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Sistemas Petrolíferos - Reservatórios UERJ – PAE 2022.2 – Out 2022 a Fev 2023 FGEL – Graduação de Geologia Prof. Wilson Luiz Lanzarini (DSc) UERJ/FGEL/DEPA 2 Condições favoráveis para a formação de reservatórios de petróleo e gás Existem três condições necessárias para acumular petróleo e/ou gás num reservatório economicamente explotável: • Uma quantidade suficiente de petróleo e/ou gás deve ser acumulado numa armadilha ou trapa. • A rocha reservatório deve possuir suficiente espaços vazios (porosidade), para conter o petróleo e/ou gás; • Deve existir uma adequada conectividade entre os poros, e permeabilidade, para permitir o transporte dos fluidos (petróleo, gás, água) em grandes distâncias e sob gradientes de pressão razoáveis. 3 Caracterização de reservatórios Caracterização de rocha Caracterização de fluido Propriedades de fluxo Unidades de fluxo & reservatórios 4 Propriedades de fluido • Composição • Densidade • Viscosidade • Saturação • Fator volume de formação • outras 5 Propriedades de fluxo • Porosidade • Permeabilidade • Permeabilidade relativa • Capilaridade – pressão capilar • Molhabilidade • outras 6 Caracterização de rocha 1) Objetos geológicos e heterogeneidades de reservatórios: • Unidades genéticas (deposicionais) • Heterogeneidades diagenéticas • Falhas e fraturas (heterogeneidades estruturais) 2) Geometria e heterogeneidades de reservatórios: • Geometria: externa e interna • Heterogeneidades: mega, macro, meso e microscópicas 3) Estratigrafia, sedimentologia e elementos de arquitetura • Estratigrafia de seqüências de alta resolução • Petrologia sedimentar e sedimentologia • Análise dos elementos de arquitetura deposiciopal. 4) Petrografia microscópica (grãos do arcabouço, matriz, cimento e porosidade) 7 Objetos geológicos e heterogeneidades de reservatório Geologic objects in a reservoir architecture conceptual model: genetic units (g), diagenetic heterogeneity (d), major faults (F), small faults and fractures (f) Other features: oil-water contact (o/w), top (T) and base (B) of the reservoir, and wells (w1, w2) 8 Escalas de heterogeneidades deposicionais de reservatório 9 Conectividade Selley, 1985 10 Escalas de heterogeneidades deposicionais de reservatórios: mega, meso, macro e microscópica (Weber, 1996) 11 Seção geológica construída por correlação de perfís de poços no campo de South Glenrock, Wyoming, evidenciando as fácies de preenchimento de canal (in: Schulumberger, 1982; from Curry & Curry, 1972). 12 Mapa de isópacas de um dos intervalos estratigráficos da seqüência, evidenciando um cinturão de canais soterrado (in: Schulumberger, 1982; from Curry & Curry, 1972) 13 Afloramento na Bacia do Itajaí 14 15 16 Corrente de turbidez Turbiditos 17 Bacia de Santos 18 Bacia de Campos 19 Rochas-reservatório Selley, 1985 20 Modelos de porosidade 21 Arenito observado ao MEV 22 Modelo com arranjo romboédrico de esferas e esquema de um arenito argiloso com porosidade muito baixa (Schlumberger, 1982) 23 Efeito da Seleção na Porosidade Porosidade 20,6 % Seleção Porosidade 16,9 % Seleção 24 Rochas-reservatório 25 Permeabilidade (k) 26 27 Efeito do tamanho de grão (granulometria da rocha) na permeabilidade (k) 28 Permeabilidade Relativa 29 Efeito do tamanho de grão (granulometria da rocha) na saturação de água irredutível (Swir) 300,25 mm Arenito com porosidade reduzida pela compactação dos grãos 31 Argilas – Clorita ... 