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Vt-ambiental

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Aluno: Samuel Dias Sampaio
Matrícula: 600835324
Turma: N1
Questões de VT
1) NO ÂMBITO DO DIREITO AMBIENTAL INTERNACIONAL, DISCORRA SOBRE
FONTES FORMAIS E MATERIAIS, PRINCÍPIOS GERAIS E O CONFLITO ENTRE
A SOBERANIA DOS ESTADOS E A PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE NOS
DANOS AMBIENTAIS TRANSNACIONAIS:
As fontes formais do direito ambiental são aquelas que emanam do
ordenamento jurídico, ou seja, da Constituição Federal, das leis
infraconstitucionais, das convenções, dos pactos ou tratados internacionais,
dos atos, das normas, resoluções administrativas e da jurisprudência. E as fontes
materiais que são aquelas originárias de manifestação popular, por meio das
descobertas científicas e da doutrina jurídica nacional e internacional. Seriam fontes
materiais os movimentos populares, as descobertas científicas e a doutrina jurídica.
Já as fontes formais não se distinguem ontologicamente daquelas que são
aceitas e reconhecidas como válidas para os mais diversos ramos do
direito que deve estar presente, logicamente, numa mesma geração.
2) IDENTIFIQUE TRÊS PRINCÍPIOS DO DIREITO AMBIENTAL QUE PODEM SER
EXTRAÍDOS DO ART. 225, “CAPUT”, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL:
Três princípios identificáveis no artigo 225, caput da Constituição de 1988 são:
princípio da solidariedade intergeracional, princípio do desenvolvimento sustentável
e princípio da natureza pública da proteção ambiental.
3) COM BASE NO ART 225, “CAPUT”, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E NO
ART. 3º, INCISO I, DA LEI Nº 6.938/1981 (LEI DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO
AMBIENTE), DISSERTE SOBRE OS PRINCÍPIOS DA PRECAUÇÃO E DO
POLUIDOR-PAGADOR, ESTABELECENDO A DIFERENÇA ENTRE ELES.
O princípio do poluidor pagador é um dos pilares do moderno direito ambiental e
traz a concepção de que, quem polui, deve responder pelo prejuízo que causa ao
meio ambiente. E a sua responsabilização se dá em forma de pagamento que, por
sua vez, pode consistir em uma prestação em dinheiro mesmo, ou em atos do
poluidor.
Já o princípio da precaução busca se antecipar e prevenir a ocorrência de prejuízos
ao meio ambiente. Destina-se a toda a sociedade, inclusive Governo e legisladores,
para que sejam instituídas medidas e políticas destinadas a prevenir a poluição.
1) DISSERTE, OBJETIVAMENTE, SOBRE AS COMPETÊNCIAS
ADMINISTRATIVAS EM MATÉRIA AMBIENTAL, SEUS CONFLITOS, CRITÉRIOS
DOUTRINÁRIOS E LEGAIS PARA RESOLVÊ-LOS.
A UNIÃO DETÉM COMPETÊNCIA PARA ESTABELECER AS NORMAS GERAIS
(PRINCÍPIOS, DIRETRIZES, CRITÉRIOS BÁSICOS DA MATÉRIA AMBIENTAL), A
SEREM SEGUIDAS PELOS ENTES.
• OS ESTADOS (E O DF) PODEM SUPLEMENTAR AS NORMAS GERAIS, OU
SEJA, ESPECIFICAR AS NORMAS GERAIS, JAMAIS CONTRARIAR TAIS
NORMAS.
• SE A UNIÃO NÃO EXPEDIR AS NORMAS GERAIS, OS ESTADOS PODEM
EXERCER A COMPETÊNCIA LEGISLATIVA PLENA.
• EXEMPLO: A UNIÃO EXPEDE AS NORMAS GERAIS SOBRE FLORESTAS E
VEGETAÇÃO (CÓDIGO FLORESTAL - LEI FEDERAL 12.651/2012). OS ESTADOS
PODEM PARTICULARIZAR O REGRAMENTO DA UNIÃO.
