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Estudos Ambientais II

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Índice
Introdução	1
Objectivos do Trabalho	1
Objectivo Geral	1
Objectivos Específicos:	1
Metodologia	1
1. Poluição das Aguas do Rio Púngue na Cidade da Beira Província de Sofala	2
1.1 Causas da contaminação da água	2
1.2 Principais Fontes de Poluição das Águas	4
1.2.1 Actividade Industrial	4
1.2.2 Actividade Agro-pecuária	4
1.2.3 Mineração	4
1.2.4 Actividades Domésticas	5
2. Poluição da Água do Rio Pungue: Principais Causas e Riscos	6
2. 1. Poluição sedimentar	7
2.2 Poluição biológica	7
2. 3. Poluição térmica	8
2. 4. Poluição química	8
3. Importância da Água	9
4. Como Evitar a Poluição da Água	9
Conclusão	11
Referências bibliográficas	12
1
Introdução 
Os resíduos gerados pelas indústrias, cidades e actividades agrícolas são sólidos ou líquidos, tendo um potencial de poluição muito grande. Os resíduos gerados pelas cidades, como lixo, entulhos e produtos tóxicos são carregados para os rios com a ajuda das águas das chuvas. 
É como base nessa visão que ira se desenvolver o presente trabalho com o tema: poluição das aguas do rio Púngue na cidade da Beira Província de Sofala.
O Rio Púngue é um rio de 400 km de extensão que banha o Zimbabwe e Moçambique. Nasce abaixo do Monte Nyangani nos planaltos da África Oriental, Zimbabwe, corre para o leste através das províncias de Manica e Sofala em Moçambique e desagua no Canal de Moçambique, em Beira, formando um grande estuário.
Objectivos do Trabalho
Objectivo Geral
· Compreender o nível de poluição do Rio Púngue na Cidade da Beira.
Objectivos Específicos:
· Definir a poluição;
· Localizar geograficamente o Rio Púngue;
· Explicar a origem dos poluentes que afectam o Rio Púngue;
Metodologia 
O conjunto de procedimentos e técnicas de que se usam para atingir determinados fins quando se executa quaisquer trabalhos, particularmente, os de natureza científica chamamos de metodologia. Portanto, no âmbito da realização deste presente trabalho recorreu-se ao uso do método bibliográfico que consiste na consulta de informação, já tornada pública em relação ao tema em estudo, a partir de livros, boletins, jornais, e diversas pesquisas. 
Este trabalho, obedece a seguinte estrutura: Introdução, objectivos, metodologia, análise e discussão dos dados, conclusão e Referências Bibliográficas.
1. Poluição das Aguas do Rio Púngue na Cidade da Beira Província de Sofala
O Rio Púnguè é um rio de 400 km de extensão que banha o Zimbabwe e Moçambique. Nasce abaixo do Monte Nyangani nos planaltos da África Oriental, Zimbabwe, corre para o leste através das províncias de Manica e Sofala em Moçambique e desagua no Canal de Moçambique, em Beira, formando um grande estuário. É um dos maiores rios de Moçambique e frequentemente causa inundações (Wikipedia, a enciclopédia livre, 2022, p. 1).
A Organização Mundial da Saúde (OMS) apresentou a seguinte definição de poluição das águas: Água poluída é quando a sua composição ou seu estado estão de tal modo alterados que já não reúnem as condições necessárias (propriedades físicas, químicas e biológicas) para as utilizações para as quais estava destinada no seu estado natural (Wikipedia, a enciclopédia livre, 2022, p. 1). 
De acordo com Wikipedia, a enciclopédia livre (2022) a poluição da água indica que um ou mais de seus usos foram prejudicados, podendo atingir o homem de forma directa. A água é usada para ser bebida, para tomar banho, para lavar a roupa e utensílios para confeccionar alimentos e para abeberamento dos animais domésticos. É também usada nas indústrias e na irrigação de plantações (p. 1). 
A água deve por isso ter aspecto limpo, pureza de gosto e estar isenta de micro-organismos patogénicos o que por vezes é conseguido através de tratamento depois que é retirada do rio até chegar ao local da sua utilização. A água é considerada de boa qualidade quando apresenta menos de mil coliformes fecais e menos de dez microorganismos patogénicos por litro (como os causadores de cólera, hepatite, poliomielite, esquistossomose, leptospirose) (Wikipedia, a enciclopédia livre, 2022, p. 1). 
