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Gabarito SUS-BA 2020 - R3 CIRURGIA

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1 -Paciente, sexo masculino, 60 anos de idade, ex-tabagista 40 anos/maço, abstêmio há três anos, procurou a Unidade de Pronto
Atendimento do seu bairro por tosse seca e alguns episódios de dispneia, que se iniciaram há duas semanas. Nega febre ou outros
sintomas. Ao exame físico, eupnéico, afebril, emagrecido, descorado +1/+4, ausculta pulmonar com murmúrios vesiculares
diminuídos em ápice de pulmão direito. Radiografia de tórax evidenciou nódulo pulmonar medindo, cerca de 4 cm, na periferia do
lobo superior do pulmão direito. Realizada tomografia computadorizada de tórax, tendo sido encaminhado, após o resultado, para
Ambulatório de Cirurgia Torácica. Frente ao quadro descrito, Indique a principal suspeita diagnóstica específica para o nódulo
pulmonar.
A) RESPOSTA
Questão descreve paciente tabagista, emagrecido, com sintomas respiratórios (tosse e dispnéia). O exame físico e exame de
imagem corroboram em achados: nódulo > 4cm (suspeito) em região de ápice pulmonar.
Juntando estes fatores de risco e achados em propedêutica, a principal suspeita é de uma neoplasia maligna de pulmão.
2 -Paciente, sexo masculino, 60 anos de idade, ex-tabagista 40 anos/maço, abstêmio há três anos, procurou a Unidade de Pronto
Atendimento do seu bairro por tosse seca e alguns episódios de dispneia, que se iniciaram há duas semanas. Nega febre ou outros
sintomas. Ao exame físico, eupnéico, afebril, emagrecido, descorado +1/+4, ausculta pulmonar com murmúrios vesiculares
diminuídos em ápice de pulmão direito. Radiografia de tórax evidenciou nódulo pulmonar medindo, cerca de 4 cm, na periferia do
lobo superior do pulmão direito. Realizada tomografia computadorizada de tórax, tendo sido encaminhado, após o resultado, para
Ambulatório de Cirurgia Torácica. Frente ao quadro descrito, cite duas características radiográficas do nódulo pulmonar, vistas na
Tomografia de Tórax, que indicariam a necessidade de investigação invasiva.
A) RESPOSTA
A suspeita de malignidade durante a investigação de um nódulo pulmonar solitário (NPS) é fundamental para o diagnóstico
precoce do câncer de pulmão e consequentemente melhor tratamento. Algumas características intrínsecas do NPS que aumentam
a chance malignidade são: crescimento ao longo do tempo; tamanho maior que 3cm; aumento da densidade na TC; contornos
lobulados e irregulares ou bordas espiculadas e calcificação excêntrica ou pontilhada; nódulos heterogêneos e convergência
vascular.
3 -Paciente, sexo masculino, 60 anos de idade, ex-tabagista 40 anos/maço, abstêmio há três anos, procurou a Unidade de Pronto
Atendimento do seu bairro por tosse seca e alguns episódios de dispneia, que se iniciaram há duas semanas. Nega febre ou outros
sintomas. Ao exame físico, eupnéico, afebril, emagrecido, descorado +1/+4, ausculta pulmonar com murmúrios vesiculares
diminuídos em ápice de pulmão direito. Radiografia de tórax evidenciou nódulo pulmonar medindo, cerca de 4 cm, na periferia do
lobo superior do pulmão direito. Realizada tomografia computadorizada de tórax, tendo sido encaminhado, após o resultado, para
Ambulatório de Cirurgia Torácica. Frente ao quadro descrito, indique a via preferencial para realizar biópsia do nódulo pulmonar.
A) RESPOSTA
A questão AFIRMA que deve ser feita uma biópsia do nódulo e pergunta qual a via preferencial. Neste caso, temos uma lesão
grande, que pressupõe um alto risco de malignidade. Desta forma, a melhor via para a biópsia é CIRÚRGICA ou GUIADA, seja por
toracotomia OU toracoscopia OU guiada por imagem. 
O uso da broncoscopia para biópsia de lesões pulmonares de alto risco apenas é utilizada quando o paciente não tem condições de
realizar o procedimento por via cirúrgica / punção direta. 
O gabarito final da banca: Biópsia por toracotomia OU Biópsia por toracoscopia/videotoracoscopia OU Biópsia guiada por imagem
(tomografia computadorizada ou ultrassonografia).
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4 -Paciente, sexo feminino, 27 anos de idade, vítima de queimadura por combustão de álcool, há 15 anos, no membro superior
direito, foi tratada na época em Posto de Saúde com curativos. Atualmente, a paciente foi encaminhada ao Serviço de Cirurgia
Plástica do Hospital Geral por apresentar queixa de dificuldade de movimentação dos dedos da mão direita. Ao exame físico,
presença de cicatrizes de queimadura no membro superior direito e mão direita em posição viciosa em flexão das articulações
interfalangianas e metacarpofalangianas. De acordo com o relato do caso, indique o diagnóstico relacionado à mão direita.
A) RESPOSTA
O edema, a inflamação e a limitação dos movimentos causados pela queimadura podem provocar complicações na mão queimada,
a exemplo da alteração denominada mão em garra, caracterizada pela adução do polegar, flexão das articulações interfalangianas
proximais, hiperextensão das articulações metacarpofalangeanas e flexão do punho, observadas nessa paciente. Caso essa
alteração não seja tratada precocemente, pode ocasionar enrijecimento das articulações e formar aderências tendinosas no
membro afetado, prejudicando a funcionalidade do membro.
Gabarito: mão em garra.
Video comentário: 229913
5 -Paciente, sexo feminino, 27 anos de idade, vítima de queimadura por combustão de álcool, há 15 anos, no membro superior
direito, foi tratada na época em Posto de Saúde com curativos. Atualmente, a paciente foi encaminhada ao Serviço de Cirurgia
Plástica do Hospital Geral por apresentar queixa de dificuldade de movimentação dos dedos da mão direita. Ao exame físico,
presença de cicatrizes de queimadura no membro superior direito e mão direita em posição viciosa em flexão das articulações
interfalangianas e metacarpofalangianas. De acordo com o relato do caso, indique a fisiopatologia do diagnóstico da alteração da
mão direita.
A) RESPOSTA
Paciente com queimadura de longa data em mão, com tratamento apenas com curativos. O enunciado fala em DIFICULDADE DE
MOVIMENTAÇÃO DOS DEDOS, POSIÇÃO VICIOSA EM FLEXÃO! O fato de as articulações estarem em flexão nos faz pensar em
contratura, consequência da cicatrização e retração da pele!
Resposta da banca: Contratura cicatricial OU brida cicatricial.
Video comentário: 229914
6 -Paciente, sexo feminino, 27 anos de idade, vítima de queimadura por combustão de álcool, há 15 anos, no membro superior
direito, foi tratada na época em Posto de Saúde com curativos. Atualmente, a paciente foi encaminhada ao Serviço de Cirurgia
Plástica do Hospital Geral por apresentar queixa de dificuldade de movimentação dos dedos da mão direita. Ao exame físico,
presença de cicatrizes de queimadura no membro superior direito e mão direita em posição viciosa em flexão das articulações
interfalangianas e metacarpofalangianas. De acordo com o relato do caso, indique o tratamento cirúrgico mais adequado para a
alteração da mão direita.
A) RESPOSTA
Dentre os tratamentos cirúrgicos disponíveis, tem-se a zetaplastia OU ressecção das cicatrizes e enxerto de pele. A zetaplasia
consiste numa técnica de retalho cutâneo na qual dois retalhos triangulares são transpostos visando o alongamento das cicatrizes
retráteis. Já a enxertia cutânea após a ressecção das cicatrizes tem como objetivo transferir tecido viável (derme e epiderme) de
uma área doadora para a área acometida pela queimadura. Em membros superiores, os enxertos cutâneos espessos são os de
escolha, pois carregam mais derme e assim possibilitam menor retração do tecido, maior proteção local e melhor recuperação da
funcionalidade do membro acometido.
Gabarito final da banca: Zetaplastia OU Ressecção das cicatrizes e enxerto de pele.
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7 -Mulher, 24 anos de idade, é encaminhada ao Ambulatório de Cirurgia Plástica para consulta com queixa de mamas de grande
volume, desde adolescência. A paciente relata que, após a menarca, suas mamas apresentaram crescimento exagerado, passando a
cursar com dorsalgia, dor em ombros, dermatite em sulcos mamários, mastalgia. Informa, também, ter inibição social. Nega
gestações ou uso de hormonioterapia. Ao exame físico, presença de mamas com grande volume, assimetriae ptose grau III. Diante
do caso clínico, cite os elementos do caso que permitem a indicação para realizar correção cirúrgica da patologia mamária, pelo SUS.
