Buscar

Mecanica basica 2

Prévia do material em texto

MÓDULO 5
EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA 
 PRESERVANDO VIDAS
MECÂNICA BÁSICA
O objetivo deste módulo é capacitá-lo a 
conhecer a estrutura geral de um veículo, 
composta de diversos sistemas. Você 
será apresentado a todos eles, estudará o 
seu funcionamento básico e aprenderá a 
importância da manutenção preventiva.
MÓDULO 5 MECÂNICA BÁSICA
Este material é registrado na Biblioteca Nacional. Todos os direitos autorais 
reservados à Procondutor Tecnologia de Trânsito S/A.
É proibida a duplicação ou reproduçã desta apostila, no todo ou em parte.
PROCONDUTOR TECNOLOGIA DE TRÂNSITO S/A
MÓDULO 5
MECÂNICA BÁSICA
PROCONDUTOR TECNOLOGIA DE TRÂNSITO S/A 
 
 
Presidente 
Claudia de Moraes 
 
Product Owner 
Pamela Mercedes La Rosa Diez 
 
Conteúdo 
Carolina Heleno 
Maxwell Martes 
Nayara Bertin 
Ricardo Cazoto 
 
Revisão ortográfica 
Hugo Bessa 
 
Designer Gráfico - Layout 
Verônica Glasner 
 
Diagramação 
Ricardo Cazoto 
 
Fotografia 
Istock 
 
Equipe Multidisciplinar 
Sergio Ejzenberg 
Maria Aparecida Marques 
Pollyana Coelho da Silva Notargiacomo 
Henrique Naoki Shimabukuro 
Claudia Lopes Pereira Pinto
CONTEÚDO
EQUIPAMENTOS DE USO OBRIGATÓRIO DO VEÍCULO ..................................8
VEÍCULOS DE 4 RODAS ...........................................................................................8
VEÍCULOS DE 2 OU 3 RODAS .................................................................................9
FERRAMENTAS OBRIGATÓRIAS ........................................................................ 10
EQUIPAMENTO SUPLEMENTAR DE SEGURANÇA (AIRBAG) ...........................10
CONDUÇÃO ECONÔMICA ......................................................................................10
DICAS PARA CONDUZIR DE FORMA ECONÔMICA .......................................... 11
ESTILOS DE CONDUÇÃO ECONÔMICA ................................................................ 11
SISTEMAS DO VEÍCULO ........................................................................................ 12
SISTEMA DE SUSPENSÃO .................................................................................... 13
SISTEMA DE FREIOS ............................................................................................. 13
SISTEMAS DE FREIOS ........................................................................................... 15
SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO ...............................................................................16
MOTOR ......................................................................................................................16
PRINCIPAIS PARTES DO MOTOR .........................................................................17
LUBRIFICAÇÃO ........................................................................................................ 18
SISTEMA DE ARREFECIMENTO ..........................................................................18
SISTEMA DE ESCAPAMENTO .............................................................................19
SISTEMA DE TRANSMISSÃO.............................................................................. 20
COMPONENTES DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO .........................................20
SISTEMA DE DIREÇÃO ..........................................................................................21
TIPOS DE SISTEMA DE DIREÇÃO ....................................................................... 21
SISTEMA ELÉTRICO .............................................................................................. 23
BATERIA ....................................................................................................................24
RESPONSABILIDADE COM MANUTENÇÃO .................................................... 25
PAINEL DE INSTRUMENTOS .............................................................................. 26
LUZES DE SINALIZAÇÃO E ALERTAS ................................................................26
VERIFICAÇÃO DIÁRIA DOS ITENS BÁSICOS ................................................... 29
PNEUS ........................................................................................................................29
DIREÇÃO ....................................................................................................................29
SUSPENSÃO .............................................................................................................30
FREIOS .......................................................................................................................30
SISTEMA DE ILUMINAÇÃO ...................................................................................30
TESTE OS SEUS CONHECIMENTOS....................................................................31
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 33
MÓDULO 5
MECÂNICA BÁSICA
A manutenção preventiva, além de con-
servar seu veículo, ajuda a economizar seu 
dinheiro.
O objetivo deste módulo é capacitá-lo a conhecer a estrutura geral 
de um veículo, composta de diversos sistemas. Você será apresen-
tado a todos eles, estudará o seu funcionamento básico e apren-
derá a importância da manutenção preventiva, que é uma forma 
de economizar o seu dinheiro, conservar o seu veículo e cultivar o 
meio ambiente.
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) torna obrigatório ao condutor 
conservar o veículo em perfeitas condições de uso. Para isso, ele 
deve ter noções básicas de mecânica e condições de cuidar de seu 
veículo. Neste módulo, você verá:
77
MÓDULO 5 MECÂNICA BÁSICA
 • Funcionamento dos sistemas do carro;
 • Componentes do motor;
 • Significado das luzes do painel do condutor.
EQUIPAMENTOS DE USO OBRIGATÓRIO DO VEÍCULO 
VEÍCULOS DE 4 RODAS
 • Lanternas traseiras;
 • Luz de freio;
 • Lanterna de marcha à ré;
 • Lanterna de iluminação da placa;
 • Refletor traseiro catadióptrico;
 • Roda sobressalente, que pode ficar na parte 
interna ou externa, dependendo do modelo 
do veículo;
 • Para-choques;
 • Dispositivos destinados ao controle de ruído do motor e 
redução da emissão de poluentes (escapamento, abafador 
e catalisador);
 • Espelhos retrovisores externos;
 • Espelho retrovisor interno;
 • Setas;
 • Faróis dianteiros;
 • Faroletes;
 • Pneus;
 • Velocímetro;
 • Buzina;
 • Para-sol, mais conhecido como quebra-sol;
 • Limpador de para-brisa e lavador de para-brisa;
 • Freios;
 • Cinto de segurança.
Caminhões
 • Registrador instantâneo e inalterável de velocidade para 
os caminhões com capacidade máxima de tração superior 
a 19 toneladas;
 • Lanternas delimitadoras e laterais para os veículos de 
carga, quando suas dimensões as exigirem;
 • Cinto de segurança para a árvore de transmissão;
 • Protetores das rodas traseiras.
Catadióptrico. Material 
que reflete a luz que 
incide sobre ele.
Roda sobressalente. 
Conhecida como estepe.
Para-sol ou quebra-sol. 
Pala interna de 
proteção contra o sol.
88
MÓDULO 5 MECÂNICA BÁSICA
Ônibus, micro-ônibus e veículos de transporte escolar
 • Registrador instantâneo e inalterável de velocidade para tempo 
para micro-ônibus, transporte escolar e para veículos de passa-
geiros com mais de 10 lugares;
 • Cinto de segurança para todos os ocupantes;
 • Cinto de segurança para a árvore de transmissão;
 • O uso de pneus extralargos é opcional;
 • É permitida a fabricação de veículos de transporte de passageiros 
de até 15 metros de comprimento na configuração de chassi 8x2.
VEÍCULOS DE 2 OU 3 RODAS
Entram nessa categoria:
 • Ciclomotor: veículo automotor de 2 ou 3 rodas, cuja 
velocidade final não exceda os 50 km/h.
 • Motoneta (vespa): veículo automotor de 2 rodas, 
no qual o condutor coloca as pernas sobre uma 
plataforma, para a frente de seu tronco.
 • Motocicleta: veículo automotor de 2 rodas com 
ou sem sidecar, dirigido por condutor em posição 
montada.
 • Triciclo: veículo de 3 rodas dotado de pedais.
