Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

1 
 
 
2 
 
 
Autoria: 
O Professor Igor de Andrade Ximenes é Enfermeiro pela Faculdade LS; Pedagogo 
pela Faculdade da terra de Brasília; Especialista em urgência e emergência, saúde 
mental e psiquiatria e saúde coletiva com ênfase em vigilância sanitária pela Faculdade 
Faveni; Especialista em UTI pela FACULDADE SENAC Especialista em docência do 
ensino superior pela faculdade IESA, Mestre em Ciências da Educação pela 
Universidade Gama Filho – UGF. No âmbito da docência, tem experiência como 
preceptor e orientador de estágio, professor de graduação e pós-graduação; na área 
clínica, atua nas áreas de Unidade de Terapia intensiva e Urgência e Emergência. O 
primeiro projeto de pesquisa que participou, na graduação, foi de depressão na terceira 
idade e o processo de resiliência e desde aquela época, mantêm o interesse no estudo 
do comportamento humano e seus sistemas. 
 
3 
 
SUMÁRIO 
AS ORIGENS DA PRÁTICA DO CUIDAR _________________________________________________ 5 
ORIGEM DA ENFERMAGEM _________________________________________________________ 7 
Período pré-cristão _____________________________________________________________________ 7 
Egito ________________________________________________________________________________ 7 
Índia ________________________________________________________________________________ 7 
Palestina _____________________________________________________________________________ 8 
Síria e Babilônia. _______________________________________________________________________ 8 
Japão ________________________________________________________________________________ 8 
Grécia _______________________________________________________________________________ 8 
Roma ________________________________________________________________________________ 9 
Cristianismo __________________________________________________________________________ 9 
OS PRECURSORES DE ENFERMAGEM MODERNA _______________________________________ 10 
Período Florence Nightingale ____________________________________________________________ 10 
O DESPERTAR DE FLORENCE PARA ENFERMAGEM ___________________________________________________ 11 
A GUERRA DA CRIMÉIA (1853-1856) ______________________________________________________________ 12 
Anna Nery ___________________________________________________________________________ 13 
Wanda Aguiar Horta ___________________________________________________________________ 14 
Dorothea E. Orem _____________________________________________________________________ 15 
Hildegard Peplau _____________________________________________________________________ 18 
Teoria das relações interpessoais _________________________________________________________________ 19 
Quatro fases do relacionamento interpessoal _______________________________________________________ 19 
Segundo Peplau, a correlação entre paciente e enfermeiro ocorre em quatro fases, que visam o desenvolvimento 
pessoal de ambos em diferentes ambientes. ________________________________________________________ 19 
A primeira fase é chamada de “orientação”, quando o paciente apresenta um estado de desconforto e precisa do 
apoio de uma enfermeira, que o ajudará a entender o que está acontecendo. ____________________________ 19 
Funções de Enfermagem ________________________________________________________________________ 20 
O estranho ___________________________________________________________________________________ 20 
Pessoa de recurso _____________________________________________________________________________ 20 
O professor __________________________________________________________________________________ 20 
O motorista __________________________________________________________________________________ 20 
O substituto __________________________________________________________________________________ 21 
O conselheiro _________________________________________________________________________________ 21 
” A enfermeira do século” _______________________________________________________________________ 21 
A ideia de aprendizagem experiencial entre pacientes e enfermeiros foi questionada; e outros pesquisadores 
discordaram em relação ao método das 6 funções da enfermagem, principalmente ao papel de “substituto”. ___ 21 
OS AVANÇOS DAS PRÁTICAS DE SAÚDE POR PERÍODOS HISTÓRICOS _______________________ 22 
ENTIDADES DE CLASSE ____________________________________________________________ 24 
Associação Brasileira de Enfermagem - ABEn _______________________________________________ 24 
Estrutura ____________________________________________________________________________________ 25 
4 
 
Realizações da ABEn ___________________________________________________________________________ 25 
Sistema COFEN/CORENs _______________________________________________________________ 26 
Histórico _____________________________________________________________________________________ 26 
a) Criação- ___________________________________________________________________________________ 26 
b) Direção- ___________________________________________________________________________________ 26 
c) Receita- ___________________________________________________________________________________ 27 
d) Finalidade- _________________________________________________________________________________ 27 
Competências ________________________________________________________________________________ 27 
Sistema de Disciplina e Fiscalização _______________________________________________________________ 28 
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE – SUS ___________________________________________________ 29 
Princípios Doutrinários _________________________________________________________________ 29 
 Universalidade ___________________________________________________________________________ 29 
 Equidade ________________________________________________________________________________ 29 
 Integralidade ____________________________________________________________________________ 29 
Objetivos do SUS: _____________________________________________________________________ 29 
Diretrizes ____________________________________________________________________________ 29 
 Regionalização e Hierarquização _____________________________________________________________ 29 
 Resolubilidade ___________________________________________________________________________ 29 
 Descentralização _________________________________________________________________________ 30 
 Participação dos cidadãos __________________________________________________________________ 30 
 Setor Privado Complementar _______________________________________________________________ 30 
Exercícios ______________________________________________________________________ 31 
Gabarito _______________________________________________________________________ 38 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS _____________________________________________________ 39 
 
 
5 
 
AS ORIGENS DA PRÁTICA DO CUIDAR 
A profissão surgiu do desenvolvimento e evolução das práticas de saúde no decorrer dos períodos 
históricos. As práticas de saúde instintivas foram as primeiras formas de prestação de assistência. 
Num primeiro estágio da civilização, estas ações garantiam ao homem a manutenção da sua 
sobrevivência, estando na sua origem, associadas ao trabalho feminino, caracterizado pela prática do 
cuidar nos grupos nômades primitivos, tendo como pano-de-fundo as concepções evolucionistas e 
teológicas, Mas, como o domínio dos meios de cura passaram a significar poder, o homem, aliando 
este conhecimento ao misticismo, fortaleceu tal poder e apoderou-se dele. 
Quanto à Enfermagem, as únicas referências concernentes à época em questão estão relacionadas 
com a prática domiciliar de partos e a atuação pouco clara de mulheres de classe social elevada que 
dividiam as atividades dos templos com os sacerdotes. 
As práticas de saúde mágico-sacerdotais, abordavam arelação mística entre as práticas religiosas e 
de saúde primitivas desenvolvidas pelos sacerdotes nos templos. Este período corresponde à fase de 
empirismo, verificada antes do surgimento da especulação filosófica que ocorre por volta do século V 
a.C. Essas ações permanecem por muitos séculos desenvolvidas nos templos que, a princípio, foram 
simultaneamente santuários e escolas, onde os conceitos primitivos de saúde eram ensinados. 
Posteriormente, desenvolveram-se escolas específicas para o ensino da arte de curar no sul da Itália e 
na Sicília, propagando-se pelos grandes centros do comércio, nas ilhas e cidades da costa. 
Naquelas escolas pré-hipocráticas, eram variadas as concepções acerca do funcionamento do 
corpo humano, seus distúrbios e doenças, concepções essas, que, por muito tempo, marcaram a fase 
empírica da evolução dos conhecimentos em saúde. O ensino era vinculado à orientação da filosofia 
e das artes e os estudantes viviam em estreita ligação com seus mestres, formando as famílias, as 
quais serviam de referência para mais tarde se organizarem em castas. As práticas de saúde no 
alvorecer da ciência - relacionam a evolução das práticas de saúde ao surgimento da filosofia e ao 
progresso da ciência, quando estas então se baseavam nas relações de causa e efeito. Inicia-se no 
século V a.C., estendendo-se até os primeiros séculos da Era Cristã. 
A prática de saúde, antes mística e sacerdotal, passa agora a ser um produto desta nova fase, 
baseando-se essencialmente na experiência, no conhecimento da natureza, no raciocínio lógico - que 
desencadeia uma relação de causa e efeito para as doenças - e na especulação filosófica, baseada na 
investigação livre e na observação dos fenômenos, limitada, entretanto, pela ausência quase total de 
conhecimentos anatomofisiológicos. Essa prática individualista volta-se para o homem e suas 
6 
 
relações com a natureza e suas leis imutáveis. Este período é considerado pela medicina grega como 
período hipocrático, destacando a figura de Hipócrates que como já foi demonstrado no relato 
histórico, propôs uma nova concepção em saúde, dissociando a arte de curar dos preceitos místicos e 
sacerdotais, através da utilização do método indutivo, da inspeção e da observação. Não há 
caracterização nítida da prática de Enfermagem nesta época. 
As práticas de saúde monástico-medievais focalizavam a influência dos fatores sócio-econômicos 
e políticos do medievo e da sociedade feudal nas práticas de saúde e as relações destas com o 
cristianismo. Esta época corresponde ao aparecimento da Enfermagem como prática leiga, 
desenvolvida por religiosos e abrange o período medieval compreendido entre os séculos V e XIII. 
Foi um período que deixou como legado uma série de valores que, com o passar dos tempos, foram 
aos poucos legitimados a aceitos pela sociedade como características inerentes à Enfermagem. A 
abnegação, o espírito de serviço, a obediência e outros atributos que dão à Enfermagem, não uma 
conotação de prática profissional, mas de sacerdócio. 
As práticas de saúde pós monásticas evidenciam a evolução das ações de saúde e, em especial, do 
exercício da Enfermagem no contexto dos movimentos Renascentistas e da Reforma Protestante. 
Corresponde ao período que vai do final do século XIII ao início do século XVI. A retomada da 
ciência, o progresso social e intelectual da Renascença e a evolução das universidades não 
constituíram fator de crescimento para a Enfermagem. Enclausurada nos hospitais religiosos, 
permaneceu empírica e desarticulada durante muito tempo, vindo desagregar-se ainda mais a partir 
dos movimentos de Reforma Religiosa e das conturbações da Santa Inquisição. O hospital, já 
negligenciado, passa a ser um insalubre depósito de doentes, onde homens, mulheres e crianças 
utilizam as mesmas dependências, amontoados em leitos coletivos. 
Sob exploração deliberada, considerada um serviço doméstico, pela queda dos padrões morais que 
a sustentava, a prática de enfermagem tornou-se indigna e sem atrativos para as mulheres de casta 
social elevada. Esta fase tempestuosa, que significou uma grave crise para a Enfermagem, 
permaneceu por muito tempo e apenas no limiar da revolução capitalista é que alguns movimentos 
reformadores, que partiram, principalmente, de iniciativas religiosas e sociais, tentam melhorar as 
condições do pessoal a serviço dos hospitais. 
As práticas de saúde no mundo moderno analisam as ações de saúde e, em especial, as de 
Enfermagem, sob a ótica do sistema político-econômico da sociedade capitalista. Ressaltam o 
surgimento da Enfermagem como atividade profissional institucionalizada. Esta análise inicia-se com 
7 
 
a Revolução Industrial no século XVI e culmina com o surgimento da Enfermagem moderna na 
Inglaterra, no século XIX. 
 
