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Manejo de plantas daninhas no algodoeiro

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doi: 10.29372/rab202125 
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Manejo de plantas daninhas na cultura do 
algodoeiro: breve revisão 
 
Carlos Zacarias Joaquim Júnior* 
Inácio João Barbosa 
Edson Lopes Cardoso 
Universidade Estadual Paulista, Jaboticabal, SP 
Lamine Sanó 
Nelito Nhanca N´Bali 
Universidade Estadual de Santa Catarina, Lages, SC 
Yanna Karoline Santos da Costa 
Leonardo Bianco de Carvalho 
Universidade Estadual Paulista, Jaboticabal, SP 
 
*Correspondência para: cjoaquim188@gmail.com 
 
 
INTRODUÇÃO 
O algodoeiro (Gossypium L.) é originário da África Central, península Arábica, do Paquistão e das 
Américas. É uma planta com porte médio, herbáceo/arbóreo, anual/perene, ciclo de 165-180 dias, C3 e 
arquitetura cônica (CEPEA, 2020). 
O algodoeiro herbáceo (G. hirsutum) é uma das culturas mais exploradas no Brasil, o que representa em 
torno de 15% da economia do país, refletindo sua importância na agricultura nacional (SALGADO et al., 
2002). G. hirsutum é responsável por 95% da produção no Brasil e G. barbadense 5% (CEPEA, 2020). A 
pluma, caroço, línter e fibrilha, são os principais produtos de interesse econômico, sendo que, o caroço é 
utilizado para extração de óleo (cru e refinado), torta, farelo e sementes (CEPEA, 2020). 
No Brasil, a safra 2020/21 atingiu volume recorde de ~2,7 milhões de toneladas de produção, com a 
produtividade média de 1.746 kg ha-¹ de pluma e 2.541 kg ha-¹ de caroço (CONAB, 2021). Durante este 
período, foram exportadas ~1,61 milhão de toneladas da pluma, (CEPEA, 2020). 
O algodoeiro é sensíveis à interferência das plantas daninhas e pode ser afetado no seu 
crescimento e desenvolvimento. As plantas daninhas podem liberar substâncias alelopáticas e algumas são 
hospedeiras de pragas, doenças e nematoides que atacam a cultura. Além disso, quando não 
manejadas de forma eficiente, podem diminuir a qualidade da fibra colhida e dificultar a colheita (FERREIRA 
et al., 2006). 
Um dos primeiros desafios do cultivo do algodão baseia-se no ciclo longo. A cultura apresenta 
uma baixa tolerância aos herbicidas e competição com plantas daninhas durante todo o ciclo 
(EMBRAPA, 2017). Com base nisso, surgiu a necessidade de facilitar o manejo de plantas 
daninhas e possibilitar a seletividade de herbicidas, através de culturas geneticamente modificadas (SILVA, 
et al., 2016). 
Diante disso, o objetivo deste trabalho é abordar informações importantes sobre o manejo de plantas 
daninhas na cultura do algodoeiro, com ênfase no controle químico, assim como sua importância para 
produção da cultura. 
 
 
http://www.fcav.unesp.br/rab 
e-ISSN 2594-6781 
Volume 5 (2021) 
 
