Buscar

unidade 2 - Índices econômico-financeiros - análise tradicional

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Explorando a temática I
 F1: Questão de fixação 1
 Explorando a temática II
 F2: Questão de fixação 2
 Explorando a temática III
 F3: Questão de fixação 3
 Explorando a temática IV
 F4: Questão de fixação 4
 Explorando a temática V
 F5: Questão de fixação 5
 Explorando a temática VI
 Conclusão da Unidade
 Atividades
 F1: Atividade de fixação - Unidade 2
Unidade 2 - Índices econômico-financeiros - análise
tradicional
#114815466
#114815467
#114815468
#114815469
#114815470
#114815471
#114815472
#114815473
#114815474
#114815475
#114815476
#114815477
#114815478
#114815479
Explorando a temática I
https://student.ulife.com.br/Category/Index?lc=5A9egFyonsawbdPr9/kmhA==
Índices econômico-financeiros - análise tradicional
Os índices são a principal ferramenta que possuímos para fazer análise, tanto econômica como a financeira. Eles estabelecem a relação entre as contas
ou grupos de contas das demonstrações contábeis. Os índices são considerados como termômetros na avaliação da situação da empresa.
Assim, na análise dos índices devemos ter em mente as seguintes regras para não chegarmos a conclusões indevidas:
a) os índices devem sempre ser analisados sob o aspecto dinâmico: o ideal é que se verifique o mesmo índice por pelo menos três períodos;
b) um índice nunca deve ser analisado isoladamente, mas junto com os outros índices ou dentro de um contexto mais amplo, pois outros indicadores e
variáveis precisam ser ponderados também. Por exemplo, uma empresa com um elevado grau de endividamento, não significa, necessariamente, que a
empresa esteja à beira da insolvência. Há aquelas que convivem com níveis altos de endividamento, sem comprometer sua solvência, já que há outros
fatores que podem atenuar essa condição.
c) os índices da empresa em análise devem ser comparados com os índices-padrão. Estes são calculados através de método estatístico a partir de um
determinado universo de empresas. Dessa forma, chega-se a um referencial para servir de comparação. Algumas revistas e jornais no País publicam
índices-padrão calculados a partir de dados de empresas classificadas de acordo com o ramo de atividade, tamanho e localização geográfica.
Não podemos esquecer que os índices consideram apenas os dados quantitativos. Dessa forma, precisamos entender o que está por trás dos números
para não incorrermos em análises inconsistentes.
Para melhor compreensão da influência de cada indicador ou índice na análise, faremos nesta unidade o estudo em quatro grupo, que são:
a) Índices de Estrutura: avaliam a segurança oferecida pela empresa aos capitais alheios e revelam a sua política de obtenção de recursos e de alocação
dos mesmos nos diversos itens do Ativo;
b) Índices de Liquidez: medem a posição financeira da empresa, em termos de sua capacidade de pagamento;
c) Índices de Rentabilidade: avaliam o desempenho global da empresa, em termos de sua capacidade de gerar lucros;
d) Prazos Médios: revelam a política de compra, estocagem e venda da empresa;
Índices de estrutura
Os índices de estrutura patrimonial verificam a segurança que a empresa oferece aos capitais de terceiros.
O Ativo de uma empresa é financiado pelos Capitais Próprios (Patrimônio Líquido) e por Capitais de Terceiros (obrigações junto a terceiros). Quanto maior
for a participação de Capitais de Terceiros, maior será o risco a que esses recursos estão expostos.
Os índices de estrutura são aqueles que relacionam a composição de capitais (próprios e de terceiros), que medem os níveis de
imobilização de recursos e que buscam diversas relações na estrutura da dívida da empresa. De certa forma, estes índices estão
ligados às decisões financeiras de financiamento e investimento. (SILVA, 1995, p. 213).
Utilizam-se os seguintes índices, sendo que quanto maior for o resultado apurado, à princípio, pior é a situação da empresa:
Participação de capitais de terceiros (PCT): mostra o percentual de capitais de terceiros em relação aos capitais próprios, ou Patrimônio Líquido. Indica a
dependência da empresa aos capitais alheios.
Sendo:
PC = Passivo Circulante
PNC = Passivo Não Circulante
PL = Patrimônio Líquido
Se, por exemplo, apurarmos percentual de 129%, podemos concluir que:
dos recursos investidos no ativo, 129% provêm de terceiros (fornecedores, bancos, etc) e 100% são recursos próprios;
há predominância de capitais de terceiros, pois a empresa deve, a curto ou longo prazo, mais da metade de seu ativo.
Para ficar mais claro, vamos ver outro caso. Se o índice encontrado for de 63%, podemos inferir que:
63% são recursos de terceiros, enquanto 100% são próprios;
consequentemente, há predominância de capitais próprios.
A análise desse índice por diversos períodos mostra a política de obtenção de recursos da empresa. Isto é, se a empresa vem financiando o seu Ativo
predominantemente com recursos próprios (Patrimônio Líquido) ou de terceiros (Passivo Exigível) e em que proporção. Quanto maior for a participação de
capitais de terceiros nos negócios de uma empresa, maior será o risco a que eles estão expostos. Entretanto, deve-se considerar que determinadas
empresas convivem muito bem com endividamento relativamente elevado, principalmente quando tiver um perfil de longo prazo, ou quando o Passivo de
Curto Prazo não for oneroso (valor significante decorre da conta fornecedores). Devemos aprofundar o estudo desse indicador comparando com o índice-
padrão, com outros índices e ponderando com o custo financeiro dessas dívidas.
A participação de Capitais de Terceiros de uma empresa pode apresentar três situações diferentes, conforme mostrado no infográfico a seguir:
 