ORIGEM DA ENFERMAGEM 
Período pré-cristão 
No período Pré-Cristão as doenças eram tidas como um castigo de Deus ou resultavam do poder 
do demônio. Por isso os sacerdotes ou feiticeiras acumulavam funções de médicos e enfermeiros. O 
tratamento consistia em aplacar as divindades, afastando os maus espíritos por meio de sacrifícios. 
Usavam-se: massagens, banho de água fria ou quente, purgativos, substâncias provocadoras de 
náuseas. Mais tarde os sacerdotes adquiriram conhecimentos sobre plantas medicinais e passaram a 
ensinar pessoas, delegando-lhes funções de enfermeiros e farmacêuticos. Alguns papiros, inscrições, 
monumentos, livros de orientações política e religiosas, ruínas de aquedutos e outras descobertas nos 
permitem formar uma ideia do tratamento dos doentes 
 
Egito 
Os egípcios deixaram alguns documentos sobre a medicina conhecida em sua época. As receitas 
médicas deviam ser tomadas acompanhadas da recitação de fórmulas religiosas. Praticava-se o 
hipnotismo, a interpretação de sonhos; acreditava-se na influência de algumas pessoas sobre a saúde 
de outras. Havia ambulatórios gratuitos, onde era recomendada a hospitalidade e o auxílio aos 
desamparados. 
 
Índia 
Documentos do século VI a.C. nos dizem que os hindus conheciam: ligamentos, músculos, nervos, 
plexos, vasos linfáticos, antídotos para alguns tipos de envenenamento e o processo digestivo. 
Realizavam alguns tipos de procedimentos, tais como: suturas, amputações, trepanações e corrigiam 
fraturas. Neste aspecto o budismo contribuiu para o desenvolvimento da enfermagem e da medicina. 
Os hindus tornaram-se conhecidos pela construção de hospitais. Foram os únicos, na época, que 
citaram enfermeiros e exigiam deles qualidades morais e conhecimentos científicos. Nos hopitais 
eram usados músicos e narradores de histórias para distrair os pacientes. O bramanismo fez decair a 
medicina e a enfermagem, pelo exagerado respeito ao corpo humano – proibia a dissecação de 
cadáveres e o derramamento de sangue. As doenças eram consideradas castigo. 
8 
 
Palestina 
Moisés, o grande legislador do povo hebreu, prescreveu preceitos de higiene e exame do doente: 
diagnóstico, desinfecção, afastamento de objetos contaminados e leis sobre o sepultamento de 
cadáveres para que não contaminassem a terra. Os enfermos, quando viajantes, eram favorecidos com 
hospedagem gratuita. 
 
Síria e Babilônia. 
 
Entre os assírios e babilônios existiam penalidades para médicos incompetentes, tais como: 
amputação das mãos, indenização, etc. A medicina era baseada na magia – acreditava-se que sete 
demônios eram os causadores das doenças. Os sacerdotes-médicos vendiam talismãs com orações 
usadas contra os ataques dos demônios. Nos documentos assírios e babilônicos não há menção de 
hospitais, nem de enfermeiros. Conheciam a lepra e sua cura dependia de milagres de Deus, como no 
episódio bíblico do banho no rio Jordão. “Vai, lava-te sete vezes no Rio Jordão e tua carne ficará 
limpa “.(II Reis: 5, 10-11). 
 
Japão 
Os japoneses aprovaram e estimularam a eutanásia. A medicina era fetichista e a única terapêutica 
era o uso de águastermais. 
 
Grécia 
As primeiras teorias gregas se prendiam à mitologia. Apolo, o deus sol, era o deus da saúde e da 
medicina. Usavam sedativos, fortificantes e hemostáticos, faziam ataduras e retiravam corpos 
estranhos, também tinham casas para tratamento dos doentes. A medicina era exercida pelos 
sacerdotes-médicos, que interpretavam os sonhos das pessoas. Tratamento: banhos, massagens, 
sangrias, dietas, sol, ar puro, água pura mineral. Dava-se valor à beleza física, cultural e a 
hospitalidade, contribuindo para o progresso da Medicina e da Enfermagem. O excesso de respeito 
pelo corpo atrasou os estudos anatômicos. 
O nascimento e a morte eram considerados impuros, causando desprezo pela obstetrícia e abandono 
de doentes graves. A medicina tornou-se científica, graças a Hipócrates, que deixou de lado a crença 
de que as doenças eram causadas por maus espíritos. Hipócrates é considerado o Pai da Medicina. 
Observava o doente, fazia diagnóstico, prognóstico e a terapêutica. Reconheceu doenças, tais como: 
tuberculose, malária, histeria, neurose, luxações e fraturas. Seu princípio fundamental na terapêutica 
consistia em “não contrariar a natureza, porém auxilia-la a reagir “. Tratamentos usados: massagens, 
9 
 
banhos, ginásticas, dietas, sangrias, ventosas, vomitórios, purgativos e calmantes, ervas medicinais e 
medicamentos minerais. 
 
Roma 
A medicina não teve prestígio em Roma. Durante muito tempo era exercida por escravos ou 
estrangeiros. Os romanos eram um povo, essencialmente guerreiro. O indivíduo recebia cuidados do 
Estado como cidadão destinado a tornar-se bom guerreiro, audaz e vigoroso. Roma distinguiu-se pela 
limpeza das ruas, ventilação das casas, água pura e abundante e redes de esgoto. Os mortos eram 
sepultados fora da cidade, na via Ápia. O desenvolvimento da medicina dos romanos sofreu 
influência do povo grego. 
 
Cristianismo 
O cristianismo foi a maior revolução social de todos os tempos. Influiu positivamente modificando 
indivíduos e o conceito da família. Os cristãos praticavam atos de caridade. Sendo o princípio que 
movia os pagãos: “Vede como eles se amam “. Desde o início do cristianismo os pobres e enfermos 
foram objeto de cuidados especiais por parte da Igreja. Pedro, o apóstolo, ordenou diáconos a 
socorrerem os necessitados. As diaconisas prestavam igual assistência às mulheres. Os cristãos até 
então perseguidos, receberam no ano 335 pelo Edito de Milão, do imperador Constantino, a liberação 
para que a Igreja exercesse suas obras assistenciais e atividades religiosas. Houve uma profunda 
modificação na assistência aos doentes – os enfermos eram recolhidos às diaconias, que eram casas 
particulares, ou aos hospitais organizados para assistência a todo tipo de necessitados. 
 
 
10 
 
OS PRECURSORES DE ENFERMAGEM MODERNA 
Período Florence Nightingale 
Nascida a 12 de maio de 1820, em 
Florença, Itália, era filha de ingleses. Possuía 
inteligência incomum, tenacidade de 
propósitos, determinação e perseverança - o 
que lhe permitia dialogar com políticos e 
oficiais do Exército, fazendo prevalecer suas 
idéias. Dominava com facilidade o inglês, o francês, o alemão, o italiano, além do grego e latim. 
No desejo de realizar-se como enfermeira, passa o inverno de 1844 em Roma, estudando as 
atividades das Irmandades Católicas. Em 1849 faz uma viagem ao Egito e decide-se a servir a Deus, 
trabalhando em Kaiserswert, Alemanha, entre as diaconisas. 
Decidida a seguir sua vocação, procura completar seus conhecimentos que julga ainda 
insuficientes. Visita o Hospital de Dublin dirigido pela Irmãs de Misericórdia, Ordem Católica de 
Enfermeiras, fundada 20 anos antes. Conhece as Irmãs de Caridade de São Vicente de Paulo, na 
Maison de la Providence em Paris. 
Aos poucos vai se preparando para a sua 
grande missão. Em 1854, a Inglaterra, a França 
e a Turquia declaram guerra à Rússia: é a 
Guerra da Criméia. Os soldados acham-se no 
maior abandono. A mortalidade entre os 
hospitalizados é de 40%. 
 
