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Depósito, Avaliação e Averbação no Processo de Execução

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DIREITO 
PROCESSUAL CIVIL III
Cinthia Louzada Ferreira Giacomelli 
Depósito, avaliação 
e averbação
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Descrever o procedimento do depósito.
  Caracterizar a avaliação de acordo com o Código de Processo Civil 
(CPC) de 2015.
  Identificar as formalidades da averbação.
Introdução
Diante da procedência do pedido inicial em qualquer que seja o processo 
judicial, o vencedor poderá exigir o cumprimento da sentença por meio 
do chamado processo de execução ou processo executório; o mesmo 
ocorre com o beneficiário de um título extrajudicial. A execução cível tem 
o objetivo, portanto, de permitir a satisfação de um direito reconhecido 
e, a partir disso, é possível que o devedor tenha bens constritos com o 
objetivo de adimplir a dívida: é a penhora.
O depósito é o ato de formalização da penhora, de forma que, por 
meio dele, alguém recebe a incumbência de guardar e conservar os bens 
penhorados, tornando-se depositário. Além do depósito, outros atos 
são fundamentais para a operacionalização da penhora: a avaliação e a 
averbação, sendo a primeira a aferição pela qual se define o valor dos 
bens penhorados, enquanto a segunda se caracteriza pelo ato de tornar 
pública a penhora e, assim, gerar efeitos perante terceiros.
Neste capítulo, você vai ler sobre o procedimento do depósito, a 
avaliação conforme o CPC de 2015 e os principais aspectos da averbação.
Depósito
A penhora é o ato executivo que afeta determinado bem e torna os atos de 
disposição do seu proprietário inefi cazes em face do processo de execução, 
que tem por objetivo principal o adimplemento de uma dívida fundada em 
título judicial ou extrajudicial. Disciplinada nos arts. 831 e seguintes do 
CPC de 2015 (BRASIL, 2015), a penhora deve ocorrer sobre tantos bens 
quantos bastem para a quitação da dívida, incluindo juros, custas e hono-
rários advocatícios.
Tendo sido realizada a penhora, independentemente do bem penhorado, 
será realizado o registro e o depósito. Nos termos do art. 838 do CPC de 
2015 (BRASIL, 2015), a penhora será realizada mediante auto ou termo de 
penhora, com:
  indicação de data e local onde foi feita;
  nomes do credor e do devedor;
  descrição dos bens penhorados;
  nomeação de pessoa responsável pelo depósito desses bens. 
A penhora somente é considerada realizada com o depósito nos termos 
do art. 839 do CPC de 2015 (BRASIL, 2015, documento on-line): “Art. 
839 Considerar-se-á feita a penhora mediante a apreensão e o depósito dos 
bens, lavrando-se um só auto se as diligências forem concluídas no mesmo 
dia. Parágrafo único. Havendo mais de uma penhora, serão lavrados autos 
individuais”.
O depósito é o ato integrante da penhora, por meio do qual alguém é incumbido 
de guardar e conservar os bens penhorados, transferindo-se ao depositário a posse 
desses bens. 
O art. 840 do CPC de 2015 determina quem deve ser os depositários, 
considerando a natureza do bem penhorado. O referido dispositivo legal traz:
Depósito, avaliação e averbação2
Art. 840 Serão preferencialmente depositados:
 I — as quantias em dinheiro, os papéis de crédito e as pedras e os metais 
preciosos, no Banco do Brasil, na Caixa Econômica Federal ou em banco do 
qual o Estado ou o Distrito Federal possua mais da metade do capital social 
integralizado, ou, na falta desses estabelecimentos, em qualquer instituição 
de crédito designada pelo juiz;
 II — os móveis, os semoventes, os imóveis urbanos e os direitos aquisitivos 
sobre imóveis urbanos, em poder do depositário judicial;
 III — os imóveis rurais, os direitos aquisitivos sobre imóveis rurais, as máqui-
nas, os utensílios e os instrumentos necessários ou úteis à atividade agrícola, 
mediante caução idônea, em poder do executado.