Artigo publicado em 04/10/2021 
 
http://dx.doi.org/10.29372/rab202125
http://www.fcav.unesp.br/rab
 
 
doi: 10.29372/rab202125 
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PRINCIPAIS PLANTAS DANINHAS NAS ÁREAS DE PRODUÇÃO 
Algumas plantas daninhas são mais frequentes nas áreas de produção de algodão (FERREIRA, et al., 
2006), essas plantas podem servir de abrigos para doenças e pragas que atacam as culturas (MOREIRA & 
BRAGANÇA, 2010; 2011), como: 
• Capim-carrapicho (Cenchrus echinatus): é uma gramínea anual, encontrada em todo território brasileiro. 
Possui frutos espinescentes, os quais ferem os trabalhadores, grudam nas vestimentas e nos pelos dos 
animais, o que auxilia no processo de disseminação da espécie. 
• Capim-colchão (Digitaria horizontalis): é uma gramínea anual, entouceirada que se desenvolve em todo o 
Brasil. Apresenta colmos cilíndricos a achatados, finos, eretos, podendo alcançar até 0,6 m de altura. 
Hospedeira de fungos do gênero Piricularia. A infestação em campo pode ser inibida por meio do cultivo 
de milheto, Pennisetum glaucum. 
• Picão-preto (Bidens spp): são herbáceas anuais que se desenvolvem em todos os ambientes do País. 
Abrigam os tripes Selenothrips rubrocinctus e Frankliniella schultzei, que atacam a manga. Hospedam 
ainda a cochonilha (Orthezia praelonga) e o ácaro (Brevipalpus phoenicis), que transmite o vírus da 
leprose dos citros. 
• Corda-de-viola (Ipomoea spp): são herbáceas perenes que se desenvolvem em todo o país. Apresentam 
caule trepador, cilíndrico, que ramificam em longos ramos. Propagação por sementes. Hospedeiras da 
lagarta-minadora das-folhas-de-citros (Phyllocnistis citrella), e ainda de ácaros do gênero Brevipalpus. 
• Caruru (Amaranthus spp): são herbáceas anuais que se desenvolvem em todo o país. Hospedeiras de 
ácaros do gênero Brevipalpus. Abrigam tripes das espécies Selenothrips rubrocinctus e Frankliniella 
schultzei, que atacam a cultura da manga. Hospedeiras de Pseudomonas syringae pv. syringae, que causa 
a mancha-marrom no feijoeiro. 
• Trapoeraba (Commelina benghalensis): herbácea perene que se desenvolve em todo o País. Forma 
compostos alelopáticos que inibem o desenvolvimento da alface. Hospedeira do Cucumber mosaic virus – 
CMV –, transmitido para outras culturas por meio dos afídeos e ainda do ácaro Brevipalpus phoenicis, 
que transmite o vírus da leprose dos citros. Hospeda ainda afídeos transmissores do vírus PRSV-p, 
responsável pelo mosaico do mamoeiro. 
INTERFERÊNCIA E PERÍODO CRÍTICO DE COMPETIÇÃO DE PLANTAS DANINHAS COM 
ALGODOEIRO 
O algodão apresenta uma desvantagem na competição com as plantas daninhas por possuir um ciclo 
inicial lento, ao contrário de plantas daninhas que inicialmente crescem rápido e algumas atingem a idade 
adulta após um mês de emergência. Outro fator da desvantagem do algodoeiro na competição é devido seu 
metabolismo (C3), que apresenta elevada taxa de fotorrespiração, baixa taxa de fotossíntese líquida e 
dificuldade de translocação dos assimilados produzidos nas folhas para o resto da planta (BALLAMINUT, 
2009). 
Diversos trabalhos, em sistema de plantio convencional, desenvolvidos com cultivares diferentes em 
várias regiões, mostram redução de 97%; 91,93% e 85% no rendimento do algodoeiro quando em convivência 
com as plantas daninhas durante todo o ciclo, tendo como períodos críticos de 58, 82 e 98 dias respectivamente 
(SALGADO et al., 2002; CARDOSO et al., 2010 e SILVA et al., 2016). 
Ao determinar o período crítico para o controle de plantas daninhas em algodão de alto rendimento 
usando girassol comum como planta daninha simulada, verificou-se a redução no rendimento da fibra do 
algodão em 89%, indicando que a cultura não pode conviver com as plantas daninhas durante este período, 
sendo necessário adoção de técnicas ou manejos de controle para evitar redução no rendimento da cultura 
(CHARLES, et al., 2019). 
MÉTODOS DE CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS NO ALGODOEIRO 
Para o manejo de plantas daninhas no algodão, utilizam-se normalmente várias estratégias integradas, 
no sentido de mitigar as práticas isoladas proferidas a cultura. Dentre os métodos mais utilizados são: 
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• Método preventivo: são medidas adotados para prevenir a entrada e disseminação de plantas daninhas 
em áreas nas quais não ocorrem. Feito pelo uso de sementes e mudas isentos de propágulos de plantas 
daninhas; isolamento de áreas; limpeza de máquinas e equipamentos ao se mudar de área ou gleba 
(FONTES, et al., 2003). 
• Método cultural: contempla aspectos como o manejo na entressafra, rotação de culturas, uso da cobertura 
