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INSTITUTO PEDAGÓGICO DE MINAS GERAIS 
OLAVO DANIEL DONIZETTI VIEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RISCOS OCUPACIONAIS EM SISTEMAS FOTOVOLTAICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BELO HORIZONTE – MG 
2023 
 
 
OLAVO DANIEL DONIZETTI VIEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RISCOS OCUPACIONAIS EM SISTEMAS FOTOVOLTAICOS 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado ao Instituto Pedagógico de Minas 
Gerais como pré-requisito para obtenção do 
título de especialista em: Engenharia de 
Segurança do Trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BELO HORIZONTE – MG 
2023 
 
 
VIEIRA, Olavo Daniel Donizetti. Riscos ocupacionais em sistemas fotovoltaicos. 
Belo Horizonte: a Instituto Pedagógico de Minas Gerais, 2023. Especialização em Engenharia 
de Segurança do Trabalho. 
 
 
RESUMO 
 
 
A geração de energia elétrica através dos sistemas fotovoltaicos emergiu como uma 
alternativa para suprir as necessidades energéticos do Brasil, além de criar oportunidades de 
crescimento econômico, consequentemente, do setor industrial e das organizações empresariais 
instaladoras de sistemas fotovoltaicos, que acabam por gerar mais empregos. Hoje, a energia 
fotovoltaica é a fonte de energia renovável mais utilizada no Brasil. Os trabalhadores 
envolvidos nessa atividade estão expostos a riscos ocupacionais: elétricos, ergonômicos e 
físicos, pois estão incessantemente expostos às intempéries risco de acidentes e quedas, por 
realizar trabalhos em altura, além de possíveis lesões musculoesqueléticas. Para obtenção das 
informações primeiramente, foi realizada análise documental sobre os riscos em sistemas 
fotovoltaicos, além de sites, revistas, jornais, livros e relatórios. Para os dados coletados foi 
utilizada imagens encontradas na internet, com o objetivo de identificar os riscos, para que 
pudessem ser avaliados e ações preventivas desenvolvidas. É importante ressaltar que as 
premissas perseguidas neste estudo representam um grande risco para os trabalhadores em 
situações que poder ter sido evitadas se as normas regulamentares tivessem sido seguidas ou 
mesmo investimentos voltados para adequações feitas no que diz respeito à segurança dessa 
execução. A ausência de gestão de riscos e governança organizacional provavelmente 
comprometerá as melhores medidas de proteção. Consequentemente, a melhor forma de 
abordar o assunto é enfatizar o treinamento e a importância do uso de equipamentos de proteção 
individual, conscientização e mudança de conduta, preservando a própria saúde. 
 
