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Gestão de Convênios da Administração Pública - padronizado_mais_dividido

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Gestão de Convênios na 
Administração Pública
Leonardo Mira Marques
Especialista em Direito Público
Especialista em Gestão Pública Municipal
Mestre em Administração Pública
Sobre o Curso
• Serão realizadas atividades no fim de cada módulo, devendo ter o 
aproveitamento de 80% das questões, ou seja, nota 8;
• O curso será dividido em 3 módulos;
• Público-alvo: servidores públicos estaduais de todas as esferas;
• Propiciar ao aluno conhecimentos acerca dos convênios, e suas fases, 
os entendimentos vigentes, dando ênfase na legislação estadual e 
normatização do Tribunal de Contas.
2
1. Noções Gerais 1º Módulo
2. Planejamento
3. Formalização e Celebração
4. Execução 2º Módulo
6. Prestação de Contas
7. Tomada de Contas Especial
8. Legislação 3º Módulo
• Lei Federal n. 8.666/93 – artigo 116
• Legislação do Estado de Mato Grosso do Sul
4
Módulo 1
Noções Gerais
Proposição 
5
CONVÊNIOS – Noções Gerais
Convênio: instrumento que disciplina a transferência de recursos
financeiros de órgãos ou entidades da Administração Pública
Federal, direta ou indireta, para órgãos ou entidades da
Administração Pública Estadual, Distrital ou Municipal, direta ou
indireta, consórcios públicos, ou ainda, entidades privadas sem fins
lucrativos, visando à execução de projeto ou atividade de interesse
recíproco, em regime de mútua cooperação (Portaria
Interministerial n. 424, de 30/12/2016).
CONVÊNIOS – Noções Gerais
Concedente: órgão ou entidade da Administração Pública Estadual,
direta ou indireta, responsável pela transferência dos recursos,
verificação da conformidade financeira, acompanhamento da
execução e avaliação do cumprimento do objeto do instrumento.
CONVÊNIOS – Noções Gerais
Convenente: órgão ou entidade da Administração Pública direta ou
indireta, de qualquer esfera de governo, consórcio público ou
entidade privada sem fins lucrativos, com a qual a Administração
Pública Estadual pactua a execução de programas, projetos e
atividades de interesse recíproco por meio de convênios.
CONVÊNIOS – Noções Gerais
CARACTERÍSTICAS DE CONVÊNIOS:
1. Interesse recíproco em regime de mútua cooperação;
2. Não visa lucro às partes, pode gerar vários contratos para
execução de ações de um convênio;
3. Instrumento de Planejamento. Estratégia para implantação ou
ampliação de ação governamental;
4. O parceiro tem que ter condições técnicas para executar a ação
descentralizada;
CONVÊNIOS – Noções Gerais
5. As condições são de acordo com a proposta apresentada no
Plano de Trabalho;
6. O Repasse do Recurso é conforme estabelecido no Cronograma
de Desembolso.
7. A comprovação da despesa é mediante apresentação da
Prestação de Contas;
8. A vigência é pelo tempo necessário ao cumprimento do objeto,
estipulado no Plano de Trabalho e no Convênio;
CONVÊNIOS - Proposição
Identificação das necessidades locais e definição de prioridades
• Identificação das necessidades existentes na comunidade ;
• Com o conhecimento da realidade socioeconômica local é que se
definem as áreas mais carentes que necessitam de maior atenção e ação
mais imediata do Poder Público;
• Após a seleção das áreas carentes, o interessado precisa estabelecer uma
escala de prioridades entre as necessidades detectadas;
• Para se definir deve levar em conta a compatibilidade do projeto, o
impacto na comunidade, relação custo-benefício, valor do projeto,
disponibilidade de recursos das partes.
CONVÊNIOS – Proposição
Plano de Trabalho
Apresentada a proposta e aceita, apresenta-se o Plano de Trabalho, que é o
documento por meio do qual o gestor define como o objeto do convênio
será realizado.
