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Tiago Nascimento contato (32)984054363 Farmacologia. Introdução ao estudo dos fármacos, conceitos importantes. “O desejo de ingerir medicamento é a principal característica que distingue o homem dos animais” (William Osler,1849-1919, médico canadense). Conceitos importantes- fundamentais para entender os eventos subsequentes da disciplina, ao entender estes tópicos temas mais complexos se tornaram mais fáceis. Farmacocinética: são os eventos ao qual o corpo submete a droga, rotas farmacocinéticas, absorção distribuição, biotransformação e excreção. Farmacodinâmica: trata-se das alterações geradas no organismo devido a presença da molécula farmacológica. Receptores ou sítios de ação: local especifico de ação de um fármaco, pode estar no meio extracelular ou diretamente na célula. Dose: quantidade necessária de um fármaco para ligar-se a um receptor e gerar efeito no organismo. Posologia: frequência e tempo de administração de uma dose farmacológica no organismo a fim de obter efeito farmacoterapêutico. Agonista: molécula química que pode se ligar e ativar ou inibir um receptor celular subsequentemente gerando uma resposta biológica no organismo. Agonista inverso: é uma molécula capaz de se ligar ao mesmo receptor de um agonista mas gera uma resposta biológica diferente. Antagonista: molécula que inibe a resposta biológica induzida por um agonista Princípio ativo: parte farmacológica de um medicamento, ou seja, é a molécula capaz de modular o organismo. Potencia farmacológica: EC50, trata-se da concentração em que o fármaco desempenha 50% de sua resposta máxima “força do fármaco”. Eficácia: Emax, refere-se a resposta máxima produzida pelo fármaco. Afinidade farmacológica: capacidade de um fármaco em se ligar a um receptor celular, pode ser descrita como a atração farmaco-receptor. Para efeito didático podemos descrever a farmacologia como, a ciência responsável pelo estudo dos fármacos, produtos químicos, e a sua interação com os sistemas biológicos. Tiago Nascimento contato (32)984054363 Analisar a interação de um medicamento com um organismo vivo nos permite pontuar as alterações causadas pelo medicamento nos sistemas biológicos. Ex: Ao administrar uma dose ativa (quantidade de medicamento que gera uma resposta biológica) de hidroclorotiazida a um organismo, é observado um aumento no fluxo urinário devido ao seu efeito diurético e posteriormente como reflexo também ocorre a redução da pressão arterial em indivíduos hipertensos. Os fármacos provocam modificações em sítios, receptores específicos encontrados na célula ou no meio extracelular, visto que as reações que ocorrem no meio extracelular apresentam mecanismos mais simples do que as que ocorrem diretamente na célula, para que todo esse evento ocorra e importante salientar duas importantes características do fármaco: AFINIDADE: Capacidade do fármaco em ligar-se ao seu receptor biológico. EFICACIA: Capacidade de interatuar junto ao receptor gerando uma resposta farmacológica pretendida. Portanto, é importante salientar que afinidade e eficácia são propriedades distintas: um fármaco pode ter grande afinidade e baixa eficácia ou vice-versa. Com base no descrito até o momento podemos intuir que, se usarmos em doses iguais dois fármacos distintos de mesma afinidade, e com propriedades farmacocinéticas (absorção, biotrasformação, distribuição e eliminação) parecidas aquele com maior eficácia mostra-se mais potente. Por outro lado, dois fármacos de afinidades diferente podem apresentar mesma eficácias, desde que o de menor afinidade seja administrado em maior dose. OBS1: Dose é a quantidade de fármaco necessária para gerar uma resposta no organismo. OBS2: Um fármaco de eficácia nula e alta afinidade pode impedir a ação de outro fármaco que atue nos mesmos receptores uma vez que o primeiro ocupa os sítios de ação e não produz ativação, esta situação é conhecida como antagonismo farmacológico. OBS3: O evento acima descrito pode ocorrer entre fármacos com eficácia ativa. Tipos de antagonismo: 1- Fisiológico, ocorre quando os fármacos atuam em diferentes receptores biológicos gerando efeitos contrários. 2- Químico, ocorre quando os fármacos atuam diretamente um sobre o outro independente do receptor. 3- Bioquímico, ocorre quando a alteração nos mecanismos farmacocinético do fármaco, ou seja, utilização de um fármaco A eleva a eliminação de um fármaco B do organismo. 4- Competitivo, ocorre quando os fármacos disputam o mesmo sitio de ação, receptores celulares, visto que, o de maior afinidade irá reduzir o efeito do de menor afinidade devido à redução na ligação do mesmo com o sitio de ação. Neste mesmo contexto podemos frisar o evento do sinergismo químico onde dois fármacos são combinados afim e melhorar o efeito do segundo como Tiago Nascimento contato (32)984054363 por exemplo a adição de bicarbonato de sódio NaHCO3 a um anestésico local, visando a facilitar a difusão e redução do pH o que melhora a ação do anestésico. Os antagonistas são classificados em: 1- Parcial/ Total: antagonistas parciais, são aqueles que reduzem a ação do agonista, ou seja, geram um bloqueio parcial dos sítios de ligação, já os totais inibem por completo esses receptores o que gera a perda total da resposta. 2- Reversível/Irreversível: reversíveis, são aqueles que podem ter sua ação revertida pelo agonista, já os irreversíveis não, ou seja, uma vez administrados o mesmo inibe constantemente a ação do agonista. 3- Competitivo/Alostérico: competitivo, liga-se ao mesmo sitio de ação do agonista para o mesmo apresentar ação é necessário que possua maior afinidade que o agonista. Já alostérico liga-se em um receptor celular diferente do agonista, no entanto sua ligação impede que o agonista se ligue em seu receptor.
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