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CASO 1
Hospital abre sindicância para apurar quebra de sigilo após denúncia de aborto
Narley Resende
16 de fevereiro de 2017, 11:40
A direção do Hospital Evangélico de Curitiba abriu uma sindicância para apurar se houve quebra de sigilo de profissionais de saúde que denunciaram uma paciente que provocou um aborto na última semana.
Em nota, o hospital informou que condena a postura. “O Hospital Evangélico de Curitiba considera a quebra de sigilo profissional uma atitude condenável. Já foi aberta uma sindicância para apurar o fato e, caso seja confirmado, imediatamente serão tomadas as providências cabíveis”, diz a nota.
Os Conselhos Regionais de Medicina e de Enfermagem do Paraná também devem investigar os profissionais de saúde que denunciaram a paciente que buscou atendimento no hospital. As entidades de classe consideram que a quebra de sigilo profissional viola os códigos de ética que regem as profissões da área de saúde.
Na última segunda-feira (13), a Polícia Civil prendeu em flagrante, dentro do Evangélico, uma mulher de 26 anos suspeita de ter tomado medicamentos abortivos clandestinos. O delegado responsável pelo caso, Cassio Dias Conceição, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, disse que a denúncia foi feita por um enfermeiro.
A Polícia Civil informou nesta quinta-feira (16) que a mulher pagou fiança estipulada pela Justiça e e foi solta na segunda-feira (13), depois de passar um dia presa.
Prisão em flagrante
A mulher descobriu que estava grávida de 20 semanas na terça-feira, dia 7. Nos dois dias seguintes, segundo a polícia, ela comprou remédios abortivos por 500 reais.
Na sexta-feira (10), a jovem procurou o Hospital Evangélico depois de passar mal e um enfermeiro teria feito a denúncia à polícia. A mulher, então, foi presa em flagrante, logo depois de realizar o procedimento da curetagem pós-aborto.
“Inaceitável” 
Para a presidente do Conselho de Enfermagem do Paraná, Simone Peruzzo, a atitude do profissional de saúde que denunciou o caso é inadmissível.
“Medidas cabíveis serão adotadas. Se tem uma coisa que permeia o código de ética o tempo todo é sigilo profissional. Isso é sagrado. Seja eu enfermeiro, técnico ou auxiliar, que tem o direito de entender que aquilo ou aquele outro é errado ou não adequado, e partir para a denúncia. Não em um ambiente, num ambiente, na minha opinião como enfermeira há 38 anos, sagrado que é um local de assistência à saúde”, afirma.
Crime
O aborto no Brasil é crime, mas, segundo os conselhos de classe, os profissionais de saúde não são obrigados a denunciá-lo.
Em novembro do ano passado, a primeira turma do Supremo Tribunal Federal decidiu que praticar aborto nos três primeiros meses de gestação não é crime.
A decisão abriu um precedente para que juízes sigam a orientação do STF no julgamento de processos sobre o aborto, mas isso não descriminaliza a prática no Brasil.
Integrante da Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), o médico paranaense Rosires Pereira de Andrade também condena a quebra de sigilo. Ele inclui na discussão a recente decisão do STF.
“Independentemente das minhas convicções religiosas, das minhas convicções morais. O paciente, inclusive, está aqui relatado naquela tomada de atitude que eles (ministros do STF) fizeram, que não iriam jamais prender porque não era um risco para a sociedade. Eles não viam razão para prender ninguém. Quer dizer, essa mulher está ocasionando risco para a sociedade? Essa história de que chama a polícia quando uma mulher vem e diz que tinha se submetido a um aborto, não sei a história qual é, mas acho isso um absurdo. A mulher que procura um hospital precisa de atendimento médico. O médico tem que pensar na saúde dessa mulher. Tem que pensar que aquela pessoa está passando por um trauma. A mulher que procura fazer um aborto, está sofrendo e muito. Nós médicos não somos polícia”, endossa.
CASO 2
Jovem que aplicou café com leite na veia de idosa tinha só 3 dias de estágio
Informações são do delegado, após depoimentos desta quarta-feira. Estagiária diz que técnica responsável por supervisão ficou usando celular.
Em depoimento na 64ª DP (São João de Meriti), na tarde desta quarta-feira (17), a estagiária de enfermagem Rejane Moreira Telles, de 23 anos, que injetou café com leite na veia de  Palmerina Pires Ribeiro, de 80 anos, que morreu logo após, afirmou que a técnica de enfermagem responsável não acompanhou o procedimento. Segundo o delegado Alexandre Ziehe, Rejane estava há apenas três dias no estágio. O caso ocorreu no Posto de Atendimento Médico (PAM) de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, no último domingo (14).