O Plano de Trabalho será analisado quanto à viabilidade e à adequação aos
objetivos do programa governamental, de acordo com critérios
estabelecidos pelo órgão ou entidade repassador dos recursos.
Eventuais imprecisões ou irregularidades poderão ser resolvidas, devendo
o proponente manifestar-se no prazo estipulado, pois a ausência de
manifestação será entendida como desistência quanto ao
prosseguimento do processo.
CONVÊNIOS – Proposição
A Proposta de Trabalho deverá conter, no mínimo:
• Razões que justifiquem a celebração do instrumento, ou seja, justificativa
contendo a caracterização dos interesses recíprocos do proponente e do
concedente, a relação entre a proposta
apresentada e os objetivos e diretrizes do programa do concedente, a
indicação do público alvo, do problema a ser resolvido e dos resultados
esperados.
• Descrição completa do objeto a ser executado. Objeto é o produto do
convênio, observados o programa de trabalho e as suas finalidades.
CONVÊNIOS – Proposição
• Descrição das metas a serem atingidas, qualitativa e quantitativamente,
com definição das etapas da execução. Entende-se por meta a parcela
quantificável do objeto e por etapa a divisão existente na execução de uma
meta.
• Previsão de prazo para a execução consubstanciada em um cronograma
de execução do objeto, no respectivo cronograma de desembolso e no
plano de aplicação dos recursos a serem desembolsados pelo
concedente e da contrapartida financeira do proponente, se for o caso, com
estimativa dos recursos financeiros, discriminando o repasse a ser realizado
pelo concedente e a contrapartida
prevista para o proponente, especificando o valor de cada parcela e do
montante de todos os recursos.
CONVÊNIOS – Proposição
• Informações relativas à capacidade técnica e gerencial do proponente
para a execução do objeto.
Em suma, para propor a celebração de convênio, o interessado deve
atentar para as seguintes medidas:
• Elaborar plano de trabalho (planejamento) de forma detalhada, precisa e
completa, descrevendo suficientemente, de forma quantitativa e
qualitativa, o objeto proposto, suas metas e etapas.
• Estruturar orçamento realista do objeto programado.
CONVÊNIOS – Proposição
• Certificar-se da existência dos recursos de contrapartida.
• Realizar previsão factível das etapas do projeto e do prazo necessário para
sua conclusão.
Para calcular o custo do objeto proposto, o interessado deverá realizar
pesquisas de preços no mercado fornecedor dos produtos ou dos serviços
pleiteados. Também poderá se valer de informações contidas em bancos de
dados informatizados, publicações especializadas e outras fontes.
CONVÊNIOS – Proposição
Para obter, por exemplo, informações sobre custos da construção civil, o
interessado poderá consultar o Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e
Índices da Construção Civil (Sinapi), desenvolvido e mantido pela Caixa.
Importante a apresentação de um orçamento real, devidamente 
verificado e aprovado pela concedente, de modo que, os valores orçados 
pelo solicitante evitem a concessão de recursos além dos preços 
praticados no mercado ou abaixo do praticado, inviabilizando a sua 
execução.
CONVÊNIOS – Proposição
Irregularidades e falhas mais frequentes na fase de
proposição dos convênios verificadas pelo TCU
• Plano de trabalho pouco detalhado.
• Metas insuficientemente descritas, quantitativa e qualitativamente.
• Caracterização insuficiente da situação de carência dos recursos.
• Projeto básico incompleto e/ou com informações insuficientes.
• Ausência de projeto básico.
• Falta de comprovação da existência de contrapartida (orçamentária e
financeira).
• Orçamento subestimado ou superestimado.
19
Módulo 2
Formalização e Celebração
Execução
20
CONVÊNIOS – Formalização e Celebração
O convenente, para seu registro e o cadastramento do convênio ou termo
similar de seu interesse, deverá comprovar a situação de regularidade
perante a administração pública, conforme disposições do art. 25 da Lei
Complementar Federal nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal e
apresentar outros documentos exigidos neste Decreto ou em regulamento.