 1.1 Causas da contaminação da água
Os resíduos gerados pelas indústrias, cidades e actividades agrícolas são sólidos ou líquidos, tendo um potencial de poluição muito grande. Os resíduos gerados pelas cidades, como lixo, entulhos e produtos tóxicos são carregados para os rios com a ajuda das águas das chuvas (Wikipedia, a enciclopédia livre, 2022, p. 2). 
Os resíduos líquidos carregam poluentes orgânicos (que são mais fáceis de ser controlados do que os inorgânicos, quando em pequena quantidade). As indústrias produzem grande quantidade de resíduos durante o processo de produção, sendo uma parte retida pelas instalações de ratamento da própria indústria, que retêm tanto resíduos sólidos quanto líquidos, e a outra parte despejada no ambiente (Wikipedia, a enciclopédia livre, 2022, p. 2). 
Enfim, a poluição das águas pode aparecer de vários modos, incluindo a poluição térmica, que é a descarga de efluentes a altas temperaturas, poluição física, que é a descarga de material em suspensão, poluição biológica, que é a descarga de bactérias patogénicas e vírus, e poluição química, que pode ocorrer por deficiência de oxigénio, toxicidade e eutroficação.
Os problemas mais comuns em Moçambique em relação aos recursos hídricos superficiais, são a mineralização que manifesta-se através da salinidade e condutividade eléctrica, que regista maiores valores nos rios internacionais. A intrusão salina, em distâncias que variam entre 20 e 40 Km da foz, é outro problema ambiental que se verifica com maior frequência nos rios da zona sul e centro do país. A poluição das águas causada por actividades mineiras constitui também um problema ambiental. O bombeamento de água mineralizada para fora da mina, para as águas superficiais, resulta na poluição dessas águas dado que no processo de tratamento dos minerais são utilizados vários produtos tóxicos. Embora o uso de agro-químicos no país seja ainda muito baixo, existe um risco real de contaminação e eutrofização das águas superficiais (Wikipedia, a enciclopédia livre, 2022, p. 2). 
A poluição das águas interiores traduz-se na descarga, directa ou indirecta, das águas superficiais (rios, afluentes, lagos, lagoas, albufeiras zonas húmidas) e subterrâneas (que compõem o chamado aquíferos subterrâneo), de substâncias poluente susceptíveis de alterar as respectivas qualidades provocando efeitos nocivos de quantificação e qualificação difíceis (Wikipedia, a enciclopédia livre, 2022, p. 2). 
De acordo com Wikipedia, a enciclopédia livre (2022) a poluição da água pode ser dividida entre fontes pontuais e não pontuais As pontuais são aquelas facilmente identificadas, como um encanamento que despeja os poluentes de uma fábrica, por exemplo. E as fontes difusas ou não pontuais são aquelas que não têm um ponto de lançamento específico, como a infiltração causada por agrotóxicos ou pelo esgoto lançado diretamente nos córregos (p. 3).
Cabe ainda observar que todo e qualquer poluente solúvel em água que tenha sido lançado no ar ou no solo acaba indo parar nos lençóis freáticos, lagos, rios, mares e oceanos. Desse modo, além dos poluentes jogados diretamente nos corpos de água, as redes hídricas ainda recebem a poluição vinda da atmosfera e da litosfera.
1.2 Principais Fontes de Poluição das Águas 
As fontes principais de poluição das águas do interior são, fundamentalmente, a actividade industrial, actividade agro-pecuária, a mineração e o conjunto das diversas actividades domésticas (Serra & cunha, 2008, p. 38).
1.2.1 Actividade Industrial
A indústria e o sector de actividade que mais polui os recursos hídricos, pois a agua é ai utilizada como dissolvente ou reagente químico, na lavagem, no arrefecimento e na tinturaria, acabando por se tornar absolutamente impropria para outros usos. Uma vez finalizada a respectiva utilização, tal agua e despejada nas águas superficiais, carregada de substâncias altamente toxicas, o que conduz inevitavelmente à ocorrência de desequilíbrios ecológicos graves e ao envenenamento das próprias águas subterrâneas(Serra & cunha, 2008, p. 39).