morta, uso de cultivares competitivas e adaptadas para o local, preparo adequado do solo, época ideal de 
semeadura, sementes com germinação e vigor elevados, populações adequadas envolvendo espaçamento, 
configuração e densidade de semeadura considerando as características do solo e do clima 
(MELHORANÇA e BELTRÃO, 2001). 
• Método mecânico: consiste na eliminação das plantas daninhas por meio do uso de enxadas ou 
cultivadores de tração animal ou tratorizado. O uso de cultivadores apresenta inconveniência pelo fato de 
ser efetuado no período chuvoso, proporcionando eficiênciareduzida, principalmente se a infestação for 
constituída de gramíneas, além de não eliminar as plantas invasoras nas fileiras de semeadura do 
algodão (FERREIRA et al., 2006). 
• Método químico: refere-se ao uso de herbicidas no controle de plantas daninhas, apresenta 
diversas vantagens como: menor dependência de mão de obra; flexibilidade de aplicação, 
eficiência no controle de plantas daninhas na linha de plantio e permite o cultivo mínimo 
ou plantio direto; e eficaz no controle de plantas daninhas de propagação vegetativa (SILVA & SILVA, 
2007). 
• Na cultura do algodoeiro, o manejo das plantas daninhas inclui aplicações dos dessecantes, uso de 
herbicidas seletivos em pré e em pós-emergência e o uso de outros herbicidas em pós-emergência dirigida. 
Os herbicidas pré-emergentes também são muito utilizados na cultura, de modo isolado ou em mistura 
(HRYCYK, 2006). 
• Os produtos registrados de uso em pré-emergência do algodão e plantas daninhas são: alachlor, 
clomazone, cyanazine, diuron, oxyfluorfen, pendimethalin, smetolachlor e trifluralin. Alguns podem ser 
utilizados na pós-emergência da cultura e plantas daninhas, como: pyrithobac-sodium e trifloxysulfuron-
sodium (MAPA, 2021). 
• Método integrado: esta prática envolve a utilização de dois ou mais métodos de controle, o que inicia com 
um bom preparo do solo (convencional) ou boa dessecação (plantio direto). Práticas culturais, como 
adubação equilibrada, espaçamento entre linhas, densidade de semeadura, sementes de boa qualidade 
etc, são fundamentais para o bom estabelecimento da cultura, o que auxilia no controle de plantas 
daninhas (FERREIRA et al., 2006). 
RESISTÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS AOS HERBICIDAS 
A resistência a herbicidas é considerada como: “um processo natural ou induzido que pode ser definido 
como a capacidade que o indivíduo (no caso, planta) possui em sobreviver e se reproduzir após ser exposto ao 
herbicida, nas condições recomendadas, deixando descendentes viáveis que apresentem capacidade 
semelhante (hereditária)” (CARVALHO, 2018). No Brasil, há relatos da ocorrência de biótipos resistentes a 
herbicidas em áreas de cultivo do algodão (Tabela 1). 
PRÁTICAS PREVENTIVAS À RESISTÊNCIA 
A resistência não pode ser evitada, mas sim prevenida, pois é um processo natural de adaptação das 
plantas. Mas, quando se usa diversas técnicas e métodos de controle integrados, diminui a pressão de seleção 
e, assim, também reduz o potencial de seleção de um método de controle específico (no caso, os herbicidas) 
(CARVALHO, 2018). 
A prevenção pode ser realizada com adoção de rotação de culturas, herbicidas com pouca 
atividade residual no solo e otimização de doses e número de aplicações; rotação de mecanismo de ação dos 
herbicidas, espaçamento adensado, controle biológico, uso de cobertura morta e entre outros 
(CHRISTOFFOLETI, 2000). 
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Tabela 1. Biótipos de plantas daninhas em áreas algodoeiras dos núcleos de produção de Campo Verde-
MT e Primavera do Leste-MT, com biótipos resistentes a herbicidas. 
Planta daninha Herbicida Mecanismo de ação 
Picão preto (Bidens subalternans) pyritiobac-sodium Inibição da ALS 
Leiteiro (Euphorbia heterophylla) trifloxysulfuron-sodium Inibição da ALS 
Caruru (Amaranthus deflexus.) pyritiobac-sodium Inibição da ALS 
Mentrasto (Ageratum conyzoides) trifloxysulfuron-sodium Inibição da ALS 
Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) clethodin / tepraloxydim Inibição da ACCase 
 Fonte: Andrade Junior et al., 2013. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Em função do potencial de redução no rendimento do algodoeiro quando em convivência com as plantas 
daninhas, recomenda-se que se mantenha a cultura livre dessas espécies, principalmente na fase inicial do 
seu desenvolvimento. Os cuidados no momento da colheita também devem ser tomados em conta, evitando, 
assim, a redução na qualidade do algodão. 
 
 
 
Referências 
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14/04/2021. 
 
 
 
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