• OS MUNICÍPIOS PODEM LEGISLAR EM QUESTÃO AMBIENTAL? POLÊMICA,
MAS PREVALECE QUE SIM (ELES PODEM SUPLEMENTAR A LEGISLAÇÃO
FEDERAL E ESTADUAL NO QUE COUBER - ART. 30, II, CF, EM RELAÇÃO AOS
ASSUNTOS DE INTERESSE LOCAL - ART. 30, I, CF).
2) A RESPEITO DAS COMPETÊNCIAS ADMINISTRATIVAS EM MATÉRIA
AMBIENTAL E DO PODER DE POLÍCIA PARA A APURAÇÃO DE INFRAÇÕES
ADMINISTRATIVAS AMBIENTAIS, REDIJA UM TEXTO DISSERTATIVO
ATENDENDO ÀS DETERMINAÇÕES A SEGUIR:
INFORME OS DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS REFERENTES AO
EXERCÍCIO DE COMPETÊNCIAS ADMINISTRATIVAS AMBIENTAIS
ESPECÍFICAS PELOS ENTES FEDERATIVOS (UNIÃO, ESTADOS, DISTRITO
FEDERAL E MUNICÍPIOS), BEM COMO A LEI INFRACONSTITUCIONAL QUE
FIXOU AS NORMAS DE COOPERAÇÃO PARA ESSE EXERCÍCIO.
A COMPETÊNCIA ADMINISTRATIVA (OU MATERIAL) ESTÁ RELACIONADA COM
A ATUAÇÃO CONCRETA NA ÁREA AMBIENTAL, POR EXEMPLO, NO
EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA (LICENCIAR AS ATIVIDADES, FISCALIZAR,
APLICAR SANÇÕES ADMINISTRATIVAS).
COMPETÊNCIA ADMINISTRATIVA (MATERIAL) COMUM A TODOS OS ENTES
FEDERADOS (ART. 23, III, IV, V, VI E VII, CF).
O PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 23, CF, DISPÕE QUE LEIS COMPLEMENTARES
FIXARÃO NORMAS PARA A COOPERAÇÃO ENTRE OS ENTES, PARA O
EQUILÍBRIO DO DESENVOLVIMENTO E DO BEM –ESTAR EM ÂMBITO
NACIONAL (PRINCÍPIO DO FEDERALISMO COOPERATIVO DO ART. 241, CF).
EXEMPLO: LEI COMPLEMENTAR 140/2011.
ESSA LEI, DENOMINADA LEI DAS COMPETÊNCIAS AMBIENTAIS SURGIU COM
A FINALIDADE DE DISCIPLINAR A COOPERAÇÃO DAS ENTIDADES
FEDERATIVAS: DELIMITAR AS ATRIBUIÇÕES E OS MECANISMOS DE
COOPERAÇÃO, CONFORME O ART. 23, PARÁGRAFO ÚNICO, CF.
OBJETIVOS FUNDAMENTAIS DAS ENTIDADES POLÍTICAS, NO EXERCÍCIO DA
COMPETÊNCIA COMUM A QUE A LEI SE REFERE:
• PROTEGER, DEFENDER E CONSERVAR O MA ECOLOGICAMENTE
EQUILIBRADO, PROMOVENDO GESTÃO DESCENTRALIZADA, DEMOCRÁTICA
E EFICIENTE;
• GARANTIR O EQUILÍBRIO DO DES. SOCIOECONÔMICO COM A PROTEÇÃO
DO MEIO AMBIENTE, OBSERVANDO A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA, A
ERRADICAÇÃO DA POBREZA E A REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES SOCIAIS
E REGIONAIS;
• HARMONIZAR AS POLÍTICAS E AÇÕES ADMINISTRATIVAS PARA EVITAR A
SOBREPOSIÇÃO DE ATUAÇÃO ENTRE OS ENTES FEDERATIVOS, DE FORMA
A EVITAR CONFLITOS DE ATRIBUIÇÕES E GARANTIR UMA ATUAÇÃO
ADMINISTRATIVA EFICIENTE;
• GARANTIR A UNIFORMIDADE DA POLÍTICA AMBIENTAL PARA TODO O PAÍS,
RESPEITADAS AS PECULIARIDADES REGIONAIS E LOCAIS.
