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Para quem faz acontecer! 1 Módulo 01. Conceito – Fato gerador ICMS. Sujeitos passivo e ativo – Local de pagamento do tributo Rosilene Moreira Tópicos da aula: Descrição: Circulação de Mercadorias (Fato Gerador) / Serviços de Transporte / Comunicação – Distinção ICMS X ISS. Conceito de sujeito passivo e ativo, sujeito passivo substituto na operação sujeita ao regime da substituição tributária. SUMÁRIO DOS ASSUNTOS INSERIDOS NESTA APOSTILA Hierarquia das Leis – ICMS - Objetivo ..................................................................... 02 Fato Gerador e Hipótese de Incidência DO ICMS ....................................................... 03 O ICMS incide também .......................................................................................... 03 Da Não incidência do ICMS (artigo 3º da LC 87/69) .................................................... 03 Do fato Gerador do ICMS artigo 12 da LC 87/1996 – Artigo 2º do Decreto 45.490/2000 – RICMS/SP .......................................................................................................... 04 Fato gerador serviço de transporte – ICMS Competência estadual............................... 06 Fato gerador serviço de comunicação – ICMS Competência estadual .......................... 06 Fato gerador serviço de comunicação – ISS Competência municipal .......................... 06 Conflito de competência de tributação entre o ISS X ICMS ........................................ 06 Competência da legislação interna (artigo 155, § 4º , IV da CF/1988 e artigo 20, 23, 24 da LC 87/1996) ......................................................................................................................... 0 7 Conceito de sujeito passivo e ativo, sujeito passivo substituto na operação sujeita ao regime da substituição tributária / local do pagamento dos tributos ......................................................................................................................... 0 8 Local do recolhimento do ICMS - artigo 11 da LC 87/96 ........................................... 08 Para quem faz acontecer! 2 1- Hierarquia das Leis – ICMS - Objetivo A Constituição Federal, ou Constituição Federal da República Federativa do Brasil, conforme supramencionado, é a lei máxima que rege uma democracia, bem como o seu estudo pautado nos direitos e deveres de qualquer um é o chamado de direito constitucional. A nossa atual CF foi criada no ano de 1988 e nela temos todos os direitos e deveres (obrigações) de qualquer um que se estabeleça no país. Não há, no país, uma lei que tenha mais poder que a Constituição Federal. Assim, todas as demais leis devem ser subordinadas a ela. O ICMS de competência dos Estados está inserido no artigo 155 da CF de 1.988. Na prática, no Estado de São Paulo temos as seguintes ordens na hierarquia da legislação do ICMS Artigo 155, II da CF 1988 LC 87/1996 Lei ordinário 6.374/1989 Decreto 45.490/2000 Decisão Normativa Cat Portaria Cat 2- Fato Gerador e Hipótese de Incidência DO ICMS Primeiro vamos falar da hipótese de incidência do ICMS - O que é hipótese de incidência e fato gerador do ICMS? "A expressão hipótese de incidência designa com maior propriedade a descrição, contida na lei, da situação necessária e suficiente ao nascimento da obrigação tributária, enquanto que fato gerador diz a ocorrência, no mundo dos fatos, daquilo que está descrito na lei. A hipótese é simples descrição, é simples previsão, enquanto o fato é concretização da hipótese, é o acontecimento do que fora previsto”. (Hugo de Brito Machado). Para que essa obrigação seja imposta aos contribuintes é necessário que aconteça um fato que seja exatamente previsto igual à norma. Quando isso acontece, passa a se chamar de “subsunção do fato à norma” e caracteriza a hipótese de incidência tributária. O ICMS - Imposto sobre Operações Relativa à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transportes Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação é de competência Estadual com previsão legal na Constituição Federal de 1.988 no artigo 155, inciso II e §§2º, 3º e 4º da CF/1988 , devendo também observar a Lei Complementar 87/96 ( imposição contida no artigo 155 do §2º , inciso XII da CF/1988). Na prática, o artigo 2º da LC 87/96 define como hipótese de incidência do ICMS as: I - operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares; https://jus.com.br/tudo/propriedade Para quem faz acontecer! 