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PORTOS PORTOS E VIAS NAVEGÁVEIS Seminários dia 08/02/2017 Lei dos Portos Porto Suape Porto de Santos Hidrovia do Mississippi e Grandes Lagos Porto de Paranaguá Canal do Panamá Porto São Francisco do Sul Itaqui https://www.youtube.com/watch?v=DVFzLVLDh1o Tópicos Definições para “Porto” Atributos de um porto Condições necessárias a um porto Classificação dos portos Estruturas de um porto Disposição geral de um porto Projeto e concepção de um porto Etapas do projeto de um porto Definições Área destinada à acostagem e abrigo de embarções Área dotada das instalações e equipamentos para o transbordo multimodal, garantindo-se a continuidade das operações de transporte Área onde se localizam atividades e serviços ligados ou decorrentes da existência das instalações Atributos 1 Garantir a segurança das embarcações e satisfazer as suas necessidades operacionais vitais Acesso fácil Profundidades suficientes Ancoradouros seguros Sistemas de auxílio à navegação eficientes Sistemas de emergência compatíveis Atributos - 2 Assegurar uma eficaz atenção às cargas, inclusive uma administração eficiente e ágil, de modo a garantir baixo custo e alta performance nas operações de transbordo Cais com extensão e profundidade adequadas Equipamentos com capacidade compatível com os volumes e cargas movimentados Condições necessárias As embarcações devem ter condições de carga e descarga adequadas O sistema de comunicação Porto/Embarcação deve ser eficaz A profundidade (calado) e as dimensões das áreas de acesso (canais de acesso) e de manobra (bacia de evolução) devem ser compatíveis com as embarcações em serviço As condições de segurança de tráfego devem ser adequadas O sistema viário na área portuária e na interligação com os centros de produção ou consumo de mercadorias transportadas deve ser compatível com o tipo de carga e com os volumes movimentados Sistemas adequados de armazenagem e transbordo das mercadorias, com sistemas de segurança adequados Classificação Quanto ao local de implantação Quanto à natureza de abrigo (naturais X artificiais) Quanto à situação em relação à linha da costa Quanto à função (passageiros – carga –militar) Quanto ao regime de exploração – legislação Terminais (classificação qto à carga movimentada) Quanto ao local de implantação Marítimos (Ex: Maceió) Fluviais (Ex: Manaus) Flúvio – Marítimos (Ex: Natal) Lacustres (Ex: Santa Vitória do Palmar) Lagoa Mirim – extremo sul Classificação Quanto à natureza Naturais Artificiais Naturais: Implantados em locais naturalmente abrigados. Ex: Rio de Janeiro, São Sebastião, Santos. Artificiais: Implantados em locais que exigiram obras de abrigo. Ex: Salvador, Rio Grande. Santos Santos Porto de Santos Porto de Santos – Retroporto Salvador - BA Porto de Salvador Quanto a situação em relação à linha da costa Portos externos Portos internos Portos externos: Implantados diretamente no mar, com bacia de evolução fora do continente, com proteção natural ou artificial. Ex: Mucuripe Portos internos: Implantados no continente, através de obras de dragagem de estuários ou baías, eventualmente são dotados de eclusas , o que minimiza o efeito das marés. Ex: Santos, Hamburgo Porto do Mucuripe Hamburgo Área Eclusada Quanto ao abrigo Portos de abrigo Portos de levante Portos de abrigo: Quando os navios se recolhem a eles quando de temporais. Ex: Quase todos os portos Portos de levante: Quando os navios devem abandoná-los por ocasião de temporais. Ex: Porto de açores Quanto à função Portos de comércio ou de carga geral Portos militares Portos pesqueiros Portos de recreio Portos especializados:Petroleiros, Minérios, Grãos