A) RESPOSTA
A correção cirúrgica, neste caso, é considerada ESTÉTICA REPARADORA, pois trata-se de mamas de volume muito aumentado,
cursando com sintomatologia (muitas vezes incapacitante). Desta forma, o procedimento é realizado pelo SUS.
Resposta da banca: Mamas de volume aumentado OU Hipertrofia mamária OU Gigantomastia E Sintomatologia
8 -Mulher, 24 anos de idade, é encaminhada ao Ambulatório de Cirurgia Plástica para consulta com queixa de mamas de grande
volume, desde adolescência. A paciente relata que, após a menarca, suas mamas apresentaram crescimento exagerado, passando a
cursar com dorsalgia, dor em ombros, dermatite em sulcos mamários, mastalgia. Informa, também, ter inibição social. Nega
gestações ou uso de hormonioterapia. Ao exame físico, presença de mamas com grande volume, assimetria e ptose grau III. Diante
do caso clínico, cite uma possibilidade de pedículo vascular para manter a irrigação das aréolas.
A) RESPOSTA
A mamoplastia redutora pode ser realizada por diversas técnicas baseadas no pedículo central, lateral, medial, superior, inferior ou
combinada. A principais técnicas utilizadas na mamoplastia redutora são: pedículo superior, pedículo superomedial, pedículo
superolateral e pedículo inferior. Nas gigantomastias, devido a maior distância para reposicionar o CAP, as técnicas mais utilizadas
o pedículo superomedial e o inferior.
9 -Mulher, 24 anos de idade, é encaminhada ao Ambulatório de Cirurgia Plástica para consulta com queixa de mamas de grande
volume, desde adolescência. A paciente relata que, após a menarca, suas mamas apresentaram crescimento exagerado, passando a
cursar com dorsalgia, dor em ombros, dermatite em sulcos mamários, mastalgia. Informa, também, ter inibição social. Nega
gestações ou uso de hormonioterapia. Ao exame físico, presença de mamas com grande volume, assimetria e ptose grau III. Diante
do caso clínico, cite duas medidas não farmacológicas para prevenção de evento tromboembólico no pós-operatório.
A) RESPOSTA
Os eventos tromboembólicos no pós-operatório são em sua maioria evitáveis, portanto a profilaxia para estes eventos deverá ser
realizada. A profilaxia pode ser dividida em 2 grandes grupos: mecânica e farmacológica. Por sua vez, a profilaxia mecânica poderá
ser realizada com: deambulação precoce, fisioterapia motora, meias elásticas e/ou compressores pneumáticos intermitentes. Pelo
menos 1 destes métodos deverá ser utilizado quando não houver contraindicação.
Video comentário: 229918
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10 -Paciente, sexo masculino, 15 anos de idade, é levado pela mãe à Unidade de Pronto Atendimento, com queixa de edema e dor em
pênis, há uma hora. Nega disúria ou feridas em genitália. Genitora refere que o paciente, quando criança, apresentava dificuldade
para expor a glande do pênis. Ao exame físico, prepúcio retraído e edemaciado, dor e edema na glande do pênis, ausência de feridas
em genitália. Em relação ao caso, indique a principal hipótese diagnóstica.
A) RESPOSTA
O paciente em questão apresentava dificuldade de retração do prepúcio para exposição da glande do pênis durante a infância,
condição definida como fimose. Em pacientes com fimose (não circuncidados) ou parcialmente circuncidados, o prepúcio pode
aprisionar-se atrás do suco coronal, formando uma banca constritiva, e comprometer o fluxo linfático e venoso dessa região,
causando edema e dor, principalmente na glande do pênis, condição denominada parafimose. Caso não seja tratada de forma
precoce, pode ocasionar a necrose local da pele ou até do pênis.
Gabarito final da banca: Parafimose.
Video comentário: 229919
11 -Paciente, sexo masculino, 15 anos de idade, é levado pela mãe à Unidade de Pronto Atendimento, com queixa de edema e dor em
pênis, há uma hora. Nega disúria ou feridas em genitália. Genitora refere que o paciente, quando criança, apresentava dificuldade
para expor a glande do pênis. Ao exame físico, prepúcio retraído e edemaciado, dor e edema na glande do pênis, ausência de feridas
em genitália. Em relação ao caso, indique a conduta terapêutica mais adequada, nesse momento, no Pronto Atendimento.
A) RESPOSTA
O quadro clínico descrito é típico de uma parafimose! A parafimose ocorre quando o prepúcio exteriorizado em um paciente com
fimose (anel fibrótico) acaba por restringir o retorno venoso distal do pênis e aumento progressivo do edema e da dificuldade para
resolução do quadro. A isquemia pode se tornar tão grave que poderá causar isquemia do pênis, caracterizando esta complicação
como uma emergência médica! O tratamento imediato da parafimose consiste na redução da glande para dentro e proximal ao
anel fibrótico. Quanto maior o edema mais doloroso e mais difícil é a realização desta manobra. Por este motivo habitualmente
realiza-se uma anestesia local ou bloqueio peniano para redução da dor. Em seguida o edema da glande deverá ser reduzido o
máximo possível para facilitar a redução da mesma, isto pode ser feito como compressão manual da glande e pênis distal seguida
de redução manual. A redução do edema também pode ser feita com a aplicação de compressa gelada envolta do pênis, curativo
compressivo ou utilização de gazes com manitol e açúcar. Resumindo o tratamento inicial é a redução manual após redução do
edema e anestesia.
Video comentário: 229920
12 -Paciente, sexo masculino, 15 anos de idade, é levado pela mãe à Unidade de Pronto Atendimento, com queixa de edema e dor em
pênis, há uma hora. Nega disúria ou feridas em genitália. Genitora refere que o paciente, quando criança, apresentava dificuldade
para expor a glande do pênis. Ao exame físico, prepúcio retraído e edemaciado, dor e edema na glande do pênis, ausência de feridas
em genitália. Em relação ao caso, indique a conduta terapêutica definitiva.
A) RESPOSTA
Paciente com histórico de fimose apresentando dor e edema da glande com prepúcio retraído, quadro clínico de parafimose! A
conduta imediata é a redução manual após analgesia local, no entanto, este é apenas o tratamento da complicação (parafimose). O
tratamento definitivo é a ressecção do anel fibrótico estenótico que é feito na postectomia. A postectomia poderá ser feita em
caráter eletivo caso haja sucesso na redução da parafimose ou deverá ser feita em regime de urgência caso não haja sucesso na
redução manual após anestesia. Portanto a conduta definitiva terapêutica é a POSTECTOMIA.
Video comentário: 229921
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13 -Mulher, 65 anos de idade, trabalhadora rural, procura Ambulatório para avaliação de lesão cutânea no antebraço direito que
surgiu, e vem crescendo de tamanho, há cerca de três meses. A paciente refere hipertensão controlada com medicamentos. Ao
exame físico, observa-se presença de lesão cutânea no antebraço direito, medindo cerca de 8,0mm, elevada, bordas irregulares e
pigmentada. Sem outras alterações no exame físico. Realizada biópsia excisional. Exame histopatológico: Melanoma maligno -
ulceração ausente, regressão ausente, índice mitótico: 1 / mm², Breslow: 0,9mm. De acordo com o quadro descrito cite os dois
subtipos possíveis para o diagnóstico principal.
A) RESPOSTA
Estamos diante de uma paciente com lesão cutânea de bordas irregulares (B), pigmentada (C), diâmetro de 8 mm (D>6mm) e de
comportamento evolutivo. Se trata de uma lesão suspeita para melanoma. Os subtipos são: melanoma extensivo superficial
(subtipo mais comum), melanoma nodular (evolução rápida e crescimento vertical), melanoma lentiginoso acral (comum em
negros/ palmar e plantar) e melanoma lentigo maligno.
Video comentário: 229922
14 -Mulher, 65 anos de idade, trabalhadora rural, procura Ambulatório para avaliação de lesão cutânea no antebraço direito que
surgiu, e vem crescendo de tamanho, há cerca de três meses. A paciente refere hipertensão controlada com medicamentos. Ao
exame físico, observa-se presença de lesão cutânea no antebraço direito, medindo cerca de 8,0mm,elevada, bordas irregulares e
pigmentada. Sem outras alterações no exame físico. Realizada biópsia excisional. Exame histopatológico: Melanoma maligno -
ulceração ausente, regressão ausente, índice mitótico: 1 / mm², Breslow: 0,9mm. De acordo com o quadro descrito considerando que
o estadiamento não evidenciou alterações adicionais, indique a conduta cirúrgica mais adequada para a situação.