Ciclomotores, motonetas, motocicletas e triciclos
 • Farol dianteiro branco ouamarelo;
 • Lanterna traseira de cor vermelha;
 • Lanterna de freio de cor vermelha (exceto os ciclomotores);
 • Iluminação da placa traseira (exceto os ciclomotores);
 • Indicadores luminosos de mudança de direção, dianteiro e traseiro 
(exceto os ciclomotores);
 • Velocímetro;
 • Buzina;
 • Pneus;
 • Dispositivo de controle de ruído do motor.
Automotor. Veículo a 
motor de propulsão que 
circule por seus próprios 
meios.
Sidecar. Dispositivo de 
uma única roda preso a um 
lado de uma motocicleta.
99
MÓDULO 5 MECÂNICA BÁSICA
FERRAMENTAS OBRIGATÓRIAS
 • Macaco: auxilia na troca dos pneus, e é importante que seja 
compatível com o peso e a carga do veículo;
 • Chave de roda: usada para afrouxar os parafusos na troca de 
pneus;
 • Chave de fenda: usada para remover as calotas do veículo;
 • Triângulo: sinalização luminosa usada em casos de emergência.
EQUIPAMENTO SUPLEMENTAR DE SEGURANÇA (AIRBAG)
O airbag é um adicional ao cinto de segurança em reduzir a chance 
de que a cabeça e a parte superior do corpo de um ocupante se 
choquem com alguma parte do interior do veículo. Ele também 
ajuda a reduzir o risco de lesões graves, distribuindo as forças da 
colisão de modo mais uniforme ao longo do corpo do ocupante.
Algumas dicas para tornar o uso do airbag mais seguro e eficiente:
 • Utilize o cinto de segurança: ele garante sua retenção até que o 
airbag seja acionado, além de garantir sua trajetória correta numa 
colisão;
 • Mantenha distância mínima de 10 centímetros do volante. Se não 
for possível, tente inclinar o volante para baixo;
 • Não coloque os pés sobre o painel;
 • Não transporte objetos, crianças ou animais entre você e o airbag;
 • O lugar mais seguro para as crianças é no banco de trás;
 • O airbag tem prazo de validade e precisa passar por manutenção 
periódica: no manual do proprietário, o fabricante do automóvel 
descreve o período de durabilidade da peça.
CONDUÇÃO ECONÔMICA
Condução econômica é a forma de conduzir o seu veículo acionando 
os mecanismos de controle (acelerador, freios, direção, caixa de 
transmissão) em sintonia com as situações (subida, descida, reta, 
curva). A direção econômica pode reduzir o consumo de combustível 
em média 10%. O condutor que adota o estilo de condução econô-
mica é aquele que dirige com cuidado e defensivamente, respeita 
as leis de trânsito, cuida do veículo com manutenção e preserva o 
meio ambiente.
1010
MÓDULO 5 MECÂNICA BÁSICA
DICAS PARA CONDUZIR DE FORMA ECONÔMICA
1. Guie com previsão (não freie nem acelere sem necessidade): 
parar um veículo e recuperar sua velocidade de 0 a 80 km/h, por 
exemplo, significa consumir mais combustível. Ao invés de parar 
em um semáforo, é melhor tirar o pé do acelerador e reduzir a 
velocidade; assim, ao abrir o semáforo, o veículo pode seguir sem 
paradas.
2. Opere na faixa ideal de rotação do motor.
3. Sempre que possível, pule marchas e não acelere durante a troca 
de marchas.
4. Evite as fontes de resistência ao deslocamento do veículo: fontes 
de resistência são as forças que tendem a frear o veículo, opon-
do-se ao deslocamento do veículo. Por exemplo, água na pista 
aumenta o consumo em 3 a 5%, e pneus com menor pressão 
equivalem a um aumento de 5 a 7% no consumo.
5. Aproveite a inércia do veículo e aumente a velocidade lenta e 
gradualmente: aumentar de uma vez a velocidade de 80 para 
90km/h aumenta a resistência do ar em 25 a 30%, provocando 
um aumento no consumo de combustível.
6. Utilize corretamente os freios, evitando frenagens bruscas.
7. Trafegue apenas com o veículo engrenado.
8. Mantenha os pneus calibrados.
9. Dirija em velocidade constante, evitando acelerações bruscas.
ESTILOS DE CONDUÇÃO ECONÔMICA
Dirigir em modo econômico
Onde usar:
 • Em declives (descidas) com o pedal do acelerador em repouso, 
quando isso não comprometer a segurança e as leis de trânsito;
 • Em estradas planas com velocidade estabelecida e o pedal do 
acelerador levemente acionado.
1111
MÓDULO 5 MECÂNICA BÁSICA
O que o condutor pode fazer:
 • Utilizar a marcha mais alta possível;
 • Economizar rotações, o que significa economizar combus-
tível e equipamento.
Dirigir com potência
Onde usar:
 • Em aclives (subidas), onde é necessário subir o mais rápido 
possível;
 • Ultrapassagens;
 • Entrada em tráfego.
O que o condutor pode fazer: 
 • Acelerar e desacelerar no momento correto, utilizando 
somente o necessário para a situação.
SISTEMAS DO VEÍCULO
O veículo é composto por diversos sistemas, e o bom 
funcionamento deles influencia na sua economia e também 
contribui para a segurança no trânsito. São eles: suspensão, 
freios, alimentação, motor, arrefecimento, elétrico, rodagem, 
direção, transmissão e escapamento.
Para comportar todos os sistemas, a estrutura de um veículo 
pode se apresentar em duas formas:
1. A estrutura dos veículos mais atuais e dos automóveis 
de passeio é o monobloco, uma única peça, formada por: 
assoalho, laterais e o teto. 
2. Já a estrutura mais utilizada em veículos comerciais, como 
picapes e caminhões, possui o chassi e a carroceria sepa-
rados. O assoalho é a estrutura principal do veículo, tendo 
a carroceria, as laterais e o teto todos acoplados.
1 2
1212
MÓDULO 5 MECÂNICA BÁSICA
SISTEMA DE SUSPENSÃO
O sistema de suspensão é composto por molas, amortecedores 
e braço da suspensão. Ele tem a função de absorver as vibrações 
e os choques das rodas devido às irregularidades do asfalto e 
do piso, mantendo todas as rodas no chão, proporcionando mais 
conforto, oferecendo estabilidade e protegendo o veículo e seus 
ocupantes.
O excesso de peso provoca alteração e desgaste do sistema de 
supensão. Os amortecedores realizam o controle das molas, que são as responsá-
veis por suportar o peso do veículo. Eles devem ser trocados quando o automóvel 
estiver perdendo a estabilidade, quando apresentar ruídos ou conforme orien-
tação do fabricante (consulte o manual do veículo).
SISTEMA DE FREIOS
Ao ser acionado, ele diminui a velocidade ou para totalmente o veículo. A manu-
tenção desse sistema é essencial para se transitar com segurança. Seus principais 
componentes são: pedal de freio, tirante, cilindro-mestre, conexões e tubulações, 
cilindros das rodas com dispositivos para sangrias de ar, sapatas revestidas com 
pastilhas de freios e tambor (ou disco) de freios.
Esta é uma representação do sistema de freios. Conheça melhor como funciona:
1313
MÓDULO 5 MECÂNICA BÁSICA
1. Pedal do freio: Nos veículos manuais, o pedal do freio fica 
sempre no meio (entre o acelerador e a embreagem). Nos 
veículos automáticos, como não há embreagem, o pedal 
do freio fica do lado esquerdo do acelerador.
2. Tirante: Em todos os automóveis atuais, o pedal aciona 
hidraulicamente os freios, e essa ligação mecânica acon-
tece por meio de tirantes.
