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Gabriella Comerlatto – T3 Distrofias musculares • Duchenne – alteração na proteína distrofina e causa progressivamente perda de força muscular • Músculo diminui de tamanho, tem necrose Arofia: a cor fica ecogênica = mesma cor do músculo e gordura, além do músculo diminuir de tamanho • Nos exames de imagem teremos perda volumetria e infiltraçãoAvaliação radiológica do sistema ósseo • Comum em meninos jovens Ultrassom Muscular US Coxa • Normal • Observar o padrão fibrilar do músculo, com estrutura hipoecoica e traves ecogênicas Siglas: VL - vasto lateral VI - vasto intermédio SC – subcutâneo US Braço - Músculo braquial • Níveis de atrofia muscular com infiltração adiposa, representado por aumento da ecogenicidade muscular e redução volumétrica Comparar o músculo (+) com tecido subcutâneo (*) Ressonância Magnética • Gordura tem hipersinal - fica BRANCA • Músculo tem hipossinal - fica CINZA ESCURO • A gordura é branca, subcutânea, osso centralmente e os panos musculares • Músculo em tom acinzentado Hipo / atrofia dos grupamentos musculares = redução volumétrica e lipossubstituição A - Atrofia muscular, os grupamentos musculares estão com volume reduzido e infiltração em área esbranquiçadas onde devia estar todo acinzentado. Essas manchas são infiltrações de gordura B – padrão normal Imagem abaixo: • Coxa - Normal e Lipossubstituída • Observar a infiltração gordurosa nos músculos da coxa e redução volumétrica. Imagem abaixo: RM da bacia - A - Normal - seta: Músculo obturador interno B, C e D - progressão da lipossubstituição. • Aumento da infiltração adiposa nos músculos da bacia, representado por aumento da intensidade de sinal • Setas - músculo glúteo máximo • Pode acometer patologicamente, mas também no envelhecimento Avaliação radiológica sistema ósseo Avaliação da idade óssea • Solicitada na suspeita de alteração do crescimento • Monitorização do uso de hormônio do crescimento em crianças • Padrão – mão e punho esquerdo • Idade óssea atrasada - menor que a idade cronológica - mais tempo de crescimento ósseo • Idade óssea avançada - maior que a idade cronológica - menos tempo de crescimento ósseo • Métodos de aferição: Greulich and Pyle (Baseado em Atlas com imagens de raio-x de 0-18 anos. Compara o raio-x com o atlas) e Tanner-Whitehouse Ossos e articulações em fase de crescimento Placa de crescimento primária (Fise) • Estrutura cartilaginosa - extremidade do osso • Placas de crescimento primárias “discoides” e secundárias “esféricas” são encontradas nas extremidades dos ossos longos • A placa de crescimento primária é responsável pelo crescimento longitudinal do osso. Esta placa de crescimento é limitada perifericamente pelo pericôndrio fibroso • A placa de crescimento secundária, ou acrofise, é responsável pelo aumento do centro de ossificação secundário (SOC) dentro da epífise cartilaginosa e é o único centro de crescimento em ossos menores, como as apófises, os ossos do carpo e do tarso e os ossos sesamoides Linha de crescimento: crescimento longitudinal • Nas extremidades faz o crescimento longitudinal. Importante para paciente jovem que não fechou a fise, em fraturas, a placa pode ficar deformada e gerar prejuízo no crescimento ósseo • 1° Fise cresce até os 16 anos Sequência de maturação óssea em criança de diferentes idades • RM (imagem acima) em crianças de 1,5, 3 e 14 anos, mostrando as epífises dos ossos longos A - SOC - Centro de Ossificação Secundário envolto por tecido cartilaginoso. Observar a espessura da linha de crescimento primária - fise (cabeça de seta), que tende a ir fechando à medida que a criança envelhece B - Aumento da espessura do centro de ossificação secundário e redução da espessura da linha de crescimento primária C - Criança de 14 anos. Afilamento da fise (seta) e crescimento completo do centro de ossificação secundário. Cartilagem articular (seta ondulada). Cicatriz da linha de crescimento (seta curva) Imagem