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Formações vegetais →Elemento mais evidente na classificação dos ecossistemas e biomas ◦ Importantes para preservação dos biomas e ecossistemas →Elementos climáticos: temperatura e umidade – definem a altura das plantas, a forma das folhas, a espessura dos caules, a fisionomia geral da vegetação, etc. ⇒COMPORTAMENTO SAZONAL – ESTAÇÕES →Perenes: sempre verdes, nunca perdem as folhas por completo em épocas do ano, permanecem com suas folhas durante o ano todo ◦ Ex: Floresta Amazônica (ambiente quente e úmido) →Caducifólias, decíduas ou estacionais: perdem as folhas em épocas muito frias ou secas, geralmente no outono, como forma de proteção ◦ Ex: Floresta Temperada (ambiente frio e seco) ⇒UMIDADE →Xerófilas: adaptadas a aridez, vivem em ambientes mais secos ◦ Ex: Caatinga – raízes profundas e espinhos no lugar de folhas →Higrófilas: adaptadas ambientes de muita umidade, geralmente perenes ◦ Ex; Floresta Amazônica (Floresta Equatorial) →Hidrófila: adaptada ao excesso de água ◦ Ex: vitória-régia →Tropófilas: adaptadas a uma estação seca e outra chuvosa, alternância de estações, de umidade ◦ Ex: Cerrado →Halofila: tipico de ambiente salino ◦ Ex: tufos de vegetais em dunas →Orofilas: vivem em ambientes de altas montanhas ◦ Ex: tundra ⇒FOLHAS →Aciculifoliadas: folhas em forma de agulhas, fina e pontiagudas (ex: pinheiros, presentes na Floresta de Araucarias) = quanto menor a superfície da folha, menos intensa é a transpiração e maior é a retenção de água →Latifoliadas: com folhas grandes e largas, que permitem intensa transpiração (geralmente de regiões muito úmidas, como a Floresta Equatorial e Tropical) ⇒PORTE →Arbórea: árvores de grande porte, caule lenhoso →Arbustiva: arbustos = arvores de médio e pequeno porte, caule sublenhoso →Herbácea: vegetação de campos, gramíneas, rasteira →Esclerófilas: com folhas duras – consistência de couro Biomas Os grandes biomas →Bioma: conjunto de vida vegetal e animal - agrupamento de tipos de vegetação contíguos e que podem ser identificados a nível regional →Condições edafoclimáticas (solos + climas), geomorfológicas e ambientais de maneira geral semelhantes = processos de seleção e adaptação semelhantes →Ecossistemas: determinados pelos índices pluviométricos associados a outros fatores de variação espacial menor e que influem no tipo de vegetação (proximidade de cursos de água, tipos de solo, topografia e variações de altitude) ⇒TUNDRA →Encontrado nas altas latitudes →Clima: polar ou subpolar, com temperaturas que variam de - 40°C – 18°C = grande amplitude térmica (média de 8°C) →Regiões subpolares: desenvolve-se apenas nos três meses de verão (em locais onde ocorre o degelo) – ciclo vegetativo curto →Ambiente extremo = baixa diversidade →Permafrost ou pergelissolo: solo encontrado na região do Ártico = terra + gelo + rochas permanentemente congeladas →Vegetação: musgos (baixadas úmidas) e liquens (porções elevadas, onde o solo é mais seco) – plantas baixas/rasteiras, não há arvores ◦ Há raramente pequenos arbustos ⇒TAIGA, FLORESTA BOREAL OU CONÍFERAS →Típico da zona temperada, nas altas altitudes do hemisfério norte (boreal = norte) e altas latitudes ◦ Encontrado na Rússia, Finlândia, Suécia e Noruega = países de destaque na exploração madeireira de modo sustentável, reflorestamento →Climas: temperados continentais e subpolares ◦ Temperaturas: -30°C – 20°C (grande amplitude térmica) ◦ Inverno frio com neve →Vegetação: mata aberta e homogênea - não há muitas espécies, a maior parte são pinheiros (grande valor comercial - papel e madeira) ◦ Predomínio de coníferas do tipo pinheiro ◦ Perenes ◦ Aciculifoliadas: folhas em forma de agulhas, para perfurar o gelo, evitar acúmulo de neve e a perda de água (adaptadas a neve) ◦ Arvores em forma de cone – facilita o deslizamento de