“A estagiária diz que recebeu uma ordem de uma técnica de enfermagem do PAM, que teria dito o seguinte: ‘Dá o leite para a paciente na sonda. Pega uma seringa naquele armário e administra o leite.’ Enquanto isso, segundo a estagiária, a técnica ficou usando o celular, jogando ou brincando, sentada em um canto da sala”, contou o delegado, titular da 64ª DP.
Ziehe explicou que Rejane tinha começado o aprendizado no PAM de São João de Meriti três dias antes, e que ela teria recebido a ajuda de uma outra estagiária, que estava há somente um dia na unidade de saúde. “Só quem pode fazer qualquer procedimento com o paciente é o enfermeiro, ou o técnico de enfermagem do hospital, ou o supervisor do estágio, que é um enfermeiro habilitado”, afirmou Ziehe, que esclareceu ainda que qualquer atividade realizada por estagiários devem ser supervisionada pelo enfermeiro ou técnico responsável.
De acordo com o delegado, em depoimento, a técnica de enfermagem se isentou de culpa. “Ela (a técnica de enfermagem) disse que as estagiárias fizeram a aplicação, sozinhas, por conta e risco delas”, afirmou Ziehe. “Eu ainda não estou convencido da conduta de todos os envolvidos. Por isso ainda temos que apurar e ouvir as outras pessoas, para confrontar os depoimentos e, se for necessário, realizar até uma acareação”, acrescentou.
Segundo Ziehe, a outra estagiária ajudou Rejane a segurar a cânula da sonda de acesso venoso. Logo após a aplicação incorreta, Palmerina começou a passar mal. “De acordo com os depoimentos, a filha da idosa, que a princípio não teria visto nada de irregular, quando olhou de novo, viu um resquício de leite e gritou: ‘Vocês estão dando leite na veia da minha mãe!’ E todos começaram a correr”, contou o delegado.
“A outra estagiária também vai ser ouvida e, se ela teve participação, também vai ser punida da mesma forma, por ter auxiliado”, afirmou Ziehhe. Segundo ele, as duas estagiárias e técnica de enfermagem podem responder por homicídio culposo.
O delegado explicou que o estágio das jovens era um convênio entre a Prefeitura de São João de Meriti e o Centro Educacional Victor e Wladimir (Ceviw), onde Rejane a outra estagiária estudam. De acordo com Ziehe, a escola não deve ser processada criminalmente, já que, a princípio, o supervisor do estágio não teve responsabilidade pelo ocorrido, já que, na hora da aplicação na sonda, as estudantes estavam sob a orientação da técnica de enfermagem do PAM.
“No PAM, o supervisor se apresentou assim que soube do ocorrido. O dono da escola também foi ouvido nesta quarta-feira, e apresentou o contrato do convênio com a prefeitura. Tudo nos leva a crer que é uma escola devidamente credenciada”, disse o delegado. “A estagiária, inclusive, admite que recebeu instrução em uma aula teórica de não realizar procedimentos sem supervisão”, acrescentou o delegado.
Família posa com foto de Palmerina, de 80 anos (Foto: Renata Soares/G1)
Procurado pelo G1, o diretor do Ceviw não foi localizado nem nas unidades de ensino nem em seu telefone particular.
O Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro(Coren-RJ) informou que, diante do cenário encontrado, estuda a possibilidade de interditar eticamente os profissionais do Posto de Atendimento Médico (PAM) de São João de Meriti para garantir a segurança da população e a integridade dos profissionais de enfermagem.
Segundo o Conselho, nesta quarta-feira (17),uma delegação do Coren-RJ, comandada pelo presidente Pedro de Jesus Silva, se disse surpreendida com "diversas medidas arbitrárias" tomadas logo após a morte da idosa, como a notícia da exoneração da enfermeira responsável técnica e de outros profissionais de enfermagem do Posto de Atendimento Médico (PAM).
O subsecretário de Comunicação Social da Prefeitura de São João de Meriti, Marco Antônio Canosa, informou que as enfermeiras supervisoras de plantão Viviane Souza da Silva e Sônia Morgado e as técnicas de enfermagem de plantão no setor de enfermaria (onde estava internada Palmerinda), Adrielle da Silva e Rayane Brito da Silva Inácio, foram exoneradas. Já a coordenadora de enfermagem Francimar Garcia Modesto foi afastada de sua função.
