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SEM IOLOGIA ABDOMINAL EBOOK INSTITUTO M ASTER DE ENSINO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS Semiologiamédica I,II,III Doscente responsável: Dra.VanessaLemos Discente responsável: NathaliaQuiel Barros M artins Organizadores: Jordany M olline Silva JoséAugusto Queiroz Prado Lucas GonçalvesAlvares RobertaPerfeitoAbrahim Vivian Lais deLima SEM IOLOGIAABDOM INAL Este livro foi criado para auxiliar o aprendizado dos acadêmicos de medicina, servindo como ferramenta facilitadora do estudo teórico-prático. De maneira objetiva, apresenta os príncipios básicos da semiotécnica abdominal e sua relação com as principais patologias abdominais. Voltado para formação de profissionais generalistas, procura elencar as técnicas utilizadas de forma rotineira na atuação médica. É dedicado, especialmente, à todos os estudantes de medicina que buscam o melhor preparo para o cuidado à saúde e se empenham diariamente na construção do aprendizado médico. "Conheçatodas as teorias,dominetodas as técnicas,mas,ao tocarumaalmahumana,seja apenasoutra almahumana." (Carl Jung) APRESENTAÇÃO AnatomiadoAbdome ExameFísico doAbdome SUMÁRIO 01 07 33 34 Dicas Referências da literatura Anatomia do Abdome 1 2 Anatomicamente o abdome é delimitado por estruturas externas e internas. Superiormente, o limite externo é marcado pelo apêndice xifoide e arcada costal e inferiormente pela sínfise púbica, cristas ilíacas e pregas inguinais. As estruturas internas que delimitam o abdome são o diafragma na porção superior e o estreito superior do quadril na porção inferior. A parede abdominal circunda a cavidade abdominal cobrindo de maneira flexível o abdômen e protegendo os órgãos internos. Essa parede é limitada superiormente pelo processo xifoide e margens costais, posteriormente pela coluna vertebral e inferiormente pelos ossos pélvicos e ligamento inguinal. Cobrindo as paredes abdominais anterolaterais e os órgãos em contato com a parede abdominal posterior há o peritoneo que é uma membrana serosa e faz parte do abdome interno. Ele forma uma "bolsa" chamada cavidade peritoneal que contém líquido extracelular e lubrifica a membrana e as estruturas cobertas por ela. 3 REGIÕES ABDOMINAIS O abdome possui quatro planos que juntos formam as regiões abdominais: 1. Planos horizontais (transversais): plano subcostal plano transtubecular 2. Planos verticais (sagitais): planos medioclaviculares A superfície abdominal pode ser topograficamente dividida em nove regiões por meio de duas linhas horizontais: a- uma a nível do rebordo costal inferior e b- a nível das espinhas ilíacas ântero-superiores. Pode, também, ser dividido de forma mais simples, também pode ser dividido em quatro regiões ou quadrantes, dois superiores à direita e à esquerda, e dois inferiores, também à direita e à esquerda. Cada região topográfica representará a localização de diferentes órgãos da cavidade abdominal. REGIÕESABDOMINAIS 4 Conhecer as regiões e os quadrantes abdominais é importante para localização dos órgãos abdominais e orientação do exame físico. Além disso, essa nomenclatura será usada no registro do prontuário. IMPORTANTE: DOR REFERIDA Abaixo, pontos importantes de dor referida, ou seja, paciente queixa em região anatômica distante ao órgão de origem REGIÕESABDOMINAIS: 1.Hipocondrio Direito 2.Epigástrio 3.Hipocondrio Esquerdo 4.Flanco Direito 5.Mesogástrio 6.Flanco Esquerdo 7.Fossa Ilíaca Direita 8.Hipogástrio 9.Fossa Ilíaca Esquerda 5 QSD: Quadrante Superior Direito QSE: Quadrante Superior Esquerdo QID: Quadrante Inferior Direito QIE: Quadrante Inferior Esquerdo 4.Flanco Direito:cólon ascendente,jejuno erim direito. 5.M esogástrio:duodeno,jejuno,íleo,aorta abdominal,mesentério 6.Flancoesquerdo: cólondescendente, jejuno,íleo. 7.Fossa ilíacaDireita: ceco,apêndice,ovárioetuba uterinadireita. 8.Hipogástrio: :bexiga,útero, ureter. 9.Fossa ilíacaEsquerda:cólon sigmoide,ovário e tubaesquerda. 3. Hipocondrio Esquerdo:baço, estômago, flexura esplênicado cólon,pâncreas (cauda),rimesquerdo 2.Epigástrio: fígado (lobo esquerdo),piloro, duodeno, cólon transverso ecabeça ecorpodo pâncreas. 