600 x 2000 x .... 32 Franjas de clorita K = 0,7mD, Phi=22% 33 Argilas - Ilita ... 6000 x 1500 x 34 Argilas Ilita-Esmectita ... 550 x 35 Argilas - Esmectita ... 4000 x 5000 x .... 36 ARGILOMINERAISARGILOMINERAIS 37 ARGILOMINERAISARGILOMINERAIS ...E FORMAS INTERESTRATIFICADAS: I-E, I-C, etc 38 IDENTIFICAÇÃO DOS ARGILOMINERAISIDENTIFICAÇÃO DOS ARGILOMINERAIS 39 PROBLEMAS EM RESERVATÓRIOS • Clorita: precipitados de óxidos de ferro; redução de K • Esmectita: inchamento em presença de água doce; redução de K • Caulinita: migração de finos e entupimento dos poros; redução de K • Ilita: baixa resistividade; redução de K 40 41 Arenito reservatório da Bacia de Campos com muita variação textural 1 10 100 1000 10000 0 5 10 15 20 25 30 35 40 PHI plugue (%) K p lu g u e ( % ) 42 432mm 0,5 mm Calcarenito Oolítico Visão Macroscópica Visão Microscópica 44 100% 20% 14% 4,2% 0,3 x 140 POROSIDADE(6%) (4,2%) (9,8%) FATOR DE RECUPERAÇÃO (FR) = 30% 45 Classificação do reservatório quanto ao fluido 46 Sistema reservatório: zonas de água, óleo e gás, contatos e poços 47 Reservatório falhado 48 Saturações de óleo e água no reservatório 49 50 51 52 Sistema poroso com óleo (poro e garganta) 53 Saturações de óleo e água numa zona de transição e comparação com um conjunto de tubos capilares artificiais (Schlumberger, 1982) 54 Deslocamento natural do óleo pela água num canal poroso. (Schlumberger, 1982) 55 Deslocamento natural do óleo pelo gás num canal poroso. (Schlumberger, 1982) 56 57 Esquema e histórico de produção de um reservatório com influxo de água (Schlumberger, 1982) 58 Métodos de Interpretação • Interpretação dos dados existentes • Extração-inclusão de dados • Sistemas análogos (analogias) • Modelos conceituais, físicos e matemáticos 59 Método Análogo – Estudo de Caso • Cada sistema petrolífero é único por causa da combinação complexa de todas as variáveis geológicas que o definem; • Este fato depõe contra o método análogo; • Contudo o método análogo não assume que existe uma coincidência total nas situações; • Apenas assume a coincidência em alguns dos elementos críticos nos sistemas em analogia. Intérprete 61 COMPANHIA DONABENTENSE DE PETRÓLEO Presidente – Dona Benta Finanças - Emilia Geólogo – Visconde de Sabugosa; Ajudante – Pedrinho Sondador – Mr. Kalamazoo Químico-Geólogo – Mr. Champignon Segurança – Rinoceronte Quindim v v v v vdiabase aquífero (água doce) aquífero (água salgada) óleo água gás Poço Caraminguá 1 testemunhos Produção = 500 bopd Óleo Donabentense Crú 0 200 m Eh = Ev (Lanzarini, 2008; baseado no texto de Monteiro Lobato “O Poço do Visconde”) Seção geológica de uma trapa estrutural e mapa de topo do reservatório Volume de óleo in place Voip = VRocha . . So VRocha = Volume de rocha com óleo (estimativa aproximada pela Área x Espessura média) = Porosidade So = Saturação de óleo Volume de óleo recuperável de um reservatório (VOR) VOR = VRocha . . SO . FR . (1 / BO) VRocha = Volume de rocha com óleo = (A . h) = Porosidade SO = Saturação de óleo FR = Fator de recuperação BO = Fator volume de formação do óleo Cálculo do Voip, VOR e do valor da reserva em US$ = 25 % SO = 60 % FR = 30 % BO = 1,0 1 m3 = 6,289 barril 1 barril = US$ 80.00 Voip = ..... bbl VOR = ......bbl Valor da reserva = .....US$
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