Florence partiu para Scutari com 38 
voluntárias entre religiosas e leigas vindas de 
diferentes hospitais. Algumas enfermeiras 
foram despedidas por incapacidade de adaptação e principalmente por indisciplina. A mortalidade 
11 
 
decresce de 40% para 2%. Os soldados fazem dela o seu anjo da guarda e ela será imortalizada como 
a "Dama da Lâmpada" porque, de lanterna na mão, percorre as enfermarias, atendendo os doentes. 
Durante a guerra contrai tifo e ao retornar da Criméia, em 1856, leva uma vida de inválida. 
Dedica-se, porém, com ardor, a trabalhos intelectuais. Pelos trabalhos na Criméia, recebe um 
prêmio do Governo Inglês e, graças a este prêmio, consegue iniciar o que para ela é a única maneira 
de mudar os destinos da Enfermagem - uma Escola de Enfermagem em 1959. 
Após a guerra, Florence fundou uma escola de Enfermagem no Hospital Saint Thomas, que 
passou a servir de modelo para as demais escolas que foram fundadas posteriormente. A disciplina 
rigorosa, do tipo militar, era uma das características da escola nightingaleana, bem como a exigência 
de qualidades morais das candidatas. O curso, de um ano de duração, consistia em aulas diárias 
ministradas por médicos. 
Nas primeiras escolas de Enfermagem, o médico foi de fato a única pessoa qualificada para 
ensinar. A ele cabia então decidir quais das suas funções poderiam colocar nas mãos das enfermeiras. 
Florence morre em 13 de agosto de 1910, deixando florescente o ensino de Enfermagem. Assim, a 
Enfermagem surge não mais como uma atividade empírica, desvinculada do saber especializado, mas 
como uma ocupação assalariada que vem atender a necessidade de mão-de-obra nos hospitais, 
constituindo-se como uma prática social institucionalizada e específica. 
Dizia ela: "A Enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma devoção tão 
exclusiva, uma preparação tão rigorosa, como a obra de qualquer pintor ou escultor; Pois o que é o 
tratar da tela morta ou do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo, o templo do espírito de 
Deus? É uma das artes; poder-se-ia dizer, a mais bela das artes." 
 
O DESPERTAR DE FLORENCE PARA ENFERMAGEM 
Seu desejo de seguir sua vocação foi sempre negado pela sua mãe Fanny e sua irmã, seu pai 
também era contra, porém acabou aprovando Florence nessa vocação. 
Florence percebeu que não era necessário ter apenas vocação, mais que precisava adquirir 
conhecimentos e habilidades através de treinamentos. Continuou viajando e acompanhando de perto 
os trabalhos, principalmente das Filhas de Caridade de São Vicente de Paulo. Em Kaiserwerth, na 
Alemanha, verificou a possibilidade de receber treinamento e aos 31 anos Florence foi autorizada 
pelo seu pai a ir para Alemanha onde permaneceu por três meses participando de aulas teóricas e 
12 
 
práticas, inclusive serviços de limpeza. Depois ainda não satisfeita foi à França acompanhar os 
trabalhos das ilhas da Caridade, através de observações. 
 
Florence foi indicada para trabalhar como superintendente de uma instituição de mulheres 
doentes da alta sociedade e devido a seu grande trabalho foi chamada para trabalhar no famoso 
Hospital King’s College, porém mal tinha começado, foi chamada para ir a Guerra da Criméia. 
A GUERRA DA CRIMÉIA (1853-1856) 
A guerra tinha como objetivo a expansão da Rússia na região. 
A Inglaterra contava com poucos homens sem treinamento para cuidar de seus feridos de guerra, 
o sistema de assistência médica na época era precária e os soldados feridos eram negligenciados, 
então Florence toma conhecimento disso e ofereceu seus serviços. 
Florence teve seu pedido aceito, então recrutou candidatas, dentre elas, religiosas anglicanas e 
católicas e leigas, e se preparou para partir para o campo de batalha. Foram designadas para a base 
militar de Scutari. 
13 
 
Os barcos viam cheios de feridos, doentes e moribundos, com várias amputações, com disenteria 
e cólera,onde vinham com roupas sujas de sangue e terra e mal alimentados e a mortalidade chegava 
a 75%. 
Quando chegou a Scutari viu as condições precárias do hospital, com excesso de feridos, com 
condições sanitárias precárias, sem alimentação e suprimentos de higiene, devido a isso a taxa de 
mortalidade era bastante grande de 40%. 
Com seus próprios recursos ela passou a atender as necessidades dos pacientes e quando faltava 
recurso Florence escrevia para seus amigos pedindo que lhe enviassem dinheiro. 
Florence e sua equipe cuidavam da alimentação dos soldados, pois para ela a enfermagem 
deveria se preocupar da seleção dos alimentos, da preparação e deveria servi-lo, sendo reconhecida 
pela sua contribuição na área de dietética pela Associação Americana de Dietética. 
Em dois meses o hospital estava em ordem e em seis meses estava com sua mortalidade reduzida 
a 2%. Essa sua habilidade de demonstrar evidências em dados estatísticos fez com que fosse 
reconhecida como membro Honorato da Associação Americana de Estatística. 
Meses depois Florence decidiu ir até o campo de batalha, em Criméia e lá contraiu a febre 
tifóide, e lá se deparou com a falta de cuidado aos soldados feridos. 
A paz foi selada entre as nações e aos poucos as enfermeiras regressaram a seus países e 
Florence foi a última a deixar o local. 
Anna Nery 
Aos 13 de dezembro de 1814, nasceu Ana Justina Ferreira, na Cidade 
de Cachoeira, na Província da Bahia. Casou-se com Isidoro Antônio 
Nery, enviuvando aos 30 anos. 
Seus dois filhos, um médico militar e um oficial do exército, são 
convocados a servir a Pátria durante a Guerra do Paraguai (1864-1870), 
sob a presidência de Solano Lopes. O mais jovem, aluno do 6º ano de 
Medicina, oferece seus serviços médicos em prol dos brasileiros. 
14 
 
Anna Nery não resiste à separação da família e escreve ao Presidente da Província, colocando-se à 
disposição de sua Pátria. Em 15 de agosto parte para os campos de batalha, onde dois de seus irmãos 
também lutavam. Improvisa hospitais e não mede esforços no atendimento aos feridos. 
Após cinco anos, retorna ao Brasil, é acolhida com carinho e louvor, recebe uma coroa de louros e 
Victor Meireles pinta sua imagem, que é colocada no edifício do Palácio Municipal. 
O governo imperial lhe concede uma pensão, além de medalhas humanitárias e de campanha. 
Faleceu no Rio de Janeiro a 20 de maio de 1880. 
A primeira Escola de Enfermagem fundada no Brasil recebeu o seu nome. Anna Nery que, como 
Florence Nightingale, rompeu com os preconceitos da época que faziam da mulher prisioneira do lar. 
Wanda Aguiar Horta 
Wanda Cardoso de Aguiar nasceu em 11 de agosto no ano de 1926 em 
Belém do Pará, sua família tinha uma renda financeira em que pudesse 
dar as regalias necessárias para todos os membros, além de valores 
cívicos como honestidade, sinceridade, harmonia entre os irmãos e o 
respeito com a autoridade de seus pais. 
Ela se casou em 17 de dezembro de 1953, com Luís Emilio Horta, em São Paulo tendo o 
sobrenome de seu esposo em sua assinatura se tornando Wanda Aguiar Horta, em 1942 além de 
começar a primeira serie do antigo ginásio em Ponta Grossa Paraná, além disso, fez um curso 
complementar pré médico na mesma instituição, já em Curitiba começou a fazer o curso de 
Enfermagem na USP em 1948. 
Wanda foi uma notável professora do curso de enfermagem onde conseguiu introduzir os 
conceitos da enfermagem, antes dela os pacientes eram tratados apenas como um indivíduos, seus 
conceitos eram de que os pacientes eram seres humanos e que deveriam ser tratados com sentimento 
e emoção. 
Para Wanda Aguiar Horta “Enfermagem é ciência e a arte de assistir o ser humano no atendimento 
de suas necessidades básicas, de torná-lo independente desta assistência através da educação; de 
recuperar, manter e promover sua saúde, contando para isso com a colaboração de outros grupos 
profissionais”. “Gente que cuida de gente.” (Aguiar. W. 1926-1981) 
15 
 
Dorothea E. Orem 
Dorothea E. Orem nasceu em 1914, em Baltimore, Maryland, 
EUA, formando-se em 1930, recebendo o título de Bacharel em 
Ciências e Educação de Enfermagem em 1939 e Mestre em 
Ciências em Educação em Enfermagem em 1945. Obteve 
Doutorado em Ciências em 1945 e novamente em 1980 e 1988; 
Nomeada Membro Honorário da Academia Americana de 
Enfermagem em 1992. Continua a trabalhar como consultora de 
enfermagem e a desenvolver sua teoria de enfermagem. 
Desenvolveu sua teoria do autocuidado, que consiste, basicamente, na ideia de que os indivíduos, 
quando capazes, devem cuidar de si mesmos. Quando existe a incapacidade, entra o trabalho do 
enfermeiro no processo de cuidar. Para as crianças, esses cuidados são necessários mediante 
incapacidade dos pais e/ou responsáveis interferirem neste processo. 
A primeira publicação deste conceito deu-se em 1959. Em 1971, publicou 
Nursing: Concepts of practice, com repetidas edições em 1980, 1985 e 1991. 
Cada uma dessas edições trouxe aprimoramento e ampliação dos conceitos, 
com desfecho em 1991 na publicação de sua teoria geral, que define a 
intervenção da enfermagem na ausência da capacidade de manter a quantidade 
e qualidade do autocuidado, como terapêuticas na sustentação da vida e da 
saúde, na recuperação da doença ou da lesão ou no enfrentamento de seus 
efeitos. 
Nas crianças, a condição é a incapacidade dos pais/responsáveis em manter continuamente a 
quantidade e qualidade do cuidado terapêutico. É a teoria do déficit do autocuidado, que é composta 
por três teorias inter-relacionadas: 
 Teoria do déficit do autocuidado; 
 Teoria do autocuidado; 
 Teoria dos sistemas de enfermagem. 
O entendimento dos objetivos dessa teoria está diretamente relacionado com a compreensão dos 
conceitos de autocuidado, ação de autocuidado, fatores condicionantes básicos e demanda terapêutica 
de autocuidado. Orem define que autocuidado é o desempenho ou a prática de atividades que os 
indivíduos realizam em seu benefício para manter a vida, a saúde e o bem-estar. 
16 
 