3 II - prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores; III - prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza; IV - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios; V - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do imposto estadual 3- O ICMS incide também: I – sobre a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade; II - sobre o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior; III - sobre a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrialização, decorrentes de operações interestaduais, cabendo o imposto ao Estado onde estiver localizado o adquirente. 4- Da Não incidência do ICMS (artigo 3º da LC 87/69) O ICMS não incide sobre: I - operações com livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão; II - operações E prestações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive produtos primários e produtos industrializados semielaborados, ou serviços; III - operações interestaduais relativas a energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando destinados à industrialização ou à comercialização; 4 Para quem faz acontecer! IV - operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial; V - operações relativas a mercadorias que tenham sido ou que se destinem a ser utilizadas na prestação, pelo próprio autor da saída, de serviço de qualquer natureza definido em lei complementar como sujeito ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, ressalvadas as hipóteses previstas na mesma lei complementar; VI - operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de propriedade de estabelecimento industrial, comercial ou de outra espécie; VII - operações decorrentes de alienação fiduciária em garantia, inclusive a operação efetuada pelo credor em decorrência do inadimplemento do devedor; VIII - operações de arrendamento mercantil, não compreendida a venda do bem arrendado ao arrendatário; IX - operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de bens móveis salvados de sinistro para companhias seguradoras. Parágrafo único. Equipara-se às operações de que trata o inciso II a saída de mercadoria realizada com o fim específico de exportação para o exterior, destinada a: I - empresa comercial exportadora, inclusive tradings ou outro estabelecimento da mesma empresa; II - armazémalfandegado ou entreposto aduaneiro. 5 - Do fato Gerador do ICMS artigo 12 da LC 87/1996 – Artigo 2º do Decreto 45.490/2000 – RICMS/SP Considera-se ocorrido o fato gerador e o ICMS passa a ser devido no momento: I - da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular; II - do fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por qualquer estabelecimento; III - da transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém geral ou em depósito fechado, no Estado do transmitente; IV - da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a represente, quando a mercadoria não tiver transitado pelo estabelecimento transmitente; V - do início da prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, de qualquer natureza; VI - do ato final do transporte iniciado no exterior; 5 Para quem faz acontecer! VII - das prestações onerosas de serviços de comunicação, feita por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza; VIII - do fornecimento de mercadoria com prestação de serviços: a) não compreendidos na competência tributária dos Municípios; VER LC 116/2003 - EXEMPLO – Venda de mercadoria com obrigação de montagem – Retorno de industrialização com colocação de mão de obra b) compreendidos na competência tributária dos Municípios e com indicação expressa de incidência do imposto de competência estadual, como definido na lei complementar aplicável; EXEMPLO: ITEM 14.01 da LC 116/2003 – conserto de bem de uso com aplicação de peças e partes empregadas no conserto do bem. Observe o que dispõe o item 14.01 da LC 116/2003 14.01 – Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto, restauração, blindagem, manutenção e conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS). IX – do desembaraço aduaneiro de mercadorias ou bens importados do exterior; X - do recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado no exterior; XI – da aquisição em licitação pública de mercadorias ou bens importados do exterior e apreendidos ou abandonados; XII – da entrada no território do Estado de lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia elétrica oriundos de outro Estado, quando não destinados à comercialização ou à industrialização; XIII - da utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outro Estado e não esteja vinculada a operação ou prestação subsequente. Importante ressaltar que a caracterização do fato gerador independe da natureza jurídica da operação que o constitua (§ 2º do artigo 2º da LC 87/96). 