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Biomas e Formações Vegetais

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Formações vegetais 
→Elemento mais evidente na classificação dos ecossistemas e 
biomas 
◦ Importantes para preservação dos biomas e ecossistemas 
→Elementos climáticos: temperatura e umidade – definem a 
altura das plantas, a forma das folhas, a espessura dos caules, a 
fisionomia geral da vegetação, etc. 
 
⇒COMPORTAMENTO SAZONAL – ESTAÇÕES 
→Perenes: sempre verdes, nunca perdem as folhas por completo 
em épocas do ano, permanecem com suas folhas durante o ano 
todo 
◦ Ex: Floresta Amazônica (ambiente quente e úmido) 
→Caducifólias, decíduas ou estacionais: perdem as folhas em 
épocas muito frias ou secas, geralmente no outono, como forma 
de proteção 
◦ Ex: Floresta Temperada (ambiente frio e seco) 
 
⇒UMIDADE 
→Xerófilas: adaptadas a aridez, vivem em ambientes mais secos 
◦ Ex: Caatinga – raízes profundas e espinhos no lugar de folhas 
→Higrófilas: adaptadas ambientes de muita umidade, geralmente 
perenes 
◦ Ex; Floresta Amazônica (Floresta Equatorial) 
→Hidrófila: adaptada ao excesso de água 
◦ Ex: vitória-régia 
→Tropófilas: adaptadas a uma estação seca e outra chuvosa, 
alternância de estações, de umidade 
◦ Ex: Cerrado 
→Halofila: tipico de ambiente salino 
◦ Ex: tufos de vegetais em dunas 
→Orofilas: vivem em ambientes de altas montanhas 
◦ Ex: tundra 
 
⇒FOLHAS 
→Aciculifoliadas: folhas em forma de agulhas, fina e pontiagudas 
(ex: pinheiros, presentes na Floresta de Araucarias) = quanto 
menor a superfície da folha, menos intensa é a transpiração e 
maior é a retenção de água 
→Latifoliadas: com folhas grandes e largas, que permitem intensa 
transpiração (geralmente de regiões muito úmidas, como a 
Floresta Equatorial e Tropical) 
 
⇒PORTE 
→Arbórea: árvores de grande porte, caule lenhoso 
→Arbustiva: arbustos = arvores de médio e pequeno porte, caule 
sublenhoso 
→Herbácea: vegetação de campos, gramíneas, rasteira 
 
→Esclerófilas: com folhas duras – consistência de couro 
Biomas 
Os grandes biomas 
→Bioma: conjunto de vida vegetal e animal - agrupamento de 
tipos de vegetação contíguos e que podem ser identificados a 
nível regional 
→Condições edafoclimáticas (solos + climas), geomorfológicas e 
ambientais de maneira geral semelhantes = processos de seleção 
e adaptação semelhantes 
→Ecossistemas: determinados pelos índices pluviométricos 
associados a outros fatores de variação espacial menor e que 
influem no tipo de vegetação (proximidade de cursos de água, 
tipos de solo, topografia e variações de altitude) 
 
⇒TUNDRA 
→Encontrado nas altas latitudes 
→Clima: polar ou subpolar, com temperaturas que variam de -
40°C – 18°C = grande amplitude térmica (média de 8°C) 
→Regiões subpolares: desenvolve-se apenas nos três meses de 
verão (em locais onde ocorre o degelo) – ciclo vegetativo curto 
→Ambiente extremo = baixa diversidade 
→Permafrost ou pergelissolo: solo encontrado na região do Ártico 
= terra + gelo + rochas permanentemente congeladas 
→Vegetação: musgos (baixadas úmidas) e liquens (porções 
elevadas, onde o solo é mais seco) – plantas baixas/rasteiras, não 
há arvores 
◦ Há raramente pequenos arbustos 
 