Quando o autocuidado é efetivamente realizado, ajuda a manter a integridade estrutural e o 
funcionamento humano, contribuindo para o seu desenvolvimento. Esta capacidade de cuidar de si 
mesmo é afetada por fatores condicionantes básicos, como a idade, sexo, estado de desenvolvimento, 
estado de saúde, orientação sociocultural, modalidade de diagnósticos e de tratamentos, sistema 
familiar, padrões de vida, fatores ambientais, adequação e disponibilidade de recursos. 
Orem vincula o autocuidado a três categorias de requisitos, que são: 
 Universal; 
 Desenvolvimento; 
 Desvio de saúde. 
Os requisitos universais do autocuidado, preconizados por Orem, estão relacionados, de uma 
maneira geral, com as atividades de vida diária do indivíduo a ser assistido. 
Esses são os requisitos principais: 
 Manutenção de uma ingesta suficiente de ar; 
 Manutenção de uma ingesta suficiente de água; 
 Manutenção de uma ingesta suficiente de alimentos; 
 Provisão de cuidados associados com processos de eliminação e excrementos; 
 Manutenção do equilíbrio entre a solidão e interação social; 
 Prevenção dos perigos à vida humana, ao funcionamento e ao bem-estar do ser humano; 
 Promoção do funcionamento e desenvolvimento do ser humano dentro dos grupos sociais, de 
acordo com o potencial, limitações conhecidas e desejo de ser normal (de acordo com a genética, 
características constitucionais e talentos dos indivíduos). 
Orem explica o autocuidado e relaciona os vários fatores que afetam sua provisão, especificando 
quando a Enfermagem é necessária para auxiliar o indivíduo a administrar o autocuidado. 
Os métodos utilizados para o autocuidado são: 
 Agir ou fazer para outra pessoa; 
 Guiar e orientar; 
 Proporcionar apoio físico e psicológico; 
17 
 
 Proporcionar e manter ambiente de apoio ao desenvolvimento pessoal; 
 Ensinar. 
 
As áreas de atividades para a prática da enfermagem,segundo Orem, são: 
 Iniciar e manter relacionamento com o paciente/família até estado de “alta” da enfermagem; 
 Determinar “se e como” devem receber apoio da enfermagem; 
 Estar atento às necessidades do paciente/família em relação à enfermagem; 
 Prescrever, proporcionar e regular a ajuda direta aos pacientes/família da assistência de 
enfermagem necessária; 
 Coordenar e integrar a enfermagem na vida diária do paciente. 
A Teoria dos Sistemas de Enfermagem define as necessidades de autocuidado em relação à 
capacidade do paciente para o autocuidado, em que, na ocorrência de déficit de autocuidado, a 
enfermagem pode e deve agir, interferir. 
 
Classifica em três situações, sendo: 
Totalmente compensatório, em que a incapacidade de autocuidado é atestada e a enfermagem se 
faz necessária, podendo ser socialmente dependentes de outros indivíduos que façam parte do 
grupo/família, possibilitando a continuidade de sua existência e seu bem-estar. É o caso das pessoas 
comatosas, dos conscientes, capazes de observar, julgar, decidir, mas não pode ou não deve 
desempenhar ações que exijam deambulação ou manipulação, ou ainda, dos que sejam incapazes de 
atender suas próprias necessidades e/ou tomar decisões, embora possam deambular e desempenhar 
algumas ações de autocuidado, embora com orientação e supervisão constantes (fraturas vertebrais 
C3-C4; retardo mental). 
Parcialmente compensatório, no qual o enfermeiro e o paciente assumem ações do cuidar e outras 
atividades envolvendo deambulação e manipulação, com o principal papel tendo a participação de 
um ou ambos. É o caso de cirurgias que limitem movimentos de deambulação, troca de curativos, etc. 
Sistema de apoio-educação, em que o paciente pode, deve e assume as atividades de autocuidado, 
orientado e monitorado sempre. O enfermeiro atua como espécie de consultor e educador. 
Podem ocorrer situações em que uma ou mais situações se façam presentes e necessárias, 
simultaneamente. A Teoria de Orem proporciona uma base compreensiva para a prática da 
18 
 
enfermagem, com utilidade na educação, prática clínica, administração, pesquisa e sistemas de 
informação na enfermagem. 
De fácil entendimento e compreensão, define quando a enfermagem é necessária e a intensidade 
de sua intervenção, relacionada com as necessidades afetadas do paciente/familiar, em que o 
enfermeiro atua parcial ou totalmente, mas nunca deixando de ser o condutor, educador e orientador 
do processo de cuidar. 
Fundamenta sua teoria na promoção e manutenção da saúde, considerando os aspectos holísticos 
da assistência de enfermagem e a responsabilidade do indivíduo em relação ao processo do cuidar, 
tornando-se um sistema dinâmico, versátil e fluente em relação aos objetivos, sendo simples o 
entendimento, embora complexo na composição. Sua teoria continua a evoluir, universalmente, com 
impacto na profissão, contribuindo, significativamente, para o desenvolvimento das teorias de 
enfermagem. 
Hildegard Peplau 
Era considerada “a enfermeira do século” e “mãe da 
enfermagem psiquiátrica” devido às notáveis contribuições 
teóricas deixadas na medicina. 
Desde 1952, suas teorias têm contribuído para o 
desenvolvimento da enfermagem moderna e, além disso, 
como base de estudo para profissionais e possíveis 
pesquisas no campo da psicoterapia e da saúde mental. 
Nascido em 1909, em Reading, Pensilvânia, Peplau 
obteve uma formação educacional baseada em psicologia, 
enfermagem e psiquiatria em institutos como a Escola de 
Enfermagem do Hospital, Bennington College e Teachers College, Columbia University. 
Posteriormente, seu desenvolvimento profissional levou-a a ser supervisora no Hospital 
Pottstown; chefe de enfermagem em Bennington e trabalhou no Corpo de Enfermeiras do Exército 
Ela também se tornou diretora executiva da Associação Americana de Enfermeiras, onde um ano 
depois assumiu a presidência, e realizou atividades em vários centros de enfermagem psiquiátrica 
enquanto conduzia pesquisa e ensino teóricos. 
“A enfermeira do século” morreu em 17 de março de 1990 em Sherman Oaks, Califórnia. Foi 
adicionado ao Hall da Fama da Academia Americana de Enfermagem em 1994. 
19 
 
Mais tarde, em 1995, ele apareceu na lista das 50 grandes personalidades americanas e, em 1997, 
foi premiado no Congresso Quadrienal da ICN com o prêmio Christiane Reimann, considerado a 
maior honra da enfermagem. 
Teoria das relações interpessoais 
A inovação no campo da enfermagem moderna e a aplicação de conceitos teóricos por outros 
autores, como Sigmund Freud, Abraham Maslow, Harry Sullivan e Neal Miller, fizeram Peplau 
desenvolver sua própria teoria da enfermagem psicodinâmica, baseada nas relações interpessoais 
entre pacientes e pacientes. 
O progresso dessa teoria foi baseado no estudo de outros 
trabalhos importantes sobre o comportamento humano e o 
funcionamento da psique. Além disso, ele os combinou com 
suas experiências pessoais e profissionais em seu campo de 
trabalho. 
Em seu trabalho ” Relações interpessoais em enfermagem “, 
ele explica como a interação entre pacientes e enfermeiros deve 
ser mesclada por meio da cooperação para encontrar o 
equilíbrio que proporcionará saúde, bem-estar e a melhoria do 
estado físico e psíquico. 
 
Quatro fases do relacionamento interpessoal 
Segundo Peplau, a correlação entre paciente e enfermeiro ocorre em quatro fases, que visam o 
desenvolvimento pessoal de ambos em diferentes ambientes. 
A primeira fase é chamada de “orientação”, quando o paciente apresenta um estado de desconforto 
e precisa do apoio de uma enfermeira, que o ajudará a entender o que está acontecendo. 
A segunda fase é “identificação”. Nesse ponto, o paciente reconhece a necessidade de ajuda e 
colabora com aqueles que fornecerão apoio; enquanto o enfermeiro faz o diagnóstico e estabelece um 
plano de ação. 
A terceira fase é a de “exploração” ou exploração. Refere-se a quando o plano de cuidados do 
profissional de enfermagem é aplicado efetivamente e o paciente faz uso dos serviços, colabora e se 
beneficia deles. 
20 
 
Por fim, chega a fase de “resolução”, etapa em que os objetivos começam a ser alcançados de 
forma positiva e progressiva e, além disso, a relação entre paciente e enfermeiro se torna 
independente. 
O desenvolvimento das fases explicadas por Peplau foi amplamente adotado pela comunidade de 
enfermagem, pois oferece um método viável e constitui um modelo baseado em teoria e prática que 
promove uma relação de dependência necessária para encontrar soluções para uma necessidade não 
atendida. 
 
Funções de Enfermagem 
Peplau, além de sua teoria reconhecida, também descreveu 6 funções de enfermagem que ocorrem 
na prática da interação com o paciente. 
O estranho 
Inicialmente, o paciente observa o enfermeiro como um estranho e o relacionamento deve ser 
tratado com respeito, buscando conhecimento de detalhes que posteriormente ajudarão na cooperação 
de ambos. 
Pessoa de recurso 
O enfermeiro oferece respostas para o problema do paciente e fornece explicações sobre o plano 
de cuidados a seguir para fornecer soluções. 
O professor 
Nesta função, dois tipos de aprendizado são misturados: instrutivo, que se baseia no conhecimento 
através da informação por diferentes meios; e aprendizagem experimental, com base em atividades 
práticas realizadas como parte do plano de assistência oferecido pelo enfermeiro. 
O motorista 
É uma das funções em que a teoria da cooperação e o relacionamento interpessoal entre paciente e 
enfermeiro é aplicada, pois ambos devem participar ativamente em favor dos objetivos estabelecidos 
no início do relacionamento. 
 