6- Fato gerador serviço de transporte – ICMS Competência estadual O fato gerador do serviço de transporte de pessoas ou de cargas de competência estadual inicia- se da prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, de qualquer natureza (rodoviário, marítimo, aéreo, ferroviário ou por meio de gasoduto) ou do ato final do transporte iniciado no exterior; 6 Para quem faz acontecer! 7 - Fato gerador serviço de transporte ISSQN– Competência Municipal O fato gerador do serviço de transporte de pessoas ou de cargas de competência municipal inicia- se da prestação de serviços de transporte intramunicipal, de qualquer natureza (rodoviário, marítimo, aéreo, ferroviário ou por meio de gasoduto); 8- Fato gerador serviço de comunicação – ICMS Competência estadual O fato gerador do ICMS do serviço de comunicação ocorre das prestações onerosas de serviços de comunicação, feita por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza; 9- Fato gerador serviço de comunicação – ISS Competência municipal Item 17.25 da Lista de Serviço da LC 116/2003 - Inserção de textos, desenhos e outros materiais de propaganda e publicidade, em qualquer meio (exceto em livros, jornais, periódicos e nas modalidades de serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita). 10- Conflito de competência de tributação entre o ISS X ICMS Comentários ao Artigo 1º, § 2º da Lei Complementar 116/2003 Art. 1o O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador. § 2o Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa, os serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias. Exemplo – Item de tributação do ICMS Item 7.02 da LC 116/2003 – Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS). 7 Para quem faz acontecer! Exemplo – Item que só tributado do ISS ainda que para realizar a prestação do serviço obriga a aplicação da mercadoria Item 7.13 da LC 116/2003 – Dedetização, desinfecção, desinsetização, imunização, higienização, desratização, pulverização e congêneres. - Mão de obra aplicada no processo industrial (falar disso quando da emissão da nota fiscal na remessa e no retorno da industrialização por encomenda) Mercadoria destinada a saída subsequente Mercadoria nova destina ao usuário final Bem usado destinado ao consumidor final 11- Competência da legislação interna (artigo 155, § 4º, IV da CF/1988 e artigo 20, 23, 24 da LC 87/1996) Como visto o ICMS é um imposto de competência dos Estados e do Distrito Federal. Cada um deles por meio de legislação interna estipula sua base de cálculo, suas alíquotas que cobrarão, seus benefícios fiscais, contribuinte do ICMS, emissão de nota fiscal, apuração do imposto e quando arrecadar. Elas precisam respeitar as regras de porcentagens máximas e mínimas estipuladas pelo Senado Federal. No Estado de São Paulo o sujeito passivo (contribuinte) que der causa ao fato gerador do ICMS deverá observar: -Artigo 155 da CF 1988 -LC 87/96 - A Lei Ordinária 6.374/1989; Decreto 45.490/2000 – Regulamento do ICMS do Estado de São Paulo; Decisão Normativa Cat – Exemplo – Decisão Normativa Cat 1/2019 esclarece quanto as Operações sujeitas ao diferimento – lançamento do imposto no momento da entrada no estabelecimento – Base de cálculo Portarias Cat’s - Exemplo Portaria Cat 64/2013 – Dispõe do o FCI Resolução SF/SPF- Exemplo 4/1998 – relaciona as máquinas e implementos agrícolas cuja tributação do ICMS é na alíquota de 12% Link pra pesquisar as legislações do Estado de São Paulo https://legislacao.fazenda.sp.gov.br/Paginas/Home.aspx https://legislacao.fazenda.sp.gov.br/Paginas/Home.aspx 8 Para quem faz acontecer! 12 - Conceito de sujeito passivo e ativo, sujeito passivo substituto na operação sujeita ao regime da substituição tributária / local do pagamento dos tributos. Sujeito Ativo – o sujeito ativo da relação jurídico-tributáriado ICMS é o Estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário jurídico da mercadoria importada; Sujeito Passivo - O sujeito passivo da obrigação principal/ acessória é o contribuinte que tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador; Sujeito Passivo – Contribuinte substituto do ICMS - responsável pela obrigação principal e acessória, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei. Exemplo Fabricante de autopeças que fornece autopeças para o distribuidor atacadista/varejista no qual revende as peças para o consumido final Artigo 313-O do RICMS/SP. Contribuinte do ICMS - na ótica do 4º da LC 87/1996 - Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior. 13- Local do recolhimento