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Bioquímica - Est Alimentado e Jejum - Matheus Dutra

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BIOQUÍMICA: ESTADO ALIMENTADO E JEJUM 
Matheus Dutra 
 
→ Estado Alimentado: está associado com a Glicólise e criação de reservas de fontes energéticas, sendo essas a 
Glicogênese (Fígado e músculos) e Lipogênese (Tecido Adiposo). 
 
→ Estado em Jejum: está associado com a Gliconeogênese, Glicogenólise e quebra de triacilglicerol; tem início 
quando passado 3 ou 4 horas sem ingestão de alimentos. 
 
Glicerol: se encaixa na região mediana da reação da gliconeogênese. É convertido em Di-hidroxiacetona 
fosfato (estrutura molecular mais fechada, que não permite a transformação em piruvato) no fígado. 
 
Lactato: vem do eritrócito (que não consegue converter o piruvato em Acetil -CoA por não ter mitocôndria), 
é liberado na corrente sanguínea até chegar ao fígado onde é convertido em piruvato. Esse piruvato passa 
pelo processo da gliconeogênese e volta a ser uma glicose. O lactato também pode ser proveniente da fadiga 
muscular (queimação durante a prática de exercícios). 
 
Aminoácidos: o musculo embora tenha glicogênio, ele não doa para o corpo. O musculo quebra unidades de 
proteínas liberando aminoácidos. O aminoácido mais comum nesse processo é a Alanina (Ciclo de alanina), 
que é levada até o fígado e convertida em piruvato. 
 
 
Ciclo de Alanina: A alanina quando liberada no corpo não pode ter um grupo amina circulando de forma livre, 
nesse sentindo, o corpo trabalha retirando esse grupo amina encaminhando para o ciclo da ureia. Com a 
retirada do grupo amina da alanina, a alanina é convertida em piruvato (transaminação). 
 
Corpos Cetônicos: fonte de energia alternativa para o corpo, transcorrido muito tempo em jejum. São gerados 
a partir de ácidos graxos e utilizados principalmente pelo cérebro. 
 
 
LOCAL ESTADO ALIMENTADO ESTADO EM JEJUM 
Fígado 
Ocorre a glicólise, formação do 
glicogênio hepático (glicogênese), 
ciclo de Krebs e cadeira 
transportadora de elétrons 
Ocorre o processo de quebra do glicogênio 
hepático (glicogenólise) 
Cérebro Ocorre glicólise, ciclo de Krebs e cadeia transportadora de elétrons 
Ocorre a utilização de glicose como 1º fonte 
de energia e corpos cetônicos como 2ª fonte 
de energia 
Eritrócito 
Piruvato e Lactato (ausência de 
mitocôndria, portanto não realiza ciclo 
de Krebs) 
Liberação do Lactato na corrente sanguínea 
até chegar ao fígado onde é convertido em 
piruvato 
Músculos 
Ocorre a glicólise, formação do 
glicogênio muscular (glicogênese), 
ciclo de Krebs e cadeia transportadora 
de elétrons 
Ocorre a quebra de unidades proteicas e 
liberação de aminoácidos. O aminoácido mais 
comum nesse processo é a Alanina (Ciclo de 
alanina), que é levada até o fígado e 
convertida em piruvato, ocorrendo em 
seguida a gliconeogênese 
Tecido Adiposo Formação do Triacilglicerol (glicose + ácidos graxos) 
Ocorre a quebra do triacilglicerol liberando 
ácidos graxos e glicerol 
Tecidos 
Absorção de aminoácidos e proteínas, 
ciclo e Krebs, cadeia transportadora 
de elétrons 
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