1.Hipocondrio Direito: fígado,vesículabiliar,rim direito,flexurahepáticado cólon LOCALIZAÇÃO DOS ÓRGÃOS 6 Exame Físico do Abdome 7 INSPEÇÃO AUSCULTA OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: a ausculta DEVE ser realizada APÓS a inspeção, nessa ordem. Tendo em vista que a realização da palpação e percussão, afeta os movimentos peristálticos o que mudará a interpretação e análise da ausculta. PALPAÇÃO PERCUSSÃO EXAME FÍSICO DO ABDOME 8 INSPEÇÃO 9 O paciente deve estar em decúbito dorsal (deitado com as costas na maca), pernas estendidas e braços estendidos ao lado do corpo para sejam observadas características do abdome, como por ex. 1.FORMA DO ABDOME: • Normal ou Atípico: levemente abaulado ou plano, simétrico. • Globoso: obesidade ou em processos patológicos como ascite, grandes tumores, hepatomegalia. • Avental: obesidade • Escavado: desnutridos e comum em doenças consupitivas • Batráquio: ascite, quando o líquido preenche os flancos. 2. ABAULAMENTO E RETRAÇÕES: Os abaulamentos podem indicar massas podendo se tratar de tumores, cistos, gravidez, bexigomas, hérnias. As retrações podem ser localizadas como ocorre nas bridas cirúrgicas ou generalizadas que formam o abdome escavado. INSPEÇÃO 10 3. CIRCULAÇÃO COLATERAL Os vasos venosos superficiais do abdome estão visíveis quando dilatados. Os tipos principais de circulação colateral são: 1- tipo veia cava superior (VCS), 2-tipo porta e 3-tipo veia cava inferior (VCI). Para o entendimento sobre a formação de colaterais, faz-se necessário o conhecimento anatômico. Fisiologicamente, o fluxo venoso normal no abdome é tipicamente cefálico (em direção à cabeça) acima do umbigo e caudal (em direção aos pés) abaixo do umbigo. ANATOMIA VASCULAR VENOSA ABDOMINAL 11 Desta maneira, será possível observar que obstruções da veia cava superior (VCS) e veia cava inferior (VCI) podem levar à distensão da veia abdominal: 1- Obstrução da VCI o fluxo será cefálico em direção à VCS; 2- Obstrução da VCS o fluxo será caudal em direção à VCI. Na figura abaixo, observe a distribuição e direção do fluxo sanguíneo nas veias da parede abdominal anterior na obstrução da veia porta (esquerda) e na obstrução da veia cava inferior (direita). Fonte: Adaptado de C. Lynm 12 INSPEÇÃO Fonte: Adaptado de https://twitter.com/ptfaddenMD/status/1255880807224356864 Para saber a direção do fluxo sanguíneo: localize uma porção da veia e comprima com o dedo indicador. Em seguida, solte um dos dedos para observar se ocorreu enchimento vascular, o que determinará o sentido do fluxo. Para uso prático: a manobra deve ser realizada acima e abaixo do umbigo. 13 INSPEÇÃO INSPEÇÃO 14 Fonte: Adaptado de file:///C:/Users/User/Downloads/Physical_Assessment%20of_the_Abdomen.pdf 4-ONDAS PERISTÁLTICAS: Normalmente, as ondas não são visíveis na inspeção, quando visíveis, geralmente ocorre na obstrução intestinal, obstrução pilórica e em pacientes enagrecidos. 5- LESÕES CUTÂNEAS: Importante avaliar todas as lesões cutâneas presentes no abdome. Em especial, destaca-se duas devido a importância clínica quando ocorre hemoperitôneo levando ao surgimento de sufusão hemorrágica que pode estar associado à pancreatite necro-hemorrágica: Sinal de Cullen e Sinal de Grey- Turner INSPEÇÃO 15 6.CICATRIZ CIRÚRGICA: 1. Incisão de Kocher 2. Incisão de laparotomia 3. Incisão de Mcburney 4. Incisão de Battle 5. Incisão de Lanz 6. Incisão Paramediana 7. Incisão transversa 8. Incisão de Rutherford 9. Incisão de Pfannenstiel 7- HÉRNIAS: Para confirmar a presença de hérnias pode-se realizar a manobra de valsava, em que se observará uma protusão abdominal. 8- CICATRIZ UMBILICAL: Verificar presença da cicatriz, localização e protusão. 9-DIÁSTASE DOS MÚSCULOSRETOABDOMINAIS: Separação visível dos músculos. O médico deverá confirmar na palpação. 