Práticas pedagógicas - aula 8

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LICENCIATURA PEDAGOGIA
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: GESTÃO ESCOLAR
RELATÓRIO DA PRÁTICA “FRUTAS DA ESCOLA”
Nayane Silva Arantes
Uberlândia
2023
O tema foi pensado buscando avaliar o nível de conhecimento, por parte dos alunos de uma escola privada acerca das frutas mais comuns em sua região, além de incentivar o consumo. Como então podem ser aplicadas atividades com o propósito de despertar o interesse dos alunos do ensino básico em relação as frutas?
Objetivos
Apresentar as frutas in natura, permitindo o contato direto dos alunos com diferentes tipos de frutas durante o horário de permanência na escola. Desenvolver a noção de textura de cada uma, incentivando a reprodução das impressões através de desenhos e colagens.
Caracterização do espaço
O projeto foi desenvolvido no Colégio Drummond, localizado na Avenida Maranhão, 862, na cidade de Uberlândia. O colégio atende desde o jardim da infância até o ensino médio, onde atualmente estão matriculados 822 alunos. 
Descrição do público
A atividade foi desenvolvida com os alunos do jardim I, com alunos entre 4 e 5 anos de idade. Esse período foi escolhido pelo objetivo de desenvolver o interesse e aprendizado das cores e formas.
Justificativa
Esta atividade foi escolhida pensando em minha primeira formação acadêmica, nutrição, por ver a importância de despertar o interesse das crianças pelos alimentos saudáveis para que se tornem adultos com melhores referências alimentares. Aplicar os conhecimentos da área da saúde em ambiente escolar sempre foi um desejo que agora pôde ser realizado, com o apoio dos profissionais da instituição. A escolha da escola foi movida pelo bom nome e ótimas referências de ensino de qualidade, de acordo com minhas pesquisas. 
Resultados
A atividade proposta “Frutas na escola” foi aplicada na turma do jardim I, onde foram apresentados os seguintes alimentos: abacaxi, abacate, laranja e pitaya. Com os alunos sentados no chão, em roda, cada um tomava em suas mãos, podia tocar o quanto achasse necessário, sentir o cheiro, dizer como se chamava, como podia ser consumido, se gostava ou não e então passava para o colega ao lado.
Após esse primeiro momento, cada um recebeu um papel em branco para reproduzir a imagem da sua fruta preferida. Eles tinham disponíveis lápis de cor, giz de cera, papel de seda e tesoura com diferentes cortes. 
Os objetivos foram alcançados e a escola disponibilizou o espaço para a reprodução da mesma atividade das demais turmas em momentos futuros. 
Considerações finais
Este trabalho possibilitou presenciar o ambiente escolar, como cada criança tem sua forma e tempo de aprendizado, da mesma forma que cada um consegue transmitir o que aprendeu e assim ensinar tanto os colegas quanto os professores. É possível compreender também a importância do exemplo e referências que trazem de casa, mas que na escola existe uma oportunidade única de plantar a semente da curiosidade quanto ao novo. 
Por meio dessa dinâmica foi possível promover a diversão dos envolvidos, mostrando por meio da mesma uma excelente forma lúdica de educar e socializar, proporcionando o desejo de desenvolver mais trabalhos. 
Referências 
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 710 de 1999. Política nacional de alimentação e nutrição. 2ª ed. Brasília; 2003.
2. GARCIA WG. Inclusão do tema alimentação/nutrição nos cursos de pedagogia. Anais do Simpósio Escola, Nutrição e Saúde: desafios contemporâneos. São Paulo: Instituto de Estados Avançados da Universidade de São Paulo; 2005.
3. ARANCETA J. Nutrición comunitária. ALAN. 2004; 54 (Supl 1):9-13.