Regime de exploração Quanto ao regime de exploração Portos organizados Portos não organizados Portos organizados: Dispõem de uma administração única, que opera as instalações e é responsável por tudo o que existe no porto. Podem ser explorados pelo Poder Público (Manaus), por empresas de economia mista (São Sebastião), ou por empresas privadas, em regime de concessão (Salvador) Lei de Modernização dos Portos – 9630 Processo de privatização Portos não organizados: Não existe uma administração única Estruturas externas de um Porto São obras conhecidas também como estruturas de abrigo, destinadas a criar ou incrementar as condições de segurança das embarcações no porto. São constituídas principalmente por: Diques Molhes Quebra - Mares Diques: Obras que tem ambas extremidades ligadas à terra Molhes: Obras que tem apenas uma das extremidades ligada à terra Quebra-mares: Obras de contenção de ondas ou correntes , constituídas de maciços de rocha ou muralhas de concreto isoladas da costa, ou mesmo, enraizadas na terra por uma das suas extremidades Estas obras são de construção extremamente dispendiosa, o que as faz de uso restrito. Estruturas internas de um Porto São as obras de acostagem, onde as embarcações são colocadas para as operações de transbordo. Podem ser contínuas ou discretas, com função geral ou especializada. ANTEPORTO: Área ampla, onde os barcos ancoram aguardando os trâmites aduaneiros, fiscais e de saúde, e também, vaga nas estruturas de acostagem. PORTO (propriamente dito): Onde se encontram as instalações de acostagem, transbordo e armazenagem – linha do cais RETROPORTO: Área situada em terra, onde estão implantados os sistemas de apoio, as vias de interligação e as regiões industriais dependentes do transporte aquaviário Itajai – ilustração ante-porto.... Componentes da estrutura de acostagem Suporte dos equipamentos de transbordo Acostagem propriamente dita Elementos de amarração Proteção das estruturas contra albaroamentos Componentes da estrutura de acostagem Suporte dos equipamentos de transbordo Acostagem propriamente dita Elementos de amarração Proteção das estruturas contra albaroamentos Componentes da estrutura de acostagem Suporte dos equipamentos de transbordo Acostagem propriamente dita Elementos de amarração Proteção das estruturas contra albaroamentos Componentes da estrutura de acostagem Suporte dos equipamentos de transbordo Acostagem propriamente dita Elementos de amarração Proteção das estruturas contra albaroamentos Disposição geral dos Portos Principais áreas componentes: Canal de acesso Anteporto Porto Retroporto Classificação das est. acostagem Discretas: Dolfins Continuas – Gravidade – Paramento inclinado-vertical- escada Ancorada Plataforma aliviada Flutuantes – pontões (geralmente Trapiches) Considerações • Marítimo – Ondas – marés e correntes – Embarcações variadas e maiores – Estrutura mais complexa – conjunto de terminais • Fluvial – Ondas – de menor proporção – Embarcações padronizadas – comboio tipo – Terminais isolados Classificação quanto à carga transportada - TERMINAIS • Tipologia do porto quanto à carga movimentada – embarque e desembarque • Carga Geral • Containers • Granel líquido • Granel sólido (grãoes – minério) Obras de acostagem mais comuns Cais Piers Dársenas Ponte de atracação Trapiches CAIS: Instalações de acostagem corridas ao longo da costa PIERS: Instalações de acostagem normais à linha de costa, com largura e comprimento compatíveis com os navios que operam no porto Formato dos Piers• Normal • Inclinado • Finger • T ou L DÁRSENAS: Instalações compostas de dois piers paralelos, com distancia entre eles próxima da boca da embarcação, permitindo