O proponente deverá comprovar a sua existência jurídica mediante
apresentação de cópia de ato de criação ou estatuto, ata de eleição e
documento de identidade dos seus gestores e do representante legal e,
quandofor o caso, da sua condição de entidade filantrópica e ou de
utilidade pública.
CONVÊNIOS – Formalização e Celebração
A regularidade referente às obrigações com a seguridade social e outras
obrigações sociais será confirmada mediante consulta aos sistemas
informatizados que forneçam informações sobre a situação dos seus
contribuintes.
Declaração do ordenador de despesa que o órgão beneficiado pelo
recurso não está em débito quanto à prestação de contas de
transferências voluntárias - declaração de adimplência.
Comprovação da ciência à Assembleia Legislativa ou à Câmara
Municipal, quanto ao convênio, acordo, ajuste ou congênere celebrado.
CONVÊNIOS – Formalização e Celebração
Certificado de regularidade para com a Fazenda Federal, Estadual e
Municipal.
Certidão Negativa de Débito da Previdência Social do convenente e da
Previdência Própria, quando for o caso.
Certificado de Regularidade do FGTS.
Certificado de Regularidade Trabalhista.
Comprovação da condição de entidade filantrópica ou de utilidade
pública, quando o for caso.
Abertura de conta bancária específica.
CONVÊNIOS – Formalização e Celebração
Aprovado o plano de trabalho e cumpridos todos os requisitos
preestabelecidos, o convênio será formalizado mediante termo
previamente examinado por setor técnico e assessoria jurídica do
órgão/entidade concedente.
As minutas de convênios e dos instrumentos similares, bem como os
documentos juntados ao processo, deverão ser examinados e aprovados
em parecer jurídico proferido por profissional do quadro de pessoal do
concedente
O empenho do convênio será emitido no valor correspondente às parcelas 
a serem liberadas em cada exercício financeiro.
CONVÊNIOS – Formalização e Celebração
Todo convênio ou instrumento similar e seus aditivos deve mencionar os
nomes das partes, dos intervenientes, quando houver, a identificação de
seus representantes, a finalidade, o processo administrativo que autoriza
sua celebração, a sujeição dos partícipes às normas legais aplicáveis à
espécie e as cláusulas convencionadas.
Os convênios e instrumentos similares devem expressar com clareza e
precisão o seu objeto, sua vinculação ao respectivo Plano de Trabalho e as
condições para sua execução.
CONVÊNIOS – Formalização e Celebração
A vigência dos convênios e instrumentos similares não poderá ser
superior a vinte e quatro meses, podendo ser prorrogado por
sucessivos períodos até o limite de sessenta meses, desde que
justificado e com vista à continuidade e ou à conclusão do programa,
projeto ou atividade objeto do termo. (art. 8º, § 2º do Decreto
Estadual n. 11.261/03, § 3º e 6º - exceções);
CONVÊNIOS – Formalização e Celebração
Art. 11. Os convênios e instrumentos similares, assim como seus
aditivos, serão firmados em nome do Estado de Mato Grosso do Sul,
pelo Governador do Estado ou por Secretários de Estado ou
Procurador-Geral, ou em nome de entidade da administração
indireta, pelo respectivo Diretor-Presidente ou, em qualquer das
hipóteses, por autoridade legalmente investida nessa competência.
CONVÊNIOS – Formalização e Celebração
Parágrafo único. Não poderá haver delegação de competência para firmar
convênios ou instrumentos similares em nome do Estado ou de suas
entidades de direito público, quando houver obrigação de caráter
financeiro, material ou de cessão de recursos humanos para o concedente.
