Buscar

RELATÓRIO FINAL PROJETO INTEGRADO

Prévia do material em texto

1 
 
FACULDADES METROPÓLITANAS UNIDAS (FMU) 
ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
GREYCE GRACIELE REIS SANTOS 
HELOISA GODOY DURÃES 
JOYCE CARMEM DA SILVA 
MATHEUS TADEU SANTOS ARAUJO 
PAULO VICTOR DA SILVA DORNELLAS 
RODRIGO GONÇALVES DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO FINAL PISC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO -SP 
2022 
2 
 
Greyce Graciele Reis Santos - 6227070 
Heloisa Godoy Durães - 6704979 
Joyce Carmem da Silva - 5489153 
Matheus Tadeu Santos Araujo - 7489498 
Paulo Victor da Silva Dornellas - 6911730 
Rodrigo Gonçalves dos Santos - 5381348 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PREVENÇÃO DO CONSUMO DE TABACO EM ADOLESCENTES DO PRIMEIRO AO 
TERCEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO 
 
 
Trabalho Semestral apresentado ao curso de Enfermagem das 
Faculdades Metropolitanas Unidas com requisito parcial para 
obtenção de nota. 
 
Profª: Nathalia Ruder Borçari 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo-Sp 
2022
3 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
 
1. TITULO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO ............................................................. 4 
2. JUSTIFICATIVA .............................................................................................................. 4 
2.1 - Considerações sobre a observação da realidade............................................................... 4 
2.2 - Descrever o (s) problema (s) escolhido(s) ....................................................................... 4 
2.3 - Objetivo do projeto de intervenção: ................................................................................. 5 
2.4 – Teorização ....................................................................................................................... 5 
2.5 - Hipótese de solução ......................................................................................................... 8 
2.6 TIPO DE EVENTO ........................................................................................................ 09 
Estratégia de Intervenção ou Metodologia .................................................................. 09 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 11 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 12 
4 
 
1. TITULO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO 
PREVENÇÃO DO CONSUMO DE TABACO EM ADOLESCENTES DO PRIMEIRO AO 
TERCEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO 
 
2. JUSTIFICATIVA 
2.1 - Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima-se que 1,3 bilhão de pessoas em 
todo o mundo fazem uso de tabaco, 80% das quais estão em países de baixa e média renda. 
Dessas, morrem anualmente seis milhões de pessoas em consequência das doenças provocadas 
pelo uso do tabaco, e 603 mil devido ao tabagismo passivo, das quais 28% são crianças. 
Estamos diante de um dos mais graves problemas de saúde pública que compromete não só a 
saúde da população, como também a economia dos países e do meio ambiente. 
Globalmente, mais de 24 milhões de crianças entre 13 e 15 anos fumam cigarros – 17 milhões 
de meninos e 7 milhões de meninas. Isso equivale a 7% de todos os jovens nessa faixa etária. 
Em outras palavras, em todo o mundo, uma em cada 10 meninas de 13 a 15 anos e um em cada 
5 meninos de 13 a 15 anos usam tabaco, ou seja, os meninos são mais propensos a fumar do que 
as meninas. Todos os dias, cerca de 2.000 jovens menores de 18 anos fumam seu primeiro 
cigarro e mais de 300 se tornam fumantes diários. 
No Brasil, apesar do percentual de adultos fumantes ter declinado nas últimas décadas em 
decorrência das inúmeras ações desenvolvidas pela Política Nacional de Controle do Tabaco, a 
estimativa atual é de 20,1 milhões de fumantes e cerca de 150 mil mortes anuais decorrentes do 
tabagismo. Conforme o Erica (Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes), pesquisa 
realizada pelo Ministério da Saúde e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em parceria 
com 33 instituições de ensino superior, 18,5% dos adolescentes brasileiros entre 12 e 17 anos já 
experimentaram cigarro, ou seja, cerca de 1,8 milhão de adolescentes. Esse número teve 
aumento, segundo a OMS, desde que iniciou a pandemia do coronavírus, principalmente de 
adolescentes que fazem uso de cigarro eletrônico. 
2.2 - O problema principal que trataremos é como e porque os jovens começam a fumar nas 
escolas. A maioria dos fumantes torna-se dependente da nicotina antes dos 19 anos de idade. Há 
vários fatores que levam as pessoas a fumar, dentre eles a publicidade direta e indireta que é 
dirigida principalmente aos adolescentes e jovens, e fornece uma falsa imagem de que fumar 
está associado ao bom desempenho sexual e esportivo, ao sucesso, à beleza, à independência e à 
liberdade. 
 