neve pelas copas ◦ Crescimento relativamente rápido e estrutura lenhosa mais mole = papel e celulose →Fauna: espécies que, durante o inverno, praticam a hibernação ou migração ⇒FLORESTA TEMPERADA, CADUCA OU DECIDUAL E FLORESTA SUBTROPICAL →Climas: temperados e subtropicais = com estacoes bem definidas ◦ Temperados: -5°C – 25°C (amplitude térmica considerável) = menos extremo →Em latitudes médias →A influência da maritimidade permitiu o desenvolvimento de atividades agropecuárias →Vegetação: caducifólia, caduca ou decídua - perde suas folhas em um certo período (invernos frios com presença de neve e água congelada e menores pluviosidades) ◦ Mais homogêneas do que as tropicais – formam bosques ◦ Formação vegetal intensamente devastada: localizada nas regiões de grandes manchas urbanas nos EUA, Europa e China = industrialização e forte densidade demográfica ◦ Madeiras muito exploradas na Europa, EUA, China e Japão ◦ Europa: pequenas extensões como a Floresta Negra (Alemanha) e a Floresta de Sherwood (Inglaterra) ⇒CAMPOS OU PRADARIAS →Climas: temperados com influência da maritimidade - temperaturas -5°C – 25°C →Ambientes chuvosos, localizados principalmente no litoral →Reconhecido como Pampas no Brasil (Rio Grande do Sul, zona de coxilhas) e como Chaco na Argentina, Paraguai e Uruguai) →Vegetação: plantas rasteiras (sobretudo gramíneas) e pastagens naturais (importância na pecuária) ◦ Campo limpo: grama ◦ Campo sujo: grama + arbusto ou árvore ◦ Usada como pastagem - importância: enriquece o solo com matéria orgânica →Tchernozion: um dos solos mais férteis do mundo – sob as pradarias da Rússia e Ucrânia ⇒VEGETAÇÃO MEDITERRÂNEA →Clima mediterrâneo: no Mar Mediterrâneo, Australia, África do Sul, Chile e California ◦ Invernos: frios e chuvosos ◦ Verões: quentes e muitos secos - incêndios naturais recorrentes →Grande influência de dinâmicas litorâneas →Vegetação: paisagem monotona, espécies de xerófilas (como cactos), para evitar a perda de água no verão, e grande presença de arbustos do tipo Marquis e Garrigues, adaptados ao longo ciclo de estiagem ◦ Influências oceânicas/litorâneas + momentos de estiagem ◦ Folhas mais grossas, resistentes e duras - evitam a perda de água e resistem aos ventos constantes ⇒ESTEPES →Em regiões de montanhas, nas Américas, Europa e Asia →Clima semiárido: período longo de estiagens que podem se estender por quase um ano, ou até mais →Os semidesertos estão em muitos casos, associados aos desertos, na transição com ambientes mais úmidos – em uma faixa de transição entre climas tropicais e desérticos ◦ Podem ser frias ou quentes, mas ocorrem em regiões semiáridas ◦ Estepes (ambiente seco) ≠ pradarias (ambiente chuvoso), em comum apresentam a vegetação rasteira →Vegetações: formações rasteiras, composta de gramíneas ◦ Xerófilas - adaptadas aos períodos secos, pouca umidade ◦ Caducas - perdem folhas em ambientes secos (evitando perda de umidade) ◦ Presença de espinhosas ◦ Vegetação herbácea como nas Pradarias, porém mais esparsa e ressecada ◦ No brasil a Caatinga é tida como uma savana-estépica – único no planeta →Muito degradada por atividades econômicas, como o pastoreio = regiões abertas, muitas de topografia regular Sahel →Região fitogeográfica denominada por vegetação de estepes →Recebe uma precipitação entre 150 e 300 mm por ano →Transição: savana africana (mais úmido) e deserto do Saara (mais seco) →Vegetação: arvores retorcidas e os arbustos atrofiados - adaptados aos períodos de seca e ajudam a fixar o solo →Crescente população: derrubada de arvores para fornecer combustível e material de construção e abrir caminho para terras agrícolas; sem a vegetação para fixar o solo, ele é varrido pelo vento e pelas fortes tempestades e as plantações e a vegetação selvagem ficam sem opção para criar raízes = a terra está se transformando em