do ICMS - artigo 11 da LC 87/96 Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, é: I - tratando-se de mercadoria ou bem: a) o do estabelecimento onde se encontre, no momento da ocorrência do fato gerador; b) onde se encontre, quando em situação irregular pela falta de documentação fiscal ou quando acompanhado de documentação inidônea, como dispuser a legislação tributária; c) o do estabelecimento que transfira a propriedade, ou o título que a represente, de mercadoria por ele adquirida no País e que por ele não tenha transitado; d) importado do exterior, o do estabelecimento onde ocorrer a entrada física; e) importado do exterior, o do domicílio do adquirente, quando não estabelecido; 9 Para quem faz acontecer! f) aquele onde seja realizada a licitação, no caso de arrematação de mercadoria ou bem importados do exterior e apreendidos ou abandonados; (Redação dada pela Lcp 114, de 16.12.2002) g) o do Estado onde estiver localizado o adquirente, inclusive consumidor final, nas operações interestaduais com energia elétrica e petróleo, lubrificantes e combustíveis dele derivados, quando não destinados à industrialização ou à comercialização; h) o do Estado de onde o ouro tenha sido extraído, quando não considerado como ativo financeiro ou instrumento cambial; i) o de desembarque do produto, na hipótese de captura de peixes, crustáceos e moluscos; II - tratando-se de prestação de serviço de transporte: a) onde tenha início a prestação; b) onde se encontre o transportador, quando em situação irregular pela falta de documentação fiscal ou quando acompanhada de documentação inidônea, como dispuser a legislação tributária; c) o do estabelecimento destinatário do serviço, na hipótese do inciso XIII do art. 12 e para os efeitos do § 3º do art. 13 (12 (venda para não contribuinte do ICMS DIFAL) III - tratando-se de prestação onerosa de serviço de comunicação: a) o da prestação do serviço de radiodifusão sonora e de som e imagem, assim entendido o da geração, emissão, transmissão e retransmissão, repetição, ampliação e recepção; b) o do estabelecimento da concessionária ou da permissionária que forneça ficha, cartão, ou assemelhados com que o serviço é pago; c) o do estabelecimento destinatário do serviço, na hipótese e para os efeitos do inciso XIII do art. 12 (DIFAL); c-1) o do estabelecimento ou domicílio do tomador do serviço, quando prestado por meio de satélite; (Alínea incluída pela LCP nº 102, de 11.7.2000) d) onde seja cobrado o serviço, nos demais casos; IV - tratando-se de serviços prestados ou iniciados no exterior, o do estabelecimento ou do domicílio do destinatário. § 1º O disposto na alínea c do inciso I não se aplica às mercadorias recebidas em regime de depósito de contribuinte de Estado que não o do depositário. § 2º Para os efeitos da alínea h do inciso I, o ouro, quando definido como ativo financeiro ou instrumento cambial, deve ter sua origem identificada. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp114.htm#art11if http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp114.htm#art11if http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp114.htm#art11if http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp102.htm 10 Para quem faz acontecer! § 3º Para efeito desta Lei Complementar, estabelecimento é o local, privado ou público, edificado ou não, próprio ou de terceiros, onde pessoas físicas ou jurídicas exerçam suas atividades em caráter temporário ou permanente, bem como onde se encontrem armazenadas mercadorias, observado, ainda, o seguinte: I - na impossibilidade de determinação do estabelecimento, considera-se como tal o local em que tenha sido efetuada a operação ou prestação, encontrada a mercadoria ou constatada a prestação; II - é autônomo cada estabelecimento do mesmo titular; III - considera-se também estabelecimento autônomo o veículo usado no comércio ambulante e na captura de pescado; IV - respondem pelo crédito tributário todos os estabelecimentos do mesmo titular. § 4º (VETADO) § 5º Quando a mercadoria for remetida para armazém geral ou para depósito fechado do próprio contribuinte, no mesmo Estado, a posterior saída considerar-se-á ocorrida no estabelecimento do depositante, salvo se para retornar ao estabelecimento remetente. § 6o Na hipótese do inciso III do caput deste artigo, tratando-se de serviços não medidos, que envolvam localidades situadas em diferentes unidades da Federação e cujo preço seja cobrado por períodos definidos, o imposto devido será recolhido em partes iguais para as unidades da Federação onde estiverem localizados o prestador e o tomador.