5 
 
No Brasil, a publicidade de produtos de tabaco é proibida. No entanto, há várias estratégias da 
indústria do tabaco para atrair as pessoas para que passem a consumir seus produtos. O fácil 
acesso à compra e o baixo preço dos cigarros, além da tentativa de serem aceitos por grupos de 
amigos fumantes, se espelharem em pais e ídolos fumantes, também podem corroborar para que 
o jovem passe a experimentar cigarros, tornando-se em um futuro próximo um dependente de 
nicotina. 
 
Por outro lado, muitos adolescentes, com o objetivo de conquistar espaço na sociedade e de 
satisfazer a necessidade de pertencer e ser aceito pelo grupo, acabam fazendo escolhas 
equivocadas que podem inclusive prejudicar a própria saúde. 
 
A imagem do cigarro como “fruto proibido" estimula o desejo do adolescente e do jovem de 
“transgredir", e suas principais motivações para fumar é o desejo de se afirmar como adulto e de 
se firmar no grupo. Em razão do seu modo de ser e das suas formas de se comportar, os 
adolescentes tornam-se mais vulneráveis às estratégias da indústria tabagista e à publicidade. 
 
2.3 - Objetivo do projeto de intervenção: 
Trabalhar com a prevenção de novos fumantes na adolescência, principalmente no ambiente 
escolar, levando a informação não só aos alunos, mas também aos pais e aos professores que 
convivem com estes jovens no dia-a-dia. 
 
2.4 – Teorização 
O adolescente não se torna fumante espontaneamente, existem vários fatores, que podem 
predizer o comportamento de fumar tais como: as influências e pressões dos amigos, dos pais, 
os modelos apresentados pelos media, alguns fatores psicológicos, tais como a rebeldia, o 
exibicionismo, o desejo de impressionar os indivíduos do sexo oposto, e a simples imitação. 
 
A atitude e o comportamento dos amigos, dos pais, dos irmãos e dos ídolos, o desejo de ser 
como os colegas e fazer o que eles fazem, a dificuldade de resistir às pressões, realizadas 
geralmente pela oferta de cigarros e o receio de cair no ridículo pela recusa ou não adoção de 
um comportamento generalizado no grupo, o desconhecimento dos riscos do fumo do cigarro, o 
desejo de querer ser e comportar-se como adulto, expressão de independência face à infância, a 
6 
 
curiosidade natural do indivíduo, e algumas crenças relacionadas com o fumo, tais como, “o 
tabaco emagrece”, “ajuda a esquecer” e a “resolver os problemas”, são desde sempre fatores 
influentes na adoção do hábito de fumar. 
1) Causas sociais: Os indivíduos que fumam, frequentemente fazem-no com os amigos e 
fumar representa para eles uma atividade social. A influência das companhias é um 
importante mecanismo para a manutenção do hábito pelo que, muitos adolescentes 
experimentam fumar em grupo. O ambiente social em geral poderá contribuir para o 
desenvolvimento do hábito de fumar. As ações dos adolescentes refletem as atitudes, 
valores e normas da sociedade em que vivem, se veem o ato de fumar como um 
comportamento social, eles que querem ser como os adultos podem ver o tabaco como 
uma via para o ser. 
2) Causas publicitárias: A publicidade e a propaganda constituem maneiras de atrairo 
público jovem e obter ainda mais consumidores. No caso do tabagismo vale destacar o 
papel que a publicidade exerceu e exerce na adoção do consumo de derivados do tabaco, 
especialmente cigarro. A publicidade veiculada pelas indústrias aliou as demandas 
sociais e as fantasias dos diferentes grupos (adolescentes, jovens, mulheres, faixas 
economicamente mais pobres e com menor nível de escolaridade, entre outras.) ao uso 
do cigarro. A manipulação psicológica embutida na publicidade de cigarros procura criar 
a impressão, principalmente entre os adolescentes e jovens, de que o tabagismo é muito 
mais comum e socialmente aceito do que é na realidade. Para isso, utiliza a imagem de 
ídolos e modelos de comportamento de determinado público-alvo, portando cigarros ou 
fumando-os, ou seja, uma forma indireta de publicidade que ainda tem forte influência 
no comportamento tanto dos adolescentes e jovens quanto dos adultos. A publicidade 
direta era feita por veículos de comunicação de massa, por anúncios atraentes e bem 
produzidos, o que está proibido no Brasil desde 1996. 
O reconhecimento do papel da publicidade na adesão de novos consumidores de tabaco, 
fez com que ações legislativas fossem instituídas a fim de desestimular a iniciação ao 
uso como a Lei nº 9.294, de 15 de julho de 1996 que em seu artigo 3º determina: "(...) é 
vedada, em todo o território nacional, a propaganda comercial de cigarros, cigarrilhas, 
charutos, cachimbos ou qualquer outro produto fumígeno, derivado ou não do tabaco, 
com exceção apenas da exposição dos referidos produtos nos locais de vendas, desde 
que acompanhada das cláusulas de advertência (Redação dada pela Lei nº 12.546, de 
2011). Dessa forma, a propaganda comercial dos produtos referidos nesse artigo deverá 
7 
 