⇒TAIGA, FLORESTA BOREAL OU CONÍFERAS 
→Típico da zona temperada, nas altas altitudes do hemisfério 
norte (boreal = norte) e altas latitudes 
◦ Encontrado na Rússia, Finlândia, Suécia e Noruega = países de 
destaque na exploração madeireira de modo sustentável, 
reflorestamento 
→Climas: temperados continentais e subpolares 
◦ Temperaturas: -30°C – 20°C (grande amplitude térmica) 
◦ Inverno frio com neve 
→Vegetação: mata aberta e homogênea - não há muitas espécies, 
a maior parte são pinheiros (grande valor comercial - papel e 
madeira) 
◦ Predomínio de coníferas do tipo pinheiro 
◦ Perenes 
◦ Aciculifoliadas: folhas em forma de agulhas, para perfurar o gelo, 
evitar acúmulo de neve e a perda de água (adaptadas a neve) 
◦ Arvores em forma de cone – facilita o deslizamento de neve 
pelas copas 
◦ Crescimento relativamente rápido e estrutura lenhosa mais mole 
= papel e celulose 
→Fauna: espécies que, durante o inverno, praticam a hibernação 
ou migração 
 
⇒FLORESTA TEMPERADA, CADUCA OU DECIDUAL E FLORESTA 
SUBTROPICAL 
→Climas: temperados e subtropicais = com estacoes bem 
definidas 
◦ Temperados: -5°C – 25°C (amplitude térmica considerável) = 
menos extremo 
→Em latitudes médias 
→A influência da maritimidade permitiu o desenvolvimento de 
atividades agropecuárias 
→Vegetação: caducifólia, caduca ou decídua - perde suas folhas 
em um certo período (invernos frios com presença de neve e água 
congelada e menores pluviosidades) 
◦ Mais homogêneas do que as tropicais – formam bosques 
◦ Formação vegetal intensamente devastada: localizada nas 
regiões de grandes manchas urbanas nos EUA, Europa e China = 
industrialização e forte densidade demográfica 
◦ Madeiras muito exploradas na Europa, EUA, China e Japão 
◦ Europa: pequenas extensões como a Floresta Negra (Alemanha) 
e a Floresta de Sherwood (Inglaterra) 
 
 
⇒CAMPOS OU PRADARIAS 
→Climas: temperados com influência da maritimidade - 
temperaturas -5°C – 25°C 
→Ambientes chuvosos, localizados principalmente no litoral 
→Reconhecido como Pampas no Brasil (Rio Grande do Sul, zona 
de coxilhas) e como Chaco na Argentina, Paraguai e Uruguai) 
→Vegetação: plantas rasteiras (sobretudo gramíneas) e pastagens 
naturais (importância na pecuária) 
◦ Campo limpo: grama 
◦ Campo sujo: grama + arbusto ou árvore 
◦ Usada como pastagem - importância: enriquece o solo com 
matéria orgânica 
→Tchernozion: um dos solos mais férteis do mundo – sob as 
pradarias da Rússia e Ucrânia 
 
⇒VEGETAÇÃO MEDITERRÂNEA 
→Clima mediterrâneo: no Mar Mediterrâneo, Australia, África do 
Sul, Chile e California 
◦ Invernos: frios e chuvosos 
◦ Verões: quentes e muitos secos - incêndios naturais recorrentes 
→Grande influência de dinâmicas litorâneas 
→Vegetação: paisagem monotona, espécies de xerófilas (como 
cactos), para evitar a perda de água no verão, e grande presença 
de arbustos do tipo Marquis e Garrigues, adaptados ao longo ciclo 
de estiagem 
◦ Influências oceânicas/litorâneas + momentos de estiagem 
◦ Folhas mais grossas, resistentes e duras - evitam a perda de água 
e resistem aos ventos constantes 
 