21 
 
 
O substituto 
Para o paciente, o enfermeiro se torna um substituto para alguém de quem ele se lembra com 
similaridade. Nesse ponto, o enfermeiro deve ajudar a criar diferenças e existe uma relação de 
dependência e independência entre eles. 
 
O conselheiro 
Para Peplau,é a função mais importante do relacionamento, pois é quando o enfermeiro ajuda a 
dar respostas e observações da realidade, da situação atual ao paciente, com o objetivo de ajudá-lo a 
entender o que está acontecendo e pode superar as necessidades. 
” A enfermeira do século” 
Embora a teoria de Hildegard Peplau tenha sido pioneira no momento, algumas de suas 
contribuições teóricas não foram bem percebidas nos primeiros anos de sua publicação. 
A ideia de aprendizagem experiencial entre pacientes e enfermeiros foi questionada; e outros 
pesquisadores discordaram em relação ao método das 6 funções da enfermagem, 
principalmente ao papel de “substituto”. 
No entanto, a aplicação de sua teoria 
expandiu-se no campo profissional de 
enfermagem, pois promove um conglomerado 
de teorias comportamentais, sociais e 
psicoterapêuticas que, em conjunto, buscam 
solucionar uma necessidade insatisfeita, por 
meio da cooperação, motivação e 
desenvolvimento pessoal. 
Portanto, atualmente o modelo de Peplau faz 
parte dos estudos de enfermagem em vários 
institutos do mundo e continua sendo uma 
referência para pesquisas e trabalhos 
psicoterapêuticos. 
 
22 
 
 
OS AVANÇOS DAS PRÁTICAS DE SAÚDE POR PERÍODOS 
HISTÓRICOS 
 
As práticas de saúde instintivas – caracteriza a prática do cuidar nos grupos nômades primitivos, 
tendo como pano-de-fundo as concepções evolucionista e teológica. Neste período as práticas de 
saúde, propriamente ditas, num primeiro estágio da civilização, consistiam em ações que garantiam 
ao homem a manutenção da sua sobrevivência, estando na sua origem, associadas ao trabalho 
feminino. Com o evoluir dos tempos, constatando que o conhecimento dos meios de cura resultava 
em poder, o homem, aliando este conhecimento ao misticismo, fortaleceu tal poder e apoderou-se 
dele. Observa-se que a Enfermagem está em sua natureza intimamente relacionada ao cuidar das 
sociedades primitivas. 
As práticas de saúde mágico-sacerdotais – este 
período é marcado pela relação mística entre as 
práticas religiosas e as práticas de saúde mais 
primitivas. Desenvolvidas pelos sacerdotes nos 
templos. Este período corresponde à fase de 
empirismo, e se dá antes do surgimento da 
especulação filosófica que ocorre por volta do século 
V a.C. Essa prática permanece por muitos séculos, 
nos templos que eram também santuários e escolas, 
onde os conceitos primitivos de saúde eram 
ensinados. Posteriormente, desenvolveram-se escolas 
específicas para o ensino da arte de curar no sul da 
Itália e na Sicília, propagando-se pelos grandes 
centros do comércio, nas ilhas e cidades da costa. 
Naquelas escolas pré-hipocráticas, eram variadas as 
concepções acerca do funcionamento do corpo 
humano, seus distúrbios e doenças, concepções essas 
que, por muito tempo, marcaram a fase empírica da 
evolução dos conhecimentos em saúde. 
O ensino era vinculado à orientação da filosofia e das artes e os estudantes viviam em estreita ligação 
com seus mestres, formando as famílias, as quais serviam de referência para mais tarde se 
organizarem em castas. Quanto à Enfermagem, as únicas referências concernentes à época em 
23 
 
questão estão relacionadas com a prática domiciliar de partos e a atuação pouco clara de mulheres de 
classe social elevada que dividiam as atividades dos templos com os sacerdotes. 
As práticas de saúde no alvorecer da ciência – relaciona a evolução das práticas de saúde ao 
surgimento da filosofia e ao progresso da ciência, quando estas então se baseavam nas relações de 
causa e efeito. Inicia-se no século V a.C. estendendo-se até os primeiros séculos da Era Cristã. 
A prática de saúde, antes mística e sacerdotal, passa agora a ser um produto desta nova fase, 
baseando-se essencialmente na experiência, no conhecimento da natureza, no raciocínio lógico – que 
desencadeia uma relação de causa e efeito para as doenças – e na especulação filosófica, baseada na 
investigação livre e na observação dos fenômenos, limitada, entretanto, pela ausência quase total de 
conhecimentos anatomofisiológicos. Essa prática individualista volta-se para o homem e suas 
relações com a natureza e suas leis imutáveis. Este período é considerado pela Medicina grega como 
período hipocrático, destacando a figura de Hipócrates que como já foi demonstrado no relato 
histórico, propôs uma nova concepção em saúde, dissociando a arte de curar dos preceitos místicos e 
sacerdotais, através da utilização do método indutivo, da inspeção e da observação. Não há 
caracterização nítida da prática de Enfermagem nesta época. 
As práticas de saúde monástico-medievais – Regidas pela influência dos fatores socioeconômicos e 
políticos do medievo e da sociedade feudal nas práticas de saúde e as relações destas com o 
cristianismo. Esta época corresponde ao exercício da Enfermagem como prática leiga, desenvolvida 
por religiosos e abrange o período medieval compreendido entre os séculos V e XIII. Foi um período 
que deixou como legado uma série de valores que, com o passar dos tempos, foram aos poucos 
legitimados e aceitos pela sociedade como inerentes à Enfermagem. A abnegação, o espírito de 
serviço, a obediência e outros atributos que dão à Enfermagem, não uma conotação de prática 
profissional, mas de sacerdócio. 
As práticas de saúde após as sociedades monásticas evoluíram, em especial, durante os movimentos 
Renascentistas e da Reforma Protestante. Corresponde ao período que vai do final do século XIII ao 
início do século XVI A retomada da ciência, o progresso social e intelectual da Renascença e a 
evolução das universidades não constituíram fator de crescimento para a Enfermagem. 
Enclausurada nos hospitais religiosos, 
permaneceu empírica e desarticulada 
durante muito tempo, desagregando-se ainda 
mais a partir dos movimentos de Reforma 
Religiosa e das conturbações da Santa 
Inquisição. O hospital, já negligenciado, 
passa a ser um insalubre depósito de 
24 
 
doentes, onde homens, mulheres e crianças coabitam as mesmas dependências, amontoados em leitos 
coletivos. Sob exploração deliberada, o serviço doméstico – pela queda dos padrões morais que o 
sustentava- tornou-se indigno e sem atrativos para as mulheres de casta social elevada. Esta fase 
tempestuosa, que significou uma grave crise para a Enfermagem, permanece por muito tempo e 
apenas no limiar da revolução capitalista é que alguns movimentos reformadores, que partiram 
principalmente de iniciativas religiosas e sociais, tentam melhorar as condições do pessoal a serviço 
dos hospitais. 
As práticas de saúde no mundo moderno, em especial, a de Enfermagem, evoluíram juntamente ao 
sistema político-econômico da sociedade capitalista, que promoveu o surgimento da Enfermagem 
como prática profissional institucionalizada. Processo que tem início com a Revolução Industrial no 
século XVI e culmina com o surgimento da Enfermagem moderna na Inglaterra, no século XIX. 
 
ENTIDADES DE CLASSE 
Associação Brasileira de Enfermagem - ABEn 
Sociedade civil sem fins lucrativos que congrega 
enfermeiras e técnicos em enfermagem, fundada em 
agosto de 1926, sob a denominação de "Associação 
Nacional de Enfermeiras Diplomadas Brasileiras". É 
uma entidade de direito privado, de caráter científico 
e assistencial regida pelas disposições do Estatuto, 
Regulamento Geral ou Regimento Especial em 1929, no Canadá, na Cidade de Montreal, a 
Associação Brasileira de Enfermagem, foi admitida no Conselho Internacional de Enfermeiras 
(I.C.N.). Por um espaço de tempo a associação ficou inativa. Em 1944, um grupo de enfermeiras 
resolveu reerguê-la com o nome Associação Brasileira de Enfermeiras Diplomadas. Seus estatutos 
foram aprovados em 18 de setembro de 1945. Foram criadas Seções Estaduais, Coordenadorias de 
Comissões. Ficou estabelecido que em qualquer Estado onde houvesse 7 (sete) enfermeiras 
diplomadas, poderia ser formada uma Seção. 
Em 1955, esse número foi elevado a10 (dez). Em 1952, a Associação foi considerada de 
Utilidade Pública pelo Decreto nº 31.416/52. Em 21 de agosto de 1964, foi mudada a denominação 
para Associação Brasileira de Enfermagem - ABEn, com sede em Brasília, funciona através de 
Seções formadas nos Estados, e no Distrito Federal, as quais, por sua vez, poderão subdividir-se em 
Distritos formados nos Municípios das Unidades Federativas da União. 
25 
 