ajustar-se às seguintes diretrizes: não sugerir o consumo exagerado ou irresponsável, 
nem a indução ao bem-estar ou saúde, ou fazer associação a celebrações cívicas ou 
religiosas; não induzir as pessoas ao consumo, atribuindo aos produtos propriedades 
calmantes ou estimulantes, que reduzam a fadiga ou a tensão, ou qualquer efeito similar; 
não associar ideias ou imagens de maior êxito na sexualidade das pessoas, insinuando o 
aumento de virilidade ou feminilidade de pessoas fumantes; não associar o uso do 
produto à prática de atividades esportivas, olímpicas ou não, nem sugerir ou induzir seu 
consumo em locais ou situações perigosas, abusivas ou ilegais; não empregar 
imperativos que induzam diretamente ao consumo; não incluir a participação de crianças 
ou adolescentes (Brasil,1996). 
A cada dez anúncios publicitários de cigarro que um adolescente vê, o seu risco de 
começar a fumar aumenta 40%. Além disso, as chances de que ele passe a fumar 
diariamente se tornam 30% mais elevadas. 
3) Causas familiares: A unidade familiar é considerada a principal fonte de transmissão da 
base social, cultural, genética e dos fatores biológicos que podem influenciar o consumo 
de tabaco. O consumo de tabaco pelos pais ou responsáveis e a atitude permissiva desses 
diante do uso por seus filhos promovem a aceitação social do tabaco entre as crianças, 
adolescentes e jovens e contribuem para incentivar o uso. De acordo com a Pesquisa 
Nacional de Saúde do Escolar (2019), com relação ao consumo de cigarros, entre os 
escolares de 15 a 17 anos de idade no Brasil, o percentual que experimentou cigarro 
alguma vez na vida foi de 15,61% para os meninos e de 18,43% para as meninas. 
Esse consumo seria o resultado de um processo de socialização em família, com amigos 
e companheiros, no qual os valores, atitudes e comportamentos vão sendo construídos na 
adolescência e consolidados no início da fase adulta, revestindo de importância o 
comportamento dos pais. 
4) Falta de vigilância governamental: Outro fator que pode explicar o grande número de 
adolescentes fumantes é a venda ilegal de cigarros e outros produtos derivados do tabaco 
a menores de 18 anos. Dados da Vigilância do Tabagismo em Escolares (VIGESCOLA, 
2002 - 2009) informam que a maioria dos adolescentes que participou da pesquisa 
afirmou nunca ter sido impedida de comprar cigarros em lojas em função da idade. Além 
disso, quanto à forma de aquisição do cigarro (por unidade ou por maço), chama atenção 
8 
 
a alta prevalência de adolescentes que compraram cigarro por varejo (unidade) de forma 
ilegal, em todas as cidades analisadas. Esses fatores podem estar contribuindo para a 
experimentação do cigarro e o início do fumo entre os adolescentes (INCA, 2011). 
2.5 - Hipótese de solução para o problema selecionado: 
 
1) Para conter a epidemia do tabagismo é necessário adotar inúmeras estratégias. Dentre 
elas é preciso avançar no controle de vendas para menores; oferecer acesso a 
programas de educação e conscientização sobre os riscos que os produtos derivados de 
tabaco acarretam à saúde, bem como oferecer programas de formação específicos 
voltados aos profissionais da saúde, da educação e outros. 
É importante conscientizar o público sobre as questões relacionadas ao controle do 
tabaco assegurando o direito à saúde a todos, em especial, às crianças, adolescentes e 
jovens. 
 