⇒ESTEPES 
→Em regiões de montanhas, nas Américas, Europa e Asia 
→Clima semiárido: período longo de estiagens que podem se 
estender por quase um ano, ou até mais 
→Os semidesertos estão em muitos casos, associados aos 
desertos, na transição com ambientes mais úmidos – em uma 
faixa de transição entre climas tropicais e desérticos 
◦ Podem ser frias ou quentes, mas ocorrem em regiões semiáridas 
◦ Estepes (ambiente seco) ≠ pradarias (ambiente chuvoso), em 
comum apresentam a vegetação rasteira 
→Vegetações: formações rasteiras, composta de gramíneas 
◦ Xerófilas - adaptadas aos períodos secos, pouca umidade 
◦ Caducas - perdem folhas em ambientes secos (evitando perda de 
umidade) 
◦ Presença de espinhosas 
◦ Vegetação herbácea como nas Pradarias, porém mais esparsa e 
ressecada 
◦ No brasil a Caatinga é tida como uma savana-estépica – único no 
planeta 
→Muito degradada por atividades econômicas, como o pastoreio 
= regiões abertas, muitas de topografia regular 
 
Sahel 
→Região fitogeográfica denominada por vegetação de estepes 
→Recebe uma precipitação entre 150 e 300 mm por ano 
→Transição: savana africana (mais úmido) e deserto do Saara 
(mais seco) 
→Vegetação: arvores retorcidas e os arbustos atrofiados - 
adaptados aos períodos de seca e ajudam a fixar o solo 
→Crescente população: derrubada de arvores para fornecer 
combustível e material de construção e abrir caminho para terras 
agrícolas; sem a vegetação para fixar o solo, ele é varrido pelo 
vento e pelas fortes tempestades e as plantações e a vegetação 
selvagem ficam sem opção para criar raízes = a terra está se 
transformando em um deserto (desertificação)⇒DESERTOS 
→Presença da aridez: pouca presença da água em estado líquido - 
cerca de 250 milímetros de chuva por ano (a menor quantidade de 
todos os biomas) 
→Clima: árido/desértico 
◦ Altas amplitudes térmicas 
◦ Durante os dias as temperaturas podem chegar a 38°C 
→Vegetação: adaptadas a pouca presença de água e a oscilações 
térmicas diárias representativas 
◦ Xerófilos: adaptados a pouca presença de água – cactáceas 
◦ Estruturas e adaptações para uma maior retenção de água, como 
reservatórios em alguns organismos – suculentas (armazenam 
água no caule) 
◦ Folhas modificadas em espinhos para diminuir a transpiração – 
cactos 
→No Saara, em locais em que a água aflora à superfície, surgem 
os oásis, onde há palmeiras 
 
⇒SAVANAS 
→Clima: tropical típico, continental ou semiúmido = inverno seco 
e verão chuvoso 
◦ Índice de chuvas elevado, porém, concentrado em poucos meses 
do ano 
◦ Temperaturas medias mensais acima de 18°C em todos os meses 
do ano 
◦ Uma estação seca bem pronunciada: menos de 100 mm de 
precipitação anual - o mês mais seco tem menos de 60 mm de 
precipitação 
→Vegetação: vegetações de médio porte, intercaladas por 
gramíneas e tufos de vegetação arbórea 
◦ Tropófilas: adaptadas a estações chuvosas e secas bem-
marcadas 
◦ 2 estratos bem definidos: plantas rasteiras (estrato herbáceo) e 
plantas mais altas (estrato arbóreo-arbustivo) 
◦ Não apresenta grande densidade (espaço mais aberto), porém 
grande biomassa e recursos - preserva a maior concentração de 
espécies da megafauna dentre os biomas 
→O cerrado (Brasil central) é a savana brasileira – savana de 
maior biodiversidade do planeta 
→Savanas africanas: palco da maior migração terrestre do planeta 
- todos os anos, milhões de grandes mamíferos seguem as chuvas, 
que renovam as pastagens 
→Muto utilizada para a agricultura e a pecuária – devastação 
 