o acesso de dispositivos de transbordo pelos dois lados do barco. PONTE DE ATRACAÇÃO: Estruturas acostáveis construídas normalmente á linha de costa, em forma de “L” ou “T” permitindo a atracação em um ou dois lados da extremidade TRAPICHES: Instalações acostáveis construídas paralelamente á linha da costa, ligadas à terra por vias de acesso Estruturas de amarração Os “Duques d’Alba”, que são estruturas compostas por estacas ou por conjunto de estacas em cujo topo se instalam cabeços de amarração (também conhecidas como “dolfins”) E as “bóias de amarração” que são estruturas flutuantes presa ao fundo por âncoras ou poitas Estruturas de acostagem • Contínuas e Discretas • Mostrar a classificação – (arquivo em PDF) EQUIPAMENTOS DE TRANSBORDO, MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO Tipos de carga: • Carga geral; • Granéis sólidos; • Granéis líquidos; • Roll-on/roll-off; • Contêineres. Fatores que influenciam na escolha dos equipamentos de movimentação • Tamanho e características gerais dos navios; • Características da carga transportada; • Características das instalações de armazenagem e da própria armazenagem. • Se o fluxo é importação ou exportação. Considerações sobre Sistemas de Movimentação de Carga: • Devem ser planejados de modo que um equipamento opere independente do outro; • A carga deve ser disposta em plataforma (estocagem pulmão) e movimentada a partir dali; • Os equipamentos devem ter versatilidade de operação. • Dispor de serviços organizados de assistência técnica e peças sobressalentes. FLUXO DE IMPORTAÇÃO DA CARGA NO TERMINAL Embarcação Plataforma Área de Armazenagem Modal FLUXO DA EXPORTAÇÃO DA CARGA NO TERMINAL Embarcação Plataforma Área de Armazenagem Modal EQUIPAMENTOS PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA GERAL (Importação/Exportação) Porto de Carga Geral TRANSBORDO • GUINDASTES DAS EMBARCAÇÕES; • GUINDASTES DO PORTO; • CÁBREAS. GUINDASTES DAS EMBARCAÇÕES CNT, 2006 – Pesquisa Aquaviária GUINDASTES DO PORTO Porto de Santos, Terminal Carga Geral - Macuco Guindastes do Porto Alfredini, 2005. Guindastes do Porto Alfredini, 2005. Cábrea MOVIMENTAÇÃO • Guindastes sobre rodas pneumáticas; – Capacidade 2 - 40 ton. • Cavalos motores e trailers; – Capacidade 10 – 20 ton. - Somente transporte horizontal; Guindastes sobre rodas pneumáticas ARMAZENAMENTO • EMPILHADEIRAS 2,5 – 5,0 m Capacidade = 2-45 ton Granéis Sólidos • Minérios; • Carvão; • Grãos comestíveis, como a soja e o trigo; • Cimento e outros. Granéis Sólidos EXPORTAÇÃO Viradores de Vagões Descarregador de Caminhões Porto de Santos, A.D.M. Correias Transportadoras Alimentadores Porto de Santos, Terminal de Granéis – Ponta da Praia Carregadores de navios Alfredini, 2005. Carregadores de navios Alfredini, 2005. Carregadores de navios Alfredini, 2005. GRANÉIS SOLIDOS IMPORTAÇÃO GUINDASTES DOTADOS DE CAÇAMBAS DE MANDÍBULAS Alfredini, 2005. SUGADORES DE GRÃOS SUGADORES DE GRÃOS Porto de Santos, Alfredini, 2005. Terminal Multimodal de Perderneiras/SP fonte: Apresentação Básica da Hidrovia Tietê-Paraná, DHESP - 2001 APUD Mason Filho, 2001 GRANÉIS LIQUIDOS • Óleo cru • Derivados do petróleo • Etanol • Sucos GRANÉIS LIQUIDOS A transferência do produto se dá basicamente pelo braço de movimentação e mangotes. A armazenagem consiste em tanques cilíndricos de aço cobertos. A embarcação dispõe de um único ponto de transferência, a meia nau. GRANÉIS LIQUIDOS Detalhe Monobóia CALM - Silva, 1998. Porto de Combustíveis GRANÉIS LIQUIDOS - Armazenagem Porto de Santos, Petroquímica União. Terminais Ro/Ro Silva, 1998. Terminais Ro/Ro Porto de Santos, Saboó. CONTÊINER A escolha dos equipamentos de transporte, empilhamento e entrega e recebimento do lado de terra definem a área requerida para acomodar uma certa previsão de contêineres. Transbordo Transtêiner Portêiner Movimentação e Armazenamento Reacherstarker TopLift Stranddle Carrier Stranddle Crane ..