3. Servo do Freio: Um componente que auxilia o motorista, 
multiplicando a força aplicada na frenagem.
4. Freio de mão: Um recurso muito importante, pois atua 
nas duas rodas traseiras do veículo e deve ser usado para 
imobilizá-lo, por exemplo, em uma subida.
5. Cilindro-mestre: É o que fornece o fluido de freio ao 
circuito hidráulico.
6. Tubulação: É por onde passa o fluido de freio.
7. Pastilhas de freio: Um par de pastilhas que criam atrito, 
parando o veículo. Os veículos mais novos são fabricados 
com freio a disco na parte da frente e os de trás, com 
freio a tambor. Alguns veículos possuem freio a disco nas 
quatro rodas.
8. Cilindro de roda: Tem a função de acionar os freios na roda 
de veículos com sistema de freio a tambor. Ele recebe 
a pressão hidráulica do cilindro-mestre e empurra as 
sapatas contra o tambor de freio. O atrito entre tambor 
e sapata faz com que a roda freie, parando o veículo.
9. Sapatas de freio: As sapatas criam o atrito entre os 
tambores, parando o veículo.
1
4
2
3
6
5
7
8 9
1414
MÓDULO 5 MECÂNICA BÁSICA
SISTEMAS DE FREIOS
Ao longo dos anos, os sistemas de freios foram sendo aprimo-
rados, dessa forma existem veículos com sistemas diferentes 
defreio.
 • Freio mecânico: é o sistema mais antigo, mas ainda utilizado. 
O freio de mão atua nas rodas traseiras do veículo e deve ser 
acionado para sua imobilização.
 • Freio hidráulico: é o mais utilizado em veículos de pequeno 
porte. Funciona por meio da pressão do freio sobre o pedal, 
que impulsiona o óleo de freio através das tubulações, até 
as rodas.
 • Freio a tambor: O pistão movimenta o cilindro de freio que 
comprime as sapatas de freio contra o tambor (acoplado às 
rodas), que perde velocidade devido ao atrito entre as peças. 
O freio funciona por meio de um cabo esticado.
 • Freios a disco: Assim como no freio a tambor, o pistão movi-
menta o cilindro que comprime as sapatas contra o disco. As 
pastilhas se desgastam com o tempo, necessitando troca.
 • Freio a ar: Usado em veículos de grande porte, é parecido 
com o freio hidráulico, mas usa ar comprimido para acionar as 
lonas de freios das rodas. Sua eficiência depende da correta 
pressão do ar.
 • Freio hidrovácuo: é o freio hidráulico com um componente 
que, por meio da criação de vácuo, diminui a força a ser apli-
cada no pedal.
 • Freio ABS: é uma sigla para Anti-lock Brake System, que 
significa sistema de freios antitravamento. É um sistema 
moderno e muito eficiente que evita que as rodas travem 
quando acionado o freio, em qualquer condição do solo, 
mantendo a dirigibilidade do veículo e reduzindo a distância 
de parada. Esse sistema também permite uma frenagem 
mais segura, pois possui, em cada roda, um sensor que comu-
nica uma central eletrônica que controla o envio de fluido de 
freio para as rodas. Ele tornou-se obrigatório em todos os 
automóveis a partir de 2014 e é considerado um dos itens de 
segurança ativa.
Pinça Pistão
Pastilha 
de freio
Disco
Cubo de roda
O pneu se
encaixa aqui
1515
MÓDULO 5 MECÂNICA BÁSICA
Qualquer que seja o tipo de freio, fique sempre atento ao nível 
de fluido de freio do veículo, que deve sempre estar no máximo. 
O baixo nível do fluido de freio ou a presença de bolhas de ar na 
tubulação diminui a eficiência do sistema de freios do veículo (o 
condutor tem de acionar o pedal várias vezes ao frear). Faça a 
revisão periódica dos discos, lonas e pastilhas de freio, conforme 
orientação do fabricante.
SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO
O sistema de alimentação envia o ar e o combustível até o motor. 
Ele é composto basicamente de: tanque, bomba e filtro de combus-
tível, filtro de ar, carburador ou injeção eletrônica.
O carburador e a injeção têm a mesma função, que é fazer a mistura 
correta do ar com o combustível e enviá-la ao cilindro para ocorrer 
a queima. O carburador é um sistema mecânico, e para regular o seu 
funcionamento é utilizada a chave. No caso da injeção eletrônica, é 
necessário acoplar ao veículo um computador, que faz a leitura e a 
regulagem do sistema.
Quando o motor falha ou engasga, perdendo o rendimento, é um 
indício de bicos injetores entupidos ou sujos. O filtro de combustível 
é importante para reter as impurezas do combustível, por isso é 
necessário realizar a troca regularmente.
MOTOR
O motor é o fornecedor de energia para o veículo. Ele é respon-
sável por converter a energia química – por meio da combustão de 
gasolina, etanol, diesel ou gás natural veicular (GNV) – em energia 
mecânica, movimentando o veículo. O motor funciona em ciclos de 
quatro tempos, também chamados de Ciclo de Otto. É a repetição 
desse ciclo que faz o motor funcionar.
Carburador Cilindro Injeção eletrônica
1616
MÓDULO 5 MECÂNICA BÁSICA
PRINCIPAIS PARTES DO MOTOR
1. Cabeçote: é onde fica o comando das válvulas (que 
pulverizam o combustível) e também as velas (responsá-
veis pela centelha que “inflama” a mistura de gasolina ou 
álcool com o ar).
2. Bloco: é a estrutura principal e a mais pesada do motor, 
onde ficam os pistões.
3. Volante, Bielas e Manivelas: têm a função de transmitir a 
força da velocidade emitida pelo volante para a caixa de 
velocidade do motor.
4. Cárter: fecha o motor por baixo e é onde fica o reserva-
tório do óleo lubrificante.
Conheça as peças do motor que atuam no ciclo de combustão:
1. Biela;
2. Pistão (êmbolo móvel);
3. Duto de Admissão;
4. Válvula de Admissão;
5. Vela de Ignição;
6. Válvula de Escape;
7. Duto de Escapamento;
8. Virabrequim.
O ciclo de combustão é composto pelas seguintes etapas:
 • Admissão: com a válvula de admissão aberta e a de escape 
fechada, a mistura de vapor de combustível e ar entra no 
cilindro;
 • Compressão: com as válvulas fechadas, a mistura é 
comprimida por meio do movimento de baixo para cima 
(ascendente) do pistão;
 • Combustão/expansão: uma faísca produzida pela vela de 
ignição aciona a mistura de gases, que queima/explode e 
expande, empurrando o pistão para baixo. A biela converte 
o movimento de subida e descida do pistão em movi-
mento rotativo do virabrequim, que transmite o movi-
mento às rodas;
1
2
3
4
5 6
7
1
8
4
3
2
1717
MÓDULO 5 MECÂNICA BÁSICA
 • Escape: com a válvula de admissão fechada e a de escape aberta, 
ocorre a exaustão dos gases resultantes da explosão.
LUBRIFICAÇÃO
Outra parte importante sobre o motor é o seu sistema de lubrifi-
cação, que reduz o atrito entre as peças e ajuda a refrigerar o motor 
durante o seu funcionamento.
O uso de óleo diferente do especificado pode danificar o motor do 
seu veículo! 
Siga as recomendações do fabricante e evite misturar óleos. 
Mantenha o nível do óleo (nem muito baixo, nem muito alto) e 
troque-o periodicamente.