⇒FLORESTA TROPICAL E EQUATORIAL 
→Equatoriais: mais próximas ao equador, regiões de baixa 
latitude = América Central e do Sul, Sudeste da Asia e trechos da 
África 
→Tropicais: mais próximas aos trópicos 
→Climas: tropicais/equatoriais úmidos 
◦ Ambiente quente e chuvoso: quente o ano todo (livres de geadas 
e neve) e elevados índices pluviométricos 
◦ Temperaturas medias diárias variam de 20°C a 25°C 
→Maior biodiversidade dentre os biomas, já que não possuem 
estações com adversidades como falta de chuvas ou frios intensos 
→Apresentam coevoluções especificas entre espécies - 
desenvolve nichos bem específicos 
→Localização: em baixas latitudes – floresta Amazônica, Floresta 
do Congo e Sudeste asiático 
→Vegetação: formação exuberante, adaptada ao ambiente úmido 
e heterogênea 
◦ Latifoliadas - folhas largas para garantir a intensa transpiração 
◦ Higrófilas - adaptadas à grande umidade e pluviosidade 
◦ Perenefólias - não perdem folhas 
→Florestas tropicais: 
◦ Estratificadas: possuem vários “andares” – vegetais de porte 
mais alto, que apreciam a luz solar direta, e vegetais de porte 
reduzido, que preferem ficar à sombra 
◦ Heterogênea ou heteróclita: grande biodiversidade – densas e 
fechadas (importantes para o equilíbrio climático do planeta, pois 
sequestram CO2) 
→Degradação: extrativismo vegetal (Peroba, Cedro, Ipê, 
Jacarandá), expansao agropecuária e elevado crescimento urbano 
na asia e África 
 
⇒VEGETAÇÃO DE MONTANHAS OU DE ALTITUDE 
→Em regiões montanhosas 
→Locais de altitude elevada 
→Grande variação altitudinal da vegetação 
→À medida que aumenta a altitude e diminui a temperatura, os 
solos ficam mais rasos e a vegetação mais esparsa 
◦ Florestas: áreas mais baixas 
◦ Campos de altitude: áreas mais altas 
 
 
 
Biossistemas e ecossistemas brasileiros 
→Brasil apresenta grande variedade de ecossistemas, relacionada 
com a grande diversidade da fauna e flora 
 
 
⇒AMAZÔNICO (FLORESTA EQUATORIAL) 
→Floresta pluvial equatorial 
→Maior bioma do Brasil 
◦ 2.500 espécies de arvores ou 1/3 de toda a madeira tropical do 
mundo 
◦ 30 mil espécies de plantas das 100 mil da América do Sul 
→Floresta Amazônica: maior floresta tropical do mundo 
→Clima: equatorial úmido = quente e chuvoso e baixa amplitude 
térmica 
→Vegetação: Floresta Ombrófila Densa = fechada, densa e 
adaptada ao ambiente chuvoso 
◦ Folhas perenes: não caem 
◦ Latifoliadas: largas para grande transpiração 
◦ Higrófilas: adaptadas a grande umidade 
◦ Estratificada: diversidade de “andares” de plantas – plantas de 
topo, plantas médias, plantas mais baixas, plantas rasteiras, etc 
→Biodiversidade: extremamente heterogênea 
→Predomínio de planícies e planaltos de baixa altitude: 
topografia não provoca modificações profundas na fisionomia da 
floresta 
→Degradação: expansao agropecuária (agronegócio, exportação), 
extração vegetal e mineral, caca e pesca predatória 
 
→Apresenta três estratos de vegetação: 
◦ Mata de Igapó ou Caaigapó: permanentemente alagada (‘Mata 
molhada’), desenvolve-se ao longo de rios, estrato com menor 
quantidade de espécies, árvores de menor porte (palmeiras) e 
plantas aquáticas (vitória-régia) 
 
◦ Mata de várzea: área periodicamente alagada, vegetação de 
médio porte raramente ultrapassando os 20 m de altura (pau-
mulato e seringueira) e situada entre as matas de igapó e terra 
firme (características de ambas) 
 
◦ Mata de Terra firme ou Caaetê: muito raramente alagada (‘Mata 
seca’), vegetação de grande porte com árvores chegando aos 60 m 
de altura (castanheira-do-pará e cedro) e entrelaçamento das 
copas das árvores, formando um ambiente sombrio e úmido no 
interior (drossel que dificulta a penetração da luz) 
 
⇒MATA ATLÂNTICA 
→Floresta pluvial tropical 
→Um dos biomas mais importantes para a preservação da 
biodiversidade brasileira e mundial 
→Hotspot: um dos ambientes de maior devastação do planeta 
(muito ameaçado) = restam apenas 7% da área original 
→Azonal: em diferentes contextos e faixas climáticas = áreas de 
diferentes pressões, altitude, relações de solo 
 