QUESTÃO: JOÃO LUIZ DA SILVA, AOS 80 ANOS DE IDADE, POSSUIDOR HÁ
MAIS DE 50 ANOS DE GRANDE ÁREA DE TERRAS QUE ABRANGEM RIOS,
MATAS E ENCOSTAS MONTANHOSAS, GOSTARIA DE PRESERVAR AS MATAS
QUE RESTARAM EM SUAS TERRAS, PARTE DELAS CONTIDAS EM ÁREAS DE
PRESERVAÇÃO PERMANENTE E DE RESERVA LEGAL, E RECUPERAR A
VEGETAÇÃO FLORESTAL QUE DESTRUIU AO LONGO DOS ANOS DE
EXPLORAÇÃO ECONÔMICA DA ÁREA. PARA ISSO PRETENDE LIMITAR O
USO DE PARTE DO IMÓVEL.
À LUZ DA LEI DA PNMA (LEI 6.938/1981), QUE DISPÕE SOBRE A POLÍTICA
NACIONAL DO MEIO AMBIENTE, COM AS MODIFICAÇÕES INTRODUZIDAS
PELA LEI 12.651/2012 (CÓDIGO FLORESTAL):
A) INDIQUE O INSTRUMENTO LEGAL À DISPOSIÇÃO DE JOÃO LUIZ DA SILVA
PARA PRESERVAR, CONSERVAR OU RECUPERAR OS RECURSOS NATURAIS
EXISTENTES EM SUAS TERRAS;
LEI 12.651/2012) E NA PNMC (MUDANÇA DO CLIMA – LEI 12.187/2009)
A IDEIA BÁSICA É O INCENTIVO A COMPORTAMENTOS DE PRESERVAÇÃO E
RECUPERAÇÃO AMBIENTAL (PRINCÍPIO DO PROTETOR-RECEBEDOR: aquele
que promove a proteção do meio ambiente merece receber uma vantagem muitas
vezes pecuniária, por tal conduta).
B) APRESENTE, SE HOUVER, O MODO DE INSTITUIÇÃO E SEUS LIMITES
LEGAIS.
CONCESSÃO FLORESTAL (LEI 11.284/2006 – INSTRUMENTO DE GESTÃO DAS
FLORESTAS PÚBLICAS)
SERVIDÃO AMBIENTAL (PNMA, art. 9º- A, B e C; redação dada pelo Código
Florestal – LEI 12.651/2012)
SEGURO AMBIENTAL (art. 9º, XIII da PNMA e arts. 757 e seguintes do CC, sobre
contrato de seguro).
1) Discorra sobre o Licenciamento Ambiental, abordando sua natureza
jurídica, características, competência e normatização.
LICENCIAMENTO (está inserido no âmbito da atuação preventiva do poder de
polícia – art. 9º, IV, instrumento da PNMA e art. 10 da Lei 6.938/81; definição legal
no art. 2º, I, da LC 140/2011).
É o procedimento administrativo destinado a dar o aval público a atividades ou
empreendimentos utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente
poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental.
A licença ambiental é o produto do licenciamento (é o ato resultante do
procedimento administrativo).
É o ato administrativo pelo qual o órgão ambiental estabelece as condições,
restrições e medidas de controle ambiental... (art. 1º, II, da Resolução CONAMA
237/1997).