A) RESPOSTA
Estamos diante de uma paciente com lesão cutânea de bordas irregulares (B), pigmentada (C), diâmetro de 8 mm (D>6mm) e de
comportamento evolutivo. A biópsia evidencia uma lesão com índice mitótico 1/mm2, regressão ausente, ulceração ausente e
BReslow de 0,9. O estadiamento da lesão é T1b. Devemos proceder com ampliação de margem baseado no índice de Breslow; 1 cm
para tumores de até 1 mm. Um índice de Breslow de 0,8 ou mais indica a pesquisa de linfonodo sentinela, assim como presença de
ulceração.
Video comentário: 229923
15 -Mulher, 65 anos de idade, trabalhadora rural, procura Ambulatório para avaliação de lesão cutânea no antebraço direito que
surgiu, e vem crescendo de tamanho, há cerca de três meses. A paciente refere hipertensão controlada com medicamentos. Ao
exame físico, observa-se presença de lesão cutânea no antebraço direito, medindo cerca de 8,0mm, elevada, bordas irregulares e
pigmentada. Sem outras alterações no exame físico. Realizada biópsia excisional. Exame histopatológico: Melanoma maligno -
ulceração ausente, regressão ausente, índice mitótico: 1 / mm², Breslow: 0,9mm. De acordo com o quadro descrito considerando que
a avaliação adicional evidenciou linfonodo axilar, com PAAF positiva para neoplasia, indique a conduta cirúrgica mais adequada.
A) RESPOSTA
Estamos diante de uma paciente com lesão cutânea de bordas irregulares (B), pigmentada (C), diâmetro de 8 mm (D>6mm) e de
comportamento evolutivo. A biópsia confirmou melanoma cutâneo. Para pacientes com linfonodos detectados ao exame físico,
devemos proceder com punção aspirativa com agulha fina. Em caso de detecção de metástase linfonodal, a linfadenectomia
regional está indicada.
Video comentário: 229924
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16 -Paciente, sexo masculino, 59 anos de idade, encaminhado ao Hospital Geral para investigar nódulo cervical que vem crescendo há
dois meses. Tabagista 50 anos/maço e etilista social. Ao exame físico, presença de nódulo cervical em nível II à direita, medindo
3,5cm, indolor, fixo aos tecidos profundos, endurecido. Rinoscopia anterior e oroscopia sem alterações. Realizada ultrassonografia
cervical que evidenciou nódulo com centro necrótico. Diante dos dados, indique a conduta imediata para investigar o nódulo cervical.
A) RESPOSTA
Paciente com nódulo cervical à direita medindo 3,5 cm com características de neoplasia maligna (indolor, fixo aos tecidos
profundos, endurecido) e ultrassonografia com evidência de lesão nodular com centro necrótico. Estes achados em conjunto com o
perfil do paciente (idoso, tabagista e etilista) deve levantar a suspeita diagnóstica de neoplasia maligna de cabeça e pescoço, sendo
o tipo histológico mais comum o carcinoma espinocelular (CEC). Na investigação inicial não foi observado nenhuma neoplasia
primária em cavidade nasal e oral (rinoscopia anterior e oroscopia normais), o próximo passo deverá ser a confirmação da
neoplasia maligna suspeita e seu tipo histológico para posterior tratamento adequado, para isso é fundamental a coleta de
material citológico através de uma punção aspirativa com agulha fina (PAAF).
Video comentário: 229925
17 -Paciente, sexo masculino, 59 anos de idade, encaminhado ao Hospital Geral para investigar nódulo cervical que vem crescendo há
dois meses. Tabagista 50 anos/maço e etilista social. Ao exame físico, presença de nódulo cervical em nível II à direita, medindo
3,5cm, indolor, fixo aos tecidos profundos, endurecido. Rinoscopia anterior e oroscopia sem alterações. Realizada ultrassonografia
cervical que evidenciou nódulo com centro necrótico. Diante dos dados, indique o achado histológico mais provável de ser
encontrado nesse nódulo cervical.
A) RESPOSTA
As neoplasia de cabeça e pescoço estão bastante relacionadas com alguns fatores de risco. O sítio responsável pelo maior número
de mortes dentre as neoplasias de cabeça e pescoço é a laringe e o tabagismo aumenta em 15 vezes a chance de desenvolvimento
deste tumor. O etilismo também é um fator de risco isolado para o desenvolvimento das neoplasias de cabeça e pescoço, com um
risco 2 vezes maior que em não etilistas. O tipo histológico mais comum dentre as neoplasias de cabeça e pescoço é o carcinoma
espinocelular (CEC) sendo encontrado em 88,9% dos casos. Este é o perfil do paciente da questão: homem, tabagista e etilista com
massa cervical sugestiva de neoplasia, logo o tipo histológico mais provável de ser encontrado é um CEC.
Video comentário: 229926
18 -Paciente, sexo masculino, 59 anos de idade, encaminhado ao Hospital Geral para investigar nódulo cervical que vem crescendo há
dois meses. Tabagista 50 anos/maço e etilista social. Ao exame físico, presença de nódulo cervical em nível II à direita, medindo
3,5cm, indolor, fixo aos tecidos profundos, endurecido. Rinoscopia anterior e oroscopia sem alterações. Realizada ultrassonografia
cervical que evidenciou nódulo com centro necrótico. Diante dos dados, cite dois exames de imagem importantes para investigar a
etiologia do nódulo cervical.
A) RESPOSTA
O achado de metástases cervicais com sítio primário de neoplasias de cabeça e pescoço não é algo raro, neste cenário o tipo
histológico mais comum continua sendo o carcinoma espinocelular e mesmo após investigação adequada, em cerca de 1-3% dos
casos o sítio primário continua desconhecido. A investigação adequada deve incluir a avaliação de todo trato aerodigestivo com
laringoscopia, endoscopia digestiva alta, investigação com exames de imagem axial tomografia computadorizada de cabeça e
pescoço, tomografia computadorizada do tórax e caso nenhum destes exames tenha sido elucidativo ainda há a possibilidade de
busca do tumor primário com o uso de Tomografia por emissão de prótons (PET).
Video comentário: 229927
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19 -Mulher, 70 anos de idade, dá entrada no Pronto Socorro com queixa de febre, dor abdominal difusa e náuseas, há dois dias.
Relata que tratou uma enterocolite, aguda há 14 dias. A paciente refere, também, dor em flanco esquerdo com irradiação para
membro inferior esquerdo. Nega outros sintomas ou comorbidades. Ao exame físico, bom estado geral, corada, hidratada, T: 38,2°C,
FC: 86bpm, PA: 118X76mmHg, FR: 18imp; ausculta cardíaca e respiratória sem alterações; abdome plano, flácido, ruídos hidroaéreos
presentes, dor leve difusa à palpação profunda e dor à punho percussão da região lombar esquerda; dor à extensão e rotação
interna da articulação coxofemoral esquerda. De acordo com os dados apresentados, determine a principal hipótese diagnóstica.
A) RESPOSTA
Paciente com 70 anos apresentando quadro de dor abdominal difusa há 02 dias pior em flanco esquerdo, com irradiação para
membro inferior esquerdo. Ao exame físico não tem sinais de peritonite, apresenta dor a punho percussão da região lombar
esquerda e tem dor a extensão e rotação interna da articulação coxofemoral esquerda. Estes dados sugerem um processo
inflamatório/infeccioso do retroperitônio a esquerda, abrindo o leque de diagnóstico diferencial para todas as causas de abscessos
retroperitoneais (pielonefrite, diverticulite, doença de Crohn, entre outras), entretanto, o achado de dor a extensão e rotação
interna da articulação coxofemoral esquerda é indicativo de que este abscesso acomete o m. psoas esquerdo. Portanto o
diagnóstico mais provável é um abscesso do músculo psoas esquerdo, com origem a ser investigada.
Video comentário: 229928
20 -Mulher, 70 anos de idade, dá entrada no Pronto Socorro com queixa de febre, dor abdominal difusa e náuseas, há dois dias.