A publicação do extrato do convênio, dos termos similares e de seus
aditivos será providenciada pela concedente até o 5° (quinto) dia útil do
mês seguinte ao de sua assinatura, para que, a cargo da Imprensa Oficial,
ela ocorra no prazo de 20 (vinte) dias daquela data. (redação dada pelo
Decreto nº 12.359, de 2 de julho de 2007).
http://aacpdappls.net.ms.gov.br/appls/legislacao/secoge/govato.nsf/fd8600de8a55c7fc04256b210079ce25/5b02f092114587a30425730d0042790d?OpenDocument
CONVÊNIOS – Formalização e Celebração
Hipóteses de necessidade da autorização do Governador:
• o repasse total de recursos em valores acima do limite previsto na alínea “a”
do inciso I do art. 23 da Lei Federal nº 8.666, de 1993;
• a cessão de servidores estaduais para órgãos ou entidades não integrantes da
estrutura do Poder Executivo;
• o recebimento de recursos de terceiros, em valor superior ao limite fixado na
alínea “a” do inciso I do art. 23 da Lei Federal nº 8.666, de 1993,
condicionado à aplicação de recursos públicos como contrapartida;
• a aplicação de recursos transferidos na contratação de pessoas para atender
à execução do convênio ou instrumento similar pelo convenente.
CONVÊNIOS – Formalização e Celebração
• Serão submetidos à autorização do Governador, também, os
aditivos que se referirem a alteração, adição ou modificação de
cláusulas que disponham sobre as situações previstas neste
artigo.
CONVÊNIOS – Execução
Os recursos liberados pelo repassador deverão ser mantidos e geridos na
conta bancária específica do convênio e somente podem ser utilizados
para pagamento de despesas constantes do Plano de Trabalho ou para
aplicação no mercado financeiro.
Em nenhuma hipótese, os recursos podem ser transferidos para
movimentação em outras contas do convenente ou gerenciados recursos
de diversos convênios em uma mesma conta.
Os pagamentos devem seguir todos os estágios de pagamento de
despesas na administração pública: empenho, liquidação e pagamento.
CONVÊNIOS – Execução
Todos os lançamentos a débito na conta corrente devem corresponder a
um comprovante de sua regular liquidação, emitido pelo
beneficiário/fornecedor. Ou seja, cada débito em conta deverá estar
suportado por documentos comprobatórios da execução efetiva da
despesa (medições, nota fiscal, recibo, diárias, passagens, folha de
pagamento, documento fiscal de importação) no mesmo valor.
As notas fiscais, recibos ou quaisquer outros documentos fiscais
comprobatórios da despesa serão emitidos em nome do convenente,
devendo constar no campo “informações complementares” dos mesmos
o número do convênio.
CONVÊNIOS – Execução
Outro cuidado que o gestor deve tomar é o de não realizar pagamentos a
título de despesas que são expressamente vedadas pela legislação de
convênios, como as elencadas a seguir:
• despesas a título de taxa de administração, taxas bancárias, multas, juros ou
correção monetária;
• pagamentos, a qualquer título, a servidor ou empregado público,
por serviços de consultoria ou assistência técnica, salvo nas exceções legais;
• despesas realizadas em data anterior à vigência do instrumento;
CONVÊNIOS – Execução
• pagamentos efetuados em data posterior à vigência do instrumento, salvo
se o fato gerador da despesa tiver ocorrido durante a vigência do convênio e
seja expressamente autorizada pela autoridade competente do concedente
ou contratante;
• despesas com publicidade, salvo a de caráter educativo, informativo ou de
orientação social, desde que previstas no Plano de Trabalho;
• a utilização dos recursos em finalidade diversa da estabelecida no respectivo
instrumento, ainda que em caráter de emergência;
CONVÊNIOS – Execução
• o aditamento para mudança de objeto e ou substituição do convenente.
Art. 18, § 4º Na conclusão, denúncia, rescisão ou extinção de convênio ou
de termo similar, os saldos financeiros remanescentes, inclusive as
receitas obtidas das aplicações financeiras realizadas, não utilizados no
objeto pactuado, serão devolvidos à entidade ou ao órgão repassador dos
recursos, no prazo de trinta dias da data de ocorrência do evento, sob
pena de imediata instauração de tomada de contas especial,
providenciada pela autoridade concedente. (redação dada pelo Decreto
nº 14.298, de 29 de outubro de 2015)
http://aacpdappls.net.ms.gov.br/appls/legislacao/secoge/govato.nsf/fd8600de8a55c7fc04256b210079ce25/4152a1b2422d1ad704257ef30045d5b0?OpenDocument
CONVÊNIOS – Execução
Irregularidades e falhas mais frequentes na execução financeira dos
convênios detectadas pelo TCU:
• Saque total ou parcial dos recursos do convênio sem levar em conta o
cronograma físico-financeiro deexecução do objeto.