16 PALPAÇÃO Estruturas normalmente palpáveis no abdome Direção da palpação PALPAÇÃO Antes de tocar o paciente peça permissão e aqueçaas mãos. 17 1. PALPAÇÃO SUPERFICIAL: Pode ser realizada com uma mão ou com as duas mãos superpostas, de forma leve com movimento sutil em todos os quadrantes. Caso o paciente esteja com dor, deixe o local doloroso para ser examinado por último. Na palpação superficial avalia-se: a. Tensão abdominal: é testada palpando delicadamente a parede com as falanges distais dos dedos. b. Sensibilidade da parede abdominal: por meio do toque, verificar o aumento da sensibilidade que pode ocorrer sob a forma de hiperestesia cutânea ou dor PALPAÇÃO c- Pontos dolorosos: • Pontoepigástrico:em casos de úlcera péptica • Ponto cístico: em casos de inflamação da vesícula biliar • Ponto apendicular: nesse ponto a dor pode sugerir apendicite • Pontos ureterais: pode sugerir cólica nefrética. d. Temperatura: aferir a temperatura do abdome com o dorso da mão para identificar aumento ou diminuição da temperatura. Temperaturas aumentadas podem sugerir processo inflamatório "calor". 18 Fonte: SEMIOLOGIA PORTO e- Continuidade da parede: Tocar todo o abdome pesquisando por hérnias e diástase. f. Nodulações: Caso as encontre nodulação deve descrever : localização e características como contorno, tamanho, profundidade, mobilidade, sensibilidade. 2- PALPAÇÃO PROFUNDA: O objetivo é palpar os órgãos contidos na cavidade abdominal, procurando por visceromegalia, tumorações, massas profundas em todos os quadrantes em sentido horário. Normalmente as estruturas do abdome não são palpáveis. A avaliação dos pontos dolorosos é feita por último. Se caso for detectada a presença de massa, deve ser analisado: sensibilidade, consistência, diâmetro, forma, mobilidade e pulsação. 19 a. FÍGADO: Um fígado palpável não está necessariamente aumentado ou doente. Porém, se palpável aumenta a possibilidade de hepatomegalia e não palpável não exclui hepatomegalia, mas reduz a probabilidade de o fígado estar aumentado. A borda hepática normal apresenta uma crista firme e regular e superfície lisa. Para a palpação do fígado podem ser utilizadas várias técnicas, a seguir serão descritas 2 técnicas. 1. Bimanual • Mão esquerda posteriormente entre a 12ª costela direita e a crista ilíaca, lateralmente aos músculos paravertebrais. • Mão direita no quadrante superior direito, paralela e lateralmente aos músculos retos abdominais e abaixo da área de macicez hepática. • Solicitar ao paciente para respirar profundamente enquanto se realiza a pressão para dentro e para cima com a mão direita e realiza elevação com a mão esquerda. 20 • Pode sentir a borda do fígado deslizando sobre a ponta dos dedos da mão direita durante a respiração do paciente. Inicie na fossa ilíaca direita e trabalhe gradualmente para cima, pois se o exame for iniciado em região mais superior a fossa ilíaca direita, uma borda hepática acentuadamente aumentada pode não ser detectada. Bimanual 21 2. Mao em garra • O examinador posicionado próximo à cabeça do paciente • Colocar ambas mãos juntas abaixo do rebordo costal direito e da área de macicez. • Pressionar para dentro e para cima e "enganchar" ao redor da borda hepática enquanto o paciente inspira profundamente. 22 B-BAÇO: Normalmente o baço não é palpável, sendo possível a palpação quando há esplenomegalia. Para a palpação do baço serão descritas 2 técnicas: PALPAÇÃO 23 1. Bimanual • Mão esquerda posteriormente e direita no quadrante superior esquerdo próximo a cicatriz umbilical. • Solicitar o paciente para respirar profundamente enquanto se pressiona para dentro e para cima com a mão direita da cicatriz umbilical até rebordo costal esquerdo. 2. Shuster: • Paciente em decúbito lateral direito com perna esquerda flexionada e direita estendida com o braço atrás da cabeça. • Procurar perceber o polo esplênico durante a inspiração profunda PERCUSSÃO 24 O objetivo é identificar a presença de ar livre, líquidos e massas intra-abdominais utilizando o método digito-digital. Direção deve ser feita em sentido horário de acordo com as figuras abaixo. Direção da percussão Técnica PERCUSSÃO 25 O objetivo é identificar a presença de ar livre, líquidos e massas intra-abdominais utilizando o método digito-digital. SONS NORMAIS MACIÇO: Baço e fígado TIMPÂNICO: Vísceras ocas 24 1. HEPATIMETRIA: utilizada para delimitar os limites do fígado. • Realizar a percussão desde o 5º