SISTEMA DE ARREFECIMENTO
Enquanto o motor trabalha sem parar, ele começa a aquecer por causa 
da combustão. Por isso, o sistema de arrefecimento ou refrigeração é 
importante para evitar o superaquecimento. É composto por:
1. Radiador;
2. Mangueiras;
3. Ventoinha;
4. Bomba d’água;
5. Reservatório (ou depósito);
6. Válvula termostática;
7. Cebolinha.
O sistema faz circular o líquido de arrefecimento do motor, que leva 
para o radiador o calor das partes quentes. O radiador troca calor 
com o ar, mantendo a temperatura do veículo ideal. A bomba d’água 
faz circular o líquido de arrefecimento.
1
3
6
4
2
5
7
1818
MÓDULO 5 MECÂNICA BÁSICA
Quando esse sistema falha, a temperatura 
sobe, a mistura do sistema ferve e, se não 
for desligado, o motor pode sofrer danos 
severos.
Em caso de superaquecimento:
 • Desligue o veículo, pois a possibilidade 
de dano total ao motor é grande;
 • Não abra a tampa do radiador, pois o 
vapor e a água podem estourar por 
causa da pressão e causar queima-
duras;
 • Peça ajuda: não tente continuar rodando sem resolver o problema.
 • Verifique regularmente o nível de água do reservatório e evite 
aceleradas bruscas quando o motor ainda estiver frio, assim você 
prolonga a vida útil do seu veículo.
SISTEMA DE ESCAPAMENTO
O sistema de escapamento tem a função de diminuir os ruídos do 
motor e liberar os gases gerados pela queima do combustível. É 
composto por: coletor de exaustão, tubulação, catalisador, abafador 
e silencioso.
O catalisador é responsável por transformar as substâncias tóxicas 
geradas pela queima do combustível em substâncias menos agres-
sivas ao meio ambiente. O abafador suaviza os ruídos causados pela 
queima do combustível, e o silencioso diminui mais ainda os ruídos.
Catalizador
Abafador
Silencioso
1919
MÓDULO 5 MECÂNICA BÁSICA
Para prevenir problemas no sistema de escapamento, são necessá-
rios alguns cuidados:
 • Faça revisões periódicas, conforme recomendado pelo fabricante, 
ou sempre que sentir necessidade;
 • Regule o carburador ou verifique a injeção eletrônica;
 • Observe o nível do óleo e utilize os tipos e as marcas indicadas;
 • Faça a troca de óleo de acordo com a quilometragem recomen-
dada. Em condições severas, a troca deve ser antecipada. Apro-
veite esse momento para fazer a limpeza do filtro de ar, para 
manter o desempenho do motor e o consumo adequado de 
combustível;
 • Substitua o filtro do óleo lubrificante conforme especificação do 
fabricante;
 • Não force o motor com rotações muito altasou muito baixas;
 • Observe vazamentos e procure assistência caso identifique 
manchas no piso da garagem ou barulhos anormais;
 • Sempre utilize combustível de procedência confiável;
 • Ao identificar que o veículo está muito quente, pare e aguarde até 
que ele esfrie e que o motor volte para a temperatura normal. Com 
essas ações, você diminui o consumo de combustível, evitando o 
desgaste precoce e a emissão de poluentes desnecessários.
SISTEMA DE TRANSMISSÃO
O sistema de transmissão comunica a força do motor (tração) para 
as rodas. Alguns veículos possuem tração traseira, outros, tração 
dianteira, e também existem os de tração nas quatro rodas.
COMPONENTES DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO
As principais partes que compõem o sistema de transmissão são:
 • Embreagem: é o começo do sistema de transmissão. Ela conecta 
e desconecta as partes de forma a transmitir a força motriz para 
o câmbio e é responsável pelas mudanças de marcha. Está locali-
zada entre o volante e a caixa de câmbio.
 • Diferencial: tem a função de distribuir torque uniformemente 
para dois semieixos, possibilitando rotações diferentes. Veículos 
de tração traseira (impulsionados pelas rodas de trás) possuem 
diferencial.
2020
MÓDULO 5 MECÂNICA BÁSICA
 • Homocinética: é a forma de conexão entre as partes que permite 
a transmissão de movimento constante entre as partes em 
ângulos móveis. Veículos de tração dianteira (impulsionados 
pelas rodas da frente) possuem a junta homocinética que liga as 
rodas ao eixo.
 • Eixo cardã: junto ao diferencial, está o eixo cardã (mais comum 
em carros com tração 4x4 e em motocicletas), que fornece inde-
pendência às forças de movimento. As engrenagens possibilitam 
que o carro se movimente para a esquerda e para a direita; e o 
eixo cardã, para a frente ou para trás.
 • Semieixo: une o diferencial à roda, transmitindo a força motriz.
 • Árvore de transmissão: liga a caixa de câmbio ao universal, 
quando essas são separadas. É composta de cardã, junta universal 
e cruzetas.
 • Caixa de câmbio (ou mudanças): transforma a potência do motor 
em velocidade, dando ao automóvel a força necessária para 
diversas situações, como: subir uma rampa, manter a velocidade 
em estrada plana, etc.
Para prolongar a vida útil do seu veículo, siga estas orientações:
 • Conduza o seu veículo sem apoiar o pé na embreagem;
 • Realize a troca de óleo do câmbio e do diferencial. A falta de óleo 
do câmbio desgasta os componentes e causa danos.
 • Lembre-se: o óleo do motor é diferente do óleo do câmbio. Não 
use o mesmo!
SISTEMA DE DIREÇÃO
O sistema de direção transforma o giro do volante em movimento 
das rodas, reduzindo o esforço do condutor, conforme o tipo do 
sistema. Os componentes básicos do sistema de direção são: 
volante, coluna, caixa e barras de direção.
TIPOS DE SISTEMA DE DIREÇÃO
 • Mecânico: a força para executar manobras é do condutor, pois o 
sistema é ligado diretamente na barra de direção.
 • Hidráulico: não é necessário exercer muita força para esterçar as 
rodas, pois um sistema pressurizado a óleo faz a força necessária. 
Nesse sistema, é praticamente impossível esterçar as rodas com 
o motor desligado, pois o sistema fica ligado ao motor.
2121
MÓDULO 5 MECÂNICA BÁSICA
 • Elétrico ou “drive by wire”: o conjunto elétrico faz a força 
necessária para virar as rodas. É um sistema moderno, 
ocupa menos espaço, é mais eficiente e economiza 
combustível, pois não usa o motor para funcionar.
O sistema de direção exige alguns cuidados de revisão peri-
ódica. Providencie conserto se a direção apresentar folga, ou 
começar a puxar ou trepidar. Observe também os níveis de 
óleo na direção hidráulica.
Cuidados com os pneus
Prolongue a vida útil dos pneus, mantendo-os sempre cali-
brados com a pressão recomendada pelo fabricante. Verifique 
a pressão regularmente e lembre-se de calibrar o estepe. 
As especificações corretas para a calibragem podem estar 
apontadas na tampinha de abertura do tanque de gasolina, 
em uma das portas do seu veículo, no manual do carro ou 
sobre os pneus. Como o mesmo carro pode ser montado 
com mais de um tamanho de aro, verifique qual o aro dos 
pneus do seu carro para não colocar a pressão errada.
Uma dica importante: faça a calibragem quando os pneus 
estiverem frios, pois as partículas de ar dentro deles estão 
mais estáveis. Nessa condição, as oscilações são pequenas, 
tornando a calibragem mais eficaz. Faça o rodízio de pneus: 
isso ajuda na economia de combustível e possibilita o 
desgaste uniforme. Você deve rodiziar os pneus apenas da 
frente para trás, sem trocar os lados nem utilizar o estepe.