Relata que tratou uma enterocolite, aguda há 14 dias. A paciente refere, também, dor em flanco esquerdo com irradiação para
membroinferior esquerdo. Nega outros sintomas ou comorbidades. Ao exame físico, bom estado geral, corada, hidratada, T: 38,2°C,
FC: 86bpm, PA: 118X76mmHg, FR: 18imp; ausculta cardíaca e respiratória sem alterações; abdome plano, flácido, ruídos hidroaéreos
presentes, dor leve difusa à palpação profunda e dor à punho percussão da região lombar esquerda; dor à extensão e rotação
interna da articulação coxofemoral esquerda. De acordo com os dados apresentados, determine o exame mais indicado para
confirmar o diagnóstico.
A) RESPOSTA
Com as suspeita de um processo infeccioso do retroperitônio a esquerda, com hipótese diagnóstica de abscesso de psoas o exame
indicado para confirmação e definição de conduta terapêutica é a tomografia computadorizada do abdome. Exame acessível,
rápido de ser realizável e com boa sensibilidade e especificidade para o diagnóstico. Além disso poderá ajudar na investigação da
causa etiológica (abscesso renal com extensão para psoas, diverticulite perfurada com abscesso bloqueado, tuberculose,
espondilite, neoplasias, entre outras causas). A ressonância magnética também poderia trazer dados semelhantes aos da
tomografia, no entanto é menos acessível, mais onerosa e demorada que a tomografia. A tomografia computadorizada demonstra
uma massa hipodensa, com borramento da gordura retroperitoneal adjacente e em um terço dos casos pode apresentar focos
gasosos dentro da coleção.
Video comentário: 229929
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21 -Mulher, 70 anos de idade, dá entrada no Pronto Socorro com queixa de febre, dor abdominal difusa e náuseas, há dois dias.
Relata que tratou uma enterocolite, aguda há 14 dias. A paciente refere, também, dor em flanco esquerdo com irradiação para
membro inferior esquerdo. Nega outros sintomas ou comorbidades. Ao exame físico, bom estado geral, corada, hidratada, T: 38,2°C,
FC: 86bpm, PA: 118X76mmHg, FR: 18imp; ausculta cardíaca e respiratória sem alterações; abdome plano, flácido, ruídos hidroaéreos
presentes, dor leve difusa à palpação profunda e dor à punho percussão da região lombar esquerda; dor à extensão e rotação
interna da articulação coxofemoral esquerda. De acordo com os dados apresentados, determine a medida terapêutica cirúrgica
indicada para essa paciente.
A) RESPOSTA
O tratamento do abscesso de psoas e os outros abscessos de retroperitônio consiste na antibioticoterapia de amplo espectro ou se
culturas disponíveis guiada por cultura associado a drenagem do abscesso. Nos casos em que houver janela para drenagem
percutânea guiada por exame de imagem (USG ou TC), uniloculado ou com poucas septações, a drenagem via punção percutânea
guiada por imagem deverá ser o procedimento de escolha. Nos casos restasntes em que drenagem percutânea guiada por imagem
não for possível de ser realizada (ausência de janela segura para o procedimento, em abscessos multiloculados) ou não for efetiva
deverão ser submetidos a drenagem em centro cirúrgico.
22 -Mulher, 55 anos, portadora de Diabetes Mellitus, dá entrada no Pronto Socorro do Hospital Geral com queixa de dor em região
lombar direita, há uma semana. A paciente refere, também, febre, calafrios e hiporexia há dois dias, e informa que tratou erisipela
em membro inferior direito, há cerca de um mês. Ao exame físico, bom estado geral, hidratada, T: 38,5°C, FC: 94bpm, PA:
124X82mmHg, FR: 18ipm, abdome plano, flácido, dor à palpação de flanco direito e região lombar direita, sem sinais de irritação
peritoneal, com presença de massa palpável em flanco direito com bordas regulares. Realizados exames laboratoriais: Hb: 14g/dl, Ht:
40%, Leucócitos totais: 15000células/mm³ (Bastonetes: 5%), Uréia: 40mg/dl, Creatinina 1,0mg/dl, Na: 142mEq/l, K: 3,8mEq/l. Análise
urinária: Leucócitos: 10 por campo, Hemácias: 10 por campo, Proteínas +2. Diante do caso, indique a principal suspeita diagnóstica.
A) RESPOSTA
Mais uma questão que envolve os abscessos retroperitoneais! Paciente de 55 anos com dor lombar direita, há 01 semana, febre,
calafrios e hiporexia há 02 dias. Relato de tratamento de erisipela há 01 mês. Ao exame físico apresenta dor a palpação de flanco e
região lombar direita com massa palpável em flanco direito, sem sinais de irritação peritoneal (sugerindo processo infeccioso
retroperitoneal). Laboratorialmente apresenta leucocitose de 15000 com 5% de bastões, no entanto apresenta no exame de urina
1: leucocitúria, hematúria e proteinúria. Estes achados levantam a suspeita de um abscesso retroperitoneal a direita com possível
origem renal, logo ABSCESSO PERIRRENAL A DIREITA. Estatisticamente os infecções renais com abscessos perinefréticos
(perirrenais) são a causa mais comum de abscessos retroperitoneais, responsáveis por até 47% dos casos e em até 80% dos casos
tem origem hematogênica atribuída a disseminação de estafilococos, fazendo da erisipela uma possível fonte hematogênica.
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23 -Mulher, 55 anos, portadora de Diabetes Mellitus, dá entrada no Pronto Socorro do Hospital Geral com queixa de dor em região
lombar direita, há uma semana. A paciente refere, também, febre, calafrios e hiporexia há dois dias, e informa que tratou erisipela
em membro inferior direito, há cerca de um mês. Ao exame físico, bom estado geral, hidratada, T: 38,5°C, FC: 94bpm, PA:
124X82mmHg, FR: 18ipm, abdome plano, flácido, dor à palpação de flanco direito e região lombar direita, sem sinais de irritação
peritoneal, com presença de massa palpável em flanco direito com bordas regulares. Realizados exames laboratoriais: Hb: 14g/dl, Ht:
40%, Leucócitos totais: 15000células/mm³ (Bastonetes: 5%), Uréia: 40mg/dl, Creatinina 1,0mg/dl, Na: 142mEq/l, K: 3,8mEq/l. Análise
urinária: Leucócitos: 10 por campo, Hemácias: 10 por campo, Proteínas +2. Diante do caso, determine o exame mais indicado para a
confirmação diagnóstica.
A) RESPOSTA
Com as suspeita de um abscesso de retroperitônio provavelmente perirrenal a direita o exame indicado para confirmação e
definição de conduta terapêutica é a tomografia computadorizada do abdome. Exame acessível, rápido de ser realizável e com boa
sensibilidade e especificidade para o diagnóstico. A tomografia computadorizada demonstrará uma massa hipodensa em
contiguidade com o rim direito, associada ao borramento da gordura perirrenal adjacente.
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24 -Mulher, 55 anos, portadora de Diabetes Mellitus, dá entrada no Pronto Socorro do Hospital Geral com queixa de dor em região
lombar direita, há uma semana. A paciente refere, também, febre, calafrios e hiporexia há dois dias, e informa que tratou erisipela
em membro inferior direito, há cerca de um mês. Ao exame físico, bom estado geral, hidratada, T: 38,5°C, FC: 94bpm, PA:
124X82mmHg, FR: 18ipm, abdome plano, flácido, dor à palpação de flanco direito e região lombar direita, sem sinais de irritação
peritoneal, com presença de massa palpável em flanco direito com bordas regulares. Realizados exames laboratoriais: Hb: 14g/dl, Ht:
40%, Leucócitos totais: 15000células/mm³ (Bastonetes: 5%), Uréia: 40mg/dl, Creatinina 1,0mg/dl, Na: 142mEq/l, K: 3,8mEq/l. Análise
urinária: Leucócitos: 10 por campo, Hemácias: 10 por campo, Proteínas +2. Diante do caso, tendo em vista que após oito dias de
tratamento com antibiótico adequado, a paciente não melhorou, indique a melhor conduta terapêutica a ser tomanada.
A) RESPOSTA
O tratamento dos abscessos perinefréticos depende do seu tamanho. Abscessos menores que 3 cm poderão ser tratados com
antibioticoterapia sem drenagem e em sua maioria evoluirão com resposta terapêutica adequada. Por outro lado os abscessos
perinefréticos maiores que 3 cm ou que tenham extensão além da Gerota classicamente e que não apresentem resposta
terapêutica a antibioticoterapia adequada são tratados com nefrectomia, seja parcial ou total. Atualmente com o avanço da
radiologia intervencionista a drenagem percutânea guiada por exames de imagem tem se tornado cada vez mais frequente, se
tornando uma opção para o tratamento destes abscessos porém não sendo a primeira escolha. Para a paciente da questão queapresenta um abscesso perinefrético grande e palpável ao exame físico do lado direito, que não respondeu a antibioticoterapia
adequada por 8 dias deverá ter como tratamento proposto a nefrectomia total ou parcial direita para controle do foco infeccioso.