Aplausos no enterro 
Palmerina foi enterrada na manhã desta terça (16) no Cemitério Vila Rosali, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, sob aplausos de amigos e parentes. Ela deixou 16 filhos, 30 netos e 12 bisnetos.
Revoltados, familiares e amigos não se conformam com o atestado de óbito, que não específica a causa da morte da idosa, ocorrida no último domingo, no Posto de Atendimento Médico (PAM) de São João de Meriti. A filha Zilma Ribeiro, que é agente de saúde no Rio, exibiu o documento onde aparecem como causadores da morte de Palmerina infecção urinária, infecção pulmonar e uma doença não identificada.
"Que doença é essa que aparece como XXX, no atestado? Isso é um absurdo. Minha mãe estava prestes a deixar o hospital. Já estava com o pulmão limpo e a urina límpida. Estava só terminando a sequência do antibiótico para ir para casa", reclamou a filha, que confundiu os símbolos usados para finalizar a frase do atestado de óbito com a falta de uma explicação sobre a doença declarada no documento.
Parentes suspeitam ainda que, além da aplicação de café com leite na veia, Palmerina tenha sido vítima de excesso de medicamentos. Zilma contou que a diretora do PAM teria informado que tinham aplicado na paciente uma determinada substância para tentar reverter os danos causados pela injeção errada.
"Esse medicamento, segundo a médica,  não era o ideal. Ele foi aplicado. Mas logo depois,  ela disse que tinha encontrado um outro medicamento mais indicado e que ele tinha sido injetado na minha mãe. Se isso aconteceu, minha mãe pode ter morrido por excesso de medicação", disse Zilma.
Atestado de óbito de Palmerina: infecção urinária, infecção pulmonar e doença não especificada
(Foto: Alba Valéria Mendonça/ nG1)
A filha Loreni, que estava com Palmerina no hospital, diz que viu tudo e não se conforma com o descaso dos responsáveis do posto de saúde.
"Não tenho dúvidas de que era café com leite, que a estagiária injetou na minha mãe.  Enquanto tiver olhos para ver e boca para falar vou dizer isso. Foi mais de meio copo de café com leite. Os médicos já reconhecem que houve erro, mas o atestado de óbito não mostra nada", disse Loreni indignada.
Os parentes acusam uma estagiária pelo erro no procedimento. Durante o velório e o enterro, parentes e amigos de Palmerina exibiram cartazes de protesto contra a morte da idosa.
"Isso é um absurdo, quem vai trazer minha avó de volta? Ninguém faz nada, ninguém nos dar uma satisfação, ninguém do hospital sequer respeita a dor da nossa família. Minha avó era uma senhora muito querida e amada. Isso é um grande descaso", relatou um dos netos da vítima, Gilberto Ribeiro, de 36 anos, que acrescentou ainda que no momento em que o procedimento foi realizado, a estagiária estava sem supervisora.
"Minha tia estava com ela e disse que na hora em que a estagiária foi aplicar o café com leite na sonda, não havia nenhuma enfermeira supervisora por perto. Aí em vez de ela colocar o café na sonda do nariz, que iria direto para o estômago da minha avó, ela colocou o alimento na sonda que levou o café para a veia e minha avó morreu", completou.
Segundo uma das filhas de Palmerina, Ilma Ribeiro, a mãe ficou internada com suspeita de pneumonia durante 10 dias no Hospital de Saracuruna, também na Baixada. Em seguida, ela apresentou uma melhora e foi para casa. No entanto, no dia seguinte, a idosa passou mal novamente e foi encaminhada para o PAM de São João, de onde, segundo os filhos, ela receberia alta nesta segunda.
Procurada pelo G1, em nota, a Prefeitura de São João de Meriti informou que uma sindicância foi aberta para esclarecer o caso e que a estagiária e as enfermeiras supervisoras foram afastadas de suas funções. 
CASO 3
Hospital é condenado por erro que deixou paciente em estado vegetativo
por BEA — publicado 3 anos atrás
O juiz titular da 24ª Vara Cível de Brasília julgou procedente o pedido dos autores, condenou o Hospital Santa Helena a indenizá-los pelos danos morais sofridos em razão das complicações de saúde que deixaram a vítima em estado vegetativo, causada por erro na prestação do serviço hospitalar, e fixou a indenização em R$ 400 mil para a vítima (que faleceu no curso do processo) e R$ 50 mil para cada um dos autores.