Confira também o alinhamento e balanceamento das rodas, 
pois garante maior estabilidade do veículo, elimina trepi-
dações do volante e aumenta a durabilidade dos pneus. 
Consulte o fabricante de seu veículo para saber as recomen-
dações de alinhamento e balanceamento.
222222
MÓDULO 5 MECÂNICA BÁSICA
Cambagem
Cambagem é o ângulo medido na roda em relação à sua inclinação 
vertical. Ela tem valor especificado pelo fabricante e deve ser igual 
nas rodas dianteiras. O objetivo é compensar os esforços da roda 
durante a curva, dando maior estabilidade ao veículo.
A cambagem correta e o balanceamento dos pneus evitam que a 
vida útil do pneu diminua e que ocorram alterações indesejáveis na 
direção (quando, em linha reta, o veículo tende a ir para um dos lados).
Cambagem nula
Os pneus fazem um 
ângulo reto.
Cambagem positiva
Os pneus estão voltados 
para dentro do veículo.
Cambagem negativa
Os pneus estão voltados 
para fora do veículo.
SISTEMA ELÉTRICO
O sistema elétrico afeta diretamente a segurança, pois dele depende 
o bom funcionamento dos faróis, das luzes de sinalização, da buzina 
e do motor. Cerca de 1km de fios une os componentes elétricos num 
automóvel atual. 
O sistema elétrico é composto de 4 circuitos:
 • Circuito de ignição: fornece no momento e no pistão adequados 
a faísca que iniciará o processo de combustão. O sistema de 
admissão juntamente com o sistema elétrico regula esse funcio-
namento. A bobina de ignição eleva a voltagem do sistema 
elétrico (nos carros com injeção eletrônica, é a ignição eletrônica), 
o distribuidor direciona a corrente para a vela no tempo correto. 
A vela é o componente que provoca a centelha para a queima do 
combustível.
2323
MÓDULO 5 MECÂNICA BÁSICA
 • Circuito de partida: é acionado até o motor iniciar seu funcio-
namento. O motor elétrico (ou de arranque) é acionado e movi-
menta o motor a combustão para que inicie seu funcionamento.
 • Circuito de recarga: fornece energia para manter o sistema 
elétrico funcionando. Seu principal componente é o alternador. 
Ele transforma energia mecânica em elétrica para recarregar a 
bateria do veículo.
 • Circuito de iluminação: permite a condução e identificação do 
veículo, além de indicar a direção e a frenagem.
Os fusíveis são os responsáveis por proteger o sistema elétrico 
do veículo e seus componentes. Os cabos de bobinas e as correias 
necessitam de manutenção preventiva, para evitar problemas com 
o sistema elétrico do veículo.
BATERIA
A bateria recebe, armazena e 
fornece energia elétrica para o 
funcionamento de diversos compo-
nentes do veículo. O mau uso ou 
mau funcionamento do motor 
ou dos componentes elétricos 
compromete o estado da bateria. 
O motor de partida consome 
muita energia. Então, se o motor 
do veículo não ligar rapidamente, 
continuar insistindo consumirá a bateria. Cada tentativa de ligar o 
motor deve durar até 7 segundos, com intervalos de 20 segundos 
entre uma e outra. Assim, você protege o veículo de uma possível 
pane elétrica.
Se a luz indicadora da bateria no painel acender com o motor em 
funcionamento, pode significar que a correia do alternador tenha 
se rompido. Nesse caso, desligue o veículo e providencie a troca da 
correia antes de religá-lo.
Solicite a uma pessoa habilitada para manusear a sua bateria, 
evitado, assim, risco de acidentes. Você deve tomar cuidados espe-
ciais com os olhos elavar as mãos em seguida.
2424
MÓDULO 5 MECÂNICA BÁSICA
RESPONSABILIDADE COM MANUTENÇÃO
O veículo sofre desgaste com o tempo, por mais cuidadoso que o 
condutor seja. A manutenção periódica preventiva e evita o mau 
funcionamento do veículo ou sua avaria. O fabricante indica a perio-
dicidade para a verificação de diversos itens. Confira estas dicas:
 • Avalie semanalmente: níveis de água do radiador, nível de óleo de 
motor e óleo de freio, além de pneus, lanternas, faróis e buzina;
 • Respeite os prazos e as orientações do manual do proprietário e, 
sempre que necessário, busque um profissional habilitado;
 • Realize manutenções preventivas periódicas nos sistemas de 
arrefecimento, de alimentação, de lubrificação e elétrico. Não 
faça adaptações clandestinas nas instalações e nunca se distraia 
com cigarro, alimentação, animais ou celular quando estiver ao 
volante;
 • Se você notar que algo não funciona corretamente, não espere 
o problema aumentar para agir. A maioria das quebras do veículo 
nas vias está relacionada à falha ou falta de manutenção;
 • A manutenção preventiva é muito mais barata que uma manu-
tenção corretiva.
26
2525
MÓDULO 5 MECÂNICA BÁSICA
PAINEL DE INSTRUMENTOS
No painel de instrumentos do veículo, você pode encontrar os prin-
cipais indicadores para monitorar o seu veículo durante a condução. 
Alguns modelos mais sofisticados de automóveis possuem indica-
dores com informações mais refinadas. Os instrumentos abaixo são 
encontrados em todos os painéis e indicam:
1. Tacômetro ou conta-giros: rotação do motor por minuto (RPM); 
auxilia a determinar o momento de troca de marcha; 
2. Hodômetro: distância percorrida, em quilômetros, desde a fabri-
cação do veículo (total), ou desde a última vez que foi zerado 
(parcial). Alterar o hodômetro total é um crime, de acordo com a 
Lei n0 8.137/1990, com pena de 2 a 5 anos de prisão;
3. Termômetro: temperatura da água de resfriamento do motor; 
4. Nível de combustível: quantidade de combustível disponível 
no reservatório do automóvel. Alguns modelos possuem uma 
luz de alerta, que indica quando o reservatório está com pouco 
combustível. 
5. Velocímetro: velocidade instantânea do veículo em km/h.
Alguns painéis apresentam, ainda:
 • Manômetro: pressão do óleo lubrificante do motor;
 • Voltímetro ou amperímetro: tensão de um circuito elétrico.
LUZES DE SINALIZAÇÃO E ALERTAS
Os painéis também possuem luzes que têm como função alertar 
sobre algum defeito. Ler o manual do proprietário é muito impor-
tante. Veja abaixo as características das luzes:
1
2
3 4
5
2626
MÓDULO 5 MECÂNICA BÁSICA
 • Vermelhas: acendem em condições críticas ou de emergência, que 
necessitam de reparo imediato.
 • Amarelas: indicam sobre um defeito que pode se agravar com o 
tempo, mas que não precisa de solução imediata.
 • Outras luzes (verdes, azuis e brancas): não indicam falhas.
Na ignição, todas as luzes devem se acender por alguns segundos 
e apagar logo em seguida. É um procedimento rotineiro automático 
de checagem dos sistemas. Se alguma luz permanecer acesa, pode 
haver falha. As principais luzes, que devem ser verificadas antes de 
colocar o veículo em circulação, são: faróis, freios, pisca-alerta, placa 
e indicadores de mudança de direção e de marcha à ré.
Luz Significado
Falha no airbag, que poderá não funcionar em caso de acidente. Em alguns veículos, 
a luz do airbag é amarela (advertência).