• Realização de despesas fora da vigência do convênio.
• Saque dos recursos para pagamento de despesas em espécie, sem que
haja autorização para isso.
• Utilização de recursos para finalidade diferente daquela prevista no
convênio.
• Utilização de recursos em pagamento de despesas outras do convenente.
• Pagamento antecipado a fornecedores de bens e serviços.
CONVÊNIOS – Execução
• Transferência de recursos da conta corrente específica para
outras contas.
• Retirada de recursos para outras finalidades com posterior
ressarcimento.
• Aceitação de documentação inidônea para comprovação de despesas
(notas fiscais falsas, por exemplo).
• Falta de conciliação entre os débitos em conta e os pagamentos
efetuados.
• Não-aplicação ou não-comprovação de contrapartida.
CONVÊNIOS – Execução
• Ausência de aplicação de recursos do convênio no mercado
financeiro, quando o prazo previsto de utilização for superior a 30 dias.
• Uso dos rendimentos de aplicação financeira para finalidade
diferente da prevista no convênio.
• Não devolução do saldo financeiro ao concedente.
• Aceitação e apresentação aos órgãos de controle de notas fiscais
sem a identificação do número do convênio.
CONVÊNIOS – Execução
• Emissão de cheque ao portador, em vez de nominal ao
beneficiário.
• Alteração do objeto do convênio sem autorização, prévia, do
órgão repassador.
• Pagamento sem o atesto que comprove o recebimento do objeto;
• Ausência de medições de serviços e obras e outros elementos de
acompanhamento capazes de evidenciar a execução do objeto com os
recursos repassados.
40
Módulo 3
Prestação de Contas
Tomada de Contas Especial
Legislação
41
CONVÊNIOS – Prestação de Contas
A prestação de contas será composta, além dos dados apresentados pelo
convenente ou contratado no Plano de Trabalho, dos seguintes documentos:
• Notas e comprovantes fiscais, quanto aos seguintes aspectos: data do
documento, compatibilidade entre o emissor e os pagamentos registrados
no Sistema, valor, aposição de dados do convenente, programa e número do
convênio;
• Relatório de prestação de contas aprovado e registrado pelo convenente;
• Relatório de cumprimento do objeto;
CONVÊNIOS – Prestação de Contas
• Declaração de realização dos objetivos a que se propunha o convênio ou
contrato de repasse;
• Relação de bens adquiridos, produzidos ou construídos, relação de
treinados ou capacitados, ou dos serviços prestados, conforme o caso;
• Comprovante de recolhimento do saldo de recursos, quando houver;
• Termo de compromisso por meio do qual o convenente se obriga a manter
os documentos relacionados ao convênio pelo prazo de dez anos, contado
da data em que foi aprovada a prestação de contas.
Deliberações do TCU
Convênio - fiscalização da execução
TCU orientou: “[...] proceda à fiscalização e acompanhamento dos convênios firmados e
emita os competentes relatórios para posterior envio à unidade de controle interno,
juntamente com a prestação de contas do convênio, em obediência ao art. 23 da IN/STN
1/97 e arts. 67 e 116 da Lei 8666/93 [...]”.
Fonte: TCU. Processo n° TC-005.838/2000-4. Acórdão n° 2.074/2004 - Ia Câmara.
Convênio – gestor
TCU determinou: “[...] 9.9.8. dever de instituir representante ou comissão especialmente
designada para acompanhar e fiscalizar a execução dos termos dos contratos e/ou
convênios, conforme determina o art. 67 da Lei n°. 8.666/1993 c/c art. 10 da Portaria
GM/MS n° 3.277/2006 (revogada pela Portaria MS/GM 1034/2010) [...].”