2) Diante de toda essa ameaça, os mais velhos podem dar o seu apoio. E nesse sentido, a 
participação da família é ainda mais importante. Para aqueles que ainda não conheceram 
o cigarro, é importante que os pais ou responsáveis tenham um diálogo aberto com os 
mais novos, criando um espaço para explicar quais são os riscos e porque não compensa 
seguir por esse caminho. O exemplo dentro de casa também faz toda a diferença, afinal 
familiares que fumam podem influenciar desde cedo à dependência das próximas 
gerações. O importante é evitar que o primeiro cigarro seja aceso. Mas se isso já 
aconteceu, é possível ajudar o jovem a não continuar. Nesse sentido, vale a pena que os 
familiares tentem entender o que motivou essa atitude e, a partir daí, traçar estratégias de 
apoio para fazê-lo parar. Um bom começo é evitando contato com situações que 
promovam os gatilhos. 
 
3) Campanhas das escolas para minimizar o risco de novos fumantes, com índices e 
imagens que possam causar certo choque aos jovens. A preocupação com os malefícios 
do tabaco existe em todo o mundo. Nada mais previsível, afinal, mais de 90% dos casos 
de câncer de pulmão estão associados ao tabagismo. O que chama a atenção em outros 
lugares do mundo é a abordagem mais dura com os fumantes em campanhas 
publicitárias. Então, por que na utilizar um certo ponto de persuasão com os jovens?! Por 
outro lado, certas campanhas são tão fortes que geram um desconforto geral e não 
9 
 
apenas em quem detêm o vício. Neste caso, a comunicação também funciona como uma 
ação preventiva. 
 
4) Incluir também, um programa dentro das escolas para os jovens que fumam e querem se 
livrar do vício do cigarro. Como os jovens costumam identificar-se em grupos, 
acreditamos que nada melhor do que formar grupos de apoio para ajudarem uns aos 
outros nas questões pessoais. No tratamento gratuito do tabagismo oferecido pelo 
Sistema Único de Saúde (SUS), o fumante pode trocar experiências, ação fundamental 
para o sucesso. No SUS, o fumante vai ter, primeiro, um encontro individual com um 
profissional de saúde que está capacitado para atendê-lo. Posteriormente, acontecem os 
encontros em grupo, onde a pessoa conhece outros casos, troca experiências, descobre 
como driblar as dificuldades e agrega informação. Esses encontros são importantes 
porque ajudam muito aos que querem parar de fumar. Um acaba ajudando o outro e, no 
fim, se aproximam muito porque estão ali por um objetivo comum. 
 
5) Promover campeonatos esportivos aos alunos da escola. Segundo nossas pesquisas, 
o exercício físico quando bem direcionado e embasado em critérios específicos pode 
atuar como um elo terapêutico importante no processo de recuperação do indivíduo. Ele 
é capaz de melhorar aqualidade de vida da pessoa, pois além de proporcionar ganhos 
fisiológicos também contribui para o bem-estar mental. 
A prática de atividade física está associada à liberação de substâncias, entre elas, a 
endorfina, que age no cérebro humano e promove estado de prazer e de relaxamento. As 
endorfinas quando liberadas de uma forma saudável, por meio dos 
exercícios, aliviam e reduzem a dor causada pela falta da nicotina no organismo. 
 
 
3. TIPO DE EVENTO/ESTRATÉGIA UTILIZADA: 
Confecção de cartilha virtual para conscientizar o jovem sobre os riscos do cigarro. 
 
3.1 - Estratégia de Intervenção ou Metodologia 
Confecção de uma cartilha virtual para conscientizar o jovem sobre os riscos do cigarro, 
contendo 5 dicas para prevenir o tabagismo na adolescência, pois acreditamos que trabalhar com 
a prevenção é o que trará mais resultados futuros. Esta cartilha poderá ser utilizada pelos 
professores destes jovens, que podem inclusive utilizá-lo como meio de trabalhos em sala de 
10 
 
aula. Além disso, os pais podem conhecer melhor as dicas e conversar com seus filhos sobre a 
prevenção do tabagismo na adolescência. As dicas são baseadas em material do ministério da 
saúde. 
 
1) Converse com o adolescente o quanto antes, pois o melhor é evitar o primeiro cigarro: A 
maioria dos fumantes começa na adolescência, portanto a conversa para evitar o fumo 
deverá acontecer o quanto antes. 
 
2) Descubra e trabalhe os motivos que levaram o adolescente a fumar: Se o jovem já é 
fumante, descubra e trabalhe os motivos que o levaram ao tabagismo, geralmente os 
adolescentes começam por curiosidade e recreação influenciados por amigos e ídolos. 
 