Palavras-chave: Sistemas fotovoltaicos – Riscos – Segurança 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 4 
2. DESENVOLVIMENTO ....................................................................................... 5 
2.1 Conceito de segurança do trabalho ....................................................................... 5 
 2.2 Riscos ocupacionais e ambientais ........................................................................ 5 
2.3 Gerenciamento dos riscos na área de saúde e segurança do trabalho ................... 6 
2.4 Análise Preliminar de Risco ................................................................................. 7 
2.5 Instalação de sistemas fotovoltaicos ..................................................................... 9 
2.6 Boas práticas de segurança ................................................................................. 11 
3. CONCLUSÃO .................................................................................................... 15 
4. REFERÊNCIAS ................................................................................................. 16 
 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
No Brasil, a importância das energias renováveis é cada vez maior para reduzir o 
consumo de energia em residências, empresas e indústrias, surgindo como exemplo de medidas: 
aumento do consumo e alta demanda de energia. Outras soluções de curto prazo para atender 
às necessidades energéticas são as usinas termelétricas, mas que emitem grandes quantidades 
de gases de efeito estufa (GEE) associados à queima de combustíveis fósseis e são analisadas 
do ponto de vista econômico, tornando-as prejudiciais ao meio ambiente. Custos, condições 
operacionais e de geração relativamente elevados, que posteriormente levam a aumentos 
tarifários. A energia solar tornou-se, portanto, uma opção economicamente viável através da 
utilização de painéis fotovoltaicos (Carvalho et al., 2019). 
A própria tecnologia traz maior segurança energética ao país, pois a expansão está 
acontecendo de forma exponencial, com potencial de crescimento econômico a partir do 
desenvolvimento do conhecimento técnico sobre a tecnologia, em pesquisas científicas e 
tecnológicas, a fim de alcançar maior eficiência na produção de energia e assim, o 
desenvolvimento da indústria e das empresas que instalam sistemas fotovoltaicos, acabando por 
criar mais postos de trabalho. Hoje, a energia solar é a fonte de energia renovável mais utilizada 
no Brasil (Caterina, 2015). 
Para a Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (EU-OSHA), a 
instalação de sistemas solares pode apresentar vários riscos profissionais durante a instalação, 
devido à exposição dos trabalhadores a riscos elétricos em sistemas fotovoltaicos; riscos 
ergonômicos, quando a empresa não fornece equipamentos de içamento dos painéis 
fotovoltaicos; risco físico, pois está constantemente exposto às intempéries; risco de acidentes 
e quedas decorrentes do trabalho em altura, além de possíveis lesões musculoesqueléticas 
(Ellwood et al., 2011). 
É importante ressaltar que há outros riscos: psicossociais e problemas organizacionais 
da empresa instaladora, devem ser levados em consideração quando se trabalha com instalações 
de sistemas fotovoltaicos, pois podem envolver trabalhadores de diferentes características e 
habilidades, com situações de subcontratados, imigrantes e trabalhadores inexperientes. Todas 
as instalações em sistemas solares requerem treinamento para reconhecer os riscos enfrentados 
pelos funcionários, para que possam ser tomadas medidas adequadas de saúde e segurança. 
Diante disso, este trabalho tem como objetivo comum identificar os riscos ocupacionais em 
instalações fotovoltaicas, orientando assim empresas e colaboradores a reduzir acidentes de 
trabalho no ambiente de trabalho. 
5 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
2.1 Conceito de segurança do trabalho 
 
A segurança do trabalho é a aplicação de um conjunto de medidas que visam reduzir 
os acidentes e doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade e a capacidade laboral 
dos envolvidos (Peixoto, 2011; Vieira). & Brahan, 2020). 
A segurança é considerada uma ciência que trabalha para prevenir acidentes de trabalho 
decorrentes de fatores de risco na operação. Do ponto de vista legal, acidente de trabalho é o 
acidente que ocorre em decorrência da prestação de trabalho para a empresa, resultando em 
lesão ou disfunção corporal que leve à morte ou perda permanente ou redução da capacidade 
laborativa, ou temporária. . No local de trabalho, existem muitas situações de risco que podem 
levar a acidentes de trabalho. Portanto, a análise dos fatores de risco em cada tarefa e durante 
a operação é essencial para a prevenção (Saliba & de Freitas Lanz, 2019). 
 
2.2 Riscos ocupacionais e ambientais 
 
A Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego (TEM), a NR-09, 
no ponto 9.1.5. traz o conceito de que os agentes químicos, físicos e biológicos são 
considerados riscos ambientais, capazes de causar danos à saúde dos trabalhadores devido à 
natureza, concentração, intensidade e duração da exposição. O Programa de Prevenção de 
Riscos Ambientais - PPRA é obrigatório e visa proteger a saúde e a integridade dos 
trabalhadores, antecipando, reconhecendo,avaliando e controlando os riscos existentes ou que 
possam existir no ambiente de trabalho, garantindo a proteção do meio ambiente e dos recursos 
naturais. 
Os agentes físicos são diferentes formas de energia às quais os trabalhadores podem 
estar expostos. As coisas envolvidas na soldagem são radiação ultravioleta (UVA, UVB e 
UVC), radiação infravermelha (IVA), ruído e vibração (Aleixo, 2015). De acordo com a norma 
regulamentadora do MTE NR-09 no ponto 9.1.5.1, são consideradas como agentes físicos 
diversas formas de energia a que os trabalhadores possam estar expostos, tais como: ruído, 
vibração, pressão Acústica anormal, temperaturas extremas, radiação, não ionizante radiação, 
bem como infrassom e ultrassom. 
O risco de acidente, também chamado de risco mecânico, é qualquer fator que coloque 
6 
 