1.2.2 Actividade Agro-pecuária
A actividade agro-pecuária moderna pressupõe a utilização de fertilizantes químicos (para compensar a perda de nutrientes dos solos) e pesticidas (utilizados para combater diversas pragas, podendo ser herbicidas, insecticidas ou fungicidas) que, para além da degradação dos recursos hídricos, quer superficiais que subterrâneos, provoca a poluição como vimos anteriormente. Por outro lado, esta actividade é responsável por um desperdício enorme. Daí que seja necessário retirar o máximo possível de cada gota de água porque, á medida que a população mundial vai crescendo e aumenta a procura de alimentos, a irrigação não controlada constitui uma ameaça grave sobre os rios, as zonas húmidas e lagos (Serra & cunha, 2008, 40).
1.2.3 Mineração
A realização de actividades de mineração também provoca impactos significativos nas aguas interiores, superficiais ou subterrâneas, em resultado da libertação de grandes quantidades de resíduos, alguns dos quais de teor extremamente tóxico. São já bastante conhecidos os impactos provocado, por exemplo, pela actividade de mineração de ouro junto aos cursos de águas superficiais, nas províncias de Manica, Sofala, dado o recurso ao mercúrio, substancia química que provoca danos significativos nos ecossistemas, biodiversidade e saúde humana (Serra & cunha, 2008, p. 40).
A tabela a seguir, ilustra a situação da exploração mineira ao longo do Rio Pungue.
 Fonte: Wikipedia, a Enciclopedia Livre (2022).
1.2.4 Actividades Domésticas
Por seu turno, as diversas actividades de caracter domésticas conduzem ao despejo de enormes quantidades de substâncias poluentes nos recursos hídricos sem qualquer tipo de tratamento prévio, sendo as consequências, como tal, particularmente graves. No caso particular do nosso país, a questão do deficiente saneamento nos aglomerados urbanos é bastante preocupante 
Segundo a revista Moçambique citado por Serra e Cunha (2008), nas áreas urbanas os sistemas de saneamento e drenagem não funcionam. Mesmo que a água fornecida pela rede seja de boa qualidade, não o será por muito tempo, pois corre o risco de contaminação pelos esgotos em qualquer ponto do percurso (p. 40). 
Como resultado de todos estes factores que afectam a possibilidade de a maioria dos cidadãos terem acesso a água em qualidade e quantidade minimamente aceitável, assistimos a um despontar de diversos surtos epidémicos, com particular destaque para a cólera. Esta tornou-se numa doença endémica a partir do ano de 1982, afectando, essencialmente as províncias de Cabo Delgado, Maputo e Zambézia (Serra & cunha, 2008, p. 41).
Esta associada ao enorme problema da ausência de sistemas eficaz de saneamento de locais de implantação de pessoas. Alem do mais, as latrinas são, muitas vezes, erguidas em terrenos impróprios, causando a contaminação das águas subterrâneas e contribuindo também para a emergência da referida cólera e de diarreias (Serra & cunha, 2008, p. 41).
Um exemplo mais prático de poluição de um curso de água, a partir do local onde nos encontramos, seja a poluição do rio Liaze, que atravessa, nas cidades de Matola e Maputo, áreas residenciais, indústrias e agrícolas, até desaguar na baia de Maputo. Já foram feitas diversas análises à qualidade das respectivas águas, sendo os resultados bastantes preocupantes.
As diversas actividades humanas ao redor da Bacia de Pungue, têm contribuído para que o referido rio apresente elevados níveis de poluentes diferenciados, e para isso há três grandes causas: 
· Falta de saneamento básico;
· Prática de Agricultura em moldes pouco sustentáveis nas margens do rio;
· Despejo de águas residuais provenientes das diversas indústrias moageiras instaladas nas respectivas margens com isso o risco para a saúde para a saúde humana são imensuráveis principalmente para aquela pessoas que se alimentam de verduras provenientes do vale do Liaze em estado cru ou que bebam directamente a água do rio (Serra & cunha, 2008, p. 42).
