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25 DE MAIO DE 2021 Emoção e paixão: a emoção é um estado de ânimo transitório, que abala, provoca perturbação no estado psíquico humano. A paixão é corrente de um estado profundo, crônico, acarretador de transtorno (..). como regra geral não excluem a imputabilidade penal, porém, é reconhecida (..) como causa atenuante (Art. 65 inciso, 3.º do Código Penal) ou causa de diminuição de pena ou redutiva de pena prevista no tipo penal na parte especial (Exemplo: Art. 121, parágrafo 1.º e Art. 129, paragrafo 4.º do Código Penal). Concurso e pessoa, concurso de agente ou coparticipação são termos correlatos. Os crimes podem ser: 1. Monosubjetivos: são aqueles que só podem ser praticados por uma pessoa. Exemplo: 121, do CP. 2. Plurisubjetivos: são aqueles que obrigatoriamente o tipo penal exige a participação de mais de uma pessoa. Exemplo: Art. 288, do CP. No concurso de pessoas, não entram os crimes plurisubjetivos, pois a participação de varias pessoas é da sua essência. Teoria subjetiva extensiva: o autor não se distingue do participe, para essa teoria todos que contribuem são autores do delito, portanto a pena deve ser igual. Teoria objetiva ou restritiva: essa teoria distingue o autor do participe. Autor é que executa materialmente o crime, enquanto o participe é quem colabora. Teoria do Domínio do fato: autor é quem tem o domínio do fato e participe é o que colabora de qualquer modo. O nosso Código Penal adotou as teorias que distinguem o autor do participe (Art. 29 do Código penal). Para o Código Penal autor é quem realiza materialmente o delito, é quem pratica o verbo núcleo do tipo ou quem tem o domínio do fato, organiza ou planeja o crime. Participe é quem colabora de qualquer modo para o delito, ele não tem o domínio do fato, mas sua colaboração é importante para a consumação do delito. 1. AUTOR EXECUTOR: é quem executa materialmente o domínio do fato, o verbo núcleo do tipo, a conduta típica; 2. AUTOR INTELECTUAL: é o quem o domínio do fato embora não participe da execução, é aquele que administra, planeja, mas não atua materialmente na pratica do delito. 3. AUTOR MEDIATO: é quem o domínio do fato para que terceiro execute o crime para ele. Observação: diferença entre coautoria e participação. Na coautoria todos praticam atos executórios típicos, porém, não exige que tenha o mesmo comportamento típico. Participação existe quando o agente sem aplicar atos executórios ou sem ter domínio do fato colabora de qualquer modo para o delito. A participação só ocorre se a contribuição for antes ou durante a execução do crime. Se for após não é participação, pode configurar um crime autônomo. A participação pode ser: comissiva ou omissa. COMISSIVA: participação por ação. OMISSA: é a possibilidade de alguém participar de um delito omissivamente desde que presentes três requisitos obrigatórios: 1. O agente tenha omitida uma conduta, embora pudesse agir para evitar o resultado e não o faz; 2. Existência de um dever jurídico de evitar o resultado; 3. Vinculo ou adesão subjetiva ao crime. Art. 30 do CP – entre os coatores e participes não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. As circunstâncias é uma situação particular envolvendo o agente, como por exemplo, a confissão espontânea de somente um dos envolvidos no delito. A condição pessoal é inerente ao modo de ser ou a qualidade pertencente ao ser humano, como por exemplo, a reincidência. Como regra essas circunstâncias e condições não atingem aos que estão envolvidos. Entretanto se forem elementares do tipo se comunicam aos coautores e participes, desde que tenham ciência dessa situação. Exemplo: infanticídio. Observação: a participação na pratica de um delito só ocorrem se o crime tiver o início da execução.
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