→Vegetação: composta por formações nativas: Floresta 
Ombrófila Densa (nas áreas de menor altitude), Floresta 
Ombrófila Mista (Mata de Araucárias – nas áreas subtropicais mais 
elevadas), Floresta Ombrófila Aberta, Floresta Estacional decidual 
→Ecossistemas associados às formações nativas: manguezais, 
vegetações de restingas, campos de altitude, brejos interioranos e 
encraves florestais do Nordeste 
◦ Há influências da latitude e da altitude nas formações vegetais 
 
 
→Fatores da degradação: nordeste (agroindústria de cana-de-
açúcar e cacau) e sudeste (expansao urbana, industrial, agrícola e 
até poluição) 
◦ Consequências: essa devastação tem aumentado o problema de 
erosão dos solos, causando desde a formação de voçorocas e 
frequentes deslizamentos, até o assoreamento dos rios 
 
⇒FLORESTA OU MATA DE ARAUCÁRIA OU MATA DOS PINHAIS 
→Floresta pluvial subtropical 
→Floresta Atlântica + pinheiro do Paraná = origem a Floresta 
Pluvial de Araucária ou Mata de Araucária (nativa do Brasil) 
→Principalmente nos planaltos dos estados da Região Sul (e nos 
maciços descontínuos de São Paulo e Rio de Janeiro) 
→Clima: 
◦ Inverno com geadas frequentes, temperaturas muito baixas 
(muitas vezes negativas) e presença de neve nas áreas mais 
elevadas 
◦ Índice pluviométrico anual superior a 1000 mm 
→Vegetação: arbórea, aciculifoliada, semi-homogenea, higrofila e 
perene 
◦ Cascas grossas: geadas frequentes e temperaturas muito baixas 
nos invernos, por muitas vezes negativas e com presença de neve 
nas áreas mais elevadas 
◦ Aciculifoliadas: olhas duras, firmes, pequenas, resistentes e 
pontiagudas 
◦ Predomínio da araucária (pinheiro-do-paraná ou pinheiro 
brasileiro) 
◦ Pinhão: importante alimento 
◦ Formação mais aberta: maior espaçamento entre as árvores 
◦ Mista: aciculifoliadas + latifoliadas 
◦ Comum a ocorrência de erva-mate 
◦ Variedade de espécies valorizadas pela indústria madeireira– 
ipês 
→Domínio de planaltos arenito-basálticos da região sul do país, 
mas aparece esporadicamente em partes das Serras do Mar e da 
Mantiqueira 
→Fatores da degradação: plantações de milho, trigo e videira dos 
colonos alemães e italianos, desmatada com a retirada de madeira 
para fabricação de moveis na região sul, a expansao urbana em 
direção ao domínio das araucárias 
 
