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01/09/2020 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.asp?191C757E76=4842203B2B48B1F19DC3C379017D5F665AFB99C053DDA7A72624F561DE4B7… 1/26 Disciplina: Estrutura Portuária e Transporte Marítimo Internacional Aula 2: Especialização dos portos e terminais e seus equipamentos Apresentação O tipo de carga transportada (granéis sólidos, granéis líquidos e gasosos, carga geral ou carga conteinerizada) e o sentido da operação (importação, exportação, transbordo, entre outros) são relevantes na caracterização portuária, uma vez que influenciam na escolha da infraestrutura e localização do terminal. Influem também no porte dos navios atendidos, por isso, é de se esperar uma crescente especialização dos terminais portuários. Para apoiar os diversos tipos de operações, existe uma grande variedade de equipamentos para manipulação de cargas e contêineres conforme o tipo de operação e o porte do terminal e que são de extrema importância para a efetivação de um transporte marítimo moderno e eficiente. Nesta aula, abordaremos tipos, características físicas e operacionais e finalidades dos Terminais Portuários Especializados, bem como os principais tipos de equipamentos de elevação e movimentação utilizados nas operações com mercadorias nos portos e terminais portuários. Objetivos Identificar os diferentes tipos, características físicas e operacionais dos Terminais Portuários Especializados, bem como as suas finalidades; Analisar a utilização dos principais tipos de equipamentos de elevação e movimentação utilizados nas operações com mercadorias nos portos e terminais portuários. 01/09/2020 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.asp?191C757E76=4842203B2B48B1F19DC3C379017D5F665AFB99C053DDA7A72624F561DE4B7… 2/26 Terminais portuários Na história do comércio marítimo, sempre se buscou a unitização e a padronização das cargas, porque tais procedimentos facilitam e simplificam a movimentação e a consolidação das cargas nos navios. A utilização do contêiner pelos transportadores garantiu a unitização da carga. Com a padronização dos contêineres foi possível fazer com que o movimento de mercadorias pudesse ser realizado de ponto a ponto, utilizando mais de um meio de transporte — a intermodalidade —, tornando viável o comércio mundial. O transporte marítimo conteinerizado com os terminais e navios especializados na movimentação dos diversos tipos de contêineres permitiu um crescimento deste tipo de transporte marítimo. O foco principal do processo de conteinerização passou a ser a organização dos serviços portuários, equipando os terminais de infraestrutura capaz de realizar operações intermodais que possibilitassem o fluxo de contêineres. Conforme estudamos na aula anterior, Terminal Portuário é a menor unidade em que é dividido um porto, administrada independentemente por um operador portuário privado ou, quando a administração é estatal — União, Estado ou Município. 01/09/2020 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.asp?191C757E76=4842203B2B48B1F19DC3C379017D5F665AFB99C053DDA7A72624F561DE4B7… 3/26 De acordo com a United Nations Conference on Trade and Development (UNCTAD) — Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento) —, as características dos terminais portuários dependem fundamentalmente das condições locais, da finalidade da operação e da natureza do material. O tipo de carga transportada (granéis sólidos, granéis líquidos e gasosos, carga geral ou carga conteinerizada) e o sentido da operação (importação, exportação, transbordo, entre outros) são relevantes na caracterização portuária, pois influenciam na escolha da infraestrutura e localização do terminal, além de influir no porte dos navios atendidos. Os tipos de navios também são determinantes dos projetos dos terminais portuários, para as correspondentes embarcações, com seu perfil técnico específico, como: Profundidade do canal de acesso; Maior ou menor extensão de cais acostável; Projeto dos berços de atracação; Altura do costado dos navios; Disponibilidade de retroáreas primárias, alfandegadas, retroáreas de segunda linha ou instalações remotas. 