\Rosa\ exportaç ão.MPG ..\Rosa\M OVcont2. MPG ../../Rosa/exportação.MPG ../../Rosa/exportação.MPG ../../Rosa/exportação.MPG ../../Rosa/exportação.MPG ../../Rosa/exportação.MPG ../../Rosa/exportação.MPG ../../Rosa/MOVcont2.MPG ../../Rosa/MOVcont2.MPG ../../Rosa/MOVcont2.MPG ../../Rosa/MOVcont2.MPG ../../Rosa/MOVcont2.MPG ../../Rosa/MOVcont2.MPG ../../Rosa/MOVcont2.MPG Porto de Contêineres Porto Ro/Ro Terminal – Embarcação – Ro-Ro Terminal Intermodal Hidro/Ferro/Rodoviário Projeto e concepção de um Porto Um porto entre outras condições, deve: Coordenar a convivência das instalações com as condições do rio, baía, estuário, etc., com o regime de ventos e correntes, com a topografia da área circunvizinha, e com o meio ambiente Projeto do Porto de São Sebastião Aproveitar ao máximo, as condições naturais, pois isso garante menores custos de implantação Evitar ao máximo, as obras de proteção e aprofundamento, em virtude do altíssimo custo dessas obras Etapas do projeto de um Porto Definição do tipo de obra, conforme a sua utilização, levando em consideração as condições topográficas, hidráulicas, climáticas, geotécnicas e ambientais Fixação dos parâmetros de projeto (dimensões e esforços) em função das embarcações – tipo e dos equipamentos previstos e da movimentação de carga prevista Dimensionamento das estruturas e respectivas proteções Definição e dimensionamento das estruturas auxiliares e das obras complementares Desse modo observa-se que a concepção de um porto, é um trabalho multidisciplinar onde são necessários conhecimentos profundos de: Hidráulica Geotecnia Cálculo estrutural Engenharia Naval Navegação Planejamento e gerenciamento de transportes Hidrografia Meteorologia Ecologia CANAL DE ACESSO: Faixa navegável, que liga o alto mar ás instalações portuárias. Canais muito longos com presença de correntes fortes, ondas e ventos - largura mínima igual ao comprimento do maior navio que opere no porto, de forma a permitir que o barco fique de través. Largura - várias faixas - testar as alternativas Profundidade – Squat – onda – variação de marés – folga (dragagem – sedimentação) Bacia de evolução • Área circular – diâmetro = 4*L • Ou D = 2*L (limitações na manobra – auxílio de rebocadores) • Profundidade = calado + 1m Bacia de Espera • Fundeio com uma âncora – área com • R=5* profundidade do local (nivel de sizígia) + 1 comprimento do navio+ 5 m de folga • 2 âncoras (vante e ré) – círculo de 1,5 L da embarcação Dimensionar um canal de acesso e bacia de evolução – linha de cais e um porto • Vamos precisar falar de marés – ondas e correntes – antes • Portanto por hoje – chegamos ao fim https://www.youtube.com/watch?v=DVFzLVLDh1o Referências Bibliográficas ALFREDINI, P. – Obras e Gestão de Portos e Costas, 1ª Ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2005. SILVA, A. N. R. – Portos e Vias Navegáveis – Notas de Aula – São Carlos - EESC-USP, 1998. MASON FILHO, V. – Tópicos Especiais de Comércio Exterior – Transporte Internacional, São José do Rio Preto, UNIP, 2002. CNT, CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRANSPORTES – Pesquisa Aquaviária, 2006 www.portodesantos.com - acessado em 05/06/2008. www.siemens.com.br - acessado em 05/06/2008. www.ministeriodostranportes/BIT - acessadoem 05/06/2008. http://www.portodesantos.com/ http://www.siemens.com.br/ http://www.ministeriodostranportes/BIT
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