um deserto (desertificação)⇒DESERTOS →Presença da aridez: pouca presença da água em estado líquido - cerca de 250 milímetros de chuva por ano (a menor quantidade de todos os biomas) →Clima: árido/desértico ◦ Altas amplitudes térmicas ◦ Durante os dias as temperaturas podem chegar a 38°C →Vegetação: adaptadas a pouca presença de água e a oscilações térmicas diárias representativas ◦ Xerófilos: adaptados a pouca presença de água – cactáceas ◦ Estruturas e adaptações para uma maior retenção de água, como reservatórios em alguns organismos – suculentas (armazenam água no caule) ◦ Folhas modificadas em espinhos para diminuir a transpiração – cactos →No Saara, em locais em que a água aflora à superfície, surgem os oásis, onde há palmeiras ⇒SAVANAS →Clima: tropical típico, continental ou semiúmido = inverno seco e verão chuvoso ◦ Índice de chuvas elevado, porém, concentrado em poucos meses do ano ◦ Temperaturas medias mensais acima de 18°C em todos os meses do ano ◦ Uma estação seca bem pronunciada: menos de 100 mm de precipitação anual - o mês mais seco tem menos de 60 mm de precipitação →Vegetação: vegetações de médio porte, intercaladas por gramíneas e tufos de vegetação arbórea ◦ Tropófilas: adaptadas a estações chuvosas e secas bem- marcadas ◦ 2 estratos bem definidos: plantas rasteiras (estrato herbáceo) e plantas mais altas (estrato arbóreo-arbustivo) ◦ Não apresenta grande densidade (espaço mais aberto), porém grande biomassa e recursos - preserva a maior concentração de espécies da megafauna dentre os biomas →O cerrado (Brasil central) é a savana brasileira – savana de maior biodiversidade do planeta →Savanas africanas: palco da maior migração terrestre do planeta - todos os anos, milhões de grandes mamíferos seguem as chuvas, que renovam as pastagens →Muto utilizada para a agricultura e a pecuária – devastação ⇒FLORESTA TROPICAL E EQUATORIAL →Equatoriais: mais próximas ao equador, regiões de baixa latitude = América Central e do Sul, Sudeste da Asia e trechos da África →Tropicais: mais próximas aos trópicos →Climas: tropicais/equatoriais úmidos ◦ Ambiente quente e chuvoso: quente o ano todo (livres de geadas e neve) e elevados índices pluviométricos ◦ Temperaturas medias diárias variam de 20°C a 25°C →Maior biodiversidade dentre os biomas, já que não possuem estações com adversidades como falta de chuvas ou frios intensos →Apresentam coevoluções especificas entre espécies - desenvolve nichos bem específicos →Localização: em baixas latitudes – floresta Amazônica, Floresta do Congo e Sudeste asiático →Vegetação: formação exuberante, adaptada ao ambiente úmido e heterogênea ◦ Latifoliadas - folhas largas para garantir a intensa transpiração ◦ Higrófilas - adaptadas à grande umidade e pluviosidade ◦ Perenefólias - não perdem folhas →Florestas tropicais: ◦ Estratificadas: possuem vários “andares” – vegetais de porte mais alto, que apreciam a luz solar direta, e vegetais de porte reduzido, que preferem ficar à sombra ◦ Heterogênea ou heteróclita: grande biodiversidade – densas e fechadas (importantes para o equilíbrio climático do planeta, pois sequestram CO2) →Degradação: extrativismo vegetal (Peroba, Cedro, Ipê, Jacarandá), expansao agropecuária e elevado crescimento urbano na asia e África ⇒VEGETAÇÃO DE MONTANHAS OU DE ALTITUDE →Em regiões montanhosas →Locais de altitude elevada →Grande variação altitudinal da vegetação →À medida que aumenta a altitude e diminui a temperatura, os solos ficam mais rasos e a vegetação mais esparsa ◦ Florestas: áreas mais baixas ◦ Campos de altitude: áreas mais altas Biossistemas e ecossistemas brasileiros →Brasil apresenta grande variedade de ecossistemas, relacionada com a grande diversidade da fauna e flora ⇒AMAZÔNICO (FLORESTA EQUATORIAL) →Floresta pluvial equatorial →Maior bioma do Brasil ◦ 2.500 espécies de arvores ou 1/3 