Fonte: TCU. Processo TC n° 018.428/2010-0. Acórdão n° 1682/2011 - Plenário.
Deliberações do TCU
A ocorrência de falhas em procedimentos de análise preliminares à
celebração de convênios ou de outros instrumentos de repasse
enseja determinações às respectivas unidades concedentes.
Acórdão 2909/2009 Plenário (Sumário)
Deliberações do TCU
Faça constar dos convênios, nos respectivos planos de trabalho, a
adequada caracterização da compra, com a definição das Unidades e das
quantidades a serem adquiridas, em função do consumo e utilização
prováveis, quando houver a previsão de aquisições pelo convenente de
itens que, pela descrição, não os vinculem imediatamente ao ajuste.
Acórdão 3051/2008 Plenário
Deliberações do TCU
A movimentação dos recursos transferidos à conta bancária específica do 
convênio por meio de endosso de cheque nominal à prefeitura, além de 
contrariar as normas específicas, impossibilita a identificação do destino e, 
consequentemente, do efetivo credor.
O cheque nominal emitido a terceira pessoa não identificada dentre as 
pessoas físicas ou jurídicas contratadas para a execução do objeto do 
convênio impede o estabelecimento do nexo de causalidade entre os 
recursos e os serviços ou bens contratados. Compete ao gestor o ônus de 
comprovar a boa e regular aplicação dos recursos recebidos por força de 
convênio, em conformidade com as leis e regulamentos.
Acórdão 1826/2008 Primeira Câmara (Sumário)
Deliberações do TCU
Convênio – acompanhamento
TCU determinou: “[...] 9.1.2. constitua comissão especialmente
designada para o acompanhamento e a fiscalização da execução do
convênio, a qual deve ser composta por representantes do hospital e
da Secretaria Municipal de Saúde, reunindo-se ao menos uma vez por
mês [...]”.
Nota: E possível incluir no plano de trabalho a contratação de
assistência para acompanhar os convênios (art. 67 c/c art. 116 da Lei
8.666/1993).
Fonte: TCU. Processo TC n° 009.494/2012-0. Acórdão n° 1416/2013 -
Plenário.
Deliberações do TCU
Convênio – alteração
TCU decidiu: “Excepcionalmente, admitir-se-á ao órgão propor a
reformulação do Plano de Trabalho, que será previamente apreciada pelo
setor Técnico e submetida à aprovação da autoridade competente.”
Nota: determinou, assim, o cumprimento das Normas IN/STN n°‘ 2/93 e
1/97.
Fonte: TCU. Processo n° TC-575.560/1997-5. Decisão n° 47/1998 -
Plenário.
Deliberações do TCU
Convênio - contratação de pessoal - salários de mercado
TCU determinou: “[...] mantenha a compatibilidade da remuneração paga
a agentes contratados para atender programas financiados por recursos
federais com salários de mercado, com a disponibilidade financeira da
campanha e do convênio e com as disposições legais aplicáveis, de forma
a zelar pelos princípios da equidade, razoabilidade, economicidade e
buscar eficácia e efetividade do programa.
Fonte: TCU. Processo n° TC-006.662/2003-3. Acórdão n° 195/2005 -
Plenário.
Tomada de Contas Especial
Tomada de Contas Especial consiste no procedimento de última instância
administrativa para apurar fatos, identificar responsabilidades, quantificar
prejuízos e obter ressarcimento nas ocorrências de dano à Administração
Pública Estadual.
Antes da Tomada de Contas Especial, a autoridade administrativa
competente deverá adotar providências internas para apuração dos fatos,
identificação dos responsáveis, quantificação do dano e obtenção do
ressarcimento.
A ausência de adoção das providências administrativas internas
caracterizará grave infração à norma legal e sujeitará a autoridade omissa a
processo administrativo para apuração de infração funcional e às sanções a
ela cabíveis, sem prejuízo de comunicar-se a(s) autoridade(s) competente(s)
para apuração de outros ilícitos.
Tomada de Contas Especial
Esgotadas as medidas administrativas internas sem obtenção de
ressarcimento, a autoridade administrativa competente deverá
providenciar a instauração de Tomada de Contas Especial, observado o
disposto no Decreto estadual n. 13.420/2012.