01/09/2020 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.asp?191C757E76=4842203B2B48B1F19DC3C379017D5F665AFB99C053DDA7A72624F561DE4B7… 4/26 Tipos de terminais portuários A Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), adota uma classificação que vincula o terminal portuário com seu entorno socioeconômico dividindo-o em três grupos: 1 Portos de 1ª Geração Antenados apenas na execução de suas funções básicas de transportes: acesso, carga, descarga e estocagem. 2 Portos de 2ª Geração Também chamados de polarizadores porque procuram desenvolver em seu entorno usuários comerciais e industriais, tornando-se um centro portuário regional. 3 Portos de 3ª Geração Também chamados de logísticos, empenhados no entrosamento estreito com seu hinterland, e em ser um centro de serviços logísticos para a comunidade envolvida. Operação com Navios Roll-on/Roll-off. 01/09/2020 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.asp?191C757E76=4842203B2B48B1F19DC3C379017D5F665AFB99C053DDA7A72624F561DE4B7… 5/26 Terminais Portuários de Santos. Classificação dos terminais 1. Quanto ao corpo de água TERMINAIS MARÍTIMOS: Situados em área de mar, pode ser ao longo da costa, perpendicular à mesma, plataforma afastada com passarela de acesso, em ilha artificial afastada da costa ou em forma de bacia interna, fechada ou aberta. TERMINAIS FLUVIAIS: Construídos nas margens de um rio ou a elas ligados. TERMINAIS LACUSTRES: Implantados nas margens de um lago ou a elas vinculados. 2. Quanto à finalidade Comerciais: Podem ser de passageiros, carga ou mistos. De Serviço: Como os pesqueiros, os de reparos e os de abastecimento. Militares: São as bases navais e de guardas-costeiras. De Lazer: Representados principalmente pelas marinas. 3. Quanto à concepção do projeto de engenharia 01/09/2020 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.asp?191C757E76=4842203B2B48B1F19DC3C379017D5F665AFB99C053DDA7A72624F561DE4B7… 6/26 Ao Longo da Costa – Podem ser: Paralelos às mesmas (os cais tradicionais) e Perpendiculares (piers), em ambos os casos com ou sem proteção contra ondas. No Mar (offshore) – Subdividem-se nos subtipos: Plataformas fixa- passarela e Pontão ou flutuante. No Interior da Costa (inshore) – O acesso ao mar pode ser por: Canal livre e Eclusa. Ilhas Artificiais – Com transferência à costa por: Alvarengas e Chatas. Duques D’Alba ou Dolphins – Estruturas pontuais de atracação: No mar usadas para transferência para embarcações menores, para carga ou descarga. Boias Fixas ou Monoboias - Para carga ou descarga de granéis líquidos, por meio de bombeamento por tubulações. Fundeadouros - Onde o navio ancora na espera de transbordo e executa carga ou descarga por transferência a embarcações de menor porte. 4. Conforme o Produto Manuseado Pontos de Carga Geral - Portos de Carga Geral: Operam com cargas variadas, como caixas, caixotes, amarrados, engradados, e barris. Terminais de Granéis Líquidos e Gasosos - Terminais de Granéis Líquidos e Gasosos: Operam com líquidos e gases como o petróleo bruto e seus derivados. Terminais de Granéis Sólidos - Terminais de Granéis Sólidos: Operam com grãos, fertilizantes, minérios etc. Terminais de Contêineres (TECON) - Terminais de Contêineres (TECON): Especializados nas operações de movimentação e armazenagem de contêineres. 01/09/2020 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.asp?191C757E76=4842203B2B48B1F19DC3C379017D5F665AFB99C053DDA7A72624F561DE4B7… 7/26 Leitura Clique para ler mais sobre os Tipos de terminais <galeria/aula2/docs/pdf01_aula02.pdf> . Layout dos terminais de contêineres O aumento das dimensões dos navios porta-contêineres com o passar dos anos tem exigido a adaptação dos terminais de contêineres, principalmente em relação à capacidade de carregamento e descarregamento desses navios. Essa adaptação ocorre com o investimento na quantidade de guindastese na capacidade de cada um. Os cais mais modernos utilizam até cinco guindastes, o que permite uma produtividade individual de 25 movimentos por hora (mph) e uma capacidade total de 125 mph em cada berço. Entretanto, o ideal é que esta capacidade aumente de forma a limitar o tempo de permanência dos navios atracados em 24 horas. Operação com Navios Roll-on/Roll-off. http://estacio.webaula.com.br/cursos/orep01/galeria/aula2/docs/pdf01_aula02.pdf 01/09/2020 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.asp?191C757E76=4842203B2B48B1F19DC3C379017D5F665AFB99C053DDA7A72624F561DE4B7… 