 
porção rostral da crista maxilar. 
 
Indicação: Insensibilização maxilar, pré 
maxilar, seios paranasais, cavidade 
sinusal, dentição até últimos molares. 
Referências Anatômicas: palpar o arco 
zigomático (corresponde ao canto do 
olho) e depois introduzir a agulha sentido 
ao nervo. 
 
 
É necessário fazer o bloqueio Frontal, 
Lacrimal, Zigomático e Infra troclear, para 
anestesias toda a região. 
Já o Bloqueio Retrobulbar é indicado para 
Enucleação, seu referencial anatômico é 
ser perpendicular à fossa orbital. 
Para anestesia local nas extremidades é 
importante lembrar que é necessário 
retirar a quantidade de ml de sangue na 
mesma proporção do anestésico e não 
pode ser fármacos que possuem vaso 
constritor. 
Diferente dos pequenos animais, em 
equinos ela é indicada para vulva, cauda e 
períneo. 
Referências Anatômicas: Co1 e Co2. 
 
Brenda Emily 2º/2022 Anestesiologia- Prof. Marcos Paulo 
 
30 
@passavet 
É importante ter maior cautela 
com o jejum dos ruminantes devido o 
risco de timpanismo. Além de terem 
salivação profusa durante a anestesia. 
Decúbito prolongado pode gerar 
miopatias e neuropatias. 
O Jejum dos ruminantes neonatos 
se assemelha aos dos equinosneonatos, 
pode ser feito a restrição até 6 horas ou 
não fazer, devido ao risco de hipoglicemia. 
 
Caprinos > Bovinos > Ovinos 
Os suínos são os menos resistentes e os 
caprinos os mais resistentes. 
- Preferencialmente os ruminantes 
precisam estar de decúbito lateral direito. 
- É importante que o posicionamento da 
cabeça esteja correto, devido a salivação 
excessiva. 
- Sempre que possível minimizar o tempo 
de decúbito e fazer sondagem rumenal, é 
comum acontecer o timpanismo nos 
ruminantes devido a elevada produção de 
gases que o rúmen gera. 
Consequências geradas por decúbito 
prolongado: 
- Timpanismo; 
- Miopatias; 
- Neuropatias; 
- Regurgitação; 
- Pressão no diafragma, gerando hipóxia. 
Fenotiazínico (Acepromazina), para 
auxiliar na contenção e tranquilização do 
animal. 
Pode gerar exposição peniana que é um 
efeito adverso comum e não gera 
complicações, porém é importante ter 
cuidado para não machucar ou fraturar o 
local. 
Alfa 2 adrenérgico (Xilazina), excelente 
sedativo, promove analgesia visceral e 
possui reversor (Ioimbina). 
Benzodiazepínicos (Diazepam), 
miorrelaxante, não promove analgesia e 
deve tomar cautela aos animais mais 
jovens, pois possui sedação pronunciada. 
Em procedimentos em estação é indicado 
sedação leve: 
- Baixas doses de alfa 2 adrenérgico; 
- Fenotiazínico; 
- Opioides; 
- Anestesia Local. 
Outra opção para anestesia à campo é o 
Triple Drip: 
EGG + Cetamina + Xilazina. 
Acinesia das pálpebras: bloqueio 
auriculopalpebral; 
Enucleação: bloqueio retrobulbar;

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