§ 1º No caso do inciso II do caput, se não houver depositário judicial, os bens 
ficarão em poder do exequente.
§ 2º Os bens poderão ser depositados em poder do executado nos casos de 
difícil remoção ou quando anuir o exequente.
§ 3º As joias, as pedras e os objetos preciosos deverão ser depositados com 
registro do valor estimado de resgate (BRASIL, 2015, documento on-line).
De fato, conforme inciso I, o banco é o local mais adequado para o depósito 
de dinheiro, pedras e metais preciosos. Ressaltamos a prioridade do depósito 
em banco público, de forma que o juiz somente autorizará instituições privadas 
como depositárias na ausência de bancos públicos.
O inciso II apresenta a figura do depositário judicial, ressalvada a previsão 
do § 1º, sendo que, na falta do depositário judicial, essa função é atribuída ao 
exequente ou, nos termos do § 2º, ao executado, nos casos de difícil remoção 
ou quando anuir o exequente (BRASIL, 2015). 
Contudo, como comenta Wambier e Talamini (2017, p. 303), “[...] a letra 
da lei sugere que o depósito em mãos do devedor teria sido relegado à mais 
absoluta excepcionalidade. Todavia, a consideração dos dados da realidade 
[...] tende a fazer com que, muitas vezes opte-se por manter o devedor como 
depositário”. Assim, cabe ao juiz analisar as circunstâncias do caso concreto e 
decidir; essa decisão poderá ser impugnada por meio de agravo de instrumento.
Por fim, o inciso III prevê que o executado ficará como depositário dos bens 
relacionados à atividade agrícola, porém, mediante caução idônea (BRASIL, 
2015). Mais uma vez, trata-se de situação que, na maioria dos casos, atribui 
ao executado a responsabilidade de depositário. 
No entanto, como o § 2º prevê que o executado poderá ficar como depo-
sitário se o bem se caracterizar como de difícil remoção ou quando anuir o 
exequente, sem necessidade de caução, entende-se que, se essas condições 
também forem verificadas na penhora de bens ligados à atividade rural, a 
caução também é dispensável (BRASIL, 2015).
3Depósito, avaliação e averbação
É importante não confundir o depositário de bens penhorados, tratado no CPC de 
2015 (BRASIL, 2015), com o depositário de bens móveis oriundo de relação contratual 
regulamentada pelo Código Civil: o primeiro é uma relação de direito público que 
torna o depositário um auxiliar do juízo, enquanto o segundo é uma relação contratual 
de direito privado. 
Para Gonçalves (2017, p. 802), ao depositário, cumpre “[...] a guarda e a 
preservação dos bens penhorados. O depositário judicial não se confunde com 
o contratual, já que exerce o seu encargo por determinação judicial. Não tem, 
por isso, posse, mas mera detenção do bem. Deve cumprir estritamente as 
determinações judiciais, apresentando a coisa, assim que determinado”. Assim, 
o depositário judicial ou qualquer das partes, enquanto depositários, assumem 
responsabilidades específicas para o êxito do processo executivo. Nesse sentido, 
o depositário tem deveres importantes, como os elencados a seguir.
  Dever de guarda e conservação — de acordo com o art. 159 do CPC 
de 2015, o depositário deverá guardar e conservar o bem penhorado, 
não podendo dispor dele ou usufruí-lo. Como comentam Wambier e 
Talamini (2017, p. 305), “[...] o depositário responde por perdas e danos 
e perde o direito à remuneração, no caso de perecimento ou destruição 
total ou parcial do bem, por dolo ou culpa”.
  Dever de ressarcimento de danos — o credor e o executado são le-
gítimos para propor demanda ressarcitória de danos causados pelo 
depositário, na qual ele será o legitimado passivo.
  Dever de entrega do bem — o depositário tem o dever de entregar o 
bem depositado assim que o juiz determinar; caso não entregue, sem 
justa causa, será caracterizado como depositário infiel, passível das 
sanções civis e penais cabíveis.