Quando o nível de fluido de freio atinge um valor mínimo de segurança (pode indicar 
também vazamento ou desgaste de pastilha) e/ou o freio de estacionamento (freio 
de mão) está acionado.
Alguns carros trazem uma luz para indicar que o freio de mão está acionado, 
exibindo um “P” em vez do “!” (ponto de exclamação).
Monitora o funcionamento da bateria, do alternador (e sua correia) e o circuito de 
carga. Deve acender e ficar estável no momento da ignição e apagar quando o 
motor entrar em funcionamento.
Permanece acesa enquanto algum dos ocupantes estiver sem cinto de segurança.
Símbolo da principal luz de emergência do veículo. Se ela estiver acesa, haverá outra 
informação no painel de instrumentos.
Indica que o pisca-alerta está acionado.
Indica que alguma porta do carro não foi fechada corretamente.
2727
MÓDULO 5 MECÂNICA BÁSICA
Luz Significado
Avisa que a pressão do óleo lubrificante do motor encontra-se abaixo do mínimo 
necessário.
Assinala um possível superaquecimento do motor, ou sua iminência. Pode acender 
por falta de água, falhas nos sistemas de ventilação ou em sensores.
Indica possíveis falhas nos sistemas de freios ABS.
Indica possíveis problemas no sistema injetor ou no catalisador, que podem causar 
consumo excessivo de combustível e/ou falhas na próxima ignição, entre outros 
defeitos.
Indica que o nível do tanque de combustível está na reserva.
Acende quando o desembaçador traseiro está acionado.
Indica que as luzes de posição (também chamadas de “lanternas” e “luzes de esta-
cionamento”) e os faróis baixos estão ligados.
Indica que os faróis altos estão acionados.
Aparece no painel quando os faróis de neblina são acionados.
Indica mudança de direção (a seta está acionada).
2828
MÓDULO 5 MECÂNICA BÁSICA
VERIFICAÇÃO DIÁRIA DOS ITENS BÁSICOS
O condutor deve sempre observar o estado de conser-
vação do veículo e de seus sistemas e componentes para 
aumentar sua segurança. A falta de manutenção do veículo 
é um causador de acidente. Por isso, evite transitar com os 
freios desregulados, com limpadores de para-brisas, faróis, 
pneus ou amortecedores em más condições, luzes e equi-
pamentos inoperantes, rodas trincadas, falta de buzina, 
dentre outros.
As lâmpadas queimadas aumentam o risco de acidente, 
especialmente ao dirigir à noite, ao frear, estacionar de ré ou 
transitar na chuva, cerração ou neblina.
Você pode observar o funcionamento do veículo pelas indi-
cações do painel ou por uma inspeção visual simples:
 • Faróis: verifique visualmente se todos estão acendendo 
(luzes baixa e alta);
 • Água do radiador: nos veículos refrigerados a água, veja o 
nível do reservatório de água;
 • Para-brisa: verifique o reservatório de água do sistema e 
troque as palhetas do limpador que estiverem ressecadas;
 • Desembaçadores dianteiro e traseiro: verifique se estão 
funcionando corretamente;
 • Lanternas dianteiras e traseiras, luzes indicativas de 
direção, luz de freio e luz de ré: faça a inspeção visual;
 • Freios: verifique se estão regulados e se não há presença 
de água no fluido de freio.
PNEUS
Têm a função de impulsionar, frear e manter a dirigibilidade do 
veículo. Siga sempre as recomendações do fabricante e confira 
sempre a calibragem, o desgaste e qualquer deformação.
DIREÇÃO
Também é responsável pela dirigibilidade, por isso, folgas no 
sistema podem levar o condutor a perder o controle. Devem 
ser feitas revisões preventivas nos prazos previstos no 
manual do fabricante.
2929
MÓDULO 5 MECÂNICA BÁSICA
SUSPENSÃO
Mantém a estabilidade do veículo. Se estiver gasta, pode causar a 
perda de controle do veículo. Verifique periodicamente sua conser-
vação e seu funcionamento.
FREIOS
Desgastam-se com o uso, e sua eficiência é reduzida, podendo 
causar acidentes. Verifique sempre os componentes em locais 
especializados. Ao dirigir, evite freadas bruscas ou desnecessárias, 
pois elas desgastam o sistema de freios. Basta dirigir com atenção, 
observando a sinalização, a legislação e as condições do trânsito.
SISTEMA DE ILUMINAÇÃO
É importante não só para você ser visto pelos outros usuários da 
via como também para enxergar o trajeto. Confira sempre se há 
faróis queimados, desalinhados ou em mau funcionamento.
Além disso, evite transitar com excesso de carga, pois isso compro-
mete o seu veículo e sua direção. Acomode tudo adequadamente, 
distribuindo e imobilizando a carga no veículo, de acordo com a 
capacidade.
3030
MÓDULO 5 MECÂNICA BÁSICA
1. São equipamentos dianteiros obrigatórios a todos os veículos de 
4 rodas, EXCETO:
a. Farol de milha.
b.Espelhos retrovisores externos.
c. Setas.
d. Faróis dianteiros.
2. O registrador instantâneo e inalterável de velocidade é um equi-
pamento obrigatório para qual tipo de veículo?
a. Carros utilitários.
b. Ambulâncias.
c. Caminhões.
d. Carros de passeio.
3. São equipamentos obrigatórios para os veículos de transporte 
escolar, EXCETO:
a. Cinto de segurança para a árvore de transmissão.
b. Cadeirinha para crianças.
c. Cinto de segurança para todos os ocupantes.
d. Registrador instantâneo e inalterável de velocidade.
4. De acordo com o conceito de direção em “modo econômico”, o 
condutor poderá economizar combustível ao:
a. Manter a velocidade constante e utilizar uma rotação adequada.
b. Acelerar longamente, tirar o pé do acelerador e conduzir o veículo 
no ponto neutro.
c. Manter velocidades altas e uma marcha bem alta, pois rotações 
elevadas são mais eficientes.
d. Acelerar lentamente, para não injetar mais combustível no motor 
do que o necessário.
Teste os seus 
conhecimentos
1. Qual ação deve ser realizada para sinalizar o local do acidente?
a. Bloquear o fluxo de trânsito da via com o seu veículo, ligando o 
pisca-alerta.
b. Estacionar o veículo em local seguro, ligando o pisca-alerta, 
evitando bloquear o fluxo de trânsito.
c. Estacionar o veículo em local seguro, evitando bloquear o fluxo de 
trânsito. Não é necessário ligar o pisca-alerta.
d. Bloquear o fluxo de trânsito da via com o seu veículo. Não é neces-
sário ligar o pisca-alerta.
2. Para sinalizar o local do acidente, você deve considerar a veloci-
dade da via e as condições da pista, sendo:
a. se a pista estiver seca, calcular 2 passos
b. por km/h. Se a pista estiver molhada, calcular 5 passos por km/h.
c. se a pista estiver seca, calcular 2 passos por km/h. Se a pista 
estiver molhada, calcular 1 passo por km/h.
d. se a pista estiver seca, calcular 1 passo por km/h. Se a pista estiver 
molhada, calcular 2 passos por km/h.
e. se a pista estiver seca, calcular 2 passos por km/h. Se a pista 
estiver molhada, calcular 3 passos por km/h.
3131
MÓDULO 5 MECÂNICA BÁSICA
5. São dicas essenciais para o condutor dirigir com segurança, EXCETO:
a. Ficar, no mínimo, a 10 centímetros de distância do volante.
b. Não transportar crianças ou animais de estimação entre o condutor 
e o volante.
c. Não colocar os pés sobre o painel do veículo.
d. Trafegar nas vias federais durante o dia com as luzes do farol alto 
acesas.
