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Exame Físico Cardíaco Patológico

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Exame Físico Cardíaco Patológico 
→ Paciente em decúbito dorsal 
→ Cabeceira 0° ou a 30° 
→ Examinador à direita 
→ Iluminação adequada 
→ Tórax exposto (respeitar pudor do 
paciente) 
→ Explicar para o paciente o que será feito 
 
Cianose 
 Cardiopatias congênitas cianóticas 
 Insuficiência ventricular esquerda grave 
Edema e Ascite 
 Insuficiência ventricular direita 
 
Sinal de Frank: prega longitudinal no lóbulo 
da orelha, marcador de coronariopatia 
 
 
Trissomia do 21 
 50% portadores de cardiopatias 
congênitas 
 Defeito no septo atrioventricular total é a 
cardiopatia mais comum 
Síndrome de Marfan 
 Doença no tecido conjuntivo 
 Risco de dissecação e aneurisma de 
aorta 
Síndrome de Williams-Beuren 
 75% cardiopatias 
 Estenose aórtica supravalvar 
 
 
Inspeção tórax 
→ Abaulamento do hemitórax esquerdo: 
Hipertrofia do ventrículo direito
 
→ Pectus carinatum – defeitos septais, 
síndrome de Marfan 
→ Pectus Escavatium – deslocamento do 
coração para a esquerda
 
→ Esterectomia, Toracotomia e Marca-Passo 
 
 
Inspeção Pescoço 
→ Turgência jugular: Insuficiência Ventricular 
direita 
→ Dança das Carótidas – Insuficiência Valvar 
Aórtica 
→ Onda gigante no pulso venoso: 
Hipertrofiado ventrículo direito, Hipertensão 
pulmonar, Estenose Tricúspide e Pulmonar. Há 
diminuição da complacência do ventrículo 
direito 
 
→ Paciente e examinador nas mesmas 
posições para a inspeção 
→ Região apical 
→ Região paraesternal esquerda e direita 
→ Epigástrio 
→ Mão direita espalmada sobre a região 
→ Mão esquerda palpa o pulso arterial 
 
Ictus Cordis 
• É a impulsão localizada mais 
inferolateralmente 
• Palpável em até 46% dos pacientes sadios 
→ Manobras que facilitam sua palpação: 
• Palpar durante a expiração (mais volume 
no VE); 
• Decúbito semilateral esquerdo – desloca 
de 2 a 3 cm o ictus 
→ Fatores que dificultam sua palpação: 
obesos, musculatura peitoral desenvolvida, 
mamas volumosas, deformidade torácica, 
doença pulmonar crônica, etc 
→ Normal: 
• Localização: 4º ou 5º espaço intercostal 
esquerdo, na linha hemiclavicular 
• Extensão: até 2,5 cm 
• Amplitude: pequena (valvar) 
• Duração: 1/3 da sístole 
• Obs: considerar idade, biotipo e as 
condições extracardíacas 
→ Anormal: 
• Ictus Sustentado – duração prolongada 
 Hipertrofia do ventrículo esquerdo 
 Hipertensão arterial sistêmica (HAS), 
estenose aórtica (EAo) 
• Ictus Difuso - extensão aumentada 
 Cardiomegalia 
 Hipertrofia cardíaca 
• Ictus Propulsivo – amplitude aumentada 
(eleva os dedos durante a palpação) 
 Hiperdinamismo fisiológico: crianças, 
gravidez, exercícios físicos, jovens magros 
 Aumento do débito cardíaco – anemia, 
febre, tireotoxicose. 
 Sobrecarga de volume: insuficiência 
mitral, insuficiência aórtica, defeitos 
septais, persistência do canal arterial. 
• Duplo Movimento 
 Miocardiopatia hipertrófica 
 
 
Região Paraesternal Esquerda 
• Inferior 
 Impulsões sistólicas de pequena 
amplitude – ventrículo direito (normais 
em crianças e jovens magros) 
 Impulsões com amplitude e extensão 
maiores – dilatação e/ou hipertrofia do 
VD 
• Superior 
 Impulsões sistólicas no 2º EICE normais 
em crianças e jovens 
 Em adultos – dilatação ou aumento do 
fluxo da artéria pulmonar 
 
Região Paraesternal Direita 
• Inferior 
 Impulsões sistólicas – dilatação ou 
hipertrofia do VD 
• Superior – 2º EICD 
 Impulsões sistólicas – dilatação ou 
aneurisma da aorta próxima 
 
Região Supraesternal 
• Impulsões sistólicas: 
 Pessoas normais (magros) 
 HAS 
 Aneurisma da aorta 
 Síndromes hipercinéticas 
 
Epigástrio 
• Impulsões sistólicas: 
 Pessoas normais (jovens e magros) 
 Aneurisma da aorta 
 Síndromes hipercinéticas 
 Hipertrofia do VD 
 
Hipertrofia e dilatação ventricular 
• Ventrículo Direito 
 Abaulamento precordial 
 Impulsão sistólica paraesternal 
esquerda 
 Retração sistólica na ponta do 
coração 
 Pulsações epigástricas 
• Ventrículo Esquerdo 
 Deslocamento do ictus 
 Ictus difuso 
 Ictus propulsivo 
 