8/26 Nos novos projetos, é necessário se ter uma visão mais global do problema. Os guindastes de pórtico, os cais, e os pátios deverão ser analisados como um todo. Quanto ao layout dos novos terminais, sua concepção é normalmente definida pelas áreas de estocagem disponíveis, além dos aspectos financeiros mais importantes. Configuração básica de um terminal de contêiner Alguns projetos de layout apresentam inovações em relação aos projetos utilizados até então, como o Terminal Ceres-Paragon, que pertence ao Porto de Amsterdã e possui três berços, sendo dois deles construídos em uma doca, com acostagem dos dois lados do navio, permitindo movimentar contêineres de embarcações de grande porte, numa média de 300 mph (movimentos por hora). Saiba mais Conheça o porto de Roterdã <https://www.portofrotterdam.com/en> , o maior da Europa. Os berços endentados na doca permitem que o navio seja (des)carregado pelos dois lados ao mesmo tempo, contendo áreas de estocagem também disponíveis dos dois lados próximas aos guindastes, o que facilita o plano logístico. https://www.portofrotterdam.com/en 01/09/2020 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.asp?191C757E76=4842203B2B48B1F19DC3C379017D5F665AFB99C053DDA7A72624F561DE4B7… 9/26 O transporte entre os cais e o empilhamento é feito por straddle-carriers, assim como o remanejo dos contêineres nas áreas de estocagem e a transferência entre as conexões com o hinterland. A tranquilidade com que as operações de (des)carregamento são realizadas, por causa da ausência de ondas e correntes, é tida como outra vantagem do berço endentado. Berço endentado e doca do Terminal de Ceres- Paragon Terminais do tipo Roll-on/Roll-off Um terminal do tipo Roll-on/Roll-off pode ser caracterizado como um elemento de apoio ao sistema de transporte, por meio do qual se processa a interação entre o sistema hidroviário e o terrestre. As funções operacionais do terminal são: 01/09/2020 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.asp?191C757E76=4842203B2B48B1F19DC3C379017D5F665AFB99C053DDA7A72624F561DE4B… 10/26 1 Facilidade de embarque e desembarque de veículos. 2 Possibilitar a transferência de um modo ou serviço de transporte para outro. 3 Prover estacionamentos ou pátios para estacionamento de veículos. 4 Oferecer os serviços necessários ao atendimento do usuário. 5 Administrar e operar o sistema de transporte no terminal. 6 Proporcionar conforto e segurança ao usuário. 7 Possibilitar uma circulação adequada de veículos. Um terminal Roll-on/Roll-off geralmente é visualizado como um subsistema local dentro de um sistema portuário. 01/09/2020 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.asp?191C757E76=4842203B2B48B1F19DC3C379017D5F665AFB99C053DDA7A72624F561DE4B… 11/26 Este subsistema tem efeitos externos relacionados aos seus impactos na operação dos portos e no próprio sistema regional e efeitos internos relacionados aos seus impactos aos usuários. Equipamentos Portuários O desempenho e a eficiência de um terminal portuário depende, em grande parte, de seus equipamentos de manuseio (de elevação e movimentação). Os principais equipamentos são descritos a seguir. 01/09/2020 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.asp?191C757E76=4842203B2B48B1F19DC3C379017D5F665AFB99C053DDA7A72624F561DE4B… 12/26 Balanças rodoviárias e rodoferroviárias Balanças rodoviárias são equipamentos utilizados, principalmente, para pesar safras e insumos, gerenciando informações, proporcionando agilidade, evitando perdas e reduzindo os custos operacionais. De forma a tornar a balança mais eficiente, além da utilização da plataforma e do indicador, itens básicos do equipamento, outros componentes como câmera, leitora de código de barras, cancela, computador e sensores podem ser acoplados. Cábrea do Porto de Rio Grande Cábreas É um equipamento utilizado em terminais para içar cargas grandes e pesadas. Guindastes flutuantes 01/09/2020 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.asp?191C757E76=4842203B2B48B1F19DC3C379017D5F665AFB99C053DDA7A72624F561DE4B… 13/26 Guindastes flutuantes são cábreas instaladas sob uma embarcação, destinadas ao içamento de cargas pesadas. Cábrea do Porto de Rio Grande Portêineres ou pórtico marítimo para contêiner São