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UNIVERSIDADE PAULISTA 
Campus de Jaboticabal 
 
MÓDULO 6 
 
 
Departamento de Produção Vegetal 
DISCIPLINA: 
TEMA: 
AUTORES: 
 
 
EDIÇÃO: 03 
Silvicultura 
Escolha de Espécies Florestais 
Sérgio Valiengo Valeri, Rinaldo César de Paula, 
Robson Luis Silva de Medeiros 
Rodrigo Tenório de Vasconcelos 
Ampliada e Revisada 
2 
0 
1 
6 
1. INTRODUÇÃO 
 O setor florestal brasileiro é muito diverso e, para explorar de modo 
racional e sustentável os diferentes benefícios das florestas, a silvicultura envolve 
espécies exóticas e nativas da flora brasileira. 
 As primeiras atividades econômicas de silvicultura no Brasil iniciaram-se 
de forma significativa por Andrade (1961) em 1904, com a instalação de uma 
coleção de espécies exóticas, como eucalipto, carvalho-português, casuarina, 
tristânia e grevílea, e nativas, como peroba, jacarandá, jequitibá, cedro, 
cabreúva, canela, pinheiro-do-paraná, totalizando 95 espécies. Nessa primeira 
década do século XX, Edmundo Navarro de Andrade, considerado o Pai da 
Silvicultura Brasileira, plantou e estudou a adaptação e o crescimento de 144 
espécies de eucalipto e cerca de uma centenas de espécies nativas, com a 
finalidade de escolher espécie promissora para atender a demanda de madeira 
de carvão e dormentes da antiga Companhia Paulista de Estradas de Ferro, e os 
resultados apareceram na segunda década, com o sucesso de espécies de 
eucalipto para essas finalidades e para abastecer a fábrica de celulose e papel 
(LEÃO, 2000). 
 O primeiro reflorestamento no Brasil foi realizado em 1862 pelo major 
Manoel Gomes Archer, época do reinado do Imperador Dom Pedro II (1831 - 
1889), para recuperar as matas degradadas da Tijuca, hoje Parque Nacional da 
Tijuca, e proteger os mananciais que abasteciam de água a cidade do Rio de 
Janeiro (LEÃO, 2000). 
 A silvicultura brasileira teve um incentivo fiscal a partir de 1965, e na 
época as principais espécies plantadas foram dos gêneros Eucalyptus e Pinus 
para atender principalmente as fábricas de celulose e papel e de painéis de 
madeira e acacia-negra (Acacia mearnsii) inicialmente para produção de tanino 
usado nos curtumes no rio Grande do Sul. Hoje esta espécie de leguminosa, 
originária da Austrália, é usada também para restauração de ambientes 
degradados e fixação de nitrogênio. 
 A espécie a ser utilizada na implantação de um povoamento florestal deve 
atender a uma série de requisitos para que os objetivos propostos sejam 
alcançados. Caso exista uma espécie que ocorra naturalmente na região que 
 