⇒FORMAÇÕES LITORÂNEAS 
→Nos biomas com contato com o litoral 
Manguezal 
→Localização: áreas recortadas, baías, enseadas (águas menos 
agitadas) 
◦ Desenvolvem-se nos estuários (ambiente de transição entre um 
rio e o mar = transição fluvio-marinha) – área salobra, região de 
calmaria 
◦ Ecótono: zona de transição rio-mar e terra-água 
◦ Ecossistema costeiro, em solos argilosos e barrentos, alagados 
pelas mares altas 
◦ Sujeito ao regime das marés = adaptado a condições extremos 
◦ Característico de regiões tropicais e subtropicais 
→Ocorrência biogeográfica no Brasil: do litoral do Amapá ao 
litoral do Sul de Santa Catarina 
◦ Cerca de 80%: em três estados do bioma amazônico - Maranhão 
(36%), Pará (28%) e Amapá (16%) 
◦ Área de manguezais situada no Norte: maior porção contínua do 
ecossistema sob proteção legal em todo o mundo 
◦ Nichos ecológicos responsáveis pela reprodução de grande 
número de espécies de peixes, moluscos e crustáceos 
→Biodiversidade: 
◦ Flora: baixa – ambiente transicional, muitas adversidades 
◦ Fauna: gigante – áreas resguardadas como entrelaçamento de 
raízes, refúgio natural (espécies se acasalam ou passam as 
primeiras fases da vida protegidos nos manguezais) 
→Vegetação: arbustiva e arbórea, com troncos finos e raízes 
aéreas (pneumatóforos) adaptados as inundações 
◦ Raízes elevadas – precisam lidar com as alterações das marés 
◦ Halófitas – adaptadas à salinidade 
◦ Raízes respiratórias: durante a mare baixa, ficam expostas e, 
durante a mare alta, não se desprende (raiz escora – fixa) 
◦ Sementes fixadoras 
→Ameaças: avanço da urbanização nas áreas litorâneas, a caca e 
pesca predatória, a poluição dos estuários, a contaminação por 
resíduos sólidos, esgoto e vazamentos industriais, e o turismo 
desordenado, incentivando a instalação de aterros para 
especulação imobiliária, 
→Importância: são berçários dos oceanos (peixes, crustáceos e 
moluscos) e eliminam as impurezas dos rios 
 
Marismas 
→Ecossistema frágil e ameaçado pela ação do homem 
→Vegetação: arbustos de 2 a 3 metros de altura 
→Ricos em nutrientes, que alimentam peixes, aves aquáticas, 
botos e leões marinhos 
→Água doce da lagoa + água salgada do mar: contribui para o 
surgimento das marismas 
→Litoral Sul de Santa Catarina e Litoral Gaúcho: muito retilíneo e 
com temperaturas mais baixas 
 
Vegetação de restinga 
→Cordão arenoso paralelo ao litoral 
→Vegetação: rasteira 
◦ Pioneira: possibilita a fixação do solo e permite a ocupação 
posterior por arbustos e algumas árvores 
◦ Halófitas: adaptadas à salinidade 
◦ Folhas duras e resistentes: aguentam jatos de ventos carregados 
de areia e não perdem umidade devido á salinidade e maresia 
→Substrato arenoso: sedimentos arenosos muitas vezes 
inconsolidados, necessário raízes fixadores 
→Influência das marés: podem ficar sob as águas periodicamente 
devido as marés altas 
 
⇒CERRADO 
→Segundo maior bioma da América do Sul (22% do território 
nacional) 
→Encontram-se as nascentes das três maiores bacias 
hidrográficas da América do Sul - Amazônica/Tocantins, São 
Francisco e Prata 
◦ Garante um elevado potencial aquífero e favorece a sua 
biodiversidade 
→Clima: tropical típico = inverno seco e verão chuvoso 
→Sobretudo no centro-oeste brasileiro 
◦ Também ocupa porções significativas de Roraima e, nas regiões 
sudeste e nordeste, aparecem manchas isoladas, cercadas por 
outro tipo de vegetação 
→Cerradão: formação mais densa e com arvores maiores em 
regiões mais úmidas, como nas baixadas próximas aos grandes 
rios e nas proximidades do Pantanal 
→Hotspot: bioma muito devastado (40% da área desmatada) 
→É a caixa d’água do Brasil 
→Cerrado é a savana brasileira: maior biodiversidade entre as 
formações de savana do globo, principalmente na flora 
→Vegetação: dois estratos bem definidos - arbóreo-arbustivo 
(vegetais de maior porte vertical, espaçados) e herbáceo (várias 
espécies de plantas rasteiras, gramíneas e capim) 
◦ Caducifólia 
◦ Predominantemente arbustiva 
◦ Raízes profundas e lixiviados (solos ácidos) e perfurantes (solos 
duros e compactados) 
◦ Galhos e troncos retorcidos 
◦ Casca espessa e grossa (protege contra o fogo) 
◦ Espécies conhecidas: pequizeiro e buriti 
◦ Tropófilas: adaptados a estações chuvosas e secas bem definidas 
◦ Próxima ao solo: gramíneas que secam no período de estiagem 
→Solos naturalmente muito lixiviados (ácidos): nutrientes nos 
horizontes mais profundos 
◦ Pode ser corrigido pelo processo de calagem – transformou a 
região numa grande produtora de grãos 
→Fatores de degradação: extrativismo, queimadas, projetos-
agronegócios, desmatamento, pecuária intensiva 
 