Frêmito Cardiovascular 
• Sensação tátil dos sopros no coração e 
vasos 
• Importante determinar: Localização; 
Situação no ciclo cardíaco; Intensidade (1+ a 
4+) 
1. Pulso Carotídeo (central) 
→ Avaliar amplitude e contorno 
→ Normal: elevação rápida seguida de um 
pico em formato de domo e terminando 
com um descenso gradual 
→ Alterações na Amplitude 
• Volume Reduzido – insuficiência cardíaca e 
estenose das valvas aórtica e mitral. 
• Parvus Et Tardus – amplitude diminuída e 
em platô, com pico sistólico tardio - Estenose 
aórtica valvar. 
• Amplitude Aumentada – febre, anemia, 
hipertireoidismo. 
→ Alterações no Contorno 
• Anacrótico - se eleva em platô lentamente, 
e são palpadas duas ondas distintas durante 
a sístole ventricular. – Estenose aórtica valvar 
• Pulso em martelo d’água ou de Corrigan – 
ascensão muito rápida e queda também 
súbita – Insuficiência aórtica 
• Pulso bisferens – dupla impulsão – 
insuficiência aórtica grave 
• Pulso dicrótico – onda de pulso alta e 
apiculada, seguida por uma onda dicrótica 
exacerbada – insuficiência cardíaca grave, 
tamponamento cardíaco, febre. 
 
 
2. Pulso Radial (periférico) 
→ Frequência, ritmicidade, amplitude e 
simetria 
→ Pulso Alternante – regular com alternância 
de amplitude a cada batimento. – 
Insuficiência ventricular grave 
→ Pulso Paradoxal – diminuição da sua 
amplitude durante a inspiração. - embolismo 
pulmonar grave, asma brônquica, 
pneumotórax hipertensivo, tamponamento 
cardíaco 
→ Amplitude do pulso periférico: Ausente 
(pulso não palpável); Diminuído; Normal e 
Aumentado 
 
 
Alterações na 1ª Bulha 
→ Intensidade (hiper/hipofonese) 
• Avaliada nos focos mitral e tricúspide
 
→ Timbre e tonalidade 
• Estenose mitral – valvas rígidas: tonalidade 
aguda e timbre metálico 
→ Desdobramento: 
• Crianças e jovens – desdobramento na 
área mitral ou tricúspide (fisiológico, raro) 
• Desdobramento amplo – bloqueio de ramo 
direito, anomalia de Ebstein 
 
Alterações na 2ª Bulha 
→ Intensidade (hiper/hipofonese) 
• Avaliada nos focos da base 
 
→ Timbre e tonalidade 
• Endurecimento das sigmóides – caráter 
seco 
→ Desdobramento 
 
Bulhas extras – 3ª Bulha 
→ Som cardíaco de curta duração resultante 
das vibrações das paredes ventriculares 
durante a fase de enchimento ventricular 
rápido. 
→ Bulha de baixa frequência – mais audível 
com campânula. 
→ Região do ápice. 
→ B3 fisiológica: 
• Crianças, adolescentes, adultos até 40 
anos, gestantes. 
• Pacientes sem sinais ou sintomas de 
cardiopatias. 
• Diminui ou desaparece com ortostatismo. 
→ B3 patológica: 
• Situações de hiperdinamismo não 
fisiológicas – valvopatias com sobrecarga de 
volume (Insuficiência mitral, insuficiência 
aórtica) e na disfunção ventricular. 
• Pode ocorrer na descompensação 
cardíaca. 
 
Bulhas extras – 4ª Bulha 
→ Som com origem na expansão e nas 
vibrações ventriculares secundárias à 
contração atrial vigorosa. 
→ Bulha de baixa frequência, mais audível 
com campânula. 
→ Região do ápice 
→ B4 deve ser diferenciada do 
desdobramento da B1, que é um som de alta 
frequência mais audível na região do 
mesocárdio. 
→ RARAMENTE É FISIOLÓGICA. 
→ B4 patológica - HAS, miocardiopatia 
hipertrófica, estenose aórtica. 
 
Ritmos 
→ Ritmo binário – B1 e B2 
→ Ritmo tríplice – B1, B2 e B3 ou B1, B2 e B4 
→ Ritmo de galope 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Outros ruídos cardíacos 
Ruídos Sistólicos 
→ Sons de alta frequência 
→ Ruídos sistólicos relacionados com a 
Ejeção 
• Alta frequência, na protossístole 
• Produzidos no final da contração 
isovolumétrica e durante a ejeção 
ventricular. 
• Estenose aórtica valvar, estenose pulmonar 
valvar. 
→ Ruídos sistólicos não relacionados com a 
Ejeção 
• Alta frequência, com timbre de estalido na 
mesossístole. 
• Prolapso da valva mitralRuídos Diastólicos 
→ Estalido de abertura da Valva Mitral 
• Estenose da valva mitral que ainda possui 
alguma mobilidade. 
• Som de alta frequência 
• Audível próximo ao foco mitral, na borda 
esternal esquerda inferior. 
 
Atrito Pericárdico 
→ Habitualmente é contínuo com reforço 
sistólico. 
→ Mais audível entre a ponta do coração e a 
BEE. 
→ Intensidade variável. Mudança de 
decúbito pode variar a intensidade 
→ Não se irradia 
→ Fricção de couro novo 
→ Pode mudar suas características de um dia 
para outro

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