2. Poluição da Água do Rio Pungue: Principais Causas e Riscos
A água é o recurso mais importante para a vida na Terra. Mas embora mais de 3/4 do planeta sejam cobertos de água, estima-se que 97% desse total sejam formados pela água salgada dos oceanos. Além disso, cerca de 2% estão poluídos ou retidos na calota de gelo, deixando menos de 2% disponível para o uso humano (Serra & cunha, 2008, p. 42). 
Atualmente, mais da metade da população mundial não tem acesso à água tratada, própria para consumo, segundo a ONU. No Brasil, embora haja abundância de água, metade da população continua sem acesso a sistemas de esgotamento sanitário. Uma vez que esse recurso natural se torna cada vez mais escasso, a poluição da água se mostra um problema muito grave (Serra & cunha, 2008, p. 42). 
As principais causas de poluição dos rios, lagos e dos oceanos são as contaminações por poluentes e esgotos, devido à falta de saneamento básico e ao uso inadequado de lixo, esgoto, dejetos químicos industriais e mineração sem controle. Com o desenvolvimento das sociedades, a intensificação do processo de industrialização e o uso cada vez maior de agrotóxicos no campo, as reservas hídricas encontram-se cada vez mais ameaçadas (Serra & cunha, 2008, p. 42). 
2. 1. Poluição sedimentar
O tipo de poluição mais comum nos corpos d’água é causado pelo acúmulo de partículas em suspensão. Ou seja: quando são vindas do solo pelo processo de erosão, desmatamento, extração de minérios e rompimentos de barragens, elas podem interferir no processo de fotossíntese da vegetação, bloqueando os raios solares (Serra & cunha, 2008, p. 43).
Esses sedimentos também podem ser provenientes de produtos químicos insolúveis que absorvem e concentram os poluentes biológicos, os poluentes químicos e também atrapalham o processo de fotossíntese (Serra & cunha, 2008, p. 43).
2.2 Poluição biológica
Tipo de poluição provocada pelo lançamento de detritos orgânicos em esgotos domésticos e industriais, que podem ser direcionados diretamente à água ou se infiltrar nos solos e atingir os lençóis freáticos. Os poluentes presentes nos esgotos são compostos de substâncias como carboidratos, gorduras, proteínas, fosfatos e bactérias, que se decompõem e causam desequilíbrio no nível de oxigênio da água, provocando a morte de peixes e outros organismos aquáticos (Serra & cunha, 2008, p. 43).
Além disso, a alta concentração de nutrientes gerados pela degradação dos compostos orgânicos propicia a proliferação de algas que impedem a passagem da luz na superfície. Esse processo envolvendo a presença excessiva de nutrientes oriundos de produtos químicos se chama eutrofização da água (Serra & cunha, 2008, p. 43).
Entretanto, importa ressaltar que, esses detritos também estão cheios de micro-organismos patogênicos, como bactérias, vírus, vermes e protozoários, que transmitem doenças como leptospirose, amebíase, febre tifoide, diarreia, cólera e hepatites.
2. 3. Poluição térmica
Esse tipo de poluição ocorre quando a temperatura de um meio de suporte de algum ecossistema (um rio, por exemplo) é aumentada ou diminuída, causando impacto no meio ambiente, em função da redução dos níveis de oxigênio na água e da perda da biodiversidade (Serra & cunha, 2008, p. 43).
Indústrias e usinas de energia são as maiores fontes de poluição térmica. Isso porque elas retiram água de uma fonte natural para realizar o resfriamento do maquinário ou utilizam a água no processo produtivo, devolvendo-a em maior temperatura ao meio ambiente (Serra & cunha, 2008, p. 43).
Além disso, práticas danosas como o desmatamento podem causar poluição térmica, pois as árvores evitam que a luz do sol atinja diretamente lagos e rios. O desmatamento e a erosão fazem com que os corpos d’água sejam mais expostos à luz solar, e dessa forma, absorvam mais calor e aumentem a temperatura (Serra & cunha, 2008, p. 44). 
2. 4. Poluição química
A contaminação dos recursos hídricos por produtos químicos geralmente é provocada por indústrias que lançam dejetos no meio ambiente sem o tratamento adequado.Além disso, ela pode ser causada pela contaminação do solo por uso de agrotóxicos. Alguns dos poluentes mais comuns das águas são esgotos industriais e domésticos, plástico, petróleo, metais pesados, agrotóxicos e fertilizantes agrícolas (Serra & cunha, 2008, p. 44).
