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gametogênese As células germinativas pimordiais sofrem diversas divisões mitóticas aumentando consideravelmente sua população, formando as ovogônias que também sofrerão sucessivas divisões mitóticas. A partir da puberdade, e considerando a ação de hormônios específicos, a cada ciclo reprodutivo estral, um determinado número de ovócitos primários é estimulado a dar seguimento à meiose I; mas ao final da telófase I, há uma citocinese muito desigual no ovócito primário, resultando em uma célula-filha muito maior que a outra, que é o ovócito secundário. E a menor, que fica quase desprovida de organelas, é o primeiro corpúsculo polar. Essa divisão é novamente paralisada no estágio de metáfase II, estacionando até que haja a fecundação. O ovócito secundário é, então, maturado e ovocitado. Quando presente na tuba uterina e fecundado, o ovócito finaliza a meiose II, incluindo o material genético do gameta masculino internalizado. Caso não haja fecundação, o ovócito secundário, cuja vida útil é relativamente curta, transita pela tuba uterina e participa do processo de degeneração, sendo um ovócito secundário paralisado na metáfase II. Durante a telófase II, o ovócito divide-se novamente de forma desigual, resultando em uma célula-filha grande, que será a possível precursora do embrião denominada de ovo ou zigoto, além de um pequeno segundo corpúsculo polar. Em grandes espécies domésticas, ao menos, o primeiro e segundo corpúsculos polares se degeneram sem sofrer divisões Fase de multiplicação As ovogônias participam da meiose durante a vida intrauterina e são bloqueadas no estágio de diplóteno da prófase I da meiose, gerando o ovócito primário. Assim, as fêmeas já nascem com os ovários repletos de ovócitos primários e somente ao longo da puberdade serão estimulados a reiniciar a meiose, pouco antes da ovulação. Fase de crescimento Fase de maturação Ovogênese Ocorre no ovário (gônodas sexuais) e resulta na formação do gameta feminino. Ocorre em três etapas, são elas: @_thaynafs_ Crescimento folículo, acúmulo de líquido entre as camadas celulares e formação de vários antros. Quando a quantidade de líquido é muito grande irá formar uma grande cavidade, união de vários antros formando o folículo antral. Folículo primordial Folículo primário Possui uma camada de células epiteliais achatadas em torno do ovócito. Todas as fêmeas já nascem com todos os folículos primordiais. Esse folículo não secreta hormônios nem responde aos hormônios da reprodução. Para que ocorra o desenvolvimento desses folículos é necessária a ação de fatores de crescimento, em especial o IGF. Ele faz com que ocorra a proliferação da monocamada de células e passe a ser um folículo primário. Possui mais de uma camada de células e essa não são mais achatadas, são cubóides. Não produz hormônios esteróides. Passa a responder às gonadotrofinas. Na presença de FSH o folículo primário se desenvolve e passa a folículo secundário. Folículo secundário Proliferação das camadas celulares e diferenciação em dois tipos celulares: Células grandes e alongadas (cél. da teca) e Células pequenas e cubóides (cél. da granulosa). As células da granulosa produzem a zona pelúcida que é formada por três tipos de proteínas PZP1; PZP2 e PZP3 (casca do óvulo), essa camada protege contra a penetração de espermatozóides intra-específica, é responsável pelo bloqueio da poliespermia. O FSH estimula a produção de hormônios esteróides - estradiol. A secreção de fluído rico em estradiol vai se acumulando entre as células formando antros (buracos), formando o folículo pré-antral. Folículo Pré-antral Acontece a formação de uma membrana basal entre a camada granulosa e a da teca. Ocorre a formação do " cumulus oóphoros" que é um pedúnculo de células que mantém o ovócito projetado no interior do folículo. A camada de células que fica ao redor do ovócito é chamada de "corona radiata". O folículo antral deixa de ser dependente de FSH e passa a responder ao LH. Somente os folículos antrais são capazes de ovular. Folículo antral Ovogênese A formação dos folículos ocorre simultaneamente com a formação do óvulo. @_thaynafs_ Ocorre a fase de multiplicação por meio da mitose, nas paredes dos túbulos seminíferos, que é relativamente lenta até a puberdade. Após a puberdade essa fase é intensificada até o final da vida do animal. Este momento ocorre a meiose II, onde cada célula haplóide produzida na etapa anterior por meio da meiose I vai se modificar para espermátides. As duas meioses que os espermatócitos sofrem representam a fase de maturação. espermatogônia Espermatócito I espermatócito II Sendo a fase de crescimento, aqui acontece a meio-se I, que divide os esperatócitos primários que são diplóides (2n), dando origem a duas células haplóides (n). espermatídes Nessa fase, já no epidídimo, as espermátides perdem praticamente todo o citoplasma e começam um processo em que desenvolverão, a partir do centríolo, um flagelo, assim começam a se transformar em espermatozoides. espermatozoides Ainda no epidídimo, agora já maduros e prontos para fecundar um óvulo, apresentam em sua estrutura: acrossomo, núcleo, centríolo, mitocôndrias e flagelo. Ficam armazenados no epidídimo, e são transportados para a bolsa escrotal quando ocorre a ejaculação passando pela uretra e saindo do corpo do macho. Espermatogênese Ocorre nos testículos (gônodas sexuais) e resulta na formação dos gametas masculinos, os espermatozoides. @_thaynafs_
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