Finalidades da ABEn: 
- Congregar os enfermeiros e técnicos em enfermagem, incentivar o espírito de união e solidariedade 
entre as classes; 
- Promover o desenvolvimento técnico, científico e profissional dos integrantes de Enfermagem do 
País; 
- Promover integração às demais entidades representativas da Enfermagem, na defesa dos interesses 
da profissão. 
Estrutura 
ABEn é constituída pelos seguintes órgãos, com jurisdição nacional: 
a) Assembléia de delegados 
b) Conselho Nacional da ABEn (CONABEn) 
c) Diretoria Central 
d) Conselho Fiscal 
 Realizações da ABEn 
- Congresso Brasileiro em Enfermagem 
Uma das formas eficazes que a 
ABEn utiliza para beneficiar a classe 
dos enfermeiros, reunindo enfermeiros 
de todo o país nos Congressos para 
fortalecer a união entre os 
profissionais, aprofundar a formação 
profissional e incentivar o espírito de colaboração e o intercâmbio de conhecimentos. 
- Revista Brasileira de Enfermagem 
26 
 
A Revista Brasileira de Enfermagem é Órgão Oficial, publicado 
bimestralmente e constitui grande valor para a classe, pois trata de 
assuntos relacionados à saúde, profissão e desenvolvimento da 
ciência. A idéia da publicação da Revista surgiu em 1929, quando 
Edith Magalhães Franckel, Raquel Haddock Lobo e Zaira Cintra 
Vidal participaram do Congresso do I.C.N. em Montreal, Canadá. 
Numa das reuniões de redatoras da Revista, Miss Clayton 
considerou indispensável ao desenvolvimento profissional a 
publicação de um periódico da área. Em maio de 1932 foi 
publicado o 1º número com o nome de "Anais de Enfermagem", 
que permaneceu até 1954. No VII Congresso Brasileiro de 
Enfermagem foi sugerida e aceita a troca do nome para "REVISTA 
BRASILEIRA DE ENFERMAGEM"- ABEn (REBen). Diversas 
publicações estão sendo levadas a efeito: Manuais, Livros 
didáticos, Boletim Informativo, Resumo de Teses, Jornal de 
Enfermagem. 
 
Sistema COFEN/CORENs 
Histórico 
a) Criação- Em 12 de julho de 1973, através da Lei 5.905, foram 
criados os Conselhos Federal e Regionais de Enfermagem, 
constituindo em seu conjunto Autarquias Federais, vinculadas ao 
Ministério do Trabalho e Previdência Social. O Conselho Federal e os Conselhos Regionais são 
Órgãos disciplinadores do exercício da Profissão de Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de 
Enfermagem. Em cada Estado existe um Conselho Regional, os quais estão subordinados ao 
Conselho federal, que é sediado no Rio de Janeiro e com Escritório Federal em Brasília. 
b) Direção- Os Conselhos Regionais são dirigidos pelos próprios inscritos, que formam uma chapa e 
concorrem à eleições. O mandato dos membros do COFEN/CORENs é honorífico e tem duração de 
três anos, com direito apenas a uma reeleição. A formação do plenário do COFEN é composta pelos 
profissionais que são eleitos pelos Presidentes dos CORENs. 
27 
 
c) Receita- A manutenção do Sistema COFEN/CORENs é feita através da arrecadação de taxas 
emolumentos por serviços prestados, anuidades, doações, legados e outros, dos profissionais inscritos 
nos CORENs. 
d) Finalidade- O objetivo primordial é zelar pela qualidade dos profissionais de Enfermagem e 
cumprimento da Lei do Exercício Profissional. 
O Sistema COFEN/CORENs encontra-se representado em 27 Estados Brasileiros, sendo este filiado 
ao Conselho Internacional de Enfermeiros em Genebra. 
Competências 
- Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) 
 Normatizar e expedir instruções, para uniformidade de procedimento e bom funcionamento 
dos Conselhos Regionais; 
 Esclarecer dúvidas apresentadas pelos CORENs; 
 Apreciar Decisões dos COREns; 
 Aprovar contas e propostas orçamentárias de Autarquia, remetendo-as aos Órgãos 
competentes; 
 Promover estudos e campanhas para aperfeiçoamento profissional; 
 Exercer as demais atribuições que lhe forem conferidas por lei. 
- Conselho Regional de Enfermagem (COREN) 
 Deliberar sobre inscrições no Conselho e seu cancelamento; 
 Disciplinar e fiscalizar o exercício profissional, observando as diretrizes gerais do COFEN; 
 Executar as instruções e resoluções do COFEN; 
 Expedir carteira e cédula de identidade profissional, indispensável ao exercício da profissão, a 
qual tem validade em todo o território nacional; 
 Fiscalizar e decidir os assuntos referentes à Ética Profissional impondo as penalidades cabíveis; 
 Elaborar a proposta orçamentária anual e o projeto de seu regimento interno, submetendo-os a 
aprovação do COFEN; 
 Zelar pelo conceito da profissão e dos que a exercem; 
 Propor ao COFEN medidas visando a melhoria do exercício profissional; 
 Eleger sua Diretoria e seus Delegados a nível central e regional; 
 Exercer as demais atribuições que lhe forem conferidas pela Lei 5.905/73 e pelo COFEN. 
28 
 
Sistema de Disciplina e Fiscalização 
O Sistema de Disciplina e Fiscalização do Exercício Profissional da Enfermagem, instituído por lei, 
desenvolve suas atividades segundo as normas baixadas por Resoluções do COFEN. O Sistema é 
constituído dos seguintes objetivos: 
a) Área disciplinar normativa: Estabelecendo critérios de orientação e aconselhamento para o 
exercício da Enfermagem, baixando normas visando o exercício da profissão, bem como atividade na 
área de Enfermagem nas empresas, consultórios de Enfermagem, observando as peculiaridades 
atinentes à Classe e a conjuntura de saúde do país. 
b) Área disciplinar corretiva: Instaurando processo em casos de infrações ao Código de Ética dos 
Profissionais de Enfermagem, cometidas pelos profissionais inscritos e, no caso de empresa, 
processos administrativos, dando prosseguimento aos respectivos julgamentos e aplicações das 
penalidades cabíveis; encaminhando às repartições competentes os casos de alçada destas. 
c) Área fiscalizatória: Realizando atos e procedimentos para prevenir a ocorrência de Infrações à 
legislação que regulamenta o exercício da Enfermagem; inspecionando e examinando os locais 
públicos e privados, onde a Enfermagem é exercida, anotando as irregularidades e infrações 
verificadas, orientando para sua correção e colhendo dados para a instauração dos processos de 
competência do COREN e encaminhando às repartições competentes, representações. 
 
29 
 
 
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE – SUS 
Princípios Doutrinários 
 Universalidade: é a garantia de atenção à saúde a 
todo e qualquer cidadão. 
 Equidade: É asseguras ações e serviços de todos os 
níveis, de acordo com a complexidade do caso. 
Todo cidadão é igual perante o SUS e será atendido 
conforme suas necessidades. 
 Integralidade: o homem é um ser indivisível, biopsicossocial e espiritual e, por isso, será 
atendido, conforme a visão holística, ou seja, por meio de sua integralidade, a qual visa atender a 
todas as suas necessidades colocando a sua disposição os diferentes níveis de ações de saúde. 
Objetivos do SUS: 
 Identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde. 
 
 Formulação de políticas de saúde destinada a promover nos campos econômicos e social, a 
redução de risco de doenças e outros agravos, e o estabelecimento de condições que garantam 
acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para sua promoção, proteção e recuperação. 
 
 Assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde 
com a realização INTEGRADA. 
Diretrizes 
As diretrizes do SUS são o conjunto de recomendações técnicas e organizacionais voltada para 
problemas específico, produzidas pelo Ministério da Saúde. 
 Regionalização e Hierarquização: Serviçosorganizados em níveis de complexidades 
tecnológicos crescentes, dispostos numa área geográfica delimitada e com uma população 
definida. 
 
 Resolubilidade: O serviço de saúde deve apresentar resobilidade até o nível de sua competência. 
 
 
30 
 
 Descentralização: Descentralizar é redistribuir poder e responsabilidade entre os três níveis de 
governo. Com relação à saúde, descentralização objetiva prestar serviços com maior qualidade e 
garantir o controle e a fiscalização por parte dos cidadãos. 
No SUS, a responsabilidade pela saúde deve ser descentralizada até o município, ou seja, 
devem ser fornecidas ao município condições gerenciais, técnicas, administrativas e financeiras para 
exercer esta função. 
 Participação dos cidadãos: Através de Conselhos de Saúde que é permanentes, deliberativos e 
paritários e através das Conferências de Saúde que são provisórias, consultivas e paritárias. 
 
 Setor Privado Complementar: Quando a disponibilidade do Sistema Único de Saúde for 
insuficiente para garantir cobertura assistencial à população, poderá recorrer aos serviços de 
iniciativa privada. A participação complementar dos serviços privados será formalizada 
através de contrato ou convênio, observando as normas do Sistema Único de Saúde, assim 
como os valores para a remuneração. Terá preferência na participação complementar as 
entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos. 
 