em risco o trabalhador ou afete sua saúde física ou mental durante o horário de trabalho. Cortes 
e arranhões em qualquer parte do corpo, queimaduras e eletrocussão são alguns dos acidentes 
mecânicos que podem levar trabalhadores a perder membros sem levar a óbito e podem até 
causar desconforto moral e psicológico (BARSONO, BARBOSA, 2014). Os acidentes de 
trabalho relacionados aos riscos ambientais são uma realidade cada vez mais presente no Brasil 
e no mundo, afetando trabalhadores, empregadores e a sociedade em geral (Da Silva Carvalho 
et al., 2020). 
Os riscos ergonômicos ou ocupacionais são aqueles que podem causar incapacidades 
mentais e físicas nos trabalhadores. Exemplos de riscos ergonômicos incluem exercícios 
extenuantes, levantamento manual e carregamento de pesos, requisitos de má postura, 
controles rígidos de produtividade, ritmos excessivos forçados, turnos noturnos, longas horas 
de trabalho, monotonia e repetição, situações estressantes, depressão e muito mais. É 
importante ressaltar que esses riscos podem causar transtornos mentais e fisiológicos, além de 
graves danos à saúde dos trabalhadores. Doenças como LER/DORT, cansaço físico e mental, 
dores musculares, hipertensão, distúrbios do sono, diabetes, neuropatia, taquicardia, distúrbios 
digestivos (gastrite e úlceras), tensão, ansiedade, problemas nas costas, agressividade Doenças 
que desconhecemos (Barsano & Barbosa, 2018). 
 
2.3 Gerenciamento de riscos na área de saúde e segurança do trabalho 
 
Segundo Mattos (2011), o conceito de gestão de riscos surgiu no Brasil na década de 
1950 com a criação de empresas multinacionais para minimizar os custos associados ao 
pagamento de sinistros e prevenir acidentes protegendo ativos de sinistros. Durante as décadas 
de 1980 e 1990, o conceito de gestão de riscos foi estabelecido com base em informações cada 
vez mais disseminadas pelas empresas com base em diretrizes internacionais de saúde e 
segurança. Essa fase foi fortalecida com a promoção de políticas de segurança do trabalho e 
não prevenção de perdas materiais e humanas relacionadas à prevenção de acidentes de 
trabalho, estabelecimento de uma fase de desenvolvimento de políticas de prevenção e criação 
de um plano de ação. Além de identificar riscos e desenvolver soluções para os riscos existentes 
no processo de transformação da indústria (RUPENTHAL, 2013). 
Diante disso, a gestão de riscos tornou-se um aspecto social da responsabilidade das 
organizações por acidentes de trabalho, com foco na intervenção em ambientes produtivos nos 
quais os trabalhadores utilizam máquinas e equipamentos que requerem controle efetivo para 
manter a segurança e prevenir acidentes. A gestão de riscos surgiu no Brasil na segunda metade 
7 
 
da década de 1970, quando o conceito de risco era amplamente aceito nos serviços aplicados 
ao setor de seguros para prevenir riscos patriarcais (PONTE JÚNIOR, 2014). 
O mercado de seguros ampliou-se do ponto de vista da análise de riscos e introduziu 
conceitos de prevenção, principalmente para ocorrências como incêndio e roubo de veículos. 
Com o avanço da engenharia de confiabilidade de sistemas, uma série de conceitos passaram 
a fazer parte do processo de gerenciamento de riscos, desde a aplicação de medidas preventivas 
e o uso de técnicas de gerenciamento de riscos, medir a probabilidade de um evento 
(NAVARRO, 2016). Nesse sentido, a existência de muitos eventos de risco que podem 
ameaçar o patrimônio e os recursos humanos da empresa podem prever danos dependendo da 
frequência de ocorrência, bem como da gravidade dos danos e perdas, como a morte de 
trabalhadores no local de trabalho. 
 
2.4 Análise Preliminar de Risco 
 
A sensação de risco no ambiente de trabalho proporciona cenários de riscos potenciais 
com prejuízos financeiros e até mesmo humanos em eventos relacionados a doenças 
ocupacionais e acidentes de trabalho. Segundo Mattos (2011), a Análise Preliminar de Riscos 
– APR consiste em ferramentas auxiliares, técnicas que incluem perigos e inclui um meio de 
identificação de riscos. No campo da saúde e segurança do trabalho, as políticas visam 
solucionar problemas que possam ocasionar incidentes e acidentes no desempenho das 
atividades laborais. O papel da APR é contribuir com uma postura metodológica que torne o 
sistema eficiente. 
A análise preliminar de riscos inclui a investigação de possíveis causas de acidentes e 
lesões que muitas vezes levam a perigos no ambiente de trabalho. A APR é usada para 
categorizar o risco como moderado, baixo ou muito grave. APR ou PHA – Preliminary Hazard 
Analysis em inglês é uma importante ferramenta utilizada no processo de análise de riscos do 
sistema durante as etapas de execução e projeto. Tavares (2007) defende o real potencial de 
risco diante de produtividades que colocam em risco o ser humano, como espaços confinados, 
comportamento do trabalhador em atmosferas explosivas e outras operações perigosas. , que 
analisa processos produtivos potencialmente perigosos. Os avanços na tecnologia não 
eliminam os riscos, mas trazem riscos igualmente ameaçadores. 
 