FIGURA 1 - Endividamento 
 
 
 
PCT = 100% (O Ativo é financiado em igual proporção por recursos de terceiros e próprios. O Passivo Exigível é igual ao Patrimônio Líquido).
 
 
 
PCT > 100% (Há predominância de recursos de terceiros investidos na empresa).
 
 
 
PCT < 100% (Há predominância de capitais próprios investidos na empresa).
 
LEGENDA:
PC = Passivo Circulante
PNC = Passivo Não Circulante
PL = Patrimônio Líquido
Fonte: Elaborado pela autora.
 
Em cada figura do Balanço Patrimonial, mostramos uma situação possível para o Índice Participação de Capitais de Terceiros:
1ª) quando o Índice Participação de Capitais de Terceiros é igual a 100%. Nessa figura, o retângulo que representa os Capitais de Terceiros (Passivo
Circulante mais Passivo Não Circulante) são do mesmo tamanho do retângulo dos Capitais Próprios (Patrimônio Líquido); 
2ª) para o Índice Participação de Capitais de Terceiros é maior que 100%. Nesse caso, o tamanho do retângulo correspondente aos Capitais de Terceiros
(Passivo Circulante mais Passivo Não Circulante) é maior que o retângulo dos Capitais Próprios;
3ª) na última situação, o Ìndice Participação de Capitais de Terceiros é maior que 100%. O tamanho do retângulo correspondente aos Capitais de Terceiros
(Passivo Circulante mais Passivo Não Circulante) é menor que o retângulo dos Capitais Próprios.
 
Composição das Exigibilidades (CE): revela o perfil das dívidas da empresa, em função de sua exigibilidade. Compara o montante das dívidas no curto
prazo com o endividamento total. Geralmente, quanto maior o volume de dívidas concentradas no curto prazo, maior será o risco da empresa, ao passo
que, enquanto se estiver concentrado no longo prazo, oferecem uma situação mais tranquila.
 
 
 
PC = Passivo Circulante
PNC = Passivo Não Circulante
 
Se uma empresa apresentar CE = 68%, temos que, para cada R$ 100,00 de endividamento, R$ 68,00 estão no curto prazo, ou seja, no Passivo
Circulante. Inversamente, a menor parte das dívidas (R$ 32,00) estão no longo prazo. À princípio, analisando apenas esse índice podemos deduzir que a
situação da empresa não é favorável. Entretanto, precisamos aprofundar um pouco mais nossa investigação, buscando saber se a dívida provém de
recursos onerosos ou não. O que podemos investigar através do próximo índice que vamos estudar.
Passivo Oneroso sobre Ativo(POSA): mostra a participação das fontes onerosas de capital no financiamento dos investimentos totais da empresa,
revelando sua dependência a instituições financeiras, na suposição de que todo passivo não circulante seja oneroso. Se isso não for verdadeiro, a parcela
não-onerosa deve ser excluída.
 
