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Estudo de caso - Ética e Profissionalismo na Enfermagem

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Analise os casos abaixo e identifique os artigos infringidos do código de ética e registrando os motivos que foram infringidos de acordo com a legislação. 
Caso 01. A senhora M.S.B portadora de um câncer de mama é paciente de um hospital escola há mais ou menos 05 meses. Quando retornou para uma nova consulta, para sua surpresa, ouviu dentro de um elevador duas estudantes de enfermagem discutindo sobre o seu caso. M.S.B se sentiu constrangida e foi se queixar sobre o ocorrido, e manifestou o desejo de abrir um processo contra o Hospital. 
R: De acordo com o Art. 82 - Manter segredo sobre fato sigiloso de que tenha conhecimento em razão de sua atividade profissional, exceto casos previstos em lei, ordem judicial, ou com o consentimento escrito da pessoa envolvida ou de seu representante legal. Dessa forma, as duas estudantes infligiram essa lei, por está comentando sobre o caso da paciente em local público. 
Caso 02. J.A.C, enfermeiro, quando se dirigia para sua residência após um dia de trabalho, presenciou um grave acidente com várias vítimas. Como se sentiu cansado, não parou para dar socorro por considerar que outras pessoas o fariam. 
R: De acordo com o Art. 26 - Negar assistência de enfermagem em qualquer situação que se caracterize como urgência ou emergência. Dessa forma, o enfermeiro não cumpriu essa lei, por negligência, pois sabia que devia ajudar e não ajudou.
Caso 03. A enfermeira L.M é convidada para trabalhar em uma clínica de pacientes crônicos. No seu primeiro dia de trabalho, toma conhecimento de que a demissão da colega foi motivada porque a mesma se recusou a executar um procedimento que poderia colocar em risco a integridade física de um paciente. Embora sabendo do dato fato essa assumiu o cargo. 
R: De acordo com o Art. 5º Associar-se, exercer cargos e participar de Organizações da Categoria e Órgãos de Fiscalização do Exercício Profissional, atendidos os requisitos legais. Mesmo sabendo que a clínica tem um procedimento que infere a lei e que a última funcionária foi demitida por não concorda com tal procedimento, aceitou trabalhar no local, compactuando mesmo que de forma indireta com a clínica.
Caso 04. Surge uma nova Escola de Técnico de Enfermagem em sua cidade. Como você é um profissional de referência na área de gestão, é convidado para assumir o cargo de responsável técnico. Embora sabendo que não poderá permanecer na instituição, pois já trabalha 40 h/semanais como secretário de saúde do município, aceita o convite com muito orgulho. 
R: De acordo com o Art. 14-A. O trabalho dos profissionais da enfermagem, quando exercido em escalas de revezamento, será realizado seguindo os seguintes parâmetros: I – segundo a opção do trabalhador, pelo período de: a) 6 (seis) horas diárias; b) 12 (doze) horas diárias; c) 24 (vinte e quatro) horas; II – o limite máximo de jornada semanal é de 48 (quarenta e oito) horas, desde que o total trabalhado no mês não exceda 220 (duzentos e vinte) horas trabalhadas. Dessa forma, ele não aceita outro cargo, pois, irá ultrapassar as horas de trabalho segundo a lei.
Caso 05. Uma jovem de 18 anos, sem moradia fixa deu entrada em uma unidade de emergência com queixa de dor abdominal e intenso sangramento vaginal. A mesma permaneceu por mais de três horas sem ser atendido o que agravou seu caso e levou-a a óbito. 
R: De acordo com a Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública: Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa e com o Art. 29 é vedado ao médico praticar atos profissionais danosos ao paciente que possam ser caracterizados como imperícia, imprudência ou negligencia. Ou seja, mesmo entrando na emergência a jovem veio a óbito por negligencia da equipe que estava de plantão.
Caso 06. Você é responsável pelo centro cirúrgico de um hospital e toma conhecimento que durante uma cirurgia o paciente apresentou uma parada cardiorrespiratória seguido de coma irreversível devido à demora no atendimento por parte do anestesista, pois o mesmo encontrava-se em outra sala anestesiando outro paciente.
R: De acordo com o Art. 136 - Expor a perigo a vida ou a saúde de pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigilância, para fim de educação, ensino, tratamento ou custódia, quer privando-a de alimentação ou cuidados indispensáveis, quer sujeitando-a a trabalho excessivo ou inadequado, quer abusando de meios de correção ou disciplina. Dessa forma, por prestar atenção ao outro paciente e deixar o outro paciente esperando se torna uma negligência.

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