 
 
8 
 
Figura 1: Diagrama conceitual do risco 
 
Fonte: Cicco (2016) 
A Figura 1 ilustra um diagrama conceitual de risco que inclui dois tipos de ambientes: 
interno e externo. A definição de risco envolve dois fatores importantes: a probabilidade de 
ocorrência de um evento de risco e suas consequências perigosas de acordo com suas 
consequências: ameaças, perdas e danos em caso de eventos de risco, são gerados durante 
atividades que são criadas para colocá-los em risco no que diz respeito à saúde e à integridade 
física dos trabalhadores (TAVARES, 2007). Outros riscos citados em relação à riqueza 
financeira têm consequências positivas e negativas (ganhos e benefícios). No caso da avaliação 
de riscos no ambiente de trabalho, esses eventos podem surgir devido a negligência na 
manutenção de máquinas e equipamentos ou em situações inseguras nas operações de 
produção. 
Alguns eventos perigosos podem resultar de quedas ou exposição a produtos ou 
substâncias que podem causar reações adversas nos trabalhadores. A gravidade de um evento 
é vista como resultado do ano e pode levar a lesões, traumas, morte, redução da capacidade de 
trabalho. Propomos um quadro de avaliação. Isso inclui 25 categorias de risco: biomecânico, 
ergonômico, químico, biológico, físico e risco de lesões ocupacionais (MORAIS, 2013). As 
doenças ou enfermidades ocupacionais ocorrem quando não há condições ambientais que 
assegurem a saúde física e mental. Do ponto de vista da saúde física, o local de trabalho é um 
local onde o corpo humano está exposto a influências externas, como ruído, ar, temperatura, 
umidade, luz e equipamentos de trabalho. 
9 
 
 As doenças ocupacionais e doenças ocupacionais surgem quando não há condições 
ambientais que assegurem a saúde física e mental. Do ponto de vista da saúde física, o local de 
trabalho é o local onde ocorre a exposição do corpo humano a agentes externos como ruído, 
ar, temperatura, umidade, luz e equipamentos de trabalho.2.5 Instalação de sistema fotovoltaico 
 
Para identificar falhas relacionadas à saúde e segurança dos colaboradores, foram 
criados registros fotográficos que mostram as circunstâncias em que os colaboradores se 
encontravam. Os registros mostram que várias observações foram feitas pelos trabalhadores 
no local de instalação do sistema fotovoltaico, mostrados a seguir e categorizados por tipo de 
perigo conforme a Figura 2, os trabalhadores estão trabalhando com fios elétricos sem os 
devidos equipamentos de proteção. Além de prejudicar o bom funcionamento do equipamento, 
pode causar curto-circuito ou choque elétrico. 
A Norma Regulamentadora - NR 10 cita no item 10.4.4 que: “As instalações elétricas 
devem ser mantidas em condições seguras de funcionamento e seus sistemas de proteção 
devem ser inspecionados e controlados periodicamente, de acordo com as regulamentações 
existentes e definições de projetos.” 
 
Figura 2: Uso incorreto no manuseio de componentes elétricos, configuração de layout 
inadequado, falta de ancoragem de segurança. 
 
