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Propedêutica cardíaca

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Propedêutica cardíaca
Anamnese
Sinais e sintomas comuns preocupantes
1.Dor torácica
1% das consultas clínicas
ambulatoriais.
Pode ter origem pulmonar ou
cardíaca.
Principal causa: Doença da
artéria coronariana
2.Palpitações
Percepção consciente e
desconfortável das contrações
cardíacas.
Principais causas: arritmia,
hipertireoidismo, ansiedade
3. Falta de ar
Dispneia.
Ortopneia.
Dispneia paroxística
noturna. 
4. Tumefação
Pele lisa e brilhosa.
Sinal do cacifo ou godet (depressão
após digitopressão que se defaz
lentamente).
Simetria.
 Sinais de flogose (calor, rubor, dor).
5. Desmaio
Síncope
a) Sinais de boa perfusão
periférica
Exame físico
1.Inspeção
Nível
neurológico:
acordado, alerta,
lúcido;
Não sudoreico;
Paciente corado;
Acianótico;
b) Região cervical
Ausência de
estase/
dilatação
jugular;
c) Formato normal da
caixa torácica
Observar a forma o tórax,
volume e vascularização.
Inspeção do precórdio
(região acima do coração;
região torácica esquerda).
Observar presença de
abaulamentos ou
deformidades. 
e) Ventilação (eupneico/bradipneico/
taquipneico)
d) Batimentos
Pulsação epigástrica
(transmissão da aorta
abdominal ou hipertrofia
de VD)
- Pulsação na fúrcula (pode
significar HAS, aneurisma
de aorta);
f) Análise do ictus cordis
O ictus cordis pode ser
visível.
Localização: varia de
acordo com o biótipo:
➔ Mediolíneos: linha
hemiclavicular E com 5° EIC.
➔ Brevilíneo: desloca-se 2 cm
para fora e 4° EIC.
➔ Longelíneo: desloca-se 1 ou
2 cm para dentro e 6° EIC
2.Palpação
a) Temperatura da pele
b) Enchimento capilar
Normal abaixo de 3
segundos
Apertar a extremidade e contar
o tempo até reperfundir - temp.
máximo 3s)
c) Batimentos e movimentos
Avaliar áreas que possam
apresentar batimentos visíveis ou
palpáveis.
- Ex: retração sistólica apical
(hipertrofia de VD), massa
precordial, pulsação epigástrica
d) Frêmitos
Sensação tátil determinada por
vibrações produzidas no coração ou
vasos.
- Correspondem aos sopros intensos
(estenose aórtica, persistência do canal
arterial, comunicação
interventricular)
Como?
e) Palpação dos pulsos
Amplitude;
Intensidade;
Frequência;
 Sincronia;
Palpar com dedos indicador e
médio (não com o polegar): Utilizar os dedos
indicador, médio e
anular;
Não exercer pressão
excessiva e contar as
pulsações por um
período de tempo;
Pulsos
Cefálico e cervical
Membros superiores
Membros inferiores
Temporal superficial / Carótida
Axilar / Braquial / Radial / Ulnar
Femoral / Poplítea / Pediosa
f) Ictus cordis
I. Palpar (No 5º
espaço intercostal e
linha hemiclavicular)
 