2) Acerca do Licenciamento Ambiental, responda de forma fundamentada:
a) qual a natureza jurídica da Licença Ambiental?
Lei complementar 140/2011 (competências ambientais), Resolução CONAMA
237/1997 (disciplina o sistema de licenciamento ambiental).
b) o Licenciamento Ambiental de um aterro sanitário pode ser concedido
independentemente da realização de Estudo de Impacto Ambiental e
respectivo Relatório de Impacto ao Meio Ambiente (EIA/RIMA)?
Não. Pois necessita de Estudo de impacto ambiental e Relatório de impacto ao meio
ambiente.
c)qual a competência para o Licenciamento Ambiental de um
empreendimento localizado em Área de Proteção Ambiental (APA), instituída
pela União Federal, abrangendo o território dos Municípios de Belo Horizonte
e Nova Lima?
Portanto, o órgão Estadual de meio ambiente, integrante do Sistema Nacional do
Meio Ambiente SISNAMA, é o principal agente competente para licenciar atividades
potencialmente causadoras de dano ambiental, reservando-se ao IBAMA/ICMBIO
órgãos federais, e ao município, competência de caráter supletivo.
d) considerando que a instalação de determinado empreendimento minerário
dependa da supressão de vegetação secundária em estágio avançado e médio
de regeneração de Mata Atlântica, informe quais são os requisitos para a
prática de tal atividade?
O instrumento mais importante para os nossos estudos é o Estudo prévio de
impacto ambiental (EIA), previsto no art. 225, § 1º, inciso IV, CF, que assim dispõe:
Incumbe a o Poder Público (...) exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou
atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente,
estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade.
3) Discorra sobre o direito adquirido à Licença Ambiental, abordando a
possibilidade ou não de aplicação de novas regras a empreendimentos efetiva
e potencialmente poluidores já consolidados.
O exercício de um direito à exploração ou uso de um bem ambiental de propriedade
de um particular depende do cumprimento de requisitos legalmente estabelecidos
tendo em vista a proteção ambiental.
Assim, tal exercício fica condicionado à obtenção da competente licença da
autoridade competente.
4) A respeito das competências administrativas em matéria ambiental e do
poder de polícia para a apuração de infrações administrativas ambientais,
redija um texto dissertativo atendendo às determinações a seguir:
Aponte o órgão ambiental (federal, estadual, distrital ou municipal) que, no
âmbito do poder de polícia, é competente para lavrar auto de infração e
instaurar processo administrativo com vistas à apuração de infração
administrativa ambiental envolvendo ilícito ambiental causado por
empreendimento licenciado.
Nos termos do art. 17 da LC 140, compete ao órgão responsável pelo licenciamento
ou pela autorização, conforme o caso, de um empreendimento ou de uma atividade,
lavrar auto de infração ambientar e instaurar processo administrativo para a
apuração de infrações à legislação ambiental cometidas por empreendimento
licenciado. Nos casos de iminência ou de ocorrência de degradação da qualidade
ambiental, o ente que tiver conhecimento do fato deverá determinar as medidas
cabíveis, comunicando imediatamente o órgão competente para a adoção das
providências cabíveis (art. 17, § 2º, da LC 140).
5) A respeito das competências administrativas em matéria ambiental e do
poder de polícia para a apuração de infrações administrativas ambientais,
redija um texto dissertativo atendendo às determinações a seguir:
Apresente a solução jurídica prevista na legislação vigente para evitar a
punição dobrada motivada pela mesma infração (princípio do non bis in idem),
como ocorre, por exemplo, quando mais de um órgão ambiental lavra auto de
infração sob o mesmo fundamento e em face da mesma irregularidade
causada pela atividade licenciada.
Consoante o §3º do art. 17 da LC 140, as competências acima elucidadas não
impedem o exercício pelos entes federativos da atribuição comum de fiscalização.