Fonte: Lima Filho (2021) 
 
Ainda, de acordo com as Figuras 2 e 3, obter EPI aprovado pela autoridade nacional 
competente em termos de saúde e segurança adequados, conforme previsto no ponto 6.6.1 do 
10 
 
Regulamento 06, relativo ao EPI. Cabe ao empregador fazê-lo. Além de instruir os empregados 
por meio de treinamentos aos empregados sobre o uso, armazenamento e armazenamento 
adequados, os riscos das atividades que requerem seu uso. 
Durante o processo de instalação do sistema fotovoltaico, nas duas empresas analisadas, 
os funcionários formaram grupos onde trabalharam em ambientes insalubres e de alto risco, 
contribuindo para uma menor conscientização sobre os riscos aos quais os funcionários 
estavam expostos. Existe uma ampla gama de atividades que representam um alto risco para 
os trabalhadores. Outros fatores como os psicossociais e o nível de organização e gestão da 
empresa podem influenciar diretamente na ocorrência desses acidentes. 
 
Figura 3: Uso incorreto de equipamentos de segurança, configuração de layout inadequado, 
aplicação de métodos inseguros. 
 
Fonte: Lima Filho (2021) 
 
Conforme Figura 2 e Figura 3, o empregado realiza a atividade sem ou com uso 
incorreto do cinto de segurança sem fecho conforme Anexo 1 da NR 06. A fiscalização 
obrigatória da empresa não atende ao disposto na NR 35 de 6.6.1. Isso porque o gerente 
operacional compareceu sem o EPI obrigatório, comprometendo sua segurança e dando mau 
exemplo para seus funcionários. 
Um loca de trabalho desorganizado como o das Figuras 2 e 3 pode levar a acidentes 
graves, dada a possibilidade de quedas por desequilíbrio durante a busca de ferramentas para 
realização do trabalho. Outro fator relacionado é a postura inadequada na realização das 
atividades, que pode levar a problemas nas articulações, na coluna, nos membros superiores e 
inferiores. Os movimentos repetitivos representam outro problema, pois o processo de 
11 
 
instalação em altura exige atenção e concentração, além de coordenação motora com 
movimentos monótonos constantes. Os problemas identificados refletem a falta de treinamento 
em que os funcionários desconhecem as posturas ideais de trabalho, enquanto a falta de suporte 
em tempo real coloca os funcionários em situações extremas, conforme mostrado na Figura 4. 
estão expostos. 
Os trabalhadores nos locais de instalação mostrados neste estudo estiveram expostos a 
riscos trabalhistas em situações que poderiam ter sido evitadas caso o cumprimento de normas 
legais ou o investimento em medidas de saúde e segurança fossem exigidos para a execução 
deste trabalho, ficando claro que isso representa um sério risco às pessoas. 
 
Figura 4: Ausência dos EPI’s, autoconfiança dos colaboradores no trabalho em altura. 
 
Fonte: iStock 
 
2.6 Boas práticas de segurança 
 
Os trabalhadores devem ser treinados em ergonomia, com atenção especial às posturas 
recomendadas e aos limites de peso para evitar problemas de saúde. O alongamento laboral 
pode contribuir para melhorar as queixas de dor. Além disso, as pausas entre os turnos e o 
rodízio entre os trabalhadores reduzem o tempo de exposição e reduzem o risco. O 
alongamento também pode reduzir lesões e melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores, 
proporcionando conforto para suas articulações e músculos. Além disso, aterramento 
inadequado e fiação exposta podem resultar em choque elétrico. Um arranjo físico bagunçado 
pode levar a quedas, e o armazenamento inadequado de garrafas pode levar a explosões. 
A importância de fiscalizar o uso do EPI, desenvolver planos de acidentes, elaborar e 
implementar programas como saúde e segurança, motivar os funcionários por meio de palestras 
e treinamentos e conscientizar sobre o uso do EPI são importantes para identificar perigos 
12 
 
iminentes na instalação do sistema fotovoltaico. E relativo à qualificação e formação dos 
trabalhadores, o ponto 35.3 da NR 35 sugere que os empregadores devem incentivar programas 
de conscientização para a realização de trabalhos em altura. Para ser treinado no trabalho em 
altura, o trabalhador deve concluir e ser aprovado em treinamento teórico e prático com carga 
horária mínima de oito horas. 
O Anexo 01 da Norma Regulamentadora 06 recomenda equipamentos de proteção 
individual para proteção contra impacto de objetos no crânio, conforme as Figuras 5, 6 e 7. 
Trabalhar ao sol requer proteção para os olhos contra iluminação forte e, quando os 
trabalhadores carregam módulos e inversores, sapatos que protejam os dedos dos pés do 
impacto de objetos em queda também são importantes. O protetor solar deve ser considerado 
para proteger a pele da exposição constante ao sol. 
 