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25 -Paciente, sexo masculino, 40 anos de idade, apendicectomizado há cinco anos, é levado ao Pronto Socorro com queixa de dor
abdominal difusa em cólica, náuseas e vômitos há 12 horas. O paciente refere, também, hiporexia. Nega febre ou diarreia. Última
dejeção há um dia. Ao exame físico, regular estado geral, corado, desidratado +2/4+, T: 37°C, FC: 96bpm, PA: 116X74mmHg, FR:
18ipm; ausculta cardíaca e respiratória sem alterações; abdome distendido, flácido, ruídos hidroaéreos aumentados, doloroso
difusamente à palpação, manobra de descompressão brusca negativa; no toque retal sem lesões palpáveis, ausência de fezes no reto
e sem sangue em dedo de luva. Foram realizadas estabilização clínica inicial e radiografias de abdome, conforme imagens. Diante
dos estados apresentados, determine o diagnóstico sindrômico e a principal suspeita etiológica.
A) RESPOSTA
Estamos diante de uma paciente de um paciente com história de apendicectomia prévias, dor abdominal difusa, vômitos, peristalse
aumentada e distensão abdominal. O toque retal com ausência de fezes confirma a principal suspeita, de síndrome do abdome
agudo obstrutivo. Sua etiologia mais provável são bridas ou aderências, visto que apresenta cirurgia prévia.
GABARITO OFICIAL: Abdome agudo obstrutivo E Aderência OU Brida OU Sinéquia.
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26 -Paciente, sexo masculino, 40 anos de idade, apendicectomizado há cinco anos, é levado ao Pronto Socorro com queixa de dor
abdominal difusa em cólica, náuseas e vômitos há 12 horas. O paciente refere, também, hiporexia. Nega febre ou diarreia. Última
dejeção há um dia. Ao exame físico, regular estado geral, corado, desidratado +2/4+, T: 37°C, FC: 96bpm, PA: 116X74mmHg, FR:
18ipm; ausculta cardíaca e respiratória sem alterações; abdome distendido, flácido, ruídos hidroaéreos aumentados, doloroso
difusamente à palpação, manobra de descompressão brusca negativa; no toque retal sem lesões palpáveis, ausência de fezes no reto
e sem sangue em dedo de luva. Foram realizadas estabilização clínica inicial e radiografias de abdome, conforme imagens. Diante
dos estados apresentados, cite três achados patológicos, indicativos do diagnóstico, encontrados nas imagens de radiografia do
abdome.
A) RESPOSTA
Paciente de 40 anos com apendicectomia prévia apresentando um quadro de dor abdominal difusa associada a distensão
abdominal, náuseas e vômitos há 12 horas e última evacuação há 01 dia e toque retal sem fezes em ampola. Quadro clínico
sugestivo de abdome agudo obstrutivo provavelmente causado por brida/aderência. Realizou uma radiografia de abdome em
projeção ântero-posterior com incidência em ortostase e posição supina onde são evidenciados alguns sinais que corroboram o
diagnóstico proposto, são eles: podemos observar dilatação de alças intestinais de delgado com padrão central; sinal do
empilhamento de moedas característico das pregas coniventes do intestino delgado; níveis hidroaéreos na radiografia realizada em
ortostase; redução de gás no cólon e ampola retal compatível e uma opacidade de toda radiografia de abdome em e opacidade
lateral as alças de delgado em posição supina sugerindo algum grau de líquido ascítico. Todos estes achados compatíveis com a
suspeita clínica de obstrução intestinal de delgado, provavelmente por bridas.
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27 -Paciente, sexo masculino, 40 anos de idade, apendicectomizado há cinco anos, é levado ao Pronto Socorro com queixa de dor
abdominal difusa em cólica, náuseas e vômitos há 12 horas. O paciente refere, também, hiporexia. Nega febre ou diarreia. Última
dejeção há um dia. Ao exame físico, regular estado geral, corado, desidratado +2/4+, T: 37°C, FC: 96bpm, PA: 116X74mmHg, FR:
18ipm; ausculta cardíaca e respiratória sem alterações; abdome distendido, flácido, ruídos hidroaéreos aumentados, doloroso
difusamente à palpação, manobra de descompressão brusca negativa; no toque retal sem lesões palpáveis, ausência de fezes no reto
e sem sangue em dedo de luva. Foram realizadas estabilização clínica inicial e radiografias de abdome, conforme imagens. Diante
dos estados apresentados, caso o paciente evolua com sinais de irritação peritoneal, indique a conduta cirúrgica mais adequada.
A) RESPOSTA
Estamos diante de uma paciente de um paciente com história de apendicectomia prévias, dor abdominal difusa, vômitos, peristalse
aumentada e distensão abdominal. O toque retal com ausência de fezes confirma a principal suspeita, de síndrome do abdome
agudo obstrutivo. Sua etiologia mais provável são bridas ou aderências, visto que apresenta cirurgia prévia. O tratamento visa
identificar as bridas responsáveis pela obstrução e liberá-las para evitar o sofrimento de alças. O tratamento clássico é feito com
laparotomia mediana com ampla exposição da cavidade. A videolaparoscopia pode ser realizada por cirurgião experiente.
Video comentário: 229936
28 -Paciente, sexo masculino, 20 anos de idade, é trazido por amigos à Unidade de Pronto Atendimento com queixa de dor em ombro
direito, após trauma em partida de futebol, há 30 minutos. O paciente relata que jogava na posição de goleiro e que, ao tentar
defender uma bola chutada em direção ao gol, caiu por cima do seu ombro direito. Refere dor e dificuldade na movimentação desse
ombro. Ao exame físico, paciente encontra-se com braço direito em leve abdução e rotação externa, limitação e dor à movimentação
passiva do ombro direito, palpado abaulamento em região anterior e depressão em região posterior da mesma articulação. Frente ao
caso relatado, indique a principal suspeita diagnóstica.
A) RESPOSTA
Temos um paciente com um trauma fechado em ombro direito, com alterações importantes em posição e movimentação do
membro afetado. Observe o sinal que a questão nos traz: abaulamento em região anterior e depressão na parte posterior da
articulação, que corresponde a cabeça umeral "fora" do seu espaço articular (glenóide). Este achado é compatível com luxação
ANTERIOR do ombro.
Gabarito: luxação anterior do ombro direito.
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29 -Paciente, sexo masculino, 20 anos de idade, é trazido por amigos à Unidade de Pronto Atendimento com queixa de dor em ombro
direito, após trauma em partida de futebol, há 30 minutos. O paciente relata que jogava na posição de goleiro e que, ao tentar
defender uma bola chutada em direção ao gol, caiu por cima do seu ombro direito. Refere dor e dificuldade na movimentação desse
ombro. Ao exame físico, paciente encontra-se com braço direito em leve abdução e rotação externa, limitação e dor à movimentação
passiva do ombro direito, palpado abaulamento em região anterior e depressão em região posterior da mesma articulação. Frente ao
caso relatado, determine a conduta terapêutica imediata.
A) RESPOSTA
Observe o que pede o enunciado: conduta TERAPÊUTICA imediata. Em casos de luxação de ombro, o tratamento imediato deve ser
a redução incruenta (ou seja, não cirúrgica) do ombro afetado, para reduzir quadro álgico e complicações associadas ao
deslocamento das estruturas.
Gabarito: redução incruenta da luxação do ombro direito.
30 -Paciente, sexo masculino, 20 anos de idade, é trazido por amigos à Unidade de Pronto Atendimento com queixa de dor em ombro
direito, após trauma em partida de futebol, há 30 minutos. O paciente relata que jogava na posição de goleiro e que, ao tentar
defender uma bola chutada em direção ao gol, caiu por cima do seu ombro direito. Refere dor e dificuldade na movimentação desse
ombro. Ao exame físico, paciente encontra-se com braço direito em leve abdução e rotação externa, limitação e dor à movimentação
passiva do ombro direito, palpado abaulamento em região anterior e depressão em região posterior da mesma articulação. Frente ao
caso relatado, considerando que opaciente, após o tratamento no Pronto Atendimento, apresentou parestesia na face palmar e
diminuição da força muscular para flexão do 1°, 2° e 3° quirodáctilos direitos, indique a estrutura anatômica comprometida.