6. Qual é a função do motor de partida?
a. Provocar faíscas que inflamam a mistura de ar e combustível e 
geram a explosão no motor.
b. Completar a energia das peças e manter a bateria carregada.
c. Movimentar os pistões do motor para a primeira explosão.
d. Manter separados os cilindros, óleos e combustíveis, para possibi-
litar o arranque do motor.
7. Quanto à estrutura dos veículos, o que é monobloco?
a. É uma peça única da lataria, formada por assoalho, laterais e teto.
b. É uma estrutura compacta formada por carroceria, assoalho e late-
rais unidas.
c. É uma peça única de assoalho, com teto, latarias e carroceria 
acoplados.
d. É uma peça única de carroceria, unida ao teto e à lataria.
8. Qual é a função do sistema de suspensão?
a. Impedir que os impactos das rodas contra o solo causem danos ao 
veículo.
b. Absorver os impactos e vibrações das rodas quando em contato 
com o chão.
c. Realizar o controle das molas e do sistema de rodagem do veículo.
d. Suportar o peso do veículo e dar estabilidade ao sistema de rodagem.
9. Para prolongar a vida útil dos pneus, é necessário realizar certas 
ações, EXCETO:
a. Manter o pneu calibrado com a pressão recomendada pelo fabricante.
b. Realizar o rodízio dos pneus.
c. Calibrar todos os pneus, inclusive o estepe.
d. Reduzir a calibração ao identificar bolhas ou deformações no pneu.
Re
sp
os
ta
: 1
-A
, 2
-C
, 3
-B
, 4
-A
, 5
-D
, 6
-C
, 7
-A
, 8
-B
, 9
-D
3232
MÓDULO 5 MECÂNICA BÁSICA
AEA – Associação Brasileira de Engenharia 
Automotiva. Uso do Air Bag frontal. São 
Paulo. Disponível em: <http://www.denatran.
gov.br/download/aea_air-bag.pdf>. Acesso 
em: 12/01/2016.
AUTO ESPORTE. Rodízio de pneus ajuda na 
economia de combustível. Portal G1. 24 de 
novembro de 2014. Disponível em: <http://
g1.globo.com/carros/especial-publicitario/
shell/mitos-e-verdades-do-combustivel/
noticia/2014/11/rodizio-de-pneus-ajuda-na-e-
conomia-de-combustivel.html>. Acesso em: 
12/01/2016.
AZEREDO; Luiz Ernesto de; DENATRAN. Manu-
tenção periódica e preventiva do veículo. 
Comentário do Manual de Direção Defensiva 
do DENATRAN. Vias seguras. Campinas, SP. 10 
de outubro de 2007. Disponível em: <http://
www. vias-seguras.com/comportamentos/
direcao_defensiva_manual_denatran/manu-
tencao_do_veiculo>. Acesso em: 12/01/2016.
BECKER; Ana. Como funciona o airbag. Revista 
Super Interessante. Edição 319. Junho de 2013. 
Disponível em: <http://super.abril.com.br/
tecnologia/como-funciona-o-airbag>. Acesso 
em: 12/01/2016.
 REFERÊNCIAS
BRAIN, Marshall. “HowStuffWorks – Como 
funcionam os motores de carros”. Publicado 
em 01 de abril de 2000 (atualizado em 14 de 
maio de 2008). <http://carros.hsw.uol.com.br/
motores-de-carros.htm>. Acesso em fev/2009.
CANARINHO PRESS. Entenda como funciona a 
suspensão e a manutenção preventiva. Portal 
Terra. 28 de novembro de 2013. Disponível em: 
<http:// economia.terra.com.br/carros-motos/
meu-automovel/entenda-como-funciona-
-a-suspensao-e-a-manutencao-preventi-
va,435e82b41da92410VgnVCM4000009bcce-
b0aRCRD.html>. Acesso em: 12/01/2016.
COLÉGIO ESPÍRITO SANTO. Ciclo de Otto. 
Disponível em: <http://www.if.ufrgs.br/~ds-
chulz/web/ciclo_otto.htm>. Canoas, RS. 
Acesso em: 12/01/2016.
CONTRAN. Resolução n0. 14 de 06 de fevereiro 
de 1998.
COSTA; Paulo G. Transmissão. Oficina e Cia. 
2001-2002. Disponível em: <http://www.
oficinaecia.com.br/bibliadocarro/transmissao.
html>. Acesso em: 12/01/2016.
3333
MÓDULO 5 MECÂNICA BÁSICA
http://www/
http://g1.globo.com/
http://g1.globo.com/
http://www/
http://www/
http://www/
DELIBERATO; André. Luzes no painel do carro 
podem indicar problema grave; saiba decifrá-
-las. UOL Carros. 30 de julho de 2014. Dispo-
nível em: <http://carros.uol.com.br/noticias/
redacao/2014/07/30/luzes-no-painel-do-car-
ro-podem-indicar-problema-grave-saiba-deci-
fra-las.htm>. Acesso em: 12/01/2016.
DENATRAN. Manual de Direção Defensiva. 
Fundação Carlos Chargas. Maio de 2005.
EDITORIAL SE MEU CARRO FALASSE. Airbags: 
segurança aumentada dos veículos. 11 de 
julho de 2014. Disponível em: <http://www.
semeucarrofalasse.com/airbags-seguran-
ca-aumentada-dos-veiculos>. Acesso em: 
12/01/2016.
GASPAR, Alberto. Física. Série Brasil. São 
Paulo, Ática, 1o Ed., 2007.
GRUPO PNEUS BONI. Conhecendo o pneu. São 
Carlos, SP. Disponível em: <https://pneusboni.
com.br/paginas/7-glossario#a10>. Acesso em: 
12/01/2016.
KERDNA. Sistema de Transmissão. Peças de 
Carro. Disponível em: <http://pecas-de-carro.
info/sistema-de-carro/sistema-de-trans-
missao.html>. Acesso em: 12/01/2016.
MARCONDES; Victor. Sinal de problema. Cola-
boração técnica: SENAI – Ipiranga. Portal O 
Mecânico. 07 de agosto de 2015. Disponível 
em: <http://omecanico.com.br/sinal-de-pro-
blema>. Acesso em: 12/01/2016.
MARUM; Denis. Vai trocar pneu ou fazer 
alinhamento? Evite a ‘empurroterapia’ nas 
lojas. Oficina G1. Portal G1. 09 de junho de 
2014. Disponível em: <http://g1.globo.com/
carros/oficina-do-g1/noticia/2014/06/vai-tro-
car-ou-alinhar-pneus-saiba-evitar-empurrote-
rapia-em-lojas.html>. Acesso em: 12/01/2016.
ROCHA; Gionei da. Componentes do Sistema 
de Suspensão. INFOMOTOR. Postado em: 
06/2009. Disponível em: <http://www.info-
motor.com.br/site/2009/06/componentes-
-do-sistema-de-suspensao>. Acesso em: 
12/01/2016.
RODRIGUES; Renata. O que é cambagem e 
quando fazer no seu carro. Auto Start. 26 
de fevereiro de 2013. Disponível em: <http://
www.autostart.com.br/manutencao/o-que-
-e-cambagem-e-quando-fazer>. Acesso em: 
12/01/2016.
SENAI-PR. Professor Faísca em O Motor 
do Automóvel. Bê-a-Bá da Mecânica nº 
1. PontaGrossa, PR. Novembro de 2008. 
Disponível em: <http://www.fiepr.org.br/
sindicatos/sindirepapg/uploadAddress/01%20
Motor_v07_05_10[18830].pdf>. Acesso em: 
12/01/2016.