31 
 
Exercícios 
1. A enfermagem é uma profissão que se desenvolveu ao longo dos tempos. Surgiu do 
desenvolvimento e evolução das práticas de saúde no decorrer da história. No Brasil, desde a 
implantação da enfermagem moderna, na década de 20 e até os dias atuais, a história da 
enfermagem vem sendo objeto de estudo dado sua importância como profissão. A 
enfermagem tem suas origens religiosas e militares, como serviço, foi organizado para dar 
sustentação aos serviços de saúde e para garantir a produção da força de trabalho. Com 
base no tema Origem e Evolução da Enfermagem, assinale a alternativa CORRETA. 
a) No contexto histórico-social, delimitado às primeiras décadas do século XIX, período em que 
surgiu a Escola de Enfermeiras do Departamento Nacional de Saúde Pública, hoje denominada de 
Escola de Enfermagem Anna Nery. A partir da criação desta escola, e da formação das primeiras 
enfermeiras diplomadas efetivamente se inicia a profissionalização desta prática social no Brasil. 
b) Na tentativa de resolver os problemas de saúde, agravados no início do período republicano, 
dentre outras medidas o governo criou o Conselho de Saúde Pública (1890); regulamentou o 
Laboratório de Bacteriologia (1892); criou o Instituto Sanitário Federal (1894); 3 4 a Diretoria 
Geral de Saúde Pública (1897); o Instituto Soroterápico Municipal (1900); a notificação 
compulsória das doenças consideradas transmissíveis (1902) e instituiu a obrigatoriedade da 
vacina contra a varíola (1904). 
c) O sanitarista Fontanelle criou, em 1932, a escola de Enfermagem Anna Nery, tendo como modelo 
o sistema nightingaleano, que se originara nos hospitais europeus e se desenvolvera nos hospitais 
americanos. A intenção inicial desse sanitarista, de formar profissionais enfermeiros que 
assumissem o papel de educadoras em saúde, portanto seu projeto não chegou a se concretizar 
como uma prática sistemática por uma série de fatores, que articulados, determinaram o 
desenvolvimento da enfermagem numa perspectiva diferente daquela originalmente pensada. 
d) A medicina, que havia se apropriado com exclusividade no século XVIII da milenar arte de curar, 
foi se legitimando socialmente como a profissão que detinha o saber e o poder dessa cura. Seria 
natural que também, no novo hospital, essa profissão se firmasse como a verdadeira ciência da 
saúde, e os médicos os seus legítimos representantes. As outras profissões, que compõem a equipe 
de saúde, entre elas a enfermagem, se tornariam auxiliares no processo de tratamento e cura. 
 
32 
 
2. Sobre Metodologia da Assistência de Enfermagem, várias teorias foram escritas para 
subsidiar o processo científico da enfermagem ao longo de sua história, desde Florence 
Nightingale até os dias atuais. Nessa perspectiva, marque a alternativa CORRETA em 
relação aos pressupostos teóricos na Ciência da Enfermagem. 
a) Wanda Horta – Teoria das Necessidades Humanas Básicas. É considerada uma proposição 
conceitual para fundamentar a prática de enfermagem e projetos de Sistematização da Assistência 
em unidades de saúde no Brasil. 
b) Wanda Horta – Trabalha a questão do autocuidado como conceito para a enfermagem, quando 
publicou sua proposta em 1965 sobre o desenvolvimento do processo de enfermagem em Otawa. 
c) Madeleine Leininger – Teoria da Adaptação, cujo foco principal é melhorar o enfrentamento de 
problemas de saúde humana. 
d) Betty Neuman – Teoria da Universalidade, propõe 14 componentes do atendimento básico de 
enfermagem, afirmando que o atendimento do indivíduo deverá ser pautado nas condições sociais. 
e) Betty Neuman – Teoria do ser humano unitário, com habilidades e técnicas avançadas baseadas no 
ambiente e nas necessidades humanas básicas. Ela era uma brasileira que viveu no Rio de Janeiro 
junto a Escola Anna Nery. 
 
3. Com a evolução histórica da medicina, passou‐se a perceber que procurar apenas um fator 
causal produz uma imagem incompleta da saúde e da doença de uma pessoa. A saúde foi, 
portanto, definida como um estado de completo bem‐estar físico, mental e social. A partir 
dessa visão, assinale a alternativa incorreta. 
a) A saúde física, uma das dimensões da definição de saúde, implica ter um corpo saudável e livre de 
doenças, com bom funcionamento orgânico. Ela também envolve hábitos relacionados com o 
estilo de vida que aumentem a saúde física 
b) A saúde psicológica engloba ser capaz de pensar de forma clara, ter bom nível de autoestima e um 
senso geral de bem‐estar. 
c) A saúde social engloba ter boas habilidades interpessoais, relacionamentos significativos e apoio 
social e está relacionada com fatores socioculturais e socioeconômicos. 
d) As dimensões ou domínios presentes no conceito de saúde (física, psicológica e social) são 
independentes entre si, sendo que um domínio não influencia os outros. 
e) A saúde pode ser compreendida como um estado positivo e multidimensional. 
 
 
33 
 
4. No processo histórico da enfermagem houve importantes nomes que se destacaram no 
Brasil. O entendimento de que, “A Enfermagem não poderia sobreviver como ciência sem 
uma filosofia própria e por isso necessitava de três seres: ser enfermeiro; ser 
cliente/paciente; ser enfermagem”, foi elaborado por qual dos personagens listados a seguir? 
a) Getúlio Santos 
b) Alfredo Pinto 
c) Romão de Matos Duarte 
d) Madame Durocher 
e) Wanda de Aguiar Horta 
 
5. “Saúde” e “Doença” são termos que, sob a perspectiva da História, vêm mudando de 
significado ao longo do tempo. Contemporaneamente, a Organização Mundial de Saúde 
(OMS) considera que “Saúde não é apenas a ausência de doença ou enfermidade, mas um 
estado de completo bem-estar físico, mental e social”, sendo este conceito baseado em: 
a) Uma abordagem holística da saúde. 
b) Uma abordagem negativa de saúde. 
c) Características individuais e específicas, próprias da espécie humana. 
d) Princípios jurídicos aceitos pela maioria dos países-membros da OMS. 
e) Evidências científicas que se consolidaram após o final da Idade Média. 
 
6. No Brasil, o Processo de Enfermagem foi introduzido na década de 1970 pela professora 
Wanda de Aguiar Horta, que o definiu como 
a) O direcionador do olhar para a identificação dos problemas de enfermagem. 
b) A dinâmica das ações sistematizadas e interrelacionadas, visando à assistência ao ser humano 
c) As habilidades cognitivas e os hábitos da mente, utilizados na determinação dos diagnósticos de 
um caso clínico. 
d) Características da inteligência aplicadas à interpretação de casosclínicos e à formulação de 
diagnósticos. 
e) O pensamento crítico empregado no raciocínio diagnóstico, objetivando uma interpretação 
altamente acurada das respostas humanas aos problemas de saúde. 
 
34 
 
7. Florence Nightingale é considerada a fundadora da enfermagem moderna. Sua família 
considerava a enfermagem algo inapropriado para uma dama de boa estirpe, por isso, 
começou seus estudos após 31 anos, em um curso de treinamento na Alemanha. [...]. A 
teoria de Florence Nightingale é baseada: 
a) Na cultura. 
b) Na doença. 
c) No paciente. 
d) No ambiente. 
e) No diagnóstico. 
 
8. Quanto à história da enfermagem no Brasil é INCORRETO afirmar: 
a) No Brasil, a organização da enfermagem começou no período colonial estendendo-se até o século 
XIX, onde os cuidados aos doentes eram exercidos principalmente pelos escravos auxiliados pelos 
jesuítas. 
b) As ervas medicinais eram a base do tratamento terapêutico. 
c) A primeira casa de misericórdia foi inaugurada, dentro dos padrões de Portugal, em 1543. 
d) Wanda Horta foi nome de destaque no período do império. 
e) A primeira escola de enfermagem no Brasil foi implantada no Hospital Nacional de Alienados. 
 
9. Desde o tempo de Florence Nightingale, o enfermeiro usa uma variedade de modelos de 
prestação de cuidados de enfermagem para o cuidado do cliente. A filosofia que o 
enfermeiro estabelece para o cuidado de qualidade do cliente orienta a escolha do modelo de 
prestação de cuidados. A respeito desses modelos, assinale a alternativa correta. 
a) No cuidado integral ao cliente, o enfermeiro é responsável por todos os aspectos do cuidado de um 
ou mais clientes. 
b) No cuidado integral ao cliente, os membros da equipe prestam cuidados diretos ao cliente sob a 
supervisão da enfermeira. 
c) No cuidado integral ao cliente, há uma comunicação hierárquica. 
d) Na enfermagem em equipe, o enfermeiro trabalha diretamente com o cliente, os familiares e a 
equipe de saúde. 
e) Na enfermagem em equipe, o enfermeiro de referência assume a responsabilidade por um grupo 
de clientes. 
 
35 
 
10. O conceito básico mais característico dos trabalhos escritos por Florence Nightingale é o 
de: 
a) Energia. 
b) Ambiente. 
c) Cultura. 
d) Interação. 
e) Diagnóstico. 
 
11. A história da enfermagem teve seu início com Florence Nightingale na sua teoria sobre o 
ambiente, ventilação, limpeza, luz e etc. O período desta teórica da enfermagem é 
compreendido como: 
a) 1870 a 1914. 
b) 1820 a 1910. 
c) 1900 a 1967. 
d) 1860 a 1945. 
e) NDA 
 
12. A trajetória histórica da enfermagem, como uma prática de saúde tão antiga quanto a 
própria humanidade, é marcada por períodos transitórios influenciados por aspectos das 
organizações sociais, relações de poder, perspectivas socioeconômicas, ideologias e política. 
Acerca desse assunto, assinale a alternativa correta. 
a) As práticas de saúde pós-monásticas foram marcadas pelo domínio do clérigo com reflexos 
sociais de expansão e criação de novas universidades, retomada da ciência e progresso 
intelectual. 
b) Durante a Inquisição, muitas mulheres, filósofos e cientistas sofreram perseguições, pois a 
prática de saúde associava-se à religiosa, conhecida como a era das práticas mágico-sacerdotais. 
c) A retomada da ciência, o declínio do Feudalismo no final do século XIII e o progresso social da 
Renascença foram fatores importantes para o crescimento da enfermagem, contribuindo para o 
início da aplicação dos conhecimentos científicos na profissão. 
d) Florence Nightingale foi a precursora de uma nova enfermagem, por trazer concepções teórico-
filosóficas de uma prática envolvida de caráter disciplinar, humanística e diferenciada da prática 
médica não apenas nas ações, mas também no conhecimento. 
36 
 
e) Nas escolas pré-hipocráticas, as concepções acerca do funcionamento do corpo humano e da 
natureza das doenças eram marcadas de religiosidade, sistematização e produção de 
conhecimento científico. 
 