 
 
PCF = Passivo Circulante Financeiro
PNC = Passivo Não Circulante
Quanto maior for o índice, maiores serão as despesas financeiras incorridas, o que influencia o resultado do exercício.
Como exemplo, um POSA = 72% quer dizer que esse percentual do ativo está sendo financiado por recursos onerosos de terceiros. A princípio, é um
índice bastante elevado. Porém, devemos ponderar o custo financeiro incidente sobre os financiamentos a longo prazo, bem como usa finalidade. É
oportuno lembrar, também, que devemos tomar o índice-padrão como referência para análise.
 
Imobilização do Patrimônio Líquido (IPL): indica quanto do Patrimônio Líquido está aplicado no Ativo Investimento, imobilizado e intangível, evidenciando,
dessa forma, a maior ou menor dependência de aporte de recursos de terceiros para manutenção dos negócios. Em princípio, o ideal seria que as
empresas imobilizassem (essas aplicações são de giro lento) a menor parte de seus recursos próprios para não ficar na dependência de capitais de
terceiros para movimentação normal de seus negócios.
 
 
 
Sendo,
 
PL = Patrimônio Líquido
Devemos atentar para os casos em que a empresa possua financiamentos de longo prazo para novos investimentos, como expansão, relocalização ou
modernização de seu parque produtivo. Nesses casos, o IPL poderá apresentar-se em níveis muito elevados. Entretanto, a política de utilização de fontes
de longo prazo pode ser uma decisão correta dos empresários. Tal fato deve ser melhor examinado, verificando o acréscimo de despesas financeiras, de
custos e despesas operacionais e receitas.
 
Um IPL = 65%, por exemplo, informa que a empresa está imobilizando o correspondente a 65% de seu Patrimônio Líquido. Sobram, portanto, 35% de
recursos próprios para aplicação no Ativo Circulante e Não Circulante da empresa. Admitindo que esse índice seja elevado para o tipo da empresa
analisada, devemos observar se os compromissos de longo prazo estão financiando o Ativo Investimento, Imobilizado e Intangível a um custo compatível
com sua capacidade de gerar lucros.
Esses são os principais indicadores da Estrutura Patrimonial, mas existem vários outros sendo utilizados no mercado. De vez em quando, vemos alguns
com outros nomes, porém, o conceito é, praticamente, o mesmo dos citados acima. Você deve sempre procurar saber quais as contas ou grupo de
contas que estão sendo utilizados na fórmula e verificar o significado da relação expressa pelo índice, antes de utilizá-los nas análises.
Vamos praticar o cálculo e análise desses índices da Estrutura Patrimonial assistindo a vídeoaula a seguir:
 
Vídeoaula: Índices da estrutura patrimonial
 
 
 
 
Concluímos, então, o estudo dos índices que avaliam a segurança aos capitais alheios. Começaremos, agora, aos que verificam a capacidade de
pagamento. 
Índices de liquidez
Medem a capacidade financeira da empresa em satisfazer seus compromissos para com terceiros. Mostram quanto a empresa dispõe de bens e direitos
em relação às obrigações assumidas no mesmo período.
A princípio, quanto maior o valor desses índices, melhor será a situação financeira da empresa. Os seguintes índices são utilizados:
Liquidez Corrente (LC): o índice mais utilizado no mercado. Indica quanto a empresa possui em dinheiro, em bens e em direitos realizáveis no curto
prazo comparado com suas dívidas a serem pagas no mesmo período.
 
 
 
Índice superior a 1 indica, a princípio, que a empresa tem capacidade para saldar suas dívidas de curto prazo. Uma liquidez corrente de 2,3, por exemplo,
quer dizer que, para cada real de obrigações de curto prazo, a empresa dispõe de R$ 2,30 aplicados em bens e direitos de curto prazo. Índice inferior a 1
indica que, a princípio, a empresa não possui capacidade para saldar seus compromissos de curto prazo.
Liquidez Seca (LS): indica quanto a empresa possui em dinheiro, em bens e em direitos realizáveis no curto prazo, excluindo os estoques, para
satisfazer suas obrigações no curto prazo. Esse índice é chamado a "prova de fogo" da empresa, pois tira os estoques para verificar se a empresa
continua tendo capacidade de pagamento no curto prazo.
 