  Dever de defesa do bem — é dever do depositário noticiar para o juiz 
os fatos que impliquem a deterioração do bem, turbação ou esbulho da 
sua posse. Contudo, o dever de defesa se restringe a essas hipóteses, 
de forma que ações reivindicatórias, que se referem à propriedade, são 
exclusivas do executado, na condição de proprietário.
Depósito, avaliaçãoe averbação4
Ainda, para os casos de penhora de frutos e rendimentos, o depositário 
tem o dever de recebê-los e repassá-los ao juízo, além de prestar contas de 
sua atuação, a qualquer momento que for solicitado ou ao final do depósito.
Por fim, no que se refere aos direitos do depositário, destacamos a previsão 
do art. 160 do CPC de 2015 (BRASIL, 2015), que indica o recebimento de 
remuneração pelo trabalho: 
  se público, o depositário receberá os valores objetos da tabela oficial 
de custas; 
  se particular, o juiz fixará o valor dessa verba, considerando as pecu-
liaridades do caso concreto.
Avaliação
A avaliação é o ato preparatório para a expropriação, que consiste na perícia 
ou na aferição pela qual se defi ne o valor dos bens penhorados. Entre outros 
efeitos, a avaliação é fundamental para o processo de execução porque:
  é a partir dela que se extrai o valor mínimo de aquisição do bem na 
alienação;
  determina-se a necessidade de eventual diminuição ou reforço da pe-
nhora, de acordo com o art. 874 do CPC de 2015 (BRASIL, 2015);
  decide-se pela continuidade ou não do processo executivo quando a 
opção do credor for pela adjudicação dos bens penhorados. 
A avaliação dos bens caberá ao oficial de justiça ou a avaliador nomeado 
pelo juiz, nos termos do art. 870 do CPC de 2015 (BRASIL, 2015, documento 
on-line):
Art. 870 A avaliação será feita pelo oficial de justiça.
 Parágrafo único. Se forem necessários conhecimentos especializados e o 
valor da execução o comportar, o juiz nomeará avaliador, fixando-lhe prazo 
não superior a 10 (dez) dias para entrega do laudo.
Para Wambier e Talamini (2017, p. 310), “[...] pondere-se que essa discussão 
só tem sentido nos órgãos judiciários em que as funções de oficial de justiça e 
de avaliador são atribuídas a cargos diferentes. Na Justiça Federal, por exem-
5Depósito, avaliação e averbação
plo, as duas funções de oficial de justiça e avaliador são institucionalmente 
imputadas a um mesmo cargo”.
Dessa forma, salvo essas exceções, a avaliação pelo oficial de justiça se justifica 
quando realizada junto com o ato da penhora; quando feita em outro momento, 
é ideal que seja feita pelo avaliador. Quanto à forma e ao conteúdo da avaliação, 
citamos a previsão do art. 872 do CPC de 2015 (BRASIL, 2015, documento on-line):
Art. 872 A avaliação realizada pelo oficial de justiça constará de vistoria e 
de laudo anexados ao auto de penhora ou, em caso de perícia realizada por 
avaliador, de laudo apresentado no prazo fixado pelo juiz, devendo-se, em 
qualquer hipótese, especificar: 
I — os bens, com as suas características, e o estado em que se encontram; 
II — o valor dos bens.
Além desses requisitos, destacam-se outros três:
  a indicação precisa dos critérios da avaliação, nos termos da Constituição 
Federal, art. 5º, LIV e LV (BRASIL, 1988);
  avaliação individualizada de cada bem, se houver mais de um, a fim de 
que eventualmente possam ser expropriados separadamente, conforme 
determina o art. 899 do CPC de 2015 (BRASIL, 2015);
  quando imóvel, é necessária a apresentação de um memorial descritivo 
com a avaliação por partes do bem, além da sugestão de eventuais 
desmembramentos, para o caso de expropriação em separado, de acordo 
com o art. 894 do CPC de 2015 (BRASIL, 2015).