______. Professor Faísca em O Sistema 
Elétrico do Automóvel. Bê-a-Bá da Mecânica 
nº 2. Ponta Grossa, PR. Novembro de 2008. 
Disponível em: <http://www.fiepr.org.br/
sindicatos/sindirepapg/uploadAddress/02%20
Sistema_eletrico_v07_05_10[19300]. pdf>. 
Acesso em: 12/01/2016. Acesso em: 12/01/2016.
______. Professor Faísca em O Sistema de 
Freios. Bê-a-Bá da Mecânica nº 3. Ponta 
Grossa, PR. Novembro de 2008. Disponível 
em: <http://www.fiepr.org.br/sindicatos/sindi-
repapg/uploadAddress/03%20Sistema%20
de%20
Freios_v07_05_10[19912].pdf>. Acesso em: 
12/01/2016.
SILVEIRA, Fernando L. Máquinas térmicas 
à combustão interna de Otto e de Diesel. 
Disponível em: <www.if.ufrgs.br/~lang/
maqterm.pdf>. Acesso em fev/2009.
3434
MÓDULO 5 MECÂNICA BÁSICA
http://carros/
http://pecas-/
http://omecanico/
http://g1.globo/
http://www.infomotor.com.br/
http://www.infomotor.com.br/
http://www.autostart.com.br/
http://www.autostart.com.br/
http://www/
http://www.fiepr.org.br/sindicatos/
http://www.fiepr.org.br/sindicatos/
http://www.if.ufrgs.br/%7Elang/
SINDIPNEUS. O pneu, composição e estrutura. 
Primeira parte do Manual TWI – Informações 
técnicas sobre pneus (pág. 9). Vias seguras. 
Campinas, SP. 15 de julho de 2013. Disponível 
em: <http://www.vias-seguras.com/layout/
set/print/veiculos/pneumaticos/manual_
twi_informacoes_tecnicas_sobre_pneus/o_
pneu_composicao_e_estrutura>. Acesso em: 
12/01/2016.
______. Verificação das condições dos pneus. 
Terceira parte do Manual TWI – Informações 
técnicas sobre pneus (pág. 21). Vias seguras. 
Campinas, SP. 17 de julho de 2013. Disponível 
em: <http://www.vias-seguras.com/layout/
set/print/veiculos/pneumaticos/manual_twi_
informacoes_tecnicas_sobre_pneus/verifi-
cacao_das_condicoes_dos_pneus>. Acesso 
em: 12/01/2016.
WIKIPÉDIA. Painel de instrumentos. Atuali-
zado em: 26 de dezembro de 2015. Disponível 
em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Painel_de_
instrumentos>. Acesso em: 12/01/2016.
______. Sistema de ignição. Atualizado em: 
7 de abril de 2016. Disponível em: <https://
pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_ de_igni%-
C3%A7%C3%A3o>. Acesso em: 12/01/2016.
______. Suspensão automotiva. Atuali-
zado em: 6 de julho de 2016. Disponível em: 
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Suspens%-
C3%A3o_automotiva>. Acesso em: 12/01/2016
______. Tração (transportes). Atualizado em: 
24 de agosto de 2014. Disponível em: <https://
pt.wikipedia.org/wiki/Tra%C3%A7%C3%A3o_
(transportes)>. Acesso em: 12/01/2016.
______. Tração nas quatro rodas. Atuali-
zado em: 9 de abril de 2016. Disponível em: 
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Tra%C3%A7%-
C3%A3o_nas_ quatro_rodas>. Acesso em: 
12/01/2016.
______. Tração dianteira. Atualizado em: 19 
de fevereiro de 2015. Disponível em: <https://
pt.wikipedia.org/wiki/Tra%C3%A7%C3%A3o_
dianteira>. Acesso em: 12/01/2016
______. Tração traseira. Atualizado em: 31 
de janeiro de 2016. Disponível em: <https://
pt.wikipedia.org/wiki/Tra%C3%A7%C3%A3o_
traseira>. Acesso em: 12/01/2016.
3535
MÓDULO 5 MECÂNICA BÁSICA
http://www.vias-seguras.com/layout/set/
http://www.vias-seguras.com/layout/set/
http://www.vias-seguras.com/layout/
	Teste os seus conhecimentos
	EQUIPAMENTOS DE USO OBRIGATÓRIO DO VEÍCULO 
	VEÍCULOS DE 4 RODAS
	VEÍCULOS DE 2 OU 3 RODAS
	FERRAMENTAS OBRIGATÓRIAS
	EQUIPAMENTO SUPLEMENTAR DE SEGURANÇA (AIRBAG)
	CONDUÇÃO ECONÔMICA
	DICAS PARA CONDUZIR DE FORMA ECONÔMICA
	ESTILOS DE CONDUÇÃO ECONÔMICA
	SISTEMAS DO VEÍCULO
	SISTEMA DE SUSPENSÃO
	SISTEMA DE FREIOS
	SISTEMAS DE FREIOS
	SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO
	MOTOR
	PRINCIPAIS PARTES DO MOTOR
	LUBRIFICAÇÃO
	SISTEMA DE ARREFECIMENTO
	SISTEMA DE ESCAPAMENTO
	SISTEMA DE TRANSMISSÃO
	COMPONENTES DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO
	SISTEMA DE DIREÇÃO
	TIPOS DE SISTEMA DE DIREÇÃO
	SISTEMA ELÉTRICO
	BATERIA
	RESPONSABILIDADE COM MANUTENÇÃO
	PAINEL DE INSTRUMENTOS
	LUZES DE SINALIZAÇÃO E ALERTAS
	VERIFICAÇÃO DIÁRIA DOS ITENS BÁSICOS
	PNEUS
	DIREÇÃO
	SUSPENSÃO
	FREIOS
	SISTEMA DE ILUMINAÇÃO
		REFERÊNCIAS
	iniciar: 
	volta 8: 
	Página 2: 
	vai 8: 
	Página 2: 
	volta 4: 
	Página 3: 
	Página 4: 
	Página 5: 
	Página 6: 
	vai 4: 
	Página 3: 
	Página 4: 
	Página 5: 
	Página 6: 
	volta 2: 
	Página 7: 
	vai 2: 
	Página 7: 
	volta 5: 
	Página 8: 
	Página 12: 
	Página 17: 
	vai 5: 
	Página 8: 
	Página 12: 
	Página 17: 
	volta 10: 
	Página 9: 
	Página 10: 
	Página 11: 
	Página 15: 
	Página 16: 
	Página 18: 
	Página 19: 
	Página 20: 
	Página 21: 
	Página 23: 
	Página 24: 
	Página 25: 
	Página 26: 
	Página 27: 
	Página 28: 
	Página 30: 
	Página 31: 
	Página 32: 
	vai 10: 
	Página 9: 
	Página 10: 
	Página 11: 
	Página 15: 
	Página 16: 
	Página 18: 
	Página 19: 
	Página 20: 
	Página 21: 
	Página 23: 
	Página 24: 
	Página 25: 
	Página 26: 
	Página 27: 
	Página 28: 
	Página 30: 
	Página 31: 
	Página 32: 
	volta 6: 
	Página 13: 
	Página 14: 
	Página 29: 
	vai 6: 
	Página 13: 
	Página 14: 
	Página 29: 
	volta 7: 
	Página 22: 
	vai 7: 
	Página 22: 
	volta 9: 
	Página 33: 
	Página 34: 
	Página 35: 
	vai 9: 
	Página 33: 
	Página 34: 
	Página 35:

Continue navegando