#%23NOTIFICATIONITEMPAGEURL%23%23
 
 
Se a liquidez seca for igual ou maior que 1, pode-se dizer que a empresa não depende da venda de estoques para saldar seus compromissos de curto
prazo. Um índice de liquidez seca de 1,7, por exemplo, aponta que a empresa dispõe de R$ 1,70 para honrar cada real de obrigação de curto prazo, sem
depender da venda de estoques. Por outro lado, quanto mais baixo da unidade, maior será a dependência de vendas para honrar suas dívidas.
Liquidez Geral (LG): é uma medida da capacidade de pagamento de todo o passivo exigível considerando todos os bens e direitos de curto e longo
prazo.
 
 
 
O índice indica o quanto a empresa poderá dispor de recursos circulantes e não circulantes para honrar todos os seus compromissos.
Quando o índice for superior a 1,0, indica que, a princípio, a empresa tem capacidade de pagamento para pagar todas as suas dívidas de curto e longo
prazos. Índice de Liquidez Geral de 1,6, por exemplo, revela que a empresa possui R$ 1,60 de recursos de curto e longo prazos para cada real de dívidas
totais.
Devemos ter em mente, entretanto, que alto índice de liquidez não significa boa capacidade de pagamento, pois nem sempre a empresa consegue
converter seus bens e direitos em dinheiro no mesmo prazo do vencimento de suas obrigações. Por exemplo, ela pode possuir estoques invendáveis,
contas a receber em atraso, duplicatas incobráveis, etc, ou seja, poderá ter dificuldades em dispor dos recursos necessários para honrar os
compromissos nos vencimentos. Por isso, vamos estudar a situação financeira verificando como é o seu trabalho no dia a dia, o que será visto através da
Análise Dinâmica, na próxima unidade.
Para fixar o entendimento sobre os índices de liquidez, faça a atividade de fixação a seguir:
F1: Questão de fixação 1
https://student.ulife.com.br/Category/Index?lc=oGKRUMNIgnAqHNcn4VT1ug==
Explorando a temática II
https://student.ulife.com.br/Category/Index?lc=rgH69HrkzyFb/YImm6XFcA==
Vamos ver um exemplo de cálculo e análise dos Índices de Liquidez assistindo a vídeoaula a seguir:
Videoaula: Índices de liquidez
 
Agora, vamos ver mais dois indicadores que fazem parte do grupo dos Índices de Liquidez.
Capital de Giro (CDG) é calculado pela seguinte fórmula:
Capital de Giro (CDG) = PNC+ PL - ANC
Onde:
PNC = Passivo Não Circulante
PL = Patrimônio Líquido 
ANC = Ativo Não Circulante
Quando o resultado desse indicador for positivo, evidencia situação financeira favorável. Quando negativo, indica que parte do Ativo Não Circulante está
sendo financiado por recursos de terceiros de curto prazo, caracterizando situação inadequada.
O CDG possui o mesmo valor de outro indicador, o CCL Capital Circulante Líquido, que, por sua vez, evidencia aplicações de recursos no giro dos
negócios da empresa e é obtido pela fórmula:
Capital Circulante Líquido (CCL) = AC - PC
Onde:
CCL = Capital Circulante Líquido
AC = Ativo Circulante
PC = Passivo Circulante
Se o resultado for positivo, o CCL é também chamado Folga Financeira.
Veremos a seguir um Tutorial para facilitar o seu entendimento:
Comparação entre os indicadores: Liquidez Corrente (LC), Capital de Giro (CDG) e Capital Circulante Líquido (CCL)
Objetivos do tutorial:
#%23NOTIFICATIONITEMPAGEURL%23%23
Explicar com detalhes que o Capital Circulante Líquido (CCL) e o Capital de Giro são iguais em termos de valores, mas possuem enfoques diferentes.
Texto/imagem do tutorial (situação inicial e passo a passo das instruções do tutorial):
Vamos explicar, por etapas,porque o CCL e CDG são iguais em relação a valores, mas possuem enfoques diferentes para duas situações diferentes.
1ª Situação:
LC > 1
CCL positivo
CDG positivo
1ª Etapa - Fórmulas Utilizadas:
CCL = AC - PC
CDG = PNC - ANC
2ª Etapa - Montagem da Estrutura do Balanço Patrimonial:
 
Onde:
LC = Liquidez Corrente
CCL = Capital Circulante Líquido
CDG = Capital de Giro
AC = Ativo Circulante
PC = Passivo Circulante
ANC = Ativo Não Circulante
PNC = Passivo Não Circulante
PL = Patrimônio Líquido
 