Veredas 
→Formação do Cerrado que ocorre principalmente nas florestas-
galeria 
→Solos hidromórficos 
→Pode apresentar buritis (mauritia flexuosa), uma palmeira, em 
meio a agrupamentos de espécies arbustivo-herbáceas 
→Pode ocorrer nos campestres, regiões com maior concentração 
de água 
 
⇒FORMACOES RIPARIAS OU CILIARES 
 
→Presente em espaços próximos a corpos da água, isto é, na zona 
riparia 
→Áreas próximas às margens de rios perenes possuem o solo 
permanentemente úmido, criando condições para o 
desenvolvimento dessa mata, mais densa do que o bioma onde 
está encravada 
◦ Acompanha o curso de rios do cerrado e da caatinga 
◦ Em todos os biomas associados a cursos d’água e corpos hídricos 
→Importância: importantes para a proteção de rios e lagos, evita 
que as nascentes sequem, reduz o assoreamento e garante a 
qualidade da água em zonas agrícolas 
→Mata ciliar: vegetação arbórea que não forma galerias 
 
→Mata de galeria: vegetação arbórea que forma galerias 
◦ Acompanha rios de pequeno porte e córregos dos planaltos do 
Brasil Central 
◦ Forma corredores fechados (galerias) sobre o curso de água 
◦ Localiza-se nos fundos dos vales ou nas cabeceiras de drenagem 
onde os cursos de água ainda não escavaram um canal definitivo 
 
→Importância das matas riparias: evita que as nascentes sequem, 
reduz o assoreamento, garante a qualidade da água em zonas 
agrícolas e as raízes fixam o solo nas margens, evitando ou 
diminuindo o processo de erosão 
◦ Assoreamento: os sedimentos se depositam no fundo dos rios, 
deixando-os menos profundos, havendo perda de navegabilidade 
e cheias e enchentes mais frequentes 
→Fatores de degradação: agronegócio e urbanização 
 
⇒CAPAO 
→Formação vegetal típica do Brasil Meridional (região Sul e 
centro-sul do estado de São Paulo) 
→Formações arbóreas geralmente arredondadas em meio a 
vegetação mais rala ou rasteira 
→Em pequenas depressões 
→Com baixos índices de chuvas 
→Onde o nível hidrostático (lençol freático) aflora ou chega 
próximo a superfície 
 
⇒MATA DOS COCAIS 
→Característica da zona transicional entre Cerrado, Caatinga e 
Amazônia 
◦ Espaço de transição entre Amazônia e Caatinga - formações bem 
distintas 
→Formação classificada como pertencente ao bioma cerrado 
→Localizada principalmente no Maranhão e Piauí, região 
conhecida como Meio Norte 
→Clima: semiúmido 
→Vegetação: constituída por palmeiras 
◦ Carnaúba: árvore-símbolo do Ceará e do Piauí, conhecida como 
‘árvore da vida’ por conceder uma infinidade de usos ao homem 
◦ Babaçu: dotada de frutos com sementes oleaginosas e 
comestíveis das quais se extrai um óleo, empregado sobretudo na 
alimentação, remédios, além de ser alvo de pesquisas avançadas 
para a fabricações de biocombustíveis 
→Fatores de degradação: desde o período colonial, explorada 
economicamentepelo extrativismo de óleo de babaçu e cera de 
carnaúba e atualmente desmatada pelo cultivo de grãos para 
exportação (destaque da soja), indústria de cosméticos, produção 
de palmito ilegal (agricultura) 
 