13. O símbolo da enfermagem é representado pela lâmpada a óleo (forma de uma lamparina 
grega) acesa, uma cobra e a cruz vermelha. Juntos, esses elementos representam essa 
profissão que se traduz em zelo, cuidado e respeito. Quanto aos significados dados aos 
símbolos utilizados na enfermagem, assinale a alternativa INCORRETA. 
a) Seringa: cura. 
b) Cobra + cruz: ciência. 
c) Lâmpada: caminho, ambiente. 
d) Cobra: magia, alquimia, uma vez que representa o renascimento ou a cicatrização. 
e) NDA 
 
14. Florence Nightingale, considerada precursora da enfermagem, estabeleceu critérios para 
aqueles que desejas- sem ingressar nessa profissão, tornando-a, desta forma, "... uma 
ciência e arte do cuidar". O sistema Nigthingale tinha como pressupostos 
a) Ensino ocasional, seleção de candidatos sob aspectos cognitivo-afetivos, morais e religiosos. 
b) Ensino metódico, seleção de candidatos sob aspectos intelectuais, morais e aptidões. 
c) Ensino ocasional, seleção de candidatos sob aspectos morais, éticos e religiosos. 
d) Direção da escola por enfermeira, seleção de candidatos sob aspectos morais, éticos e religiosos. 
e) Direção da escola por enfermeira, seleção de candidatos sob aspectos intelectuais e religiosos. 
 
15. A obra de Florence Nightingale, expoente da enfermagem, constitui exemplo de filosofia 
que integra os conceitos de doente e ambiente, os quais representam a base para a 
enfermagem profissional. 
a) Certo 
b) Errado 
16. A trajetória histórica da enfermagem, como uma prática de saúde tão antiga quanto a 
própria humanidade, é marcada por períodos transitórios influenciados por aspectos das 
organizações sociais, relações de poder, perspectivas socioeconômicas, ideologias e política. 
Acerca desse assunto, assinale a alternativa correta. 
37 
 
a) As práticas de saúde pós-monásticas foram marcadas pelo domínio do clérigo com reflexos 
sociais de expansão e criação de novas universidades, retomada da ciência e progresso 
intelectual. 
b) Durante a Inquisição, muitas mulheres, filósofos e cientistas sofreram perseguições, pois a 
prática de saúde associava-se à religiosa, conhecida como a era das práticas mágico-sacerdotais. 
c) A retomada da ciência, o declínio do Feudalismo no final do século XIII e o progresso social da 
Renascença foram fatores importantes para o crescimento da enfermagem, contribuindo para o 
início da aplicação dos conhecimentos científicos na profissão. 
d) Florence Nightingale foi a precursora de uma nova enfermagem, por trazer concepções teórico-
filosóficas de uma prática envolvida de caráter disciplinar, humanística e diferenciada da prática 
médica não apenas nas ações, mas também no conhecimento. 
e) Nas escolas pré-hipocráticas, as concepções acerca do funcionamento do corpo humano e da 
natureza das doenças eram marcadas de religiosidade, sistematização e produção de 
conhecimento científico. 
17. O conceito de enfermagem evoluiu ao longo dos tempos. 
Assistir, em enfermagem, é fazer pelo ser humano tudo aquilo que ele não pode fazer por si 
mesmo; ajudá-lo ou auxiliá-lo quando parcialmente impossibilitado de se autocuidar; orientá-
lo ou ensiná-lo, supervisioná-lo ou encaminhá-lo a outros profissionais. 
Este conceito é de autoria de: 
a) Wanda de Aguiar Horta. 
b) Raquel Haddock Lobo. 
c) Ana Néri. 
d) Florence Nightingale. 
e) Santa Clara. 
 
38 
 
Gabarito 
1. B 
2. A 
3. D 
4. E 
5. A 
6. B 
7. D 
8. D 
9. A 
10. D 
11. B 
12. D 
13. A 
14. B 
15. A 
16. D 
17. A 
 
 
 
39 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Quimo nos Concursos- Teorias e Dicas. 3ed.- Rio de Janeiro:2010. 
PORTO, Andréa; VIANA, L. Dirce. Curso Didático de Enfermagem - Vols. I –II e III- 7ª Ed. –Editora: Yendis. 
PEREIRA, M.G. Epidemiologia: Teoria e prática. São Paulo: Guanabara Koogan (Grupo Gen). 
1995. 598p. 
ARAÚJO, M. R. N.; ASSUNÇÃO, R, S. A atuação do agente comunitário de saúde na promoção 
da saúde e na prevenção de doença.Revista Brasileira de Enfermagem, Brasileira (DF), Jan/Fev; 
57(1): 19-25, 2004. 
 
AZEVEDO, E; PELICIONI, M. C. F. Promoção da Saúde. Sustentabilidade e Agroecologia: 
uma discussão intersetorial Saúde soc. [online]. V.20, n.3, p. 715- 729, 2011. 
BRASIL, Constituição (1998). Constituição da República Federativa do Brasil. Organização do 
texto: Juarez de Oliveira. 4. Ed. São Paulo: Saraiva, 1990. 168 p. (Série Legislação Brasileira). 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Departamento Apoio à Descentralização. 
Diretrizes Operacionais: Pactos Pela Vida. Em Defesa do SUS e de Gestão. Série Pactos Pela 
Saúde. Brasil, 2006. 
 
BUSS, P.M. Promoção da Saúde e qualidade de vida. Revista Ciências e Saúde Coletiva. Rio de 
Janeiro, 5(1): 163-772000. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 453, de 10 de maio de 
2012.Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2012/res0453_10_05_2012.html 
 
BRASIL. Casa civil. Lei complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012. Regulamenta o § 3 do ar. 
198 da constituição federal para dispor sobre os valores mínimos a serem aplicados anualmente pela 
união, estados, distrito federal e municípios em ações e serviços públicos de saúde. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Lcp141.htm 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho da Saúde. Lei 8.142 de 28\12\1990. Dispõe sobre a 
participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências 
intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde dá outras providencias. Disponível em: 
http://conselho.saude.gov.br/legislaçao/leis8142_281290.htm 
 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2012/res0453_10_05_2012.html
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Lcp141.htm
http://conselho.saude.gov.br/legislaçao/leis8142_281290.htm
40 
 
GOIÁS. Conselho Estadual de Saúde de Goiás. Blog do Conselho. Disponível em: 
http://conselhosaudego.wordpress.com/2012/06/28/ouvidoria-do-sus-canal-de-acesso-a-informacoes-
de-saude-para-populacao/ 
 
 
 
Fundo municipal de saúde/RE..Disponível em: 
Http;//www.recife.pe.gov.br/sefin/loa/loa-2005-ent-sperv/loa2005-4801-fun-muni-saude-fms-323-
336-pdf 
 
Normas e Manuais Técnicos. Série A. Diretrizes Nacionais para o Processo de Educação Permanente 
no Controle Social do SUS, Brasília, 2006. 
 
Departamento de Ouvidoria Geral do SUS / SOEP / MS – 2013 
http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/conselhos_saude_responsabilidade_controle_2edicao.pdf 
Saúde em Debate – Rio de Janeiro, v. 37, nº 96, p. 239-147, jan/mar. 2013 
 
FINKELMAN. J. [org]. Caninhos da Saúde Pública no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2002. 328p. 
 
OGUISSO, T (org). Trajetória histórica e legal da enfermagem. 2a. ed. Barueri SP: Manole; 2007. 
 
RICCI, Ana Patrícia [et al.]. Educação sem fronteiras: Enfermagem. Campo Grande: Ed. 
UNIDERP, 2007.342 p. Disponível em:< https://www.unianhanguera.edu.br/storage 
/web_aesa/portal_institucional/bibliotecas/biblioteca_virtual/publicacoes/enfermagem_semestre1.pdf
#page=85>. Acesso em: 02 de setembro de 2011. 
 
SALMON, P. História e crítica. Coimbra, Almedina, 1979. P. 131-2. 
 
_______ Florence Nightingale, uma vida como resposta a Deus. Disponível 
em: https://sdpv.blogspot.com/2009/02/florence-nightingale-uma-vida-como.html Acesso em: 02 de 
setembro de 2011. 
 
 
 
 
http://conselhosaudego.wordpress.com/2012/06/28/ouvidoria-do-sus-canal-de-acesso-a-informacoes-de-saude-para-populacao/
http://conselhosaudego.wordpress.com/2012/06/28/ouvidoria-do-sus-canal-de-acesso-a-informacoes-de-saude-para-populacao/
http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/conselhos_saude_responsabilidade_controle_2edicao.pdf
http://www.unianhanguera.edu.br/storage%20/web_aesa/portal_institucional/bibliotecas/biblioteca_virtual/publicacoes/enfermagem_semestre1.pdf#page=85
http://www.unianhanguera.edu.br/storage%20/web_aesa/portal_institucional/bibliotecas/biblioteca_virtual/publicacoes/enfermagem_semestre1.pdf#page=85
http://www.unianhanguera.edu.br/storage%20/web_aesa/portal_institucional/bibliotecas/biblioteca_virtual/publicacoes/enfermagem_semestre1.pdf#page=85
http://sdpv.blogspot.com/2009/02/florence-nightingale-uma-vida-como.html
41 
 
 
 
 
 
 
 
 
História da Enfermagem 
Autor:Igor de Andrade Ximenes 
Águas Lindas de Goiás - 2020

Mais conteúdos dessa disciplina