3ª Etapa - Conclusão sobre a Igualdade de Valores:
como Balanço Patrimonial é uma igualdade, o Ativo é igual ao Passivo, então as duas áreas háchuradas se encaixam. Podemos afirmar que elas são
iguais. Com isso, concluímos que o CCL é igual ao CDG em termos de valores, mas os significados são diferentes.
Verificamos que:
Área hachurada "A" = Área hachurada "B"
CCL = CDG
4ª Etapa: Conclusão sobre a Diferença de Significados: 
 
quando fazemos AC - PC, a diferença ou resto é negativa e significa que a empresa não possui bens e direitos no curto prazo suficientes para realizar e
pagar as dívidas do curto prazo. Está ocorrendo um descasamento de prazo, a empresa terá que realizar (vender) bens e direitos do longo prazo para
pagar dívidas do curto prazo.
Se fizermos a diferença através das contas Não Circulantes, a interpretação é que a empresa vem financiando com fontes de curto prazo parte das
aplicações de longo prazo, significando que a empresa está imobilizando recursos de curto prazo. 
5ª Etapa - Conclusão Final:
Concluímos que o CCL = CDG em relação aos valores, mas as interpretações são diferentes. Enquanto o CCL negativo significa que não tem bens e
direitos no curto prazo suficientes para pagar as dívidas do curto prazo, o CDG negativo significa que está utilizando fontes de curto prazo para financiar
aplicações de longo prazo.
Fonte: elaborado pela autor
 
Prazos médios
Os indicadores de prazos médios indicam quantos dias algumas verbas do patrimônio levam para girar durante o exercício (rotação). Assim, como os
demais indicadores, não devem ser analisados individualmente, mas sempre em conjunto. A análise dos prazos médios constitui importante instrumento
para se conhecer a política de compra, produção, estocagem e venda adotada pela empresa.
 
 
Para calcular os prazos médios, através das fórmulas que serão citadas no texto exibido em seguida, supomos que os valores utilizados como numerador
(estoques, clientes e fornecedores) não sofreram grandes alterações durante o exercício. Por exemplo, ao utilizar o valor de R$ 1.000,00 de Fornecedores
para calcular o Prazo Médio de Compras, estamos supondo que a empresa mantém em média esse valor a pagar a Fornecedores durante o exercício.
 
 
Prazo médio de compras (PMC): é o prazo, em número de dias, que decorre, em média, entre a compra DOS INSUMOS ou MATÉRIAS PRIMAS e o
SEU respectivo pagamento. Considera-se ideal que o pagamento das compras seja efetuado no maior prazo possível, pois, com isso, a empresa estará
financiando seu giro com recursos não onerosos.
 
 
 
 
 
Caso a empresa não forneça o valor do Montante de Compras, poderá ser calculado utilizando a seguinte fórmula:
 
MC = CPV + Estoque Final - Estoque Inicial
Onde:
MC = Montante de Compras
CPV = Custo dos Produtos Vendidos
 
 
Prazo médio de estoques (PME): é o número de dias que decorre, em média, entre a compra e a venda, ou seja, é o número de dias, em média, em que
os estoques ficam parados na empresa. Considera-se ideal que os estoques girem o mais rápido possível.
 
 
 
Prazo médio de recebimentos (PMR): é o tempo, em média, decorrido entre a venda e o efetivo ingresso de recursos. O ideal é que o recebimento das
vendas se efetue no menor prazo possível.
 
 
 
Ciclo Operacional (CO): indica o tempo decorrido entre o momento em que a empresa adquire as matérias-primas ou mercadorias e o momento em que
recebe o dinheiro relativo às vendas.
CO = PME + PMR
 
Ciclo Financeiro (CF): é o tempo decorrido entre o instante do pagamento aos fornecedores pelas mercadorias adquiridas e o recebimento pelas vendas
efetuadas. É o período em que a empresa necessita, ou não, de financiamento complementar para cobrir parte do seu ciclo operacional.
CF = PME + PMR - PMC OU CF = CO - PM
 