3) Muitos adolescentes associam o cigarro ao relaxamento: Assim como os adultos, muitos 
adolescentes procuram o cigarro após vivenciarem situações desagradáveis. Neste 
momento o apoio familiar é ainda mais importante. 
 
4) Ajude a evitar os gatilhos: Lugares que lembram o cigarro são gatilhos que devem ser 
evitados, sendo trocados por passatempos diferentes, como atividade física por exemplo. 
 
5) Os modismos passam, os gatilhos ficam: Não deixe os adolescentes caírem e modismo. 
Uma sessão de narguilé pode ser o mesmo que fumar 100 cigarros, e os cigarros 
eletrônicos também causam dependência e fazem muito mal a saúde. 
11 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
Diante deste estudo percebeu-se que mesmo conhecendo os malefícios causados pelo consumo 
do tabaco, esta ainda é a droga de maior consumo mundial, tomando um papel de valor na 
atividade economia global. O tabagismo, além de prejudicar a saúde do indivíduo interfere 
também no meio ambiente e na economia do país, pois, quando aumenta o consumo quem 
“ganha” são as indústrias de tabaco, mas por outro lado o gasto do poder público com 
tratamentos paliativos de suas consequências é incomparável. 
Desta forma, este trabalho demonstrou a importância de intervir sobre os problemas causados 
pelo uso do tabaco ainda na idade escolar, uma vez que a prevenção primária é a forma mais 
eficiente de controlar a disseminação deste vício. O levantamento de campanhas preventivas 
focando os malefícios do tabagismo na adolescência são necessárias, assim como a 
monitorização periódica do efeito das campanhas através de pesquisas de base populacional 
ajudará a controlar e levantar dados sobre o controle do uso do tabaco na adolescência.
12 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
 ARSLVT. (2017). Plano Estratégico 2017-2019 – Saúde + Futuro. Lisboa: ARSLVT, IP. 
Disponível em: http://www.arslvt.min-saude.pt/uploads/document/file/3007/PE_2017- 
2019_Homologado.pdf 
 
 UOL Notícias. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-
noticias/redacao/2020/05/29/oms-jovens-fumantes-pandemia-coronavirus.htm 
 
 Nações Unidas Brasil. OMS: 1 em cada 5 pessoas no mundo fuma. 2018. Disponível 
em: https://nacoesunidas.org/oms-1-em-cada-5-pessoas-no-mundo-fuma/ Acesso em 1 
de maio de 2022. 
 
 From never to daily smoking in 30 months: the predictive value of tobacco and non-
tobacco advertising exposure. Disponível em: 
https://bmjopen.bmj.com/content/3/6/e002907.full 
 
 INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA 
SILVA. Prevenção da inciação. VIGESCOLA. Rio de Janeiro: INCA, 2022. 
 
 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Coordenação de 
População e Indicadores Sociais. Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar: 2019. Rio 
de Janeiro: IBGE, 2021. 
 
 BRASIL. Lei nº 9.294, de 15 de julho de 1996. Dispõe sobre as restrições ao uso e à 
propaganda de produtos fumígeros, bebidas alcoólicas, medicamentos, terapias e 
defensivos agrícolas, nos termos do § 4° do art. 220 da Constituição Federal. 
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9294.htm 
 
 BRASIL. Portaria Conjunta nº 10, de 16 de abril de 2020. Aprova o Protocolo Clínico 
e Diretrizes Terapêuticas do Tabagismo. Disponível 
em: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-conjunta-n-10-de-16-de-abril-de-2020-
http://www.arslvt.min-saude.pt/uploads/document/file/3007/PE_2017-%202019_Homologado.pdf
http://www.arslvt.min-saude.pt/uploads/document/file/3007/PE_2017-%202019_Homologado.pdf
https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2020/05/29/oms-jovens-fumantes-pandemia-coronavirus.htm
https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2020/05/29/oms-jovens-fumantes-pandemia-coronavirus.htm
https://bmjopen.bmj.com/content/3/6/e002907.full
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9294.htm
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-conjunta-n-10-de-16-de-abril-de-2020-253756566
13 
 
253756566 
 
 INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA. 
Coordenação de Prevenção e Vigilância. Entender por que se fuma e como isso afeta 
a saúde: manual do participante. Sessão 1, 2. ed. Rio de Janeiro: Inca, 2019b. 
 
 INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA 
SILVA. Vigilância de Tabagismo em Escolares. Realizado no Brasil, entre 2002 e 
2009. VIGESCOLA. Rio de Janeiro: INCA, 2011.

Continue navegando