A) RESPOSTA
Questão puramente de anatomia do 1º ano de faculdade: lesão de ombro com comprometimento de FLEXÃO dos 3 primeiros
quirodáctilos. Temos que relembrar quais nervos são responsáveis pela inervação da mão (ramos do plexo braquial):
Nervo mediano: 2/3 laterais da palma da mão e os 3 primeiros quirodáctilos, além de metade do 4º quirodáctilo.
Nervo ulnar: 1/3 medial da mão (dorso e palma) e metade do 4º quirodáctilo e 5º quirodáctilo
Gabarito: nervo mediano.
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31 -Paciente, sexo masculino, 52 anos de idade, é levado pela esposa ao Ambulatório do Hospital Regional com queixa de dor
abdominal recorrente há um ano. O paciente relata que cursa com episódios de dor abdominal em cólica, associados à náuseas,
vômitos e hiporexia, principalmente após alimentação volumosa. Ao diminuir a ingesta alimentar por alguns dias, melhoram os
sintomas. A acompanhante refere que o paciente é etilista de destilados, desde os 18 anos de idade. Ao exame físico, bom estado
geral, palpado massa com superfície regular, medindo cerca de 8cm em epigástrio, com dor associada. Foi realizada tomografia
computadorizada de abdome para investigação, conforme imagem; De acordo com os dados clínicos e da imagem da tomografia
computadorizada, indique a principal suspeita diagnóstica.
A) RESPOSTA
Paciente de 52 anos com dor abdominal recorrente há 01 ano apresentando náuseas e vômitos após alimentação volumosa com
antecedente de etilismo de destilados desde os 18 anos de idade. Ao exame físico chama a atenção a palpação de uma massa de 8
cm em epigástrio. Diante dos achados foi realizada uma tomografia computadorizada de abdome com contraste endovenoso que
evidencia uma grande lesão com conteúdo líquido em seu interior, localizada na cauda do pâncreas e gerando um efeito de massa
com compressão extrínseca do estômago levando a redução do volume de sua luz. Podemos notar também paredes organizadas e
bem delimitadas. Esta é a história do pseudocisto pancreático! Este paciente deve ter apresentado alguns episódio de pancreatite
aguda devido ao etilismo e evoluiu com esta complicação. Uma coleção líquida aguda pós pancreatite leva em torno de 4-8
semanas para organizar a capa fibrótica e só então ser denominada pseudocisto pancreático.
Video comentário: 229940
32 -Paciente, sexo masculino, 52 anos de idade, é levado pela esposa ao Ambulatório do Hospital Regional com queixa de dor
abdominal recorrente há um ano. O paciente relata que cursa com episódios de dor abdominal em cólica, associados à náuseas,
vômitos e hiporexia, principalmente após alimentação volumosa. Ao diminuir a ingesta alimentar por alguns dias, melhoram os
sintomas. A acompanhante refere que o paciente é etilista de destilados, desde os 18 anos de idade. Ao exame físico, bom estado
geral, palpado massa com superfície regular, medindo cerca de 8cm em epigástrio, com dor associada. Foi realizada tomografia
computadorizada de abdome para investigação, conforme imagem; De acordo com os dados clínicos e da imagem da tomografia
computadorizada, indique duas possíveis complicações associadas ao diagnóstico.
A) RESPOSTA
As principais complicações relacionadas ao pseudocisto pancreático são decorrentes de seu efeito de massa e compressão
extrínseca, são elas: compressão do trato gastrointestinal com quadro obstrutivo; obstrução por compressão de vias urinárias
(ureter). Além das complicações relacionadas ao efeito de massa, há também risco de sangramento, infecção, ruptura ou formação
de fístula entre o pseudocisto e outros segmentos do trato gastrintestinal como estômago e jejuno.
Video comentário: 229941
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33 -Paciente, sexo masculino, 52 anos de idade, é levado pela esposa ao Ambulatório do Hospital Regional com queixa de dor
abdominal recorrente há um ano. O paciente relata que cursa com episódios de dor abdominal em cólica, associados à náuseas,
vômitos e hiporexia, principalmente após alimentação volumosa. Ao diminuir a ingesta alimentar por alguns dias, melhoram os
sintomas. A acompanhante refere que o paciente é etilista de destilados, desde os 18 anos de idade. Ao exame físico, bom estado
geral, palpado massa com superfície regular, medindo cerca de 8cm em epigástrio, com dor associada. Foi realizada tomografia
computadorizada de abdome para investigação, conforme imagem; De acordo com os dados clínicos e da imagem da tomografia
computadorizada, indique a conduta terapêutica mais adequada para o paciente.
A) RESPOSTA
O tratamento do pseudocisto pancreático sintomático é realizado com drenagem do pseudocisto com realização de uma derivação
preferencialmente interna para o trato gastrintestinal. Quando o pseudocisto é grande, comprime e abaula a parede gástrica
posterior, como na questão, o tratamento poderá ser realizado com a cistogastroanastomose realizada por meio de endoscopia,
drenagem cirúrgica (cistogastroanasotmose) por via laparotômica ou laparoscópica e como terceira opção a drenagem percutânea
guiada por exame de imagem.
Video comentário: 229942
34 -Paciente, sexo feminino, 15 anos de idade, é trazida pelo SAMU ao Pronto Socorro, vítima de queimadura por explosão de gás de
cozinha, há 20 minutos. No pré-hospitalar, feito infusão de 500ml de solução cristaloide, colocado colar cervical e instalado cateter
nasal de oxigênio 15l/min. No atendimento inicial no hospital, A: via aérea pérvia, presença de hiperemia e fuligem em orofaringe,
mantido colar cervical, SatO2: 94%; B: Murmúrio vesicular bem distribuído sem ruídos adventícios, FR: 20ipm; C: Bulhas rítmicas e
normofonéticas, abdome flácido e indolor, pelve estável, toque retal sem alterações, FC: 104bpm, PA: 132x86mmHg; D: escala de coa
de Glasgow 14, pupilas isocóricas e fotorreagentes; E: feridas de queimadura em face, pescoço, tronco e membros superiores,
conforme descrição da tabela; Face e pescoço (região anterior); Membro superior esquerdo (região anterior); Membro superior
direito (região anterior e posterior); Tronco (região anterior); 2º grau; 2º grau; 2º e 3º grau; 2º grau; Diante do quadro escrito,
determine; a primeira medida emergencial a ser tomada.
A) RESPOSTA
Paciente vítima que queimadura, nada mais é do que um paciente vítima de trauma. E perceba que o enunciado nos pergunta a
primeira medida a ser tomada. Vamos seguir o passo a passo da abordagem dos pacientesvítima de trauma. No A, repare que o
apciente apresenta hiperemia e fuligem em orofaringe, além de queimaduras em face e pescoço. Qual a conduta inicial? Aguardar
com que o paciente evolua com insuficiência respiratória? Não, pensamos em proteger a via aérea do paciente e indicamos a IOT.
Gabarito ofical:
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35 -Paciente, sexo feminino, 15 anos de idade, é trazida pelo SAMU ao Pronto Socorro, vítima de queimadura por explosão de gás de
cozinha, há 20 minutos. No pré-hospitalar, feito infusão de 500ml de solução cristaloide, colocado colar cervical e instalado cateter
nasal de oxigênio 15l/min. No atendimento inicial no hospital, A: via aérea pérvia, presença de hiperemia e fuligem em orofaringe,
mantido colar cervical, SatO2: 94%; B: Murmúrio vesicular bem distribuído sem ruídos adventícios, FR: 20ipm; C: Bulhas rítmicas e
normofonéticas, abdome flácido e indolor, pelve estável, toque retal sem alterações, FC: 104bpm, PA: 132x86mmHg; D: escala de coa
de Glasgow 14, pupilas isocóricas e fotorreagentes; E: feridas de queimadura em face, pescoço, tronco e membros superiores,
conforme descrição da tabela; Face e pescoço (região anterior); Membro superior esquerdo (região anterior); Membro superior
direito (região anterior e posterior); Tronco (região anterior); 2º grau; 2º grau; 2º e 3º grau; 2º grau; Diante do quadro escrito,
determine; a velocidade de infusão da reposição volêmica nas primeiras 8 horas, utilizando a fórmula preconizada pelo ATLS® 10ªedição, considerando que o peso da paciente é 60kg.