Conclui-se que o ciclo financeiro (CF) nada mais é do que uma medida aproximada da necessidade de capital de giro da empresa, expressa em dias, e
corresponde ao período de tempo entre o pagamento ao fornecedor e o momento em que a empresa recebe do cliente o dinheiro das vendas.
Esses indicadores, para serem analisados, devem sempre ser considerados em conjunto. Para você verificar a importância da gestão desses prazos
dentro de uma empresa, vamos fazer um exemplo, assista vídeoaula a seguir para complementar seus estudos:
 
Videoaula: Prazos Médios
 
 
 
 
Para fixar o conhecimento sobre os prazos médios, sugiro que você realize a atividade de fixação a seguir:
#%23NOTIFICATIONITEMPAGEURL%23%23
F2: Questão de fixação 2
https://student.ulife.com.br/Category/Index?lc=Ma%20OVApbkCZoPT4e1C1fxg==
Explorando a temática III
https://student.ulife.com.br/Category/Index?lc=i3KDN5Un8bWjocXZOq/fLA==
Algumas verbas do Balanço Patrimonial apresentam relação direta com os Prazos Médios. Com o objetivo de ficar mais claro esse entendimento,
responda a atividade de fixação a seguir:
F3: Questão de fixação 3
https://student.ulife.com.br/Category/Index?lc=pacmisqYTNz4YmDthyJ5FA==
Explorando a temática IV
https://student.ulife.com.br/Category/Index?lc=9IShGUfOfBbS7ldPUBzb9Q==
Como vimos, o Ciclo Financeiro (CF) é uma medida aproximada da necessidade de capital de giro da empresa, expressa em dia, ao longo do exercício
social. Para esse período (CF), a empresa precisa conseguir financiamento complementar. Para complementar seus estudos realize a atividade de fixação
sobre o CF a seguir:
F4: Questão de fixação 4
https://student.ulife.com.br/Category/Index?lc=hG4lzuzI288zk%20xz2Dzgjg==
Explorando a temática V
https://student.ulife.com.br/Category/Index?lc=UIQNNP1677lNnshhQdHlCQ==
Todo empresário ou analista precisa responder as perguntas da atividade de fixação anterior sobre a empresa, que estiver sendo estudada, para ter uma
visão sistêmica sobre ela e poder tomar decisões acertadas.
Terminamos o estudo sobre os Prazos Médios. Mas antes de passar para os Índices de Rentabilidade, queremos que você reflita sobre a importância da
administração eficiente dos prazos médios, que tem como consequência o Ciclo Financeiro, ou seja, a necessidade de capital de giro (expressa em
número de dias). Verifica-se que a boa gestão empresarial revela-se muito pela competência na administração desses prazos.
Índices de rentabilidade
Esses índices têm por objetivo avaliar o desempenho final da empresa. Quanto maiores, melhor será para a empresa. A rentabilidade é a consequência
das políticas e das decisões adotadas pelos administradores e mostra o nível de eficiência e a capacidade de gerar lucros.
Rentabilidade do Patrimônio Líquido (RPL): mede a remuneração dos capitais próprios investidos na empresa, ou seja, quanto foi acrescentado em
determinado período ao patrimônio dos sócios. Do ponto de vista de quem investe em uma empresa, este é o índice principal.
Por exemplo, RPL = 20% significa que os sócios obtiveram, no período, remuneração de 20% sobre o capital por eles investido na empresa.
Margem Operacional de Lucro (MOL): é uma medida de lucratividade das vendas (lucro sobre as vendas). Avalia o ganho operacional da empresa em
relação a seu faturamento. Representa, assim, a capacidade da empresa em gerar resultado com suas vendas. Ou seja, quanto será a margem de lucro
proveniente de suas atividades operacionais.
Onde:
Lucro Operacional Líquido = Resultado antes dos Tributos sobre o Lucro
Exemplo, uma MOL = 23%, indica que a empresa obteve 23% de lucro operacional sobre seu faturamento.
Agora, vamos ver através da notíciacitada, abaixo, como as empresas estão conseguindo obter uma Margem de Lucro maior.
No site "O Negócio do Varejo", link mostrado abaixo, encontramos uma reportagem sobre as perspectivas do mercado varejista para o ano de 2017. Os
analistas fazem projeções considerando um leve aumento das receitas, mas, como as empresas vêm aprendendo a controlar mais seus custos e
despesas operacionais, teremos nesse setor incremento da Margem Operacional de Lucro ou, até mesmo, redução de Prejuízo. 
O Negócio do Varejo. Disponível: <https://onegociodovarejo.com.br/no-varejo-ha-sinais-para-uma-recuperacao/>. Acesso em 26 dez. 2016.
Margem Líquida de Lucro (ML) ou Retorno sobre as Vendas: é uma medida da lucratividade obtida pela empresa. Esse índice reflete o ganho líquido
em cada unidade de venda.
Se tiver uma ML = 7,5%, indica que esse é o percentual da margem líquida sobre as vendas.
Rotação do Ativo (RA) ou Giro do Ativo (GA): esse índice ajuda no cálculo e interpretação da rentabilidade do investimento. Compara o faturamento do
período com o investimento total, por isso indica quantas vezes a empresa conseguiu vender o valor correspondente ao seu ativo ou, melhor dizendo,
quantas vezes conseguiu girar seu ativo.
Suponha que tenhamos apurado RA = 2,12. Nesse caso, a empresa vendeu, durante o período, o equivalente a 2,12 vezes o valor do seu Ativo.
Retorno sobre o Ativo (RSA): esse índice é o que merece maior destaque dentro do grupamento rentabilidade, pois reflete o quanto a empresa está
obtendo de resultado em relação a seus investimentos totais.
Se tivermos RSA = 15%, quer dizer que o lucro do exercício representa 15% do ativo total da empresa.
Terminamos o estudo dos índices de rentabilidade. É muito importante apurar se a rentabilidade auferida provém das atividades operacionais, tendo em
vista que se foi gerada por um fato extraordinário (por exemplo, venda de um Ativo Imobilizado), o mesmo não deverá acontecer nos próximos anos.
Precisamos projetar quanto a empresa gerará de recursos no futuro para pagar os compromissos assumidos agora.
Para fixar o entendimento sobre os Índices de Rentabilidade, veja o cálculo e análise de um caso prático na vídeoaula a seguir:
Videoaula: Índices de rentabilidade
 