II. Delimitar
extensão (até 2
polpas = 2,5cm)
III. Ver mobilidade
(decúbito lateral
esquerdo, desvia
menor ou igual a 2cm)
Portadores de
enfisema.
Obesidade.
Musculatura muito
desenvolvida.
Grandes mamas
Quando invisível e
impalpável, geralmente os
pacientes podem ser/ter:
Dilatação e/ou
hipertrofia VE.
 Estenose aórtica.
Insuficiência aórtica.
Insuficiência mitral.
Hipertensão arterial.
Miocardiopatias.
Quando o ictus está
deslocado, pode ser
sugestivo de:
- Alterações de localização
Localização
normal do
ictus cordis.
Hipertrofia
ventricular direita
– levantamento da
região precordial,
próximo ao
esterno, não
corresponde ao
ictus
C: Hipertrofia
ventricular
esquerda sem
dilatação –
deslocamento
mínimo ictus ou
não aparece.
D: Hipertrofia e
dilatação
ventricular
esquerda – ictus
desviado para
baixo e fora mais
amplo
- Extensão
Normal: 1
ou 2 polpas
digitais.
Hipertrofia:
3 polpas ou
mais
Hipertrofia
+ dilatação:
palma da
mão
- Mobilidade
Normal: ictus desloca-se 1 a 2
cm com as mudanças de
posição.
I. Marcar o local do choque com o
paciente em decúbito dorsal.
II. Com o paciente em decúbito
lateral D e E, o examinador
marca o local do ictus.
- Intensidade
 Palma da mão sobre a região dos
batimentos.
Forte: pessoas magras após
exercício, emoções,
hipertiroidismo.
Grande intensidade: insuficiência
aórtica (hipertrofia VE).
Avaliada pela palpação.
Focos da ausculta cardíaca
3. Ausculta 
Ambiente de
ausculta - silencioso.
Escolha do receptor adequado.
 Aplicação correta do receptor.
Estetoscópio:
- Receptor de diafragma: sons de alta frequência
(agudos): B1, B2 e alguns sopros. Usado para auscultar
todo o precórdio.
- Receptor de campânula: sons de baixa frequência:
B3, B4 e
estenose mitral. Usada no ápice e borda esternal
inferior.
Foco Aórtico: 2º EIC direito.
Foco Pulmonar: 2º EIC esquerdo.
Foco Tricúspide: borda esternal
inferior esquerdo (base do
apêndice xifóide).
Foco Mitral: 5 º EIC esquerdo na
linha hemiclavicular
Classificar as bulhas como:
 ➔ Normofonéticas.
➔ Hipofonéticas.
 ➔ Hiperfonéticas.
Bulhas normais
B1 - 1ª. bulha (TUM): fechamento
da valva mitral e tricúspide.
Coincide com o ictus e com o pulso
carotídeo.
B2 - 2ª. Bulha (TA): Fechamentos
das valvas aórtica e pulmonar.
Desdobramento fisiológico (TRA)
Bulhas extras
 B3 - 3ª. Bulha (TU): ruido protodiastólico, de
baixa frequência, originado da vibração da
parede ventricular distendida pela corrente
sanguínea na fase de enchimento
ventricular rápido. Campânula. Galope
ventricular.
B4 - 4a bulha: final da diástole, baixa
frequência, originado da contração atrial ou
da distensão da parede ventricular
Objetivo da ausculta Bulhas cardíacas e alterações
Ritmo e frequência cardíaca
Ritmo:
➔ Havendo apenas duas
bulhas: ritmo de dois tempos
ou binário.
➔ Havendo um terceiro ruído:
ritmo tríplice.
Freqüência no adulto:
➔ Normal: 60-100
batimentos/minuto.
➔ <60- bradicardia.
➔ >100- taquicardia
Cliques ou estalidos
Cliques são sistólicos.
Estalidos são diastólicos
Ruídos agudos, breves, de alta
frequência e notável
intensidade.
Sopros
Vibrações decorrentes de alterações do fluxo sanguíneo.
Caracterizar:
- Situação no ciclo cardíaco
Sistólicos: ejeção e
regurgitação.
Diastólicos: ruflar e
aspirativo.
- Localização
Em qual foco é mais audível
- Irradiação
Deslocar o esteto em várias direções
Intensidade do sopro
Timbre/ tonalidade do sopro
Agudo, médio ou grave.
Manobras
a) Valsalva b) Rivero-Carvalho
- Redução do retorno venoso.
- Diminui a intensidade na
estenose aórtica, estenose
pulmonar e estenose tricúspide
e aumenta intensidade no
prolapso mitral
Diferenciar insuficiência
tricúspide (intensidade
aumenta) de insuficiência
mitral (intensidade
diminui).
Decúbito lateral esquerdo:
Intensifica sons da valva mitral
Inclinar para frente e expirar:
Intensifica sons da base.

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