unesp 
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS
 
 2 
atenda aos requisitos necessários, ela deve ser a escolhida para plantio. A maior 
parte da área reflorestada no Brasil é coberta com espécies introduzidas de 
outros países e que se adaptaram às nossas condições, pois as espécies 
nativas são de crescimento mais lento. Sabe-se que algumas procedências de 
uma mesma espécie se comportam melhor do que outras e algumas pesquisas 
realizadas já indicam a melhor procedência a ser plantada em determinada 
região brasileira. Só a partir de década de 80 é que se iniciaram de forma 
significativas os plantios adensados de espécies nativas no Brasil, para 
recuperara florestas degradas. Essa prática de reflorestamento passou a usar a 
combinação de espécies pioneiras, secundárias e climácicas em áreas 
degradadas dos ecossistemas de florestas tropicais. 
2. ZONEAMENTO FLORESTAL 
Um zoneamento florestal consiste na divisão de uma área em várias 
regiões com características diferentes entre si, sendo que para cada uma das 
regiões devem haver espécies que possuam maiores condições de 
desenvolvimento do que outras. 
Há um princípio comprovado para as espécies florestais, segundo o 
qual têm maiores possibilidades de êxito as espécies cujas condições ambientais 
da região de origem sejam semelhantes às do local onde elas serão plantadas. 
As condições climáticas são limitantes e devem ser primeiramente 
consideradas, pois o clima condiciona a possibilidade de cultivo, sendo a base do 
zoneamento. Resolvido o problema climático, passará a ser considerado o 
aspecto edáfico, pois o solo regula o nível de produção. 
Em 1978, foi publicado o Zoneamento Ecológico Esquemático para 
Reflorestamento no Brasil, no qual o país foi dividido em 26 regiões bioclimáticas. 
Na definição de cada região, as características consideradas foram as seguintes: 
tipo de vegetação, tipo de clima, altitude, precipitação anual, regime de 
distribuição das chuvas, temperatura média anual, ocorrência de geadas e 
balanço hídrico. 
Para cada região, são indicadas as espécies de coníferas, de 
eucalipto e de latifoliadas nativas e exóticas com maiores possibilidades de 
plantio. 
Histórico de Trabalhos sobre Zoneamento Florestal no Brasil 
• Trabalhos conduzidos por Lamberto Golfari 
* 1967 - Coníferas para o Estado de São Paulo 
* 1970 - Espécies de Eucalipto potenciais para o Brasil 
* 1971 - Coníferas aptas para os Estados da região Sul do Brasil 
* 1975 - Zoneamento ecológico do Estado de Minas Gerais 
* 1977 - Zoneamento ecológico da Região Nordeste 
* 1978 - Zoneamento ecológico do Brasil Zoneamento ecológico 
• Trabalhos conduzidos pela EMBRAPA 
* 1986 - Zoneamento ecológico para o Estado do Paraná 
* 1988 - Zoneamento ecológico para o Estado de Santa Catarina 
 3 
• Outros trabalhos 
* 1990 - Classificação climática do Estado de Minas Gerais 
* 1991 - Classificação ecológica para o Espírito Santo 
* 1992 - Classificação ecológica de uma área do Estado de Minas 
Gerais 
* 1996 - Classificação ecológica da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba 
Objetivos do Zoneamento Florestal: 
* Orientar e nortear os trabalhos na determinação de áreas prioritárias para 
reflorestamento 
* Fornecer uma base informativa sobre espécies florestais a serem usadas 
nos planos de reflorestamento no Brasil 
* Escolha do material genético adequado para cada região (Indicação de 
espécies, procedências, clones...) 
* Maximização do rendimento por unidade de área 
* Recomendações de técnicas silviculturais (preparo do solo, adubações de 
base e de cobertura, espaçamentos e técnicas de plantios, tratos culturais e 
sistemas de colheita) 
* Identificação e delimitação de áreas prioritárias para proteção, produção e 
reserva legal 
 
Metodologia 
 Subdividir o país (ou uma área qualquer) em diferentes regiões, 
segundo alguns critérios e, ou parâmetros 
 Condições climáticas x condições edáficas 
 Situação ideal: 
- Normais de chuvas e temperaturas 
- Mapa detalhado de solos 
- Formações vegetais da área 
- Rede experimental 
- Ritmo de crescimento 
- Grau de produtividade 
- Ciclo econômico de aproveitamento 
 Silvicultura de precisão: sensoriamento remoto, SIG, GPS, aliado a 
ferramentas computacionais e estatísticas: geoestatística e análises 
multivariadas 
 
Fases do Zoneamento Florestal 
1 – Diferenciação das regiões 
2 – Indicação/recomendação das espécies e procedências florestais 
 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figuras 1, 2 e 3 – Exemplo de 
Zoneamento para fins de 
atividade florestal, a partir de 
Silvicultura de Precisão. 
(Fonte: Gonçalves e Álvares, 
2005) 
 
Considerações e Limitações: 
• Os trabalhos iniciais de 
Zoneamento consideravam 
áreas muito extensas, 
perdendo em precisão. 
 
• A inexistência de uma rede 
de estações meteorológicas 
bem distribuídas nas diversas 
regiões brasileiras, com longo 
histórico de dados, dificultava 
a delimitação das regiões. 
 
• Os trabalhos não 
consideravam as 
possibilidades de uso da 
terra. 
 
• O mapa de zonas de 
interesse e proteção 
ambiental se baseiam nos 
mapas de unidades de 
gerenciamento de recursos 
hídricos, mapas de 
hidrografia e nascentes, 
mapas de geologia (material 
de origem do solo), mapas de 
solos e mapa de áreas de 
recarga de aquífero. 
 
 5 
3. ESCOLHA DE ESPÉCIESE PROCEDÊNCIAS 
3.1. Considerações gerais: 
• As raças de uma espécie, vegetando em regiões com condições climáticas 
diferentes, podem diferir em adaptações herdáveis a esses ambientes. Em 
uma dada região um certo fator do ambiente pode ser crítico, em outra 
esse mesmo fator pode ser menos importante que outro. 
• Espécies simpátricas poderão ser similares, mas não idênticas em suas 
características adaptativas a um mesmo ambiente. Os fatores ambientais 
limitantes geralmente não são os mesmos para as espécies que ocorrem 
em um determinado ambiente. 
• Os estudos de fontes de sementes de espécies nativas, não afetadas pela 
ação do homem, geralmente demonstram que as fontes locais são as 
melhor adaptadas, mas não necessariamente as mais produtivas. 
• O uso de sementes de procedências locais é o que apresenta menor risco 
quando há descontinuidade da variação genética de uma espécie nativa. 
• As espécies nativas, embora de melhor adaptação, apresentam menor 
nível de produtividade do que as espécies exóticas. 
• Há grandes variações entre e dentro de espécies. 
• Origem: refere-se ao local de ocorrência natural de uma determinada 
espécie. 
• Procedência: refere-se ao local de onde se obtém material, vegetativo ou 
sexuado, para multiplicação de uma determinada espécie, podendo ser ou 
não local de ocorrência natural da mesma. 
A escolha da espécie: deve considerar uma série de fatores, dentre os quais 
destacam-se: 
 Quais os objetivos do empreendimento florestal - finalidade da floresta: 
produto final 
 Adaptação às condições de plantio: experimentação 
 Boa produtividade 
 Resistência a pragas e doenças 
 Analogia edafoclimática 
 Latitude 
 Altitude 
 Regime pluviométrico - déficit hídrico 
 Solo 
 Geadas 
 