A) RESPOSTA
O cálculo de volume a ser infundido no grande queimado teve a fórmula de Parkland discretamente modificada no ATLS 10ª edição
quando comparado a 9ª edição, indicando a reposição de 2mL e não 2-4 mL por SCQ e peso. Atualmente o cálculo é realizado da
seguinte forma utilizando como base a superfície corporal queimada (SCQ) com áreas de 2º e 3º grau. Volume a ser infundido em
24h = 2 mL x SCQ x peso. Nesta paciente que pesa 60 Kg e tem SCQ de 2º e 3º grau estimada através da regra dos 9 em 36% (Face e
pescoço (região anterior)=  4,5%; Membro superior esquerdo (região anterior) = 4,5%; Membro superior direito (região anterior e
posterior) = 9%; Tronco (região anterior) = 18%), logo: Volume em 24h = 2 mL x 36 x 60 → 4320 mL em 24h. Metade deve ser
infundida nas primeiras 8h e o restante nas outras 16h. Considerando as primeiras 8h onde devemos infundir 2160 mL, 500 mL
foram realizados no pré-hospitalar nos primeiros 20 min. Portanto restam 1660 mL para serem infundidos em 7h e 40 min (7,66
horas). A velocidade de infusão deverá ser de 1660 dividido por 7,66, logo a infusão deverá ser realizada em cerca de 216 mL/h. A
questão é menos precisa e considera o volume infundido nos primeiros 20 minutos porém não considera o tempo de 20 min. Neste
caso a resposta da questão é de 207,5 mL/h (1660 mL em 8h).
Video comentário: 229944
36 -Paciente, sexo feminino, 15 anos de idade, é trazida pelo SAMU ao Pronto Socorro, vítima de queimadura por explosão de gás de
cozinha, há 20 minutos. No pré-hospitalar, feito infusão de 500ml de solução cristaloide, colocado colar cervical e instalado cateter
nasal de oxigênio 15l/min. No atendimento inicial no hospital, A: via aérea pérvia, presença de hiperemia e fuligem em orofaringe,
mantido colar cervical, SatO2: 94%; B: Murmúrio vesicular bem distribuído sem ruídos adventícios, FR: 20ipm; C: Bulhas rítmicas e
normofonéticas, abdome flácido e indolor, pelve estável, toque retal sem alterações, FC: 104bpm, PA: 132x86mmHg; D: escala de coa
de Glasgow 14, pupilas isocóricas e fotorreagentes; E: feridas de queimadura em face, pescoço, tronco e membros superiores,
conforme descrição da tabela; Face e pescoço (região anterior); Membro superior esquerdo (região anterior); Membro superior
direito (região anterior e posterior); Tronco (região anterior); 2º grau; 2º grau; 2º e 3º grau; 2º grau; Diante do quadro escrito,
determine; a conduta terapêutica mais adequada caso a paciente evolua com dor e parestesia em mão e antebraço direitos.
A) RESPOSTA
Queimaduras circunferenciais em um membro podem desencadear síndrome compartimental. Como o membro superior direito foi
queimado em sua totalidade deve-se estar atento para as extremidades do membro, caso surja dor e parestesia em mão e
antebraço a síndrome compartimental está instalada e deve-se realizar escarotomia como tratamento.
Portanto, a conduta terapêutica frente a uma síndrome compartimental é: escarotomia das áreas afetadas.
Video comentário: 229945
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37 -Paciente, sexo masculino, 22 anos de idade, sofreu trauma automóvel X anteparo fixo, sendo ejetado do veículo. Trazido pelo
SAMU com colar cervical, prancha rígida e manta térmica. No Pronto Socorro, A: múltiplas fraturas de face, equimose periorbitária
bilateral, mantido colar cervical, SatO2: 90% com máscara 15l/min; B: Murmúrio vesicular bem distribuído sem ruídos adventícios,
respiração ruidosa, FR: 24ipm; C: Bulhas rítmicas e normofonéticas, abdome flácido e indolor, pelve estável, toque retal sem
alterações, FC: 108bpm, PA: 110X70mmHg; D: escala de coma de Glasgow: 12, pupilas isocóricas e fotorreagentes; E: múltiplas
escoriações. Diante do quadro descrito, indique a primeira conduta terapêutica que deve ser realizada.
A) RESPOSTA
Questão que gerou muita discussão.
O enunciado nos mostra um paciente vítima de trauma, que foi ejetado do veículo, o que já nos demonstra um trauma intenso. A
questão nos pergunta a primeira medida a ser realizada. Vamos avaliar o ABCDE.
No A, temos a descrição de múltiplas fraturas de face e equimose periorbitária bilateral, o que nos faz pensar em fratura de base de
crânio (sinal do Guaxinim). No B, a presença de uma respiração ruidosa. No C, temos um paciente estábel hemodinamicamente. D:
ECG = 12 (TCE moderado) e no E, a presença de múltiplas escoriações.
Qual deve ser a primeira conduta? Veja que a via aérea está pérvia, mas está em risco: a presença de múltiplas fraturas, mas não
somente essas múltiplas fraturas, mas elas associadas a um respiração riuidosa nos faz pensar em algum grau de obstrução. Por
isso, indicamos uma via aérea artificial para proteger a via aérea natural.
Gabarito oficial: Intubação orotraqueal.
Video comentário: 229946
38 -Paciente, sexo masculino, 22 anos de idade, sofreu trauma automóvel X anteparo fixo, sendo ejetado do veículo. Trazido pelo
SAMU com colar cervical, prancha rígida e manta térmica. No Pronto Socorro, A: múltiplas fraturas de face, equimose periorbitária
bilateral, mantido colar cervical, SatO2: 90% com máscara 15l/min; B: Murmúrio vesicular bem distribuído sem ruídos adventícios,
respiração ruidosa, FR: 24ipm; C: Bulhas rítmicas e normofonéticas, abdome flácido e indolor, pelve estável, toque retal sem
alterações, FC: 108bpm, PA: 110X70mmHg; D: escala de coma de Glasgow: 12, pupilas isocóricas e fotorreagentes; E: múltiplas
escoriações. Diante do quadro descrito, cite o fator de risco que pode dificultar a realização da conduta terapêutica inicial indicada no
item A.
A) RESPOSTA
O enunciado nos mostra um paciente vítima de trauma, que foi ejetado do veículo, o que já nos demonstra um trauma intenso. A
questão nos pergunta a primeira medida a ser realizada. Vamos avaliar o ABCDE.
No A, temos a descrição de múltiplas fraturas de face e equimose periorbitária bilateral, o que nos faz pensar em fratura de base de
crânio (sinal do Guaxinim). No B, a presença de uma respiração ruidosa. No C, temos um paciente estábel hemodinamicamente. D:
ECG = 12 (TCE moderado) e no E, a presença de múltiplas escoriações.
Qual deve ser a primeira conduta? Veja que a via aérea está pérvia, mas está em risco: a presença de múltiplas fraturas, mas não
somente essas múltiplas fraturas, mas elas associadas a um respiração riuidosa nos faz pensar em algum grau de obstrução. Por
isso, indicamos uma via aérea artificial para proteger a via aérea natural.
Agora, o que pode dificultar a IOT? A não visualização das estruturas, ou seja, as fraturas de face.
Gabarito oficial: Múltiplas fraturas de face OU Fraturas de face.
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39 -Paciente, sexo masculino, 22 anos de idade, sofreu trauma automóvel X anteparo fixo, sendo ejetado do veículo. Trazido pelo
SAMU com colar cervical, prancha rígida e manta térmica. No Pronto Socorro, A: múltiplas fraturas de face, equimose periorbitária
bilateral, mantido colar cervical, SatO2: 90% com máscara 15l/min; B: Murmúrio vesicular bem distribuído sem ruídos adventícios,
respiração ruidosa, FR: 24ipm; C: Bulhas rítmicas e normofonéticas, abdome flácido e indolor, pelve estável, toque retal sem
alterações, FC: 108bpm, PA: 110X70mmHg; D: escala de coma de Glasgow: 12, pupilas isocóricas e fotorreagentes; E: múltiplas
escoriações. Diante do quadro descrito, Indique a conduta terapêutica alternativa, caso não seja possível realizar o tratamento
indicado no item A.
A) RESPOSTA
O enunciado nos mostra um paciente vítima de trauma, que foi ejetado do veículo, o que já nos demonstra um trauma intenso. A
questão nos pergunta a primeira medida a ser realizada. Vamos avaliar o ABCDE.