de toda a madeira tropical do mundo ◦ 30 mil espécies de plantas das 100 mil da América do Sul →Floresta Amazônica: maior floresta tropical do mundo →Clima: equatorial úmido = quente e chuvoso e baixa amplitude térmica →Vegetação: Floresta Ombrófila Densa = fechada, densa e adaptada ao ambiente chuvoso ◦ Folhas perenes: não caem ◦ Latifoliadas: largas para grande transpiração ◦ Higrófilas: adaptadas a grande umidade ◦ Estratificada: diversidade de “andares” de plantas – plantas de topo, plantas médias, plantas mais baixas, plantas rasteiras, etc →Biodiversidade: extremamente heterogênea →Predomínio de planícies e planaltos de baixa altitude: topografia não provoca modificações profundas na fisionomia da floresta →Degradação: expansao agropecuária (agronegócio, exportação), extração vegetal e mineral, caca e pesca predatória →Apresenta três estratos de vegetação: ◦ Mata de Igapó ou Caaigapó: permanentemente alagada (‘Mata molhada’), desenvolve-se ao longo de rios, estrato com menor quantidade de espécies, árvores de menor porte (palmeiras) e plantas aquáticas (vitória-régia) ◦ Mata de várzea: área periodicamente alagada, vegetação de médio porte raramente ultrapassando os 20 m de altura (pau- mulato e seringueira) e situada entre as matas de igapó e terra firme (características de ambas) ◦ Mata de Terra firme ou Caaetê: muito raramente alagada (‘Mata seca’), vegetação de grande porte com árvores chegando aos 60 m de altura (castanheira-do-pará e cedro) e entrelaçamento das copas das árvores, formando um ambiente sombrio e úmido no interior (drossel que dificulta a penetração da luz) ⇒MATA ATLÂNTICA →Floresta pluvial tropical →Um dos biomas mais importantes para a preservação da biodiversidade brasileira e mundial →Hotspot: um dos ambientes de maior devastação do planeta (muito ameaçado) = restam apenas 7% da área original →Azonal: em diferentes contextos e faixas climáticas = áreas de diferentes pressões, altitude, relações de solo →Vegetação: composta por formações nativas: Floresta Ombrófila Densa (nas áreas de menor altitude), Floresta Ombrófila Mista (Mata de Araucárias – nas áreas subtropicais mais elevadas), Floresta Ombrófila Aberta, Floresta Estacional decidual →Ecossistemas associados às formações nativas: manguezais, vegetações de restingas, campos de altitude, brejos interioranos e encraves florestais do Nordeste ◦ Há influências da latitude e da altitude nas formações vegetais →Fatores da degradação: nordeste (agroindústria de cana-de- açúcar e cacau) e sudeste (expansao urbana, industrial, agrícola e até poluição) ◦ Consequências: essa devastação tem aumentado o problema de erosão dos solos, causando desde a formação de voçorocas e frequentes deslizamentos, até o assoreamento dos rios ⇒FLORESTA OU MATA DE ARAUCÁRIA OU MATA DOS PINHAIS →Floresta pluvial subtropical →Floresta Atlântica + pinheiro do Paraná = origem a Floresta Pluvial de Araucária ou Mata de Araucária (nativa do Brasil) →Principalmente nos planaltos dos estados da Região Sul (e nos maciços descontínuos de São Paulo e Rio de Janeiro) →Clima: ◦ Inverno com geadas frequentes, temperaturas muito baixas (muitas vezes negativas) e presença de neve nas áreas mais elevadas ◦ Índice pluviométrico anual superior a 1000 mm →Vegetação: arbórea, aciculifoliada, semi-homogenea, higrofila e perene ◦ Cascas grossas: geadas frequentes e temperaturas muito baixas nos invernos, por muitas vezes negativas e com presença de neve nas áreas mais elevadas ◦ Aciculifoliadas: olhas duras, firmes, pequenas, resistentes e pontiagudas ◦ Predomínio da araucária (pinheiro-do-paraná ou pinheiro brasileiro) ◦ Pinhão: importante alimento ◦ Formação mais aberta: maior espaçamento entre as árvores ◦ Mista: aciculifoliadas + latifoliadas ◦ Comum a ocorrência de erva-mate ◦ Variedade de espécies valorizadas pela