O resultado da avaliação é passível de controle, o que ocorre por meio do 
contraditório entre as partes. No prazo de 5 dias, conforme o art. 872, § 2º, do 
CPC de 2015 (BRASIL, 2015), as partes devem ser ouvidas para que possam 
apontar erros e permitir uma eventual nova avaliação. Sobre uma nova avaliação, 
assim dispõe o art. 873 do CPC de 2015 (BRASIL, 2015, documento on-line):
Art. 873 É admitida nova avaliação quando:
 I — qualquer das partes arguir, fundamentadamente, a ocorrência de erro na 
avaliação ou dolo do avaliador;
 II — se verificar, posteriormente à avaliação, que houve majoração ou dimi-
nuição no valor do bem;
 III — o juiz tiver fundada dúvida sobre o valor atribuído ao bem na primeira 
avaliação.
Parágrafo único. Aplica-se o art. 480 à nova avaliação prevista no inciso III 
do caput deste artigo.
Depósito, avaliação e averbação6
Nesse sentido, conforme se depreende do art. 871 do CPC de 2015 (BRA-
SIL, 2015, documento on-line), a avaliação é dispensada, tanto por oficial de 
justiça quanto por avaliador:
Art. 871 Não se procederá à avaliação quando:
 I — uma das partes aceitar a estimativa feita pela outra;
 II — se tratar de títulos ou de mercadorias que tenham cotação em bolsa, 
comprovada por certidão ou publicação no órgão oficial;
 III — se tratar de títulos da dívida pública, de ações de sociedades e de títulos 
de crédito negociáveis em bolsa, cujo valor será o da cotação oficial do dia, 
comprovada por certidão ou publicação no órgão oficial;
 IV — se tratar de veículos automotores ou de outros bens cujo preço médio 
de mercado possa ser conhecido por meio de pesquisas realizadas por órgãos 
oficiais ou de anúncios de venda divulgados em meios de comunicação, caso 
em que caberá a quem fizer a nomeação o encargo de comprovar a cotação 
de mercado.
 Parágrafo único. Ocorrendo a hipótese do inciso I deste artigo, a avaliação 
poderá ser realizada quando houver fundada dúvida do juiz quanto ao real 
valor do bem.
A regra do inciso I comporta exceções: se o valor anteriormente atribuído 
ao bem ficar defasado ou se já tiver decorrido muito tempo desde a estimativa 
dada pela parte (BRASIL, 2015). Nos demais casos, não se trata de inexistência 
de avaliação, mas apenas que a definição de valor dos bens não depende de 
providências específicas, basta a adoção de um valor já existente.
Averbação
A averbação é o ato de anotar à margem de um documento informações que 
poderão intervir no conteúdo do registro. Especifi camente sobre a averbação 
da penhora, o art. 844 do CPC de 2015 (BRASIL, 2015, documento on-line) 
prevê: “Art. 844 Para presunção absoluta de conhecimento por terceiros, cabe 
ao exequente providenciar a averbação do arresto ou da penhora no registro 
competente, mediante apresentação de cópia do auto ou do termo, indepen-
dentemente de mandado judicial”.
7Depósito, avaliação e averbação
Ao averbar a penhora, o exequente torna pública a ação judicial executória, levando 
ao conhecimento de terceiros que há um processo de execução promovido contra o 
proprietário do imóvel. Esse procedimento garante a efetividade da execução e evita 
que pessoas de boa-fé, desconhecedoras do litígio existente entre credor e devedor, 
sejam prejudicadas. A averbação, portanto, serve para resguardar, essencialmente, 
tanto os interesses do credor quanto de terceiros.
Contudo, caso a averbação não seja realizada, nos termos da Súmula nº. 
375 do Superior Tribunal de Justiça (BRASIL, 2009, documento on-line), a 
boa-fé do terceiro se presume e deve ser considerada: “O reconhecimento da 
fraude à execução depende do registro da penhora do bem alienado ou da 
prova de má-fé do terceiro adquirente”. Assim, na hipótese de venda do bem 
objeto da execução, que teria a função de garantir o cumprimento da obriga-
ção do devedor, o negócio jurídico celebrado com terceiro de boa-fé deverá 
ser considerado plenamente válido e eficaz, impondo ao credor provar que o 
adquirente tinha ciência da constrição que recaia sobre o imóvel. 