No A, temos a descrição de múltiplas fraturas de face e equimose periorbitária bilateral, o que nos faz pensar em fratura de base de
crânio (sinal do Guaxinim). No B, a presença de uma respiração ruidosa. No C, temos um paciente estábel hemodinamicamente. D:
ECG = 12 (TCE moderado) e no E, a presença de múltiplas escoriações.
Qual deve ser a primeira conduta? Veja que a via aérea está pérvia, masestá em risco: a presença de múltiplas fraturas, mas não
somente essas múltiplas fraturas, mas elas associadas a um respiração riuidosa nos faz pensar em algum grau de obstrução. Por
isso, indicamos uma via aérea artificial para proteger a via aérea natural. No item A, seria indicada a realização da IOT. Na
impossibilidade da IOT, pensando na necessidade de uma via aérea definitiva, devemos indicar a cricotireoidostomia cirúrgica.
A banca liberou como gabarito oficial somente a cricotireoidostomia.
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40 -Paciente, sexo feminino, 26 anos de idade, é trazida para a Unidade de Pronto Atendimento após sofrer ferimento cortante com
faca no antebraço esquerdo, há 30 minutos. Ao exame físico, presença de ferimento cortante, medindo cerca de 6cm, mostrando
gordura do subcutâneo, sem sangramento ativo no antebraço esquerdo. Pulsos cheios e simétricos nos membros superiores. Sem
alterações de motricidade ou de sensibilidade no membro superior esquerdo. De acordo com o caso clínico, especifique o anestésico
local mais indicado para realizar a sutura do ferimento.
A) RESPOSTA
A droga mais utilizada para anestesia local (infiltração) é a lidocaína com ou sem vasoconstritor. Outros anestésicos locais podem
ser utilizados como bupivacaína, mepivacaína e ropivacaína.
O gabarito oficial foi lidocaína.
41 -Paciente, sexo feminino, 26 anos de idade, é trazida para a Unidade de Pronto Atendimento após sofrer ferimento cortante com
faca no antebraço esquerdo, há 30 minutos. Ao exame físico, presença de ferimento cortante, medindo cerca de 6cm, mostrando
gordura do subcutâneo, sem sangramento ativo no antebraço esquerdo. Pulsos cheios e simétricos nos membros superiores. Sem
alterações de motricidade ou de sensibilidade no membro superior esquerdo. De acordo com o caso clínico, especifique a dose
máxima do anestésico local usado - aplicado na sua formulação pura (sem outros fármacos) -, considerando que o peso da paciente é
de 60kg.
A) RESPOSTA
A dose máxima de lidocaína para infiltração local é de 4,4-5 mg/kg (sem vasoconstritor) ou 7 mg/Kg (com vasoconstritor). Para esse
paciente de 60 kg, a dose máxima de lidocaína sem vasoconstritor seria de 60 x 5 = 300 mg. 
Resposta oficial 300 mg.
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42 -Paciente, sexo feminino, 26 anos de idade, é trazida para a Unidade de Pronto Atendimento após sofrer ferimento cortante com
faca no antebraço esquerdo, há 30 minutos. Ao exame físico, presença de ferimento cortante, medindo cerca de 6cm, mostrando
gordura do subcutâneo, sem sangramento ativo no antebraço esquerdo. Pulsos cheios e simétricos nos membros superiores. Sem
alterações de motricidade ou de sensibilidade no membro superior esquerdo. De acordo com o caso clínico, especifique o principal
cuidado técnico que deve ser tomado durante a aplicação da anestesia local para evitar intoxicação por superdosagem.
A) RESPOSTA
Os cuidados para evitar intoxicação por anestésicos locais são: 1- Aspirar a seringa antes de injetar o anestésico para evitar injeção
vascular inadvertida. 2- diluição do anestésico local com solução cristalóide. 3- Adição de vasoconstritor para aumentar a dose
máxima.
O gabarito oficial considerou apenas "Após a introdução da agulha, aspirar a seringa antes de injetar o anestésico"
43 -Paciente, sexo feminino, 65 anos de idade, é encaminhada ao Ambulatório de Cirurgia para investigar surgimento de massa
abdominal, identificada durante consulta com o médico da Unidade Básica de Saúde. Relata que notou abaulamento em abdome
inferior, há cerca de três meses, refere alguns episódios de dor abdominal em cólica e diminuição do apetite, nesse período. Ao
exame físico, bom estado geral, presença de massa em abdome inferior medindo cerca de 6cm, com superfície irregular, endurecida,
aderida à estruturas adjacentes, dor à palpação, sinal de piparote positivo, sem outras lesões palpáveis. Exames laboratoriais:
Alfafetoproteína: 5ng/ml, CA125: 190U/ml, CEA: 1ng/ml, HCG: 0ng/ml, CA15: 2U/ml. Diante dos dados clínicos e dos exames
laboratoriais, Indique o diagnóstico mais provável para a massa abdominal.
A) RESPOSTA
Paciente do sexo feminino com 65 anos apresentando massa abdominal há cerca de 03 meses. Ao exame físico apresenta sinais de
ascite (piparote positivo) com massa de cerca de 6 cm em abdome inferior, superfície irregular, endurecida e aderida a estruturas
adjacentes. Laboratorialmente apresentando alfafetoproteína normal (5 ng/mL); CEA normal (1 ng/mL); HCG = 0 ng/mL; CA15 baixo
2U/mL e CA125 alto de 190 U/mL. O perfil de paciente do sexo feminino, com desenvolvimento de massa abdominal com
crescimento rápido, ascite, CA125 alto e ausência de alteração do hábito intestinal ou hemorragia digestiva sugere o diagnóstico de
neoplasia maligna de ovário, deixando em segundo plano o diagnóstico de neoplasias do trato gastrintestinal.
44 -Paciente, sexo feminino, 65 anos de idade, é encaminhada ao Ambulatório de Cirurgia para investigar surgimento de massa
abdominal, identificada durante consulta com o médico da Unidade Básica de Saúde. Relata que notou abaulamento em abdome
inferior, há cerca de três meses, refere alguns episódios de dor abdominal em cólica e diminuição do apetite, nesse período. Ao
exame físico, bom estado geral, presença de massa em abdome inferior medindo cerca de 6cm, com superfície irregular, endurecida,
aderida à estruturas adjacentes, dor à palpação, sinal de piparote positivo, sem outras lesões palpáveis. Exames laboratoriais:
Alfafetoproteína: 5ng/ml, CA125: 190U/ml, CEA: 1ng/ml, HCG: 0ng/ml, CA15: 2U/ml. Diante dos dados clínicos e dos exames
laboratoriais, considerando o diagnóstico mais provável, indique o subtipo histológico mais frequente.
A) RESPOSTA
Em uma paciente na pós-menopausa com suspeita de neoplasia maligna de ovário e CA125 aumentado há 04 subtipos principais:
seroso, mucinoso, endometrioide e células claras. Dentre os quatro subtipos o mais frequentemente encontrado em cerca de 70% é
cistoadenocarcinoma seroso.
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45 -Paciente, sexo feminino, 65 anos de idade, é encaminhada ao Ambulatório de Cirurgia para investigar surgimento de massa
abdominal, identificada durante consulta com o médico da Unidade Básica de Saúde. Relata que notou abaulamento em abdome
inferior, há cerca de três meses, refere alguns episódios de dor abdominal em cólica e diminuição do apetite, nesse período. Ao
exame físico, bom estado geral, presença de massa em abdome inferior medindo cerca de 6cm, com superfície irregular, endurecida,
aderida à estruturas adjacentes, dor à palpação, sinal de piparote positivo, sem outras lesões palpáveis. Exames laboratoriais:
Alfafetoproteína: 5ng/ml, CA125: 190U/ml, CEA: 1ng/ml, HCG: 0ng/ml, CA15: 2U/ml. Diante dos dados clínicos e dos exames
laboratoriais, especifique o principal dado clínico, do caso, que aponta para doença avançada nesta paciente.
A) RESPOSTA
No contexto de neoplasia maligna de ovário um dos achados que sugere um estadio clínico mais avançado é a presença de ascite
devido a carcinomatose peritoneal. No exame físico da paciente em questão é possível perceber além da massa de 6 cm em
abdome inferior a presença do sinal de piparote que sugere um componente ascítico. A presença de ascite por carcinomatose
peritoneal define um estadio clínico de pelo menos III, caracterizando uma neoplasia avançada mas ainda não estadio IV, situação
que seria diferente caso o tumor primário fosse um adenocarcinoma de trato gastrintestinal.
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