abaixo: • RAIO X - Joelho AP Recém-nascido • Fêmur com centro de ossificação secundário (seta) • Tíbia e o centro de ossificação secundário (seta) • A cartilagem não é vista ao raio X Avaliação de idade óssea - Greulich and Pyle • Radiografia da mão e punho esquerdo - Avalia a presença / ausência de estruturas ósseas (centros de ossificação), o grau de maturidade e fusão óssea, comparando com um ATLAS padronizado Olhar nas falanges: ossos, linha de crescimento e SOC Diferentes tamanhos do centro de ossificação e diminuição da linha de ossificação primária Evolução: RN: ossificado o rádio e ulna, tem metacarpos e falanges. Sem centros de ossificação secundário e não tem nenhum osso do carpo • Nos 12 anos já tem o centro de ossificação e fises • A última a se fechar é o RÁDIO DISTAL • 6 anos – todos os ossos da mão • Atlas é um padrão para analisar e comparar com o caso do paciente. Ossos e articulações em fase de crescimento RAIO X - Joelho AP Criança • Presença de fise aberta (setas) RAIO X - Joelho AP Adolescente • Fechamento subtotal das fises RAIO X - Joelho AP Adulto • Ausência de fises RAIO X - Joelho AP Adulto / idoso • Ausência de fises • Alterações degenerativas articulares Fraturas RAIO X - Punho AP • Criança de 13 anos • Fratura sequela de fratura do rádio distal com formação de ponte óssea na placa de crescimento primária (fise) • Fratura do processo estiloide da ulna (seta) * Duas setas com chaves é onde está consolidado, repare que no lado ainda tem placa de crescimento, porém nesse local não mais Fratura da placa de crescimento RAIO X - PUNHO AP • Fratura do rádio distal com desvio ósseo, acometendo a linha fisária (seta) • Fratura do processo estiloide da ulna (cabeça de seta) • Edema de partes moles (asterisco) RAIO X - PUNHO AP • Discreto traço de fratura na epífise do rádio distal (seta) • Fratura do processo estiloide da ulna (cabeça de seta) • Linha da fise preservada (setas) Diminuição da densidade óssea • Osteopenia - Aumento transparência óssea • Redução da massa óssea • Redução da densidade óssea • Rarefação óssea RAIO X - Mãos Artrite reumatoide • Osteopenia periarticular metacarpofalangeanas e interfalangeanas * Densitometria – padrão ouro para osteopenia Causas • Desuso - perda de massa óssea secundário a ausência do estresse mecânico usual do osso (imobilização prolongada, inatividade, paralisia, doenças neuromusculares) • Doenças metabólicas (osteoporose) • Medicamentosa - induzida por corticoide Imagem acima: RAIO X - Pé Osteopenia difusa. Trabeculado ósseo grosseiro. Imagem abaixo: RAIO X - Tornozelo • Osteopenia difusa por desuso • Fratura da tíbia distal - imobilização e limitação do movimento Doenças Artrite Reumatoide • Principais características: rarefação óssea periarticular, o estreitamento simétrico do espaço articular, erosões ósseas e edema dos tecidos moles • Os locais primeiramente acometidos às radiografias costumam ser as articulações metacarpofalangeanas (sobretudo a segunda e a terceira), metatarsofalangeanas (em especial a quinta), interfalangeanas proximais e processos estiloides da ulna e do rádio. • As lesões mais características só aparecem tardiamente à radiografia, e incluem redução do espaço articular (por destruição da cartilagem) e erosões ósseas Osteoporose • Doença metabólica que cursa com redução da massa óssea e deterioração da microarquitetura óssea, aumentando a fragilidade e suscetibilidade a fraturas • Maior prevalência em mulheres • Compressão vertebral são fraturas indicativas de osteoporose • Podem ocorrer com trauma leve, espontaneamente, esforço físico (levantar peso, sobrecarga muscular) • Transição tóraco-lombar (T12-L1), coluna meso-torácica, colo femoral Radiografia convencional • Detecta alteração a partir de 30% - 50% da perda de massa óssea • Sujeita a variações dependendo da técnica de aquisição Abaixo: • Tomografia computadorizada mostrando uma concavidade nas vértebras, trabeculado é hipodenso. Vemos umas