A Tomada de Contas Especial poderá ser instaurada paralelamente aos
processos de sindicância e administrativo disciplinar, tendo em vista que
estes têm objetivo distinto.
O valor do débito imputado em processo de Tomada de Contas Especial
será atualizado monetariamente, com incidência de juros de mora, tendo
por base os índices de atualização.
Tomada de Contas Especial
No caso de desaparecimento ou de dano ao bem público cuja
recuperação seja inviável ou antieconômica, a referência parao valor do
débito a ser ressarcido será o valor de mercado ou de aquisição de bem
igual ou similar, no estado em que se encontrava.
A instauração de Tomada de Contas Especial implica registro de 
inadimplência ou de responsabilidade no Sistema Integrado de 
Administração Financeira para Estados e Municípios (SIAFEM).
O recolhimento integral do débito imputado ou a aprovação da 
prestação de contas implica baixa de restrição de inadimplência no 
SIAFEM e encerramento da Tomada de Contas Especial.
Lei Federal n. 8.666/93
Art. 116. Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, aos convênios,
acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres celebrados por órgãos e
entidades da Administração.
(...)
§ 2o Assinado o convênio, a entidade ou órgão repassador dará ciência do
mesmo à Assembleia Legislativa ou à Câmara Municipal respectiva.
§ 3o As parcelas do convênio serão liberadas em estrita conformidade com
o plano de aplicação aprovado, exceto nos casos a seguir, em que as mesmas
ficarão retidas até o saneamento das impropriedades ocorrentes:
Lei Federal n. 8.666/93
I - quando não tiver havido comprovação da boa e regular aplicação da
parcela anteriormente recebida, na forma da legislação aplicável, inclusive
mediante procedimentos de fiscalização local, realizados periodicamente pela
entidade ou órgão descentralizador dos recursos ou pelo órgão competente
do sistema de controle interno da Administração Pública;
Lei Federal n. 8.666/93
II - quando verificado desvio de finalidade na aplicação dos recursos, atrasos
não justificados no cumprimento das etapas ou fases programadas, práticas
atentatórias aos princípios fundamentais de Administração Pública nas
contratações e demais atos praticados na execução do convênio, ou o
inadimplemento do executor com relação a outras cláusulas conveniais
básicas;
Lei Federal n. 8.666/93
III - quando o executor deixar de adotar as medidas saneadoras apontadas
pelo partícipe repassador dos recursos ou por integrantes do respectivo
sistema de controle interno.
Legislação Federal
Decreto Federal n. 6.170, de 25 de junho de 2007.
Dispõe sobre as normas relativas às transferências de recursos da União
mediante convênios e contratos de repasse, e dá outras providências.
Portaria Interministerial n. 424, de 30 de dezembro de 2016.
Estabelece normas para execução do estabelecido no Decreto nº 6.170, de
25 de julho de 2007, que dispõe sobre as normas relativas às
transferências de recursos da União mediante convênios e contratos de
repasse, revoga a Portaria Interministerial nº 507/MP/MF/CGU, de 24 de
novembro de 2011 e dá outras providências.
Legislação Estadual
Decreto Estadual n. 11.261, de 16 de junho de 2003.
Estabelece normas para celebração de convênios e instrumentos similares 
por órgãos e entidades do Poder Executivo, e dá outras providências.
Decreto Estadual n. 13.420, de 18 de maio de 2012.
Estabelece o procedimento para instauração, organização e processamento 
da Tomada de Contas Especial no âmbito do Poder Executivo Estadual, e dá 
outras providências. 
Legislação Estadual
Resolução/SEFAZ N. 2.093, de 24 de outubro de 2007.
Disciplina os procedimentos para celebração de convênios ou instrumentos 
similares no âmbito do Poder Executivo.
Resolução – TCE-MS n. 54, de 14 de dezembro de 2016
Dispõe sobre o manual de remessa de informações, dados, documentos e 
demonstrativos ao Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul e dá 
outras providências.