Vamos testar seus conhecimentos sobre os Índices de Rentabilidade? Faça a atividade de fixação a seguir:
#%23NOTIFICATIONITEMPAGEURL%23%23
F5: Questão de fixação 5
https://student.ulife.com.br/Category/Index?lc=KLY8WFLQTyJ619TBf/pscQ==
Explorando a temática VI
https://student.ulife.com.br/Category/Index?lc=QbW3%20XMp29A5vagx73LxpQ==
Análise vertical
É uma ferramenta utilizada para fazer análise de suma importância, principalmente, quando adotada na Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).
Através da Análise Vertical verificamos a participação das contas ou grupos de contas mais expressivas em relação ao Ativo Total ou Passivo Total no
Balanço Patrimonial (BP). E na DRE, devemos comparar todas a receitas e despesas com as vendas totais (Receita Bruta), visando detectar a
composição percentual de cada receita e despesa, para saber aquelas que mais influenciaram na formação do lucro ou prejuízo.
Análise horizontal
Análise Horizontal é um procedimento muito utilizado em análise de demonstrações contábeis. Devemos observar a evolução nos últimos anos de todos
os indicadores/índices e as principais contas ou grupos de contas em relação ao primeiro exercício, para fazer a projeção de como se comportarão no
futuro.
Índices-padrão
Os Índices-Padrão são obtidos através de método estatístico que consiste em tabular dados de uma amostra representativa de empresas previamente
definida e, a partir daí, chegar a um referencial para servir de comparação aos dados da empresa em análise.
Para calcular os Índices-Padrão tomam-se por base os indicadores produzidos para uma amostra de empresas, classificadas de acordo com o setor
econômico, porte e localização.
Conclusão da Unidade
https://student.ulife.com.br/Category/Index?lc=mXVeLO1mmMdBYvjvpEj6fQ==
Para ficar mais bem entendido esses três últimos assuntos (Análise Vertical, Análise Horizontal e Índices-Padrão), vamos ver um exemplo na vídeoaula
"Referenciais para Análise" a seguir:
Videoaula: Conclusão
 
#%23NOTIFICATIONITEMPAGEURL%23%23
Atividades
https://student.ulife.com.br/Category/Index?lc=fqJK9oLGfvTHQBIkpuW5IQ==
F1: Atividade de fixação - Unidade 2
https://student.ulife.com.br/Category/Index?lc=xEwXjWEMmwR0v3M4kug02A==

Continue navegando