guindastes com estrutura de aço em forma de caixa de vigas, utilizados para o deslocamento vertical e horizontal especificamente em terminais de contêineres e que oferecem segurança para a carga durante a operação de transbordo. Existem diversos modelos de portêineres que variam de acordo com as características técnicas referentes à capacidade de carga, alcances em terra e em mar, velocidade linear, vão entre trilhos e outros. O portêiner se sustenta sobre quatro apoios de resultante vertical e desloca- se em uma dupla via de trilhos. Aranha (Straddle Carrier) É uma estrutura alta, sobre rodas, larga o bastante para se movimentar sobre o contêiner, com uma perna de cada lado do mesmo para içá-lo por dentro de sua estrutura utilizando um spreader suspenso. 01/09/2020 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.asp?191C757E76=4842203B2B48B1F19DC3C379017D5F665AFB99C053DDA7A72624F561DE4B… 14/26 Após carregar o contêiner para a transferência no cais, o straddle carrier carrega e o empilha ao final da transferência. Devido à sua altura, pode içar e movimentar dois ou três contêineres empilhados, e possui maior velocidade e flexibilidade que as empilhadeiras frontais e os reach stackers. Entretanto, nas operações de carga e descarga, não viabiliza a transferência dos contêineres diretamente do straddle carrier para o portêiner e vice-versa. Pórtico sobre pneus ou sobre trilhos Conhecido, também, como transtainer, é um equipamento considerado básico para terminais rodoferroviários, utilizado para o empilhamento e desempilhamento de contêineres no pátio de estocagem. Vantagens Elevado aproveitamento da área de estocagem (necessita de pouco espaço para movimentação); Baixo custo de manutenção (simplicidade); Facilidade com que automatiza as operações. Desvantagens Problemas de acesso aos contêineres situados nos níveis mais baixos; Necessidade de boa pavimentação do piso do terminal. 01/09/2020 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.asp?191C757E76=4842203B2B48B1F19DC3C379017D5F665AFB99C053DDA7A72624F561DE4B… 15/26 Spreader O spreader manuseia com segurança e praticidade os contêineres carregados. Sua estrutura permite que seja carregado qualquer um dos dois tamanhos (20 ou 40 pés) e possui uma capacidade de até 35 toneladas. Tratores de terminal Os tratores de terminais são equipamentos específicos, muito utilizados em terminais portuários para a movimentação de todos os tipos de carretas e chassis de contêineres, possuindo um sistema mecânico especial preparado para esse tipo de operação. Os tratores terminais são utilizados, também, na operação de centros de distribuição substituindo o caminhão na manobra de levar uma carreta de um ponto de entrada do CD até as docas, e no sentido contrário, liberando os caminhões da espera, otimizando a utilização de mão de obra e aumentando a sua produtividade. Carretas São veículos articulados que possuem unidades de tração e de carga separadas. A parte encarregada da tração é denominada cavalo mecânico e a de carga, semirreboque. Os conjuntos (cavalos e semirreboques) de cinco eixos podem carregar até 30 toneladas de mercadorias e este é o modelomais utilizado. A capacidade de tração aumenta na medida em que se aumenta o número de eixos no conjunto. Cavalos Mecânicos 01/09/2020 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.asp?191C757E76=4842203B2B48B1F19DC3C379017D5F665AFB99C053DDA7A72624F561DE4B… 16/26 São veículos destinados à tração de chassi no interior dos terminais, realizando em conjunto as operações de transporte, dotados de macaco hidráulico que possibilitam o levantamento dos chassis pela parte dianteira e a movimentação interior dos terminais. De muita utilidade, este equipamento está disponível no mercado com velocidades, capacidades e potências variadas e podem ser adaptados ao chassi a ser tracionado. Semirreboques rodoviários São veículos de um ou mais eixos traseiros e suportes verticais dianteiros acoplados ao cavalo mecânico (unidade de tração), por um eixo que se denomina quinta roda. Tipos de semirreboques: Fechados (baús ou siders); Abertos (carga seca); Cegonheiros (cargas de veículos); Tanques (cargas líquidas); Plataformas (carregar maquinários). Conjunto trator-reboque Esses conjuntos estão entre os equipamentos mais comuns para