Resolução – TCE-MS n. 54, 
de 14 de dezembro de 2016
1. Termo de Convênio, Acordo, Ajustes e Congêneres;
2. Cópia do extrato do Convênio publicado na Imprensa Oficial;
3. Justificativa para a pactuação;
4. Nota de Empenho;
5. Plano de trabalho ou plano de atendimento do convenente, aprovado pelo 
ordenador de despesas;
6. Declaração do ordenador de despesa que o órgão beneficiado pelo recurso 
não está em débito quanto à prestação de contas de transferências 
voluntárias - declaração de adimplência;
7. Comprovação da ciência à Assembleia Legislativa ou à Câmara Municipal, 
quanto ao convênio, acordo, ajuste ou congênere celebrado;
8. Certificado de regularidade para com a Fazenda Federal, Estadual e 
Municipal;
9. Certidão Negativa de Débito da Previdência Social do convenente e da 
Previdência Própria, quando for o caso;
10. Certificado de Regularidade do FGTS;
11. Certificado de Regularidade Trabalhista;
Resolução – TCE-MS n. 54, 
de 14 de dezembro de 2016
12. Comprovação da condição de entidade filantrópica ou de utilidade 
pública, quando o for caso;
13. Pareceres técnicos e jurídicos do órgão ou entidade concedente acerca 
do Plano/Projeto de Trabalho;
14. Cópia do Estatuto do convenente, devidamente registrado, 
acompanhado da Ata de Eleição da Diretoria em exercício, bem como, cópia 
da cédula de identidade e CPF dos respectivos dirigentes, quando for o caso
15. Outros documentos.
Resolução – TCE-MS n. 54, 
de 14 de dezembro de 2016
O órgão liberador dos recursos deverá remeter os seguintes documentos
quando da prestação de contas:
1. Nota de Empenho;
2. Relação dos bens adquiridos, se assim previsto no convênio, acordo, ajuste
ou congênere;
3. Termo de doação de bens, se assim previsto no convênio, acordo, ajuste ou
congênere;
Resolução – TCE-MS n. 54, 
de 14 de dezembro de 2016
4. Cópia do(s) procedimento(s) licitatório(s) realizado(s) ou justificativa para
sua dispensa ou inexigibilidade, com o respectivo embasamento legal,
contemplando as fases interna e externa, quando da execução de despesas
com os recursos transferidos, exceto se o convenente for entidade privada
sem fins lucrativos, qual deve apresentar procedimento simplificado que
observe os princípios da igualdade, legalidade, moralidade, publicidade e
eficiência administrativa;
Resolução – TCE-MS n. 54, 
de 14 de dezembro de 2016
5. Conciliação bancária, acompanhado do extrato da conta bancária específica
do período do recebimento da 1ª parcela até o último pagamento;
6. Cronograma de desembolso;
7. Demonstrativo da aplicação financeira dos recursos financeiros recebidos,
emitido pelo banco, especificando os rendimentos auferidos em cada mês de
aplicação;
Resolução – TCE-MS n. 54, 
de 14 de dezembro de 2016
8. Comprovante de recolhimento do saldo de recursos, à conta indicada pela
concedente, se for o caso;
9. Cópias das Notas Fiscais das despesas realizadas, separadas por contratos ou
instrumento sucedâneo, sejam oriundas de procedimentos licitatórios, sejam
oriundas de contratação direta, com a respetivo atesto do fiscal do contrato,
devidamente identificado;
Resolução – TCE-MS n. 54, 
de 14 de dezembro de 2016
10. Parecer do responsável pelo controle interno contemplando os seguintes
aspectos:
a) Técnico: quanto à execução física e atingimento dos objetivos do convênio;
b) Financeiro: quanto à correta e regular aplicação dos recursos do convênio;
11. Homologação da prestação de contas;
12. Subanexo II;
13. Outros documentos.
Resolução – TCE-MS n. 54, 
de 14 de dezembro de 2016
Obrigado pela atenção e 
compreensão!!!!!!

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