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Varejistas investem no comércio exterior para sobreviver

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Texto Complementar 
 
Em meio à crise econômica, varejistas apostam no comércio 
exterior para sobreviver 
 
São Paulo – O ano de 2021 foi marcado por um momento de recessão 
econômica e pelos impactos da pandemia, mesmo com o avanço da vacinação. 
E, para o setor varejista, o cenário não foi diferente. Segundo os dados do IBGE, 
no mês de outubro, as vendas do varejo tiveram uma queda de 0,1% em relação 
ao mês anterior. Entretanto, para atender uma demanda que tende a crescer 
com as festas de final de ano e a retomada de quase todos os setores da 
economia, o segmento tem investido no comércio exterior. 
 
Para Fábio Pizzamiglio, diretor da Efficienza, empresa de assessoria em 
comércio exterior, “o varejo pode se beneficiar muito dos processos de 
exportação e importação, principalmente, ao observarmos o cenário da 
economia brasileira, atualmente. Nesse fim de ano, por exemplo, estamos 
notando que, com o aumento da inflação, muitos vendedores já preferem 
comprar os bens do mercado externo para não precisarem repassar a alta dos 
produtos para o consumidor”. 
 
Para ilustrar o impacto da compra de produtos internacionais no setor, segundo 
os dados da Secretaria do Comércio Exterior do Ministério da Economia, as 
importações de produtos, tipicamente, natalinos entre setembro e novembro de 
2021, atingiram US$ 436,1 milhões, representando um crescimento de 19%, em 
relação ao mesmo período de 2020. 
 
Para o especialista, “esse movimento está muito ligado ao setor varejista, pois, 
com a alta da inflação, fica mais barato comprar os produtos provenientes do 
mercado externo – que estão sujeitos às taxas internacionais – do que os preços 
do mercado interno – que estão bem mais caros. É uma forma que eles 
encontram de não precisar repassar na revenda todo o aumento nos custos de 
aquisição”. 
 
Porém, segundo indica Pizzamiglio, não é só a importação que pode ser uma 
aliada dos comerciantes, já que a exportação também pode proporcionar novas 
oportunidades de negócios, especialmente, com a expansão do e-commerce. 
Em especial, quando citamos os pontos com o drawback, o incentivo fiscal para 
a exportação. E esse fato já pode ser observado dentro do próprio mercado; um 
grande exemplo é o crescimento da gigante de fast-fashion, Shein, que opera 
por um meio, totalmente, digital e exporta os seus produtos para o mundo inteiro 
– encontrando grande margem de lucro e se consolidando como uma das 
maiores empresas do setor. 
 
O fenômeno da Shein, diz Fábio, ilustra bem a oportunidade que o comércio 
exterior pode proporcionar para as empresas que estão em um processo de 
expansão, já que “com a criação do conceito de omnicanalidade e de e-
commerce, que preveem a integração de diversos canais de comunicação, seja 
on-line ou físico, para a interação com o consumidor, surgem, também, novos 
https://efficienza.com.br/
 
caminhos de venda, que podem incluir, inclusive, a comercialização de bens para 
o mercado internacional. Esse constante desenvolvimento de novas tecnologias 
e maneiras de atender o cliente cria um cenário, verdadeiramente, fértil para 
esse tipo de exploração”. 
 
Entretanto, para Pizzamiglio, o que, ainda, impede muitos varejistas de 
explorarem o comércio exterior como plano de negócio é o receio. “Muitos, ainda, 
partem da crença de que o varejo não é bom para a importação, porque não há 
grande volume de peças. Além disso, por vezes, a falta de conhecimento nos 
processos logísticos brasileiros, faz parecer que exportar é caro e complicado, 
quando não é”, finaliza. 
(*) Com as informações da Efficienza. 
 
Fonte: Equipe Comex do Brasil. Disponível em: comexdobrasil.com/em-meio-a-crise-economica-
varejistas-apostam-no-comercio-exterior-para-sobreviver, 03 jan. 2022. 
https://www.comexdobrasil.com/em-meio-a-crise-economica-varejistas-apostam-no-comercio-exterior-para-sobreviver/
https://www.comexdobrasil.com/em-meio-a-crise-economica-varejistas-apostam-no-comercio-exterior-para-sobreviver/
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