espaço intercostal direito (pulmão: som claro pulmonar) até encontrar o som maciço que se refere ao som da percussão hepática no rebordo costal. • Percutir desde a fossa ilíaca direita até o rebordo costal direito (limite inferior do fígado) 25 2. AVALIAÇÃO DA ASCITE: A ascite é o acúmulo de líquido na cavidade peritoneal (intra abdominal) gerando aumento do volume abdominal. Para se detectar a ascite, faz-se algumas manobras utilizando a percussão para que se possa detectar a presença de líquido. O liquido da ascite distribui de acordo com o posicionamento do paciente variando o som gerado a percussão visto na figura abaixo: Para se detectar a presença desse liquido existem manobras ao exame físico, que citaremos a seguir: a. Macicez móvel: • Paciente em decúbito lateral direito e esquerdo enquanto examinador percute a região lateral e central abdominal • Se ascite positiva: a percussão o som será timpânico na lateral e o som maciço ao centro, pois o líquido se deslocara de acordo com a gravidade. • Importante em detectar grau mais leve de ascite 26 b. Semicírculo de Skoda: • Paciente em decúbito dorsal • Examinador percute a região central do abdome sendo perceptível o som timpânico, enquanto que perifericamente o som será maciço devido a presença do líquido ascítico. • Geralmente detecta ascite mais grave (necessita de maior presença de liquido para se detectar a percussão. 27 c. Manobra de Piparote: • Paciente em decúbito dorsal • Necessário 2 examinadores ou a ajuda do paciente. • Posicionar as mãos do auxiliar ou do paciente de forma vertical (linha médio-esternal), • O examinador posiciona as mãos nas regiões laterais do abdome e com apenas uma mão percute ( realiza um “peteleco”) a lateral. • Se ascite presente, sentirá a vibração do líquido ascítico contralateral. 28 29 3. DOR DE ORIGEM RENAL ou URETÉRICA a. Sinal de Giordano: • Paciente assentado • Examinar percute (punho percussão) como um “golpe” leve na loja renal (região lombar ) • Sugere dor renal ou uretérica. • CUIDADO: fazer diagnóstico diferencial (ex. síndrome miofascial, lombalgia , etc) 30 4. PNEUMOPERITÔNEO a. Sinal de Jobert: • Paciente em decúbito dorsal • Examinador realiza percussão na região de loja hepática (rebordo costal direito). • Som normal: macicez. Porém, coma presença de ar o som será TIMPANISMO EM ÁREA HEPÁTICA. Pois, há a presença de ar na cavidade peritoneal (pneumoperitônio),devido a ruptura de víscera oca AUSCULTA 31 É realizada nos quatro quadrantes em sentido horário. Busca-se auscultar os ruídos hidroaéreos, sopros e aneurismas aórticos. 1. SONS: • Ruídos Hidroaéreos: frequência normal é de 5 a 10 por minuto. Ideal é permanecer de 2 a 4 minutos em cada quadrante. • Burburinhos: sons de líquido e gases • Íleo paralítico: silêncio abdominal. É comum em pós-operatório • Sopros: indica aneurisma, fístula arteriovenosa, etc ATENÇÃO! Durante o exame físico é recomendado que o examinador se posicione à direita do paciente. A ordem do exame físico deve ser: Inspeção, Ausculta, Percussão, Palpação AUSCULTA 32 PONTOS DE REFERÊNCIA PARA AUSCULTA DE SOPRO ABDOMINAL Fonte: Martins, 2021 DICAS 33 Referências BICKLEY, Lynn S. Bates, propedêutica médica. 11. ed. - Rio de Janeiro: GuanabaraKoogan, 2015. NORRIS, Tommie L. Porth - Fisiopatologia. Rio de Janeiro- RJ: Grupo GEN, 2021.9788527737876. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527737876/. Acesso em: 10 jul. 2022. PORTO, Celmo C. Semiologia Médica, 8ª edição. [Digite o Local da Editora]: Grupo GEN, 2019. 9788527734998. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734998/. Acesso em: 24 mai. 2022. 34 Slide 1: EBOOK Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5: APRESENTAÇÃO Slide 6 Slide 7: Anatomia do Abdome Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12: LOCALIZAÇÃO DOS ÓRGÃOS Slide 13: Exame Físico do Abdome Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20: INSPEÇÃO Slide 21: INSPEÇÃO Slide 22: PALPAÇÃO Slide 23: PALPAÇÃO Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39: AUSCULTA Slide 40: AUSCULTA Slide 41 Slide 42
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