Figura 5: Capacete para proteção contra impactos de objetos sobre o crânio; 
 
Fonte: Provest Uniformes 
Figura 6: Óculos para proteção dos olhos contra luminosidade intensa; 
 
Fonte: Rio EPI 
 
 
 
 
13 
 
Figura 7: Calçado para proteção contra impactos de quedas de objetos sobre os artelhos 
 
Fonte: Totalprot 
 
A falta de gerenciamento de riscos e controles organizacionais podem comprometer a 
melhor proteção. Com alto nível de conscientização e melhoria contínua dos padrões de 
conduta, nossa equipe de colaboradores é treinada em controle de qualidade, uso de novas 
tecnologias e aplicação de saúde e segurança para reduzir doenças e lesões ocupacionais. 
De acordo com o ponto 1.2 da NR 06, os cintos de segurança são obrigatórios para 
evitar riscos de queda em trabalhos em altura e proteger o usuário para proteção durante o 
posicionamento, conforme Figura 8 e Figura 9. Esses equipamentos eliminam a necessidade 
de mãos para operar, pois os trabalhadores podem se mover tanto na horizontal quanto na 
vertical e caminhar por rampas e pilhas de material sem risco de queda. 
 
Figura 8: Cinto de segurança 
 
Fonte: Loja Zeus do Brasil 
 
 
 
 
14 
 
Figura 9: Trava queda 
 
Fonte: Loja do Mecânico 
 
O dispositivo da figura 9 não desengata por ação do mecanismo de proteção, mas em 
caso de movimento brusco, mesmo que o funcionário tropece ou perca o equilíbrio, o 
dispositivo de proteção trava imediatamente para evitar a queda. A inspeção deve ser rotineira, 
diária, antes e após o uso, e deve ser rápida, visual ou tátil. Os próprios funcionários podem 
realizar essa inspeção após treinamento adequado. O treinamento deve ser atualizado sempre 
que novos equipamentos estiverem em processo de instalação. 
 
Figura 10: Passarelas para telhados 
 
Fonte: Gulin 
 
As passarelas do telhado, conforme mostrado na Figura 10, eliminam vários pontos de 
ancoragem, auxiliando e facilitando o movimento do trabalhador ao instalar sistemas 
fotovoltaicos em telhados de alta inclinação.
15 
 
3. CONCLUSÃO 
Este trabalho mostrou que o comportamento e as preocupações com a segurança 
ocupacional nainstalação de sistemas fotovoltaicos. Os riscos ocupacionais enfrentados pelos 
empregados foram considerados elevados. Os equipamentos de proteção individual são 
fornecidos pelas empresas, mas não havia protocolo de atendimento aos funcionários e não 
havia treinamento sobre como lidar ou aplicar diálogos rotineiros de segurança para 
conscientizar os funcionários sobre os riscos. Fazendo com que as pessoas fiquem expostas aos 
riscos ocupacionais, incluindo riscos de queda, riscos ergonômicos, acidentes ou riscos físicos. 
A correta aplicação dos cuidados em trabalhos em altura contribui significativamente 
para o gerenciamento dos riscos ocupacionais e melhoria da qualidade de vida dos 
colaboradores, levando à melhoria contínua e ao reconhecimento dos empregadores. Os 
empregadores devem garantir que todos os instaladores tenham treinamento básico de 
segurança. O trabalhador não tem plena consciência dos riscos a que está exposto por falta de 
gestão por parte da empresa, acabando por não utilizar os EPIs adequados e considerar os danos 
que sua exposição pode causar à sua saúde. 
Portanto, a melhor forma de abordar as questões acima é enfatizar a importância do 
treinamento e do uso de equipamentos de proteção individual, além de conscientizar a mudança 
de comportamentos profissionais para se manter saudável. Sendo assim, neste trabalho, foram 
propostas medidas preventivas para proteger a integridade física e a saúde dos trabalhadores de 
acordo com as normas estabelecidas. 
16 
 
4. REFERÊNCIAS 
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de implementação para a Escola Naval (Doctoral dissertation). 
 
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Educação SA. 
 
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educacional: um relato sobre as produções no Triângulo Mineiro. Inter-Ação, Goiânia. 
10.5216/iav38i1.25154 
 
De Lima Filho, A. A (2021). Análise dos riscos ocupacionais em instalações de sistemas 
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