transferência no cais. Cada conjunto consiste de um trator pesado e um reboque, ou um conjunto de reboques puxado por ele, em que o reboque é uma estrutura sobre rodas, aparelhado com equipamentos de posicionamento para fixar o contêiner quando em movimento. Empilhadeiras 01/09/2020 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.asp?191C757E76=4842203B2B48B1F19DC3C379017D5F665AFB99C053DDA7A72624F561DE4B… 17/26 p São veículos utilizados nos pátios de estocagem e também nos armazéns de consolidação/desconsolidação para movimentações horizontais e verticais de todos os tipos de cargas. São produzidos em vários tipos e tamanhos, permitindo a execução de diversas operações. Reach Stackers (empilhadeiras de alcance) São equipamentos de pátio, dotados de lança telescópica, utilizadas para arrumar os contêineres nas áreas de armazenagem e realizar as atividades de transferência dos mesmos para as carretas e os vagões ferroviários. Possuem como vantagens o baixo custo e a flexibilidade. Entretanto, não eliminam a necessidade de utilização de trailers para o traslado dos contêineres do pátio ao cais e não apresentam a mesma velocidade dos transtainers e straddle carriers nas operações de carga e descarga. Fork-Iifts (empilhadeiras frontais e laterais) São as empilhadeiras mais utilizadas em terminais para executar operações de transferência, transporte e empilhamento apenas de contêineres vazios, bem como operações de consolidação e desconsolidação de cargas em armazéns. 01/09/2020 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.asp?191C757E76=4842203B2B48B1F19DC3C379017D5F665AFB99C053DDA7A72624F561DE4B… 18/26 Top Loader São empilhadeiras de pegadores frontais que, assim como as reach stackers, são utilizadas para arrumar os contêineres nas áreas de armazenagem e realizar as atividades de transferência dos mesmos para as carretas e vagões ferroviários. Pá carregadeira de esteiras e Pá carregadeira de rodas. Pás carregadeiras As pás carregadeiras, devido ao seu fácil deslocamento e, por possuírem uma caçamba de grande porte, são máquinas que auxiliam na movimentação de produtos armazenados, por carregamento ou arrastamento, especialmente quando e onde não é possível o escoamento por gravidade. Sobre rodas ou sobre esteiras, as pás carregadeiras também podem ser utilizadas para reorganizar, separar, ou refazer montes de produtos. Leitura 01/09/2020 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.asp?191C757E76=4842203B2B48B1F19DC3C379017D5F665AFB99C053DDA7A72624F561DE4B… 19/26 Equipamentos para movimentação de granéis sólidos <galeria/aula2/docs/pdf02_aula02.pdf> . Nesta aula estudamos os tipos de terminais portuários e seus equipamentos. Na próxima aula, abordaremos a legislação portuário no país. Atividade 1) Diversos itens são relevantes na caracterização portuária, pois influenciam na escolha da infraestrutura e localização do terminal, além de influir no porte dos navios atendidos, dentre eles: a) Porte da Doca. b) Tipo de Carga Transportada. c) Tipo de Guindastes. d) Capacidade de Sustentação. e) Eficiência Operacional. http://estacio.webaula.com.br/cursos/orep01/galeria/aula2/docs/pdf02_aula02.pdf 01/09/2020 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.asp?191C757E76=4842203B2B48B1F19DC3C379017D5F665AFB99C053DDA7A72624F561DE4B… 20/26 2) Quanto à sua finalidade, os terminais podem ser classificados em: a) Marítimos, Fluviais e Lacustres. b) Primeira, Segunda e Terceira Geração. c) Comerciais, de Serviço, Militares e de Lazer. d) Alimentadores, de Transbordo e Concentradores. e) Públicos e Privados. 01/09/2020 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.asp?191C757E76=4842203B2B48B1F19DC3C379017D5F665AFB99C053DDA7A72624F561DE4B… 21/26 3) Sobre os terminais portuários foram feitas as seguintes afirmações: I. O principal propósito de um TECON é armazenar e movimentar contêineres, o mais rápido e eficientemente possível, entre o interior e o transporte marítimo. II. Os terminais de transbordo ou de transhipment servem, essencialmente, como portos alimentadores da região onde se localizam. III. Hub Ports são portos que atendem a concentração da carga conteinerizada, para posterior distribuição para outros portos, servindo de referência para uma região, país ou continente. Um terminal do tipo Roll-on/Roll-off pode ser caracterizado como um elemento de apoio ao sistema de transporte, por meio do qual se processa a interação entre o sistema hidroviário e o terrestre. Estão corretas: a) Somente I e II. b) Somente I e III. c) Somente II, III e IV. d) Somente III e IV. e) Todas as afirmativas. 