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Desafio
Considere a seguinte mensagem que circula entre várias redes sociais: "Éramos todos humanos, até que a RAÇA nos desligou, a RELIGIÃO nos separou, a POLÍTICA nos dividiu, e o DINHEIRO nos classificou." (Frase atribuída à Deva Nishok)
A mensagem de igualdade entre os seres humanos é comumente transmitida por várias religiões e por grupos ligados a uma visão holística do ser humano. Mas, também a filosofia e o conhecimento científico, em geral, apontam esta condição de dignidade comum a todos nós.
Reflita um pouco sobre a mensagem acima.
Você concorda com o que ela afirma? Elabore um pequeno texto discorrendo sobre este tema provocativo. Será mesmo que as instâncias sociais criam divisões que desconfiguram a essência de nossa humanidade? Devemos considerar esta e outras instâncias sociais como responsáveis pelas divisões entre as pessoas? Se tais estruturas não existissem, a vida humana seria mais equitativa?
Padrão de resposta esperado
Cada pessoa é diferente pela interação entre o que é (nível intelectual, motivação, interesse, existência acumulada, conhecimentos etc.), de onde vem e onde está (situação social, fatores atuais, ambiente e meio etc.). Não há dúvida de que as instâncias sociais, tais como a religião, a política e expressões culturais, são elementos que diferenciam os sujeitos. Podemos ser classificados de acordo com nossas ideologias, condição socioeconômica ou visão religiosa do mundo, todavia, tais instâncias não derivam do acaso, mas são construções humanas, baseadas em crenças e valores. Se, por um lado, o homem se organizou em sociedades para sentir-se amparado, por outro lado, as sociedades passaram a funcionar com base em pactos (econômicos, políticos e ideológicos), como forma de garantir o amparo e a proteção de seus indivíduos.
Ao analisarmos as diversas instâncias humanas, devemos considerar o modo como elas significaram para o homem primitivo, uma possibilidade de conquista ao longo da história. Conquista que garantiu a esse sujeito uma proteção a tudo que colocava em xeque a sua liberdade. Contudo, quando os imprevistos desta liberdade em compartilhar símbolos, regras, ritos e valores confrontam-se, ou quando acontece uma oposição de forças, nascem as guerras, a intolerância e os abusos de força e poder. Nestas condições, a conquista da liberdade é desmascarada enquanto princípio, pois o sujeito já não descansa em paz sobre si mesmo.
Diante disso, é preciso ler o aparato social de maneira crítica: cada instância social apresenta oportunidades, mas também perigos, dentre os quais, cabe aqui destacar, a segregação. É preciso resgatar a condição de dignidade originária do ser humano e, para isso, desnudá-lo ainda que apenas hipoteticamente destas referidas instâncias. Este é um exercício eficaz, que nos ajuda a perceber a verdadeira igualdade em todos nós. Na realidade, as diferenças entre as culturas, as religiões ou o estrato social são artificiais. Seria suficiente, porém, esta consciência mais crítica, pois as instâncias sociais, mesmo que reformuladas, parecem ser uma necessidade intrínseca ao ser humano.
Cada um de nós é uma pessoa única, isto é, individualmente somos todos "diferentes" em nosso próprio meio. No entanto, a educação regular, há pouco tempo, oferecia uma educação baseada em certos padrões de normalidade. Atualmente, o grande desafio é atender a todos, respeitando a igualdade de direitos. Com base neste difícil processo de mudança, marque a alternativa CORRETA:
D. O princípio da normalidade impõe regras que devem ser seguidas e que, geralmente, não se aplicam às diversidades.
De fato, a normalização não foi pensada e nem é desenvolvida para acolher a diversidade do indivíduo, sendo um princípio que leva à padronização.
Toda a caminhada do ensino institucional tem sua história permeada de novas experiências, erros e acertos. As ações que são modificadas durante este processo não precisam ser deixadas de lado, pois podem servir de base para novas avaliações e reflexões. Neste momento em que o foco da educação se volta para o atendimento à diversidade, assinale a alternativa que responde de maneira CORRETA à questão: já que nos afirmamos como sendo todos diferentes, tal postura indica o fim do paradigma da homogeneização no âmbito educacional? Justifique.
E. Sim, se considerarmos que o reconhecimento da diversidade é o primeiro passo, embora a mudança de paradigma ainda não seja completa.
De fato, muitos fatores sobre o fim da homogeneização com relação às diversidades ainda estão pendentes, sendo esta uma mudança necessária em todos os setores da educação.
A aceitação do novo é o primeiro passo para o sucesso de uma mudança. Dentro do universo educacional, aceitar a diversidade é um passo que leva a muitas e complexas implicações, em relação as quais se pode afirmar ser preciso:
C. Optar por uma cultura de participação e partilha, superando a antiga cultura da atuação apenas individualizada.
De fato, é preciso favorecer relações pessoais entre os professores, alunos e comunidade, em uma ação tutorial compartilhada e potencializada
A análise específica da realidade educativa e social deve levar ao compartilhamento das experiências humanas, buscando fórmulas educativas que promovam tanto a autoestima dos alunos quanto a valorização de aspectos de sua comunidade de pertença, sem, contudo, tirar dos poderes públicos suas responsabilidades econômicas e políticas para com a Educação destes mesmos alunos. Com relação a esta análise, assinale a alternativa CORRETA:
C- A autonomia do gestor não pode ser apenas uma reivindicação profissional em favor de um individualismo nas decisões.
Numa era em que a tecnologia digital avança de maneira vertiginosa e alcança, praticamente, todas as classes sociais, é possível perceber também a sua influência sobre o educando e sobre a educação. Alguns imperativos externos, tais como o privilégio da informação e da comunicação, conectadas nos contextos sociais, e a globalização, nos levam a repensar a educação institucional e seu papel na formação dos cidadãos. Neste contexto, pode-se considerar que:
A atenção às necessidades dos alunos, em função de sua participação junto às novas tecnologias, é um diagnóstico necessário.

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