 6 
Objetivo, fundamento básico e fases da escolha e recomendação de 
espécies florestais: 
Objetivo: 
Identificação de espécies potenciais para plantio em determinado ambiente 
ecológico, com vistas à formação de florestas homogêneas ou plantio misto, para 
algum fim. 
 
Fundamento Básico: 
“As espécies florestais têm possibilidades de êxito quando plantadas em regiões 
cujas condições ambientais sejam semelhantes às de sua área de origem.” 
(GOLFARI, 1978) 
 
Fases: 
 FASE DE ELIMINAÇÃO (ou de amostragem ampla) 
 * visa identificar espécies não-promissoras 
 * duração: 10 a 20% da idade prevista para o corte final 
 FASE DE COMPETIÇÃO DE ESPÉCIES (ou de amostragem restrita) 
 * visa identificar procedências dentro das espécies mais promissoras 
 * duração: 50% da idade prevista para o corte final 
 FASE DE COMPROVAÇÃO DAS ESPÉCIES (ou de análise do 
comportamento silvicultural, econômico e usos da madeira) 
 
Indicação de espécies 
A) Por Região Bioclimática 
 Regiões subtropicais 
 P. elliottii var. elliottii; P. taeda 
 Eucalyptus viminalis; E. dunnii 
 Araucaria angustifolia; Cunninghamia lanceolata; Pinus patula; Acacia 
mearsenii 
 Regiões tropicais 
 P. caribaea (3 variedades); P. kesyia; P. oocarpa 
 E. grandis; E. saligna; E. urophylla; E. camaldulensis; E. tereticornis; 
Corymbia citriodora (E. citriodora) 
 Outras potenciais: E. cloeziana; E. globulus; E. pellita; E. pilularis; E. 
resinifera, E. botryoides 
B) Por uso da madeira 
 Lenha, Carvão, Energia 
a) E. viminalis, E. dunnii, Corymbia citriodora, C. maculata, E. 
camaldulensis, E. pellitta, E. urophylla, Acacia mearnsii, Prosopis 
juliflora,, Mimosa scabrella, Parapiptadenia rigida 
 Celulose e Papel, Aglomerados e Móveis 
b) P. elliottii var. elliottii; P. taeda, P. caribaea, P. oocarpa, P. tecunumanii, 
E. grandis, E. globulus, E. viminalis, E. saligna, E. urophylla, Bambusa 
sp, Gmelina arborea, Ocotea porosa, Hymenaea courbaril 
 Extrativos e resinas 
c) P. elliottii var. elliottii; P. taeda, Corymbia citriodora, Acacia mearsnii, E. 
globulus, Liquidambar styraciflua. Copaifera langsdorffii 
 
 
 
 7 
3.2. Consideração para restauração ambiental 
NOME POPULAR ESPÉCIE Grupo Ecológico 
Açoita-cavalo Luehea sp Secundária 
Algodoeiro Alchornia triplinervia Pioneira 
Angico-branco Anadenanthera colubrina Secundária inicial 
Angico-vermelho Anadenanthera macrocarpa Secundária 
Angico-vermelho, guaricaia Parapiptadenia rigida Secundária Inicial 
Araribá Centerolobium tomentosum Secundária inicial 
Araticum-cagão Annona cacans Secundária 
Aroeira salso Schinus molle Secundária 
Aroerinha, aroira-mansa Schinus terebinthifolius Pioneira de água 
Assa-peixe Boehmeria caudata Pioneira 
Branquilho Sebastiana commersoniana Pioneira de água 
Bugreiro, aroeira-branca Lithraea molleoides Pioneira 
Café-de-bugre Cordia ecalyculata 
Canafístula Peltophorum dubium Secundária inicial 
Canela-poca Styrax camporum Secundária 
Candiúva Trema micrantha Pioneira 
Capixingui Croton floribundus Pioneira 
Catiguá Trichilia sp Pioneira 
Caviúna Machaerium sp Secundária 
Cedro Cedrela fissilis Secundária 
Coerana Chrysophyllum gonocarpum Secundária 
Copaíba Copaifera langsdorffii Secundária 
Embaúba Cecropia sp Pioneira de água 
Embiruçu Pseudobombax grandiflorum