indústria madeireira– ipês →Domínio de planaltos arenito-basálticos da região sul do país, mas aparece esporadicamente em partes das Serras do Mar e da Mantiqueira →Fatores da degradação: plantações de milho, trigo e videira dos colonos alemães e italianos, desmatada com a retirada de madeira para fabricação de moveis na região sul, a expansao urbana em direção ao domínio das araucárias ⇒FORMAÇÕES LITORÂNEAS →Nos biomas com contato com o litoral Manguezal →Localização: áreas recortadas, baías, enseadas (águas menos agitadas) ◦ Desenvolvem-se nos estuários (ambiente de transição entre um rio e o mar = transição fluvio-marinha) – área salobra, região de calmaria ◦ Ecótono: zona de transição rio-mar e terra-água ◦ Ecossistema costeiro, em solos argilosos e barrentos, alagados pelas mares altas ◦ Sujeito ao regime das marés = adaptado a condições extremos ◦ Característico de regiões tropicais e subtropicais →Ocorrência biogeográfica no Brasil: do litoral do Amapá ao litoral do Sul de Santa Catarina ◦ Cerca de 80%: em três estados do bioma amazônico - Maranhão (36%), Pará (28%) e Amapá (16%) ◦ Área de manguezais situada no Norte: maior porção contínua do ecossistema sob proteção legal em todo o mundo ◦ Nichos ecológicos responsáveis pela reprodução de grande número de espécies de peixes, moluscos e crustáceos →Biodiversidade: ◦ Flora: baixa – ambiente transicional, muitas adversidades ◦ Fauna: gigante – áreas resguardadas como entrelaçamento de raízes, refúgio natural (espécies se acasalam ou passam as primeiras fases da vida protegidos nos manguezais) →Vegetação: arbustiva e arbórea, com troncos finos e raízes aéreas (pneumatóforos) adaptados as inundações ◦ Raízes elevadas – precisam lidar com as alterações das marés ◦ Halófitas – adaptadas à salinidade ◦ Raízes respiratórias: durante a mare baixa, ficam expostas e, durante a mare alta, não se desprende (raiz escora – fixa) ◦ Sementes fixadoras →Ameaças: avanço da urbanização nas áreas litorâneas, a caca e pesca predatória, a poluição dos estuários, a contaminação por resíduos sólidos, esgoto e vazamentos industriais, e o turismo desordenado, incentivando a instalação de aterros para especulação imobiliária, →Importância: são berçários dos oceanos (peixes, crustáceos e moluscos) e eliminam as impurezas dos rios Marismas →Ecossistema frágil e ameaçado pela ação do homem →Vegetação: arbustos de 2 a 3 metros de altura →Ricos em nutrientes, que alimentam peixes, aves aquáticas, botos e leões marinhos →Água doce da lagoa + água salgada do mar: contribui para o surgimento das marismas →Litoral Sul de Santa Catarina e Litoral Gaúcho: muito retilíneo e com temperaturas mais baixas Vegetação de restinga →Cordão arenoso paralelo ao litoral →Vegetação: rasteira ◦ Pioneira: possibilita a fixação do solo e permite a ocupação posterior por arbustos e algumas árvores ◦ Halófitas: adaptadas à salinidade ◦ Folhas duras e resistentes: aguentam jatos de ventos carregados de areia e não perdem umidade devido á salinidade e maresia →Substrato arenoso: sedimentos arenosos muitas vezes inconsolidados, necessário raízes fixadores →Influência das marés: podem ficar sob as águas periodicamente devido as marés altas ⇒CERRADO →Segundo maior bioma da América do Sul (22% do território nacional) →Encontram-se as nascentes das três maiores bacias hidrográficas da América do Sul - Amazônica/Tocantins, São Francisco e Prata ◦ Garante um elevado potencial aquífero e favorece a sua biodiversidade →Clima: tropical típico = inverno seco e verão chuvoso →Sobretudo no centro-oeste brasileiro ◦ Também ocupa porções significativas de Roraima e, nas regiões sudeste e nordeste, aparecem manchas isoladas, cercadas por outro tipo de vegetação →Cerradão: formação mais densa e com arvores maiores em regiões mais úmidas, como nas baixadas próximas aos grandes