Os autores ajuizaram ação, na qual narraram que seu pai era portador de esclerose lateral amiotrófica (ELA), motivo pelo qual foi internado no estabelecimento do réu, no qual realizou procedimento de colocação de sonda no estômago. Após a cirurgia, o médico responsável prescreveu a aplicação de  soro fisiológico FS 0,9% por acesso venoso, mas a técnica em enfermagem de plantão teria aplicado soro glicosado 50%. Segundo os autores, o técnico de enfermagem que substituiu a anterior, ao verificar o término da primeira bolsa de soro teria buscado uma segunda bolsa, conforme o que foi prescrito pelo médico, mas ao perceber que o medicamento que acabara de ter sido administrado não era o prescrito, optou por  aplicar outra bolsa do medicamento errado. Um dia após a cirurgia o paciente teria começado a sofrer convulsões e deixou de responder aos estímulos, entrando em coma hiperglicêmico, que causou hemorragia cerebral, tendo que permanecer na UTI por 30 dias, e o levando à condição de estado ao vegetativo. Exames realizados pelo médico de plantão teriam constatado que o paciente sofreu de hiperglicemia grave, decorrente do erro de administração do soro, que ainda estaria vencido a 39 dias.
O hospital apresentou contestação e, em resumo, defendeu que não houve liberação de soro glicosado pela farmácia do hospital; que após o ocorrido, o paciente teria mantido a mesma forma de comunicação da qual se utilizava anteriormente, por intermédio de piscar de olhos, estando consciente e contactuante no dia de sua alta hospitalar; que o paciente não sofreu edema ou hemorragia cerebral no pós operatório; que ainda que tivesse havido a administração de soro glicosado, este único evento não seria suficiente para causar diabetes e as convulsões que a família alega que ele passou a sofrer; que não houve falha na prestação de serviços, tendo havido caso fortuito.  
O magistrado entendeu que restou comprovado o erro na administração do soro, e explicou: “Ora, um paciente em jejum apresenta, necessariamente, glicemia em seus níveis mínimos, afinal o organismo precisa de alimentos para produzir glicose. Depois da cirurgia o De Cujus não recebeu alimentação, dentre outras razões porque recebera um corte no estômago. Foi mantido unicamente com soro. Nessa situação as duas únicas ingestões do paciente eram o ar que respirava e o soro que recebia da veia. De onde veio a glicose para provocar a hiperglicemia? Não pode ter vindo do ar, que não a contém, então a única hipótese possível é que foi ministrada pelo soro. O soro fisiológico NÃO contém glicose, é apenas água destilada com sal de cozinha. É absolutamente IMPOSSÍVEL que não tenha sido ministrada a glicose no soro, que, portanto, era soro glicosado. Esta assim PROVADO, além de qualquer dúvida, que foi ministrado soro glicosado ao paciente ao ponto de levá-lo ao estado de coma hiperosmolar glicêmico relatado em vários relatórios de evolução do paciente na UTI”.
A decisão não é definitiva e pode ser objeto de recurso.
Processo: 2012.01.1.197347-9
© Tribunal de Justiça do DistritoFederal e dos Territórios – TJDFT
CASO 4
Técnico de enfermagem é preso suspeito de estuprar paciente em UTI
Suposto abusador mora trabalha na área da saúde há 25 anos. Policiais investigam outros possíveis abusos
Um técnico de enfermagem de 49 anos foi preso em flagrante, na madrugada desta quarta-feira (18/3), acusado de estuprar uma paciente de 47 anos, que está em coma e internada na unidade de terapia intensiva (UTI) de um hospital, em Ceilândia.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Thiago Marques, da 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro), testemunhas flagraram o homem, em dois momentos, com o pênis ereto, próximo à vítima. “O local onde a paciente estava era encoberto por uma cortina. Por isso, ele se aproveitou da situação. Quem viu o abuso,  primeiramente, foi uma funcionária do setor de hotelaria do hospital. Essa prestadora de serviço chamou o chefe da enfermagem, que advertiu o técnico. Então, eles tomaram a providência de abrir a cortina e deixar tudo mais visível”, disse o delegado. “Minutos depois, ele voltou a fechar a cortina para ficar a sós com a vítima. Desta vez, quem o pegou foi o chefe de enfermagem”, completou Thiago Marques. 
De acordo com o investigador, vestígios de sangue foram encontrados na roupa do técnico de enfermagem. A vestimenta do suspeito foi encaminhada à perícia para que os indícios sejam confrontados com o DNA da paciente.
