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Apresentacao - PROJETO INTEGRADO

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2022-1
FMU – PISC 
PREVENÇÃO DO CONSUMO DE TABACO EM ADOLESCENTES DO PRIMEIRO AO
TERCEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO 
FMU – PISC 
CURSO DE ENFERMAGEM
Greyce Graciele Reis Santos - 6227070
Heloisa Godoy Durães - 6704979
Joyce Carmem da Silva - 5489153
Matheus Tadeu Santos Araujo - 7489498
Paulo Victor da Silva Dornellas - 6911730
Rodrigo Gonçalves dos Santos - 5381348 
 
Observação da Realidade e Identificação dos Problemas
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima-se que 1,3 bilhão de pessoas em todo o mundo fazem uso de tabaco, 80% das quais estão em países de baixa e média renda. Globalmente, mais de 24 milhões de crianças entre 13 e 15 anos fumam cigarros – 17 milhões de meninos e 7 milhões de meninas. Isso equivale a 7% de todos os jovens nessa faixa etária.
Conforme o Erica (Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes), pesquisa
realizada pelo Ministério da Saúde e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em parceria com 33 instituições de ensino superior, 18,5% dos adolescentes brasileiros entre 12 e 17 anos já experimentaram cigarro, ou seja, cerca de 1,8 milhão de adolescentes. Esse número teve aumento, segundo a OMS, desde que iniciou a pandemia do coronavírus, principalmente de adolescentes que fazem uso de cigarro eletrônico.
 
 
O problema principal que trataremos é como e porque os jovens começam a fumar nas escolas. A maioria dos fumantes torna-se dependente da nicotina antes dos 19 anos de idade. Há vários fatores que levam as pessoas a fumar, dentre eles a publicidade direta e indireta que é dirigida principalmente aos adolescentes e jovens, e fornece uma falsa imagem de que fumar está associado ao bom desempenho sexual e esportivo, ao sucesso, à beleza, à independência e à liberdade. 
No Brasil, a publicidade de produtos de tabaco é proibida. No entanto, há várias estratégias da indústria do tabaco para atrair as pessoas para que passem a consumir seus produtos. O fácil acesso à compra e o baixo preço dos cigarros, além da tentativa de serem aceitos por grupos de amigos fumantes, se espelharem em pais e ídolos fumantes, também podem corroborar para que
o jovem passe a experimentar cigarros, tornando-se em um futuro próximo um dependente de nicotina. 
Observação da Realidade e Identificação dos Problemas
Por outro lado, muitos adolescentes, com o objetivo de conquistar espaço na sociedade e de satisfazer a necessidade de pertencer e ser aceito pelo grupo, acabam fazendo escolhas equivocadas que podem inclusive prejudicar a própria saúde. A imagem do cigarro como “fruto proibido" estimula o desejo do adolescente e do jovem de “transgredir", e suas principais motivações para fumar é o desejo de se afirmar como adulto e de se firmar no grupo. Em razão do seu modo de ser e das suas formas de se comportar, os adolescentes tornam-se mais vulneráveis às estratégias da indústria tabagista e à publicidade. 
Pontos-Chave
Trabalhar com a prevenção de novos fumantes na adolescência, principalmente no ambiente escolar, levando a informação não só aos alunos, mas também aos pais e aos professores que convivem com estes jovens no dia-a-dia. 
Objetivo do Projeto de Intervenção
O adolescente não se torna fumante espontaneamente, existem vários fatores, que podem predizer o comportamento de fumar tais como: as influências e pressões dos amigos, dos pais, os modelos apresentados pelos media, alguns fatores psicológicos, tais como a rebeldia, o exibicionismo, o desejo de impressionar os indivíduos do sexo oposto, e a simples imitação.
A atitude e o comportamento dos amigos, dos pais, dos irmãos e dos ídolos, o desejo de ser como os colegas e fazer o que eles fazem, a dificuldade de resistir às pressões, realizadas geralmente pela oferta de cigarros e o receio de cair no ridículo pela recusa ou não adoção de um comportamento generalizado no grupo, o desconhecimento dos riscos do fumo do cigarro, o desejo de querer ser e comportar-se como adulto, expressão de independência face à infância, são desde sempre fatores influentes na adoção do hábito de fumar. 
Teorização
Causas sociais: Os indivíduos que fumam, frequentemente fazem-no com os amigos e fumar representa para eles uma atividade social. A influência das companhias é um importante mecanismo para a manutenção do hábito pelo que, muitos adolescentes experimentam fumar em grupo
Causas publicitárias: A publicidade e a propaganda constituem maneiras de atrair o público jovem e obter ainda mais consumidores.
Causas familiares: A unidade familiar é considerada a principal fonte de transmissão da base social, cultural, genética e dos fatores biológicos que podem influenciar o consumo de tabaco. 
Falta de vigilância governamental: Outro fator que pode explicar o grande número de adolescentes fumantes é a venda ilegal de cigarros e outros produtos derivados do tabaco a menores de 18 anos. 
 