rios e nas proximidades do Pantanal →Hotspot: bioma muito devastado (40% da área desmatada) →É a caixa d’água do Brasil →Cerrado é a savana brasileira: maior biodiversidade entre as formações de savana do globo, principalmente na flora →Vegetação: dois estratos bem definidos - arbóreo-arbustivo (vegetais de maior porte vertical, espaçados) e herbáceo (várias espécies de plantas rasteiras, gramíneas e capim) ◦ Caducifólia ◦ Predominantemente arbustiva ◦ Raízes profundas e lixiviados (solos ácidos) e perfurantes (solos duros e compactados) ◦ Galhos e troncos retorcidos ◦ Casca espessa e grossa (protege contra o fogo) ◦ Espécies conhecidas: pequizeiro e buriti ◦ Tropófilas: adaptados a estações chuvosas e secas bem definidas ◦ Próxima ao solo: gramíneas que secam no período de estiagem →Solos naturalmente muito lixiviados (ácidos): nutrientes nos horizontes mais profundos ◦ Pode ser corrigido pelo processo de calagem – transformou a região numa grande produtora de grãos →Fatores de degradação: extrativismo, queimadas, projetos- agronegócios, desmatamento, pecuária intensiva Veredas →Formação do Cerrado que ocorre principalmente nas florestas- galeria →Solos hidromórficos →Pode apresentar buritis (mauritia flexuosa), uma palmeira, em meio a agrupamentos de espécies arbustivo-herbáceas →Pode ocorrer nos campestres, regiões com maior concentração de água ⇒FORMACOES RIPARIAS OU CILIARES →Presente em espaços próximos a corpos da água, isto é, na zona riparia →Áreas próximas às margens de rios perenes possuem o solo permanentemente úmido, criando condições para o desenvolvimento dessa mata, mais densa do que o bioma onde está encravada ◦ Acompanha o curso de rios do cerrado e da caatinga ◦ Em todos os biomas associados a cursos d’água e corpos hídricos →Importância: importantes para a proteção de rios e lagos, evita que as nascentes sequem, reduz o assoreamento e garante a qualidade da água em zonas agrícolas →Mata ciliar: vegetação arbórea que não forma galerias →Mata de galeria: vegetação arbórea que forma galerias ◦ Acompanha rios de pequeno porte e córregos dos planaltos do Brasil Central ◦ Forma corredores fechados (galerias) sobre o curso de água ◦ Localiza-se nos fundos dos vales ou nas cabeceiras de drenagem onde os cursos de água ainda não escavaram um canal definitivo →Importância das matas riparias: evita que as nascentes sequem, reduz o assoreamento, garante a qualidade da água em zonas agrícolas e as raízes fixam o solo nas margens, evitando ou diminuindo o processo de erosão ◦ Assoreamento: os sedimentos se depositam no fundo dos rios, deixando-os menos profundos, havendo perda de navegabilidade e cheias e enchentes mais frequentes →Fatores de degradação: agronegócio e urbanização ⇒CAPAO →Formação vegetal típica do Brasil Meridional (região Sul e centro-sul do estado de São Paulo) →Formações arbóreas geralmente arredondadas em meio a vegetação mais rala ou rasteira →Em pequenas depressões →Com baixos índices de chuvas →Onde o nível hidrostático (lençol freático) aflora ou chega próximo a superfície ⇒MATA DOS COCAIS →Característica da zona transicional entre Cerrado, Caatinga e Amazônia ◦ Espaço de transição entre Amazônia e Caatinga - formações bem distintas →Formação classificada como pertencente ao bioma cerrado →Localizada principalmente no Maranhão e Piauí, região conhecida como Meio Norte →Clima: semiúmido →Vegetação: constituída por palmeiras ◦ Carnaúba: árvore-símbolo do Ceará e do Piauí, conhecida como ‘árvore da vida’ por conceder uma infinidade de usos ao homem ◦ Babaçu: dotada de frutos com sementes oleaginosas e comestíveis das quais se extrai um óleo, empregado sobretudo na alimentação, remédios, além de ser alvo de pesquisas avançadas para a fabricações de biocombustíveis →Fatores de degradação: desde o período colonial, explorada