linhas evidentes • Densitometria: Padrão ouropara diagnóstico • Baixíssima dose de radiação • Rápido e baixo custo Sítios de avaliação: Fêmur proximal Coluna lombar, Rádio distal Critérios pela Densitometria óssea Aumento da densidade óssea Esclerose óssea • Manchas brancas Aumento densidade - Degenerativo • Exemplo clássico: artrose • Esclerose periarticular - redução do espaço articular e osteófitos marginais RAIO X - Ombro AP • Redução do espaço articular • Esclerose óssea subcondral • Cistos subcondrais - seta • Irregularidade da cabeça do úmero RAIO X - Bacia • Esclerose óssea periarticular femoroacetabular direita Abaixo: mesmo paciente, só que em TC Trauma • Calo ósseo (seta) – deposição de osso • Necrose óssea (asterisco) RAIO X - Punho • Esclerose óssea do osso semilunar – necrose RAIO X - Punho • Esclerose óssea do osso escafoide – necrose Ilhota de osso denso • “bone island” – enostose Tomografia • Axial - Vértebra • Nódulo esclerótico e bem delimitado - hiperdenso (seta) Tomografia - Axial – Bacia • Nódulo esclerótico e bem delimitado no osso ilíaco direito • Diagnóstico diferencial com lesão esclerótica de outras etiologias (metástase) Neoplasias Malignas • Primários -osteossarcoma (mais comum) Metástases • Tumores primários: próstata, mama, pulmão e bexiga Tomografia • Sagital - Coluna Progressão óssea de neoplasia de mama • Aumento das lesões escleróticas difusas nos corpos vertebrais entre 2019 e 2022 (metástases osteoblásticas) Exemplos de doenças que cursam com o aumento difuso da densidade óssea Doenças hematológicas: mieloesclerose, doença falciforme, mieloma múltiplo esclerosante Metabólica: hipertireoidismo Neoplásica: linfoma Congênita: osteopetrose, picnodisostose Tomografia • Coronal – Coluna • Aumento difuso da densidade óssea vertebral e da bacia Imagens abaixo: CA de prostata e cintilografia • CA de próstata - Comumente apresenta lesões osteoblásticas Cintilografia Óssea • Projeção em AP (esq.) e PA (Direita) • Aumento da captação de marcador (preto) nos elementos vertebrais, esterno e bacia Tomografia • Axial - Pelve Óssea • Esclerose óssea difusa (aumento da densidade) Metabólicas • Osteodistrofia renal - osteosclerose (acúmulo de matriz osteoide) • Rugby Jersey - vértebra em camisa de Rúgbi • Lesões ósseas difusas 60 Imagem abaixo: RX Coluna • Perfil • Aumento da densidade óssea nos platôs vertebrais contíguos decorrente do depósito de matriz osteoide (densa) mimetizando as listras usuais em camisas de jogadores de Rugby • Lesões ósseas difusas Osteopetrose • Síndrome dos ossos de marfim • Resulta de defeito da atividade do osteoclasto • Aumento da deposição óssea - fragilidade óssea RX TÓRAX AP: Aumento da difuso da densidade óssea RX PÉ - Oblíquo Aumento da difuso da densidade óssea Focos de destruição óssea Identificação e possíveis alterações patológicas Osteólise • Rarefação óssea focal • Área de radiolucência • Lesão lítica • Lesões focais primárias • Lesões focais secundárias Imagem abaixo: • Lesão osteolítica insuflativa no úmero proximal, com esclerose periférica e reação periosteal irregular Imagem abaixo: Osteomielite aguda • RX AP(A) e lateral (B) do joelho: destruição disseminada das porções cortical e medular da metáfise e da diáfise do fêmur distal • Fratura patológica (setas) • Na incidência lateral: grande abscesso subperiosteal Lesões ósseas líticas secundárias Metastática • História de neoplasia primária de outro sítio (tireoide, rim, melanoma, CHC, mama, pulmão) • Padrão de distribuição difusa • Homem, 61 anos • Tomografia - Axial - Nível do mesogástrio • Ausência do rim Esquerdo - Ca renal Imagem abaixo: Tomografia • Janela óssea • Lesão lítica no arco costal direito (seta) e nos corpos vertebrais (setas) Paciente 61 anos, CA renal Tomografia - Janela de Partes moles - lesões líticas, com destruição óssea e componente sólido (densidade de partes moles) no osso ilíaco esquerdo (setas)
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