Além de testemunhas, os policiais ouviram o técnico, que negou os fatos. Segundo Thiago Marques, o suspeito alega que estaria prestando o atendimento normal à paciente.
Outras vítimas
O suposto abusador mora em Ceilândia e trabalha na área da saúde há 25 anos. De acordo com os investigadores, ele trabalhou em outras unidades hospitalares do DF e prestaria serviço no hospital onde ocorreu o caso há dois meses. 
Segundo a Polícia Civil (PCDF), ele não tem antecedentes criminais. No entanto, há suspeitas de que ele possa ter abusado de outra paciente. “Tem uma mulher, internada no mesmo hospital, que tem pavor dele. Não aceita que ele troque a roupa dela, nem que a leve ao banheiro. Isso será investigado. Também vamos averiguar se há outras possíveis vítimas, tanto no hospital onde ele trabalhava, quanto em outros”, disse o delegado.
Após ser preso, o homem foi encaminhado para a divisão de custódia da Polícia Civil, onde aguarda a audiência que decidirá se ele permanece detido. Ele responderá por estupro de vulnerável e, caso seja condenado, pode pegar até 15 anos de prisão.
 
CASO 5
PROFISSIONAIS DA SAÚDE INDÍGENA DO MARANHÃO SÃO INDICIADOS POR DESVIO DE DOSES DE VACINA CONTRA A COVID-19
Segundo a Polícia Federal, uma técnica de enfermagem da Saúde Indígena do Polo Base de Barra do Corda desviou doses da coronavac, destinada à imunização da população indígena, e aplicou em três familiares.
20/04/2021 10h12
A Polícia Federal (PF) indiciou dois profissionais da Saúde Indígena do Maranhão por desvio de doses da vacina coronavac, destinada à imunização da população indígena no estado. Uma técnica de enfermagem e um enfermeiro são suspeitos de terem cometido o crime.
Segundo a polícia, um inquérito foi instaurado no último dia 17 de março para apurar a conduta de uma técnica de enfermagem da Saúde Indígena do Polo Base de Barra do Corda, que desviou doses da vacina e aplicou em três familiares.
A PF se deslocou até as cidades de Barra do Corda e de Jenipapo dos Vieiras, para a ouvir os depoimentos dos envolvidos. Durante os questionamentos da polícia, a técnica de enfermagem confessou a prática do crime. Além dela, os parentes vacinados também confirmaram o recebimento indevido das doses da vacinação.
“Com o desenrolar das investigações foi possível verificar que um enfermeiro ao qual estava subordinada a técnica de enfermagem acompanhou a vacinação indevida de dois parentes desta, tendo, inclusive, feito os registros da vacinação irregular de um deles”, afirmou a Polícia Federal, por meio de nota.
Ainda segundo a PF, a técnica de enfermagem foi indiciada pelo crime de peculato e o enfermeiro no crime de peculato a título de omissão imprópria, pois tinha o poder e o dever de agir para impedir a vacinação irregular, entretanto manteve-se inerte.
CASO 6
TÉCNICO DE ENFERMAGEM É AFASTADO APÓS FALSA APLICAÇÃO DE VACINA CONTRA COVID-19
30/03/2021
Um técnico de enfermagem foi demitido em Barra Mansa (RJ), após falsa aplicação de vacina contra a Covid-19.
A imagem obtida pela CNN mostra o momento em que o enfermeiro, contratado em caráter de urgência, aplica a seringa, mas não injeta o líquido no senhor de 72 anos. O idoso foi corretamente vacinado, horas depois, em casa.
O momento foi registrado na última sexta-feira (26). O técnico de enfermagem e os supervisores responsáveis pelo posto de vacinação prestaram depoimento.
A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar o caso. O enfermeiro pode responder por crime de peculato, quando um servidor público pratica um delito como desvio ou furto.
A prefeitura de Barra Mansa informou que incidente foi "um caso isolado" e reiterou que "as doses estão sendo aplicadas conforme as normas do Programa Nacional de Imunização (PNI)". 
A falsa aplicação da vacina na cidade não foi um caso isolado no estado. Outras denúncias semelhantes, envolvendo técnicos de enfermagem em Niterói, Petrópolis e Rio de Janeiro foram registradas nos últimos meses.
Na ocasião, as pessoas foram indiciadas por suspeitas de não injetar a dose no paciente de forma proposital.
Saiba mais em: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/2021/03/30/tecnico-de-enfermagem-e-afastado-apos-falsa-aplicacao-de-vacina-contra-covid-19

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