economicamentepelo extrativismo de óleo de babaçu e cera de carnaúba e atualmente desmatada pelo cultivo de grãos para exportação (destaque da soja), indústria de cosméticos, produção de palmito ilegal (agricultura) ⇒CAATINGA →Potencial para conservação de serviços ambientais, uso sustentável e bioprospecção que, se bem explorado, será decisivo para o desenvolvimento da região e do país →Biodiversidade: ampara diversas atividades econômicas voltadas para fins agrosilvopastoris e industriais (ramos farmacêutico, de cosméticos, químico e de alimentos) →Clima: Tropical Semiárido →Apresenta adaptações mais pesadas para evitar e evapotranspiração e reter água, já que há uma estação prolongada e absurda de estiagem ◦ CUIDADO: o Cerrado e Caatinga possuem um período seco demarcado, mas na Caatinga é mais agressivo →Vegetação: savana-estépica (IBGE) = arbustos + gramíneas + cactáceas (xerofila, folhas pequenas, espinhos, raízes numerosas) ◦ Xerófila: adaptada ao clima semiárido, com longos períodos de estiagem (ex: cactáceas) ◦ Arbustos caducifólios e espinhosos = perdem folhas no período seco, para diminuir a transpiração ◦ Caatinga = ‘mata branca’: cor da vegetação durante a estação seca ◦ No verão, por conta da ocorrência de chuvas, brotam folhas verdes e flores ◦ Solos pedregosos e pouco profundos →Fatores da degradação: quase 50% da sua área devastada por lavouras e pastagens + exploração de lençóis de água ⇒PAMPAS OU PRADARIAS →BR: restrito ao estado do Rio Grande do Sul ◦ 63% do território estadual ◦ 2,07% do território brasileiro ◦ Presente na porção Sul do estado do Rio Grande do Sul, mas estendendo-se para Uruguai e Argentina →Pastagens naturais do Pampa: predomínio dos campos nativos →Clima: Subtropical Úmido = momento mais frio no inverno e ambiente chuvoso →Conhecido regionalmente como Pampas, se trata de um bioma de pradarias ou campos →Campos naturais historicamente explorados pela pecuária →Plantas rasteiras: plantas de pequeno porte (herbáceas) como gramíneas, vegetação campestre Campos naturais →Origem: solos rasos, temperaturas baixas em regiões de altitudes elevadas, áreas sujeitas a inundação periódica ou a solos arenosos →Os mais expressivos do Brasil localizam-se no Rio Grande do Sul ◦ Campanha Gaúcha ◦ Apropriados inicialmente como pastagem natural ◦ Atualmente cultivados para alimentar o gado e para produção agrícola mecanizada →Destaques: campos inundáveis da ilha de Marajó (PA) e do Pantanal (MT e MS) utilizados, respectivamente, para criação de gado bubalino e bovino ◦ Presente em regiões serranas do Sudeste e há manchas isoladas na Amazônia (Roraima) ⇒PANTANAL →Uma das maiores extensões úmidas contínuas do planeta: localizado em uma extensa planície inundável, na Bacia do Paraguai, no Mato Grosso do Sul →O de menor extensão territorial do Brasil →Sofre influência dos biomas brasileiros: Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica ◦ Também sofre influência do bioma Chaco: Pantanal localizado no norte do Paraguai e leste da Bolívia →Brasil: Mato Grosso e Mato Grosso do Sul →Em planícies sujeitas a inundações →Clima: Tropical Típico →Mosaico ou complexo vegetal: formações muito distintas, vários tipos ao mesmo tempo ◦ Vegetação rasteira, floresta tropical e vegetação típica do cerrado (áreas de maior altitude) →Vegetação: ◦ Alagados: áreas que ficam sob as águas - plantas hidrófilas ◦ Campos: presença de herbáceas ◦ Florestas: formações arbóreo-arbustivas →Problemas ambientais: a expansao da agricultura e da pecuária provocam erosão dos solos, assoreamento e contaminação dos rios por agrotóxicos, pela ocupação em regiões mais altas, onde nasce a maioria dos rios; também há caca e pesca predatórias e expansao do ecoturismo Os grandes biomas Biossistemas e ecossistemas brasileiros
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