Quando mais de um órgão ambiental lavrar auto de infração em face da mesma
irregularidade, o dispositivo determina que prevalece o auto lavrado por órgão que
detenha a atribuição de licenciamento ou de autorização a que se refere o caput do
art.17 da LC 140.
1) Acerca do Sistema de Unidades de Conservação, responda de forma
fundamentada:
a) De acordo com a decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal, nos
autos da ADI 3378, qual a natureza jurídica da compensação ambiental
prevista no art. 36 da lei n. 9.985/00?
A compensação ambiental SNUC atende aos objetivos da Lei 9.985/2000
porque é um real instrumento auxiliar na criação e gestão das unidades
de conservação de uso integral. Além disso, ela obriga os responsáveis
por empreendimento danosos ao meio ambiente a ressarci-los através
da aplicação do princípio do poluidor-pagador. Por fim, a natureza
jurídica da compensação ambiental prevista na Lei 9.985/2000 é de
indenização por danos futuros certos não mitigáveis. Sobre riscos da
implementação de um empreendimento caberá a aplicação responsabilidade
civil por danos já ocorridos.
b) Quais os princípios de Direito Ambiental consagrados através da
compensação ambiental?
Princípio do poluidor-pagador, princípios da eficiência, da proporcionalidade e da
razoabilidade.
c) Examine o seguinte caso hipotético: O Estado de Minas Gerais criou o
“Parque Verde” por Decreto Estadual publicado no Diário Oficial de 08 de maio
de 2011, com área total de 50 hectares. Posteriormente, em 23 de abril de 2012,
foi publicado novo Decreto Estadual, aumentando a área do “Parque Verde”
para 150 hectares. O novo Decreto adequou ainda, a área originária de 50
hectares para excluir da proteção uma área de 3 hectares, que, segundo os
técnicos do órgão ambiental, não possuía relevância ecológica. Responda de
forma fundamentada: o procedimento adotado pelo Governo do Estado está
correto?
o Supremo Tribunal Federal , no julgamento da ADI 3.37812, firmou o
entendimento de que a natureza jurídica da compensação ambiental
prevista no art. 36 da Lei n 9.985/00 é de compartilhamento compensação,
ou seja, é forma sui generis de compartilhamento das despesas com as
medidas oficiais de específica prevenção em face de empreendimentos de
significativo impacto ambiental, não assumindo feição tributária ou
indenizatória, como defendido por uma parcela da doutrina.
2) Discorra acerca das Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDS),
especialmente no que se refere aos seus objetivos.
É uma área natural que abriga populações tradicionais que vivem em sistemas de
exploração sustentável dos recursos naturais. Ao proteger o uso do ambiente
desenvolvido ao longo de gerações e adaptado às condições ecológicas locais, esta
categoria de unidade de conservação de uso sustentável contribui para a proteção
da natureza e para a manutenção da diversidade biológica.
São objetivos da RDS assegurar as condições para a reprodução e a melhoria dos
modos de vida das populações tradicionais que nela habitam, inclusive na
exploração de recursos naturais. Além disso, visa valorizar, conservar e aperfeiçoar
o conhecimento e as técnicas de manejo do ambiente desenvolvidas por estas
populações.
3) Dentre as diretrizes fixadas pelo Sistema Nacional de Unidades de
Conservação, destaca-se “a busca do apoio e da cooperação de ONGs, de
organizações privadas e pessoas físicas, para o desenvolvimento de
pesquisas científicas”. Pergunta: Essa diretriz harmoniza-se com as
disposições do art. 225 da Constituição Federal?
Sim. Pois é imposto à coletividade, bem como ao Poder Público defender e
preservar o meio ambiente, nos termos do caput, do art. 225 da CF/88. Ora, essa
diretriz harmoniza-se com a disposição do artigo citado na medida que as ONGs,
organizações privadas quando imbuidas de desenvolver mecanismos de
preservação do meio ambiente, estão em total acordo com o objetivo do artigo.

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