⇒CAATINGA 
→Potencial para conservação de serviços ambientais, uso 
sustentável e bioprospecção que, se bem explorado, será decisivo 
para o desenvolvimento da região e do país 
→Biodiversidade: ampara diversas atividades econômicas 
voltadas para fins agrosilvopastoris e industriais (ramos 
farmacêutico, de cosméticos, químico e de alimentos) 
→Clima: Tropical Semiárido 
→Apresenta adaptações mais pesadas para evitar e 
evapotranspiração e reter água, já que há uma estação 
prolongada e absurda de estiagem 
◦ CUIDADO: o Cerrado e Caatinga possuem um período seco 
demarcado, mas na Caatinga é mais agressivo 
→Vegetação: savana-estépica (IBGE) = arbustos + gramíneas + 
cactáceas (xerofila, folhas pequenas, espinhos, raízes numerosas) 
◦ Xerófila: adaptada ao clima semiárido, com longos períodos de 
estiagem (ex: cactáceas) 
◦ Arbustos caducifólios e espinhosos = perdem folhas no período 
seco, para diminuir a transpiração 
◦ Caatinga = ‘mata branca’: cor da vegetação durante a estação 
seca 
◦ No verão, por conta da ocorrência de chuvas, brotam folhas 
verdes e flores 
◦ Solos pedregosos e pouco profundos 
→Fatores da degradação: quase 50% da sua área devastada por 
lavouras e pastagens + exploração de lençóis de água 
 
⇒PAMPAS OU PRADARIAS 
→BR: restrito ao estado do Rio Grande do Sul 
◦ 63% do território estadual 
◦ 2,07% do território brasileiro 
◦ Presente na porção Sul do estado do Rio Grande do Sul, mas 
estendendo-se para Uruguai e Argentina 
→Pastagens naturais do Pampa: predomínio dos campos nativos 
→Clima: Subtropical Úmido = momento mais frio no inverno e 
ambiente chuvoso 
→Conhecido regionalmente como Pampas, se trata de um bioma 
de pradarias ou campos 
→Campos naturais historicamente explorados pela pecuária 
→Plantas rasteiras: plantas de pequeno porte (herbáceas) como 
gramíneas, vegetação campestre 
 
Campos naturais 
→Origem: solos rasos, temperaturas baixas em regiões de 
altitudes elevadas, áreas sujeitas a inundação periódica ou a solos 
arenosos 
→Os mais expressivos do Brasil localizam-se no Rio Grande do Sul 
◦ Campanha Gaúcha 
◦ Apropriados inicialmente como pastagem natural 
◦ Atualmente cultivados para alimentar o gado e para produção 
agrícola mecanizada 
→Destaques: campos inundáveis da ilha de Marajó (PA) e do 
Pantanal (MT e MS) utilizados, respectivamente, para criação de 
gado bubalino e bovino 
◦ Presente em regiões serranas do Sudeste e há manchas isoladas 
na Amazônia (Roraima) 
 
⇒PANTANAL 
→Uma das maiores extensões úmidas contínuas do planeta: 
localizado em uma extensa planície inundável, na Bacia do 
Paraguai, no Mato Grosso do Sul 
→O de menor extensão territorial do Brasil 
→Sofre influência dos biomas brasileiros: Amazônia, Cerrado e 
Mata Atlântica 
◦ Também sofre influência do bioma Chaco: Pantanal localizado no 
norte do Paraguai e leste da Bolívia 
→Brasil: Mato Grosso e Mato Grosso do Sul 
→Em planícies sujeitas a inundações 
→Clima: Tropical Típico 
→Mosaico ou complexo vegetal: formações muito distintas, vários 
tipos ao mesmo tempo 
◦ Vegetação rasteira, floresta tropical e vegetação típica do 
cerrado (áreas de maior altitude) 
→Vegetação: 
◦ Alagados: áreas que ficam sob as águas - plantas hidrófilas 
◦ Campos: presença de herbáceas 
◦ Florestas: formações arbóreo-arbustivas 
→Problemas ambientais: a expansao da agricultura e da pecuária 
provocam erosão dos solos, assoreamento e contaminação dos 
rios por agrotóxicos, pela ocupação em regiões mais altas, onde 
nasce a maioria dos rios; também há caca e pesca predatórias e 
expansao do ecoturismo 
 
 
 
 
	Os grandes biomas
	Biossistemas e ecossistemas brasileiros

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