Teorização
Para conter a epidemia do tabagismo é necessário adotar inúmeras estratégias. Dentre elas é preciso avançar no controle de vendas para menores; é importante conscientizar o público sobre as questões relacionadas ao controle do tabaco assegurando o direito à saúde a todos, em especial, às crianças, adolescentes e jovens. 
Diante de toda essa ameaça, os mais velhos podem dar o seu apoio. E nesse sentido, a participação da família é ainda mais importante. Para aqueles que ainda não conheceram o cigarro, é importante que os pais ou responsáveis tenham um diálogo aberto com os mais novos, criando um espaço para explicar quais são os riscos e porque não compensa seguir por esse caminho. 
 
 
Hipóteses de Solução
Campanhas das escolas para minimizar o risco de novos fumantes, com índices e
imagens que possam causar certo choque aos jovens. A preocupação com os malefícios do tabaco existe em todo o mundo. Nada mais previsível, afinal, mais de 90% dos casos de câncer de pulmão estão associados ao tabagismo. 
Incluir também, um programa dentro das escolas para os jovens que fumam e querem se livrar do vício do cigarro. Como os jovens costumam identificar-se em grupos, acreditamos que nada melhor do que formar grupos de apoio para ajudarem uns aos outros nas questões pessoais. 
Promover campeonatos esportivos aos alunos da escola. Segundo nossas pesquisas, o exercício físico quando bem direcionado e embasado em critérios específicos pode atuar como um elo terapêutico importante no processo de recuperação do indivíduo. 
 
Hipóteses de Solução
Confecção de uma cartilha virtual para conscientizar o jovem sobre os riscos do cigarro, contendo 5 dicas para prevenir o tabagismo na adolescência, pois acreditamos que trabalhar com a prevenção é o que trará mais resultados futuros. Esta cartilha poderá ser utilizada pelos professores destes jovens, que podem inclusive utilizá-lo como meio de trabalhos em sala de aula. Além disso, os pais podem conhecer melhor as dicas e conversar com seus filhos sobre a prevenção do tabagismo na adolescência. As dicas são baseadas em material do ministério da saúde, disponível no youtube.
Link para acesso: https://www.youtube.com/watch?v=CQRtCPFxQPs 
Estratégia de Intervenção e Aplicação à Realidade
Estratégia de Intervenção e Aplicação à Realidade
Link para acesso a cartilha informativa:
https://drive.google.com/file/d/1-vqSdj6bgd1SzqgK8vq9ty0u5S8omCCG/view?usp=sharing 
Resultados e Considerações Finais
Este trabalho demonstrou a importância de intervir sobre os problemas causados
pelo uso do tabaco ainda na idade escolar, uma vez que a prevenção primária é a forma mais eficiente de controlar a disseminação deste vício. O levantamento de campanhas preventivas focando os malefícios do tabagismo na adolescência são necessárias, assim como a monitorização periódica do efeito das campanhas através de pesquisas de base populacional ajudará a controlar e levantar dados sobre o controle do uso do tabaco na adolescência. 
Referências Bibliográfica
ARSLVT. (2017). Plano Estratégico 2017-2019 – Saúde + Futuro. Lisboa: ARSLVT,IP.
Disponível em: http://www.arslvt.minsaude.pt/uploads/document/file/3007/PE_2017-
2019_Homologado.pdf
From never to daily smoking in 30 months: the predictive value of tobacco and nontobacco advertising exposure. Disponível em:
https://bmjopen.bmj.com/content/3/6/e002907.full
INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA
SILVA. Prevenção da inciação. VIGESCOLA. Rio de Janeiro: INCA, 2022.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Coordenação de
População e Indicadores Sociais. Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar: 2019.

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