O registro da penhora é contemplado no art. 167, I, item 5, da Lei nº. 6.015, 
de 31 de dezembro de 1973 — Lei de Registros Públicos (BRASIL, 1973). 
Ressaltamos, porém, que esse assento é desnecessário para a constituição 
da penhora, tendo em vista que esta ocorre com a assinatura do termo; é 
fundamental, no entanto, para surtir efeitos perante terceiros. 
O CPC de 2015 (BRASIL, 2015, documento on-line), no art. 828, prevê 
ainda a averbação premonitória: trata-se de registrar, no órgão competente, a 
possibilidade de que determinados bens sejam penhorados, ante o processo 
de execução em curso:
Art. 828 O exequente poderá obter certidão de que a execução foi admitida 
pelo juiz, com identificaçãodas partes e do valor da causa, para fins de 
averbação no registro de imóveis, de veículos ou de outros bens sujeitos a 
penhora, arresto ou indisponibilidade.
§ 1º No prazo de 10 (dez) dias de sua concretização, o exequente deverá 
comunicar ao juízo as averbações efetivadas.
 § 2º Formalizada penhora sobre bens suficientes para cobrir o valor da dívida, 
o exequente providenciará, no prazo de 10 (dez) dias, o cancelamento das 
averbações relativas àqueles não penhorados.
Depósito, avaliação e averbação8
 § 3º O juiz determinará o cancelamento das averbações, de ofício ou a reque-
rimento, caso o exequente não o faça no prazo.
 § 4º Presume-se em fraude à execução a alienação ou a oneração de bens 
efetuada após a averbação.
 § 5º O exequente que promover averbação manifestamente indevida ou não 
cancelar as averbações nos termos do § 2º indenizará a parte contrária, pro-
cessando-se o incidente em autos apartados.
Sobre a averbação premonitória, o STJ se manifestou recentemente no 
sentido de que “[...] a averbação premonitória não equivale à penhora, e não 
induz preferência do credor em prejuízo daquele em favor do qual foi realizada a 
constrição judicial” (BRASIL, 2019, documento on-line). Assim, essa averbação 
não implica preferência de quem a realizou, em prejuízo de posterior penhora 
efetivada por outro credor: o direito de preferência será sempre do primeiro 
credor que efetivamente obtiver a penhora judicial dos bens.
Por fim, a penhora é averbada com o termo da penhora; já a averbação 
premonitória pode ser feita com apenas a certidão da distribuição do processo 
de execução.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Diário Oficial da União, 
5 out. 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/consti-
tuicao.htm. Acesso em: 17 dez. 2019.
BRASIL. Lei nº. 6.015, de 31 de dezembro de 1973. Dispõe sobre os registros públicos, 
e dá outras providências. Diário Oficial da União, 31 dez. 1973. Disponível em: http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6015original.htm. Acesso em: 17 dez. 2019.
BRASIL. Lei nº. 13.105, de 16 de março de 2015. Código de processo civil. Diário Oficial 
da União, 17 mar. 2015. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-
2018/2015/lei/l13105.htm. Acesso em: 17 dez. 2019.
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Averbação premonitória não gera preferência 
em relação a penhora posterior feita por outro credor. Notícias STJ, 2019. Disponível 
em: http://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/Averbacao-
-premonitoria-nao-gera-preferencia-em-relacao-a-penhora-posterior-feita-por-outro-
-credor.aspx. Acesso em: 17 dez. 2019.
9Depósito, avaliação e averbação
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Súmula nº. 375, de 18 de março de 2009. Diário 
da Justiça eletrônico, 30 mar. 2009. Disponível em: https://ww2.stj.jus.br/docs_internet/
revista/eletronica/stj-revista-sumulas-2013_33_capSumula375.pdf. Acesso em: 17 dez. 
2019.
GONÇALVES, M. V. R. Direito Processual Civil esquematizado. 8. ed. São Paulo: Editora 
Saraiva, 2017.
WAMBIER, L. R.; TALAMINI, E. Curso avançado de processo civil: execução. 16. ed. São 
Paulo: Revista dos Tribunais, 2017. v. 3.
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Depósito, avaliação e averbação10

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