Muitas indústrias, entre elas do ramo da produção de celulose, tecidos, tintas e solventes, eliminam metais pesados no processo produtivo, como mercúrio, chumbo e cádmio. A descontaminação exige um tratamento de resíduos adequado, que envolve um processo caro e demorado (Serra & cunha, 2008, p. 44).
A poluição química causa grandes danos para a vida marinha nos rios e lagos, além disso, pode prejudicar animais que interagem com o ecossistema, como aves e animais que se alimentam dos peixes. Além disso, pode causar o desenvolvimento de doenças e problemas graves de saúde nos seres humanos que entram em contato com a água contaminada (Serra & cunha, 2008, p. 44).
3. Importância da Água
A água é fundamental para a vida humana. Isso porque ela representa cerca de 70% da massa do nosso corpo humano e é responsável por vários processos que ocorrem em nosso organismo, como a digestão, circulação, o transporte de nutrientes, a regulação da temperatura, a eliminação de toxinas, a filtração renal, entre outros (Serra & cunha, 2008, p. 45).
A água também é importante para a produção de alimentos, energia e bens industriais de diversos tipos. A poluição da água torna-a imprópria à vida, tanto vegetal quanto animal, e também para o consumo público, agrícola e industrial. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que 80% das doenças que acometem a população dos países em desenvolvimento são provocadas pela água contaminada (Serra & cunha, 2008, p. 45).
4. Como Evitar a Poluição da Água
Para combater a poluição das águas, é preciso realizar o correto tratamento e manejo dos resíduos sólidos, promover medidas de controle e fiscalização e intensificar as campanhas de conscientização ambiental (Serra & cunha, 2008, p. 45).
Algumas atitudes simples, mas que podem ser tomadas no dia a dia para ajudar a preservar os recursos hídricos:
· Descarte o seu lixo de modo correto;
· Faça a compostagem com os seus resíduos orgânicos;
· Reduza o uso de agrotóxicos e pesticidas;
· Prefira consumir alimentos orgânicos;
· Não jogue remédios, cigarros, fraldas, absorventes ou qualquer outro lixo que contenha substâncias nocivas na privada;
· Prefira garrafas de água reutilizáveis para reduzir o descarte de lixo plástico;
· Não jogue tintas, solventes, óleos e outros produtos químicos diretamente no ralo;
· Faça o descarte correto do óleo de cozinha, encaminhando-o para reciclagem;
· Evite desperdícios e pratique o consumo consciente de água;
· Lembre-se de fechar a torneira enquanto limpa a louça da pia ou escova os dentes;
· Procure diminuir o tempo gasto no chuveiro durante o banho;
· Ao lavar o carro, use um balde com sabão para tirar primeiro a sujeira, antes de enxaguar;
· Utilize baldes ou cisternas para captar água da chuva e use-a para lavar o chão de sua casa ou regar as plantas.
Conclusão 
O presente trabalho abordou de forma profunda e exaustiva, sobres a poluição das aguas do rio Púngue na cidade da Beira Província de Sofala.
A realização do presente trabalho, permitiu concluir que o desenvolvimento de actividades de mineração provoca impactos significativos nas aguas interiores, superficiais ou subterrâneas, em resultado da libertação de grandes quantidades de resíduos, alguns dos quais de teor extremamente tóxico. São já bastante conhecidos os impactos provocado, por exemplo, pela actividade de mineração de ouro junto aos cursos de águas superficiais, nas províncias de Manica, Sofala, dado o recurso ao mercúrio, substancia química que provoca danos significativos nos ecossistemas, biodiversidade e saúde humana.
Referências bibliográficas 
Serra, C. & Cunha, F. (2008). Manual de Direito do Ambiente. Maputo: Centro de Formação 
Jurídica e Judiciária Maputo.
Wikipedia, a Enciclopedia Livre. (2022). Rio Púnguè. Disponível em: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_P%C3%BAngu%C3%A8. Acessado aos: 11/07/2022 pelas 23:45:08.
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