01/09/2020 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.asp?191C757E76=4842203B2B48B1F19DC3C379017D5F665AFB99C053DDA7A72624F561DE4B… 22/26 4) São características operacionais de um terminal portuário especializado na operação de navios Roll-on/Roll-off: a) Guindastes de pórtico e pás carregadeiras. b) Torres de transferência e balanças rodoferroviárias. c) Área descoberta drenada e nivelada, dispondo de pontes rolantes. d) Elevada resistência estrutural e fácil acesso para empilhadeiras. e) Áreas demarcadas para parqueamento e área reservada para vistorias. 5) Equipamento básico para terminais rodoferroviários, utilizado para o empilhamento e desempilhamento de contêineres, de baixo custo de manutenção, devido à sua simplicidade e à sua facilidade para automatizar as operações, e que possui como uma de suas principais vantagens o seu elevado aproveitamento da área de estocagem. a) Transtainer. b) Porteiner. c) Cavalos mecânicos. d) Reach stackers. e) Straddle carrier. 01/09/2020 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.asp?191C757E76=4842203B2B48B1F19DC3C379017D5F665AFB99C053DDA7A72624F561DE4B… 23/26 6) Veículo sobre rodas, utilizado para efetuar operações como transporte, empilhamento e operações de transferência de contêineres durante a carga e descarga de carretas rodoviárias, arrumação e empilhamento de contêineres nos pátios de estocagem e transporte da área de estocagem até o local de embarque e vice-versa. a) Transtainer. b) Aranha ou Straddle carrier. c) Portêineres. d) Cábreas. e) Reach stackers. 7) Assinale a opção que não contempla um equipamento utilizado nos terminais para a movimentação ou armazenamento de granéis sólidos. a) Sugadores. b) Moegas. c) Ship loaders. d) Silos. e) Spreader. 01/09/2020 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.asp?191C757E76=4842203B2B48B1F19DC3C379017D5F665AFB99C053DDA7A72624F561DE4B… 24/26 8) Para o empilhamento mecanizado de sacas de produtos, em um terminal portuário, é aconselhável a utilização de: a) Empilhadeiras. b) Escavadeiras. c) Guindaste. d) Pau de carga. e) Tratores. 9) Guindaste sobre trilhos, com capacidade de elevação variando entre 5 e 30 toneladas, comumente utilizado nas operações portuárias com carga geral.a) Transteiner. b) Stradlle carrier. c) Pórtico. d) Cábrea. e) Pau de carga. 01/09/2020 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.asp?191C757E76=4842203B2B48B1F19DC3C379017D5F665AFB99C053DDA7A72624F561DE4B… 25/26 Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS TERMINAIS PORTUÁRIOS (ABTP). Relatório Anual 2016. Disponível em: <// www.abtp.org.br/ site/ publicacoes- relatorio-anual.php <//www.abtp.org.br/site/publicacoes-relatorio- anual.php> >. Acesso em: 19 jun. 2018. ALFREDINI, Paolo; ARASAKI, Emilia. Engenharia Portuária. São Paulo: Edgar Blucher, 2014. PORTO, Marcos Maia. Portos e o Desenvolvimento. São Paulo: Aduaneiras, 2007, cap. III, p. 53-66; cap. V. 102-137. ______; TEIXEIRA, Sergio Grein. Portos e Meio Ambiente. São Paulo: Aduaneiras, 2002, cap. 2, p. 44 - 74; cap. 3, 113-122. ROBLES, Léo Tadeu. Organização e estrutura portuária. Rio de Janeiro: SESES, 2016. VIEIRA, Guilherme Bergmann Borges. Transporte Internacional de Cargas. São Paulo: Aduaneiras, 2001, cap 2, p. 17-24, 71-77, 89-95 Próximos Passos Lei 8.630/93 - Lei de Modernização dos Portos Brasileiros; Lei 12.815/2013 - Nova Lei dos Portos; O trabalho portuário no Brasil. http://www.abtp.org.br/site/publicacoes-relatorio-anual.php 01/09/2020 Estácio estacio.webaula.com.br/Classroom/index.asp?191C757E76=4842203B2B48B1F19DC3C379017D5F665AFB99C053DDA7A72624F561DE4B… 26/26 Explore Mais Pesquise na internet sites, vídeos e artigos relacionados ao conteúdo visto. Em caso de dúvidas, converse com seu professor online por meio dos recursos disponíveis no ambiente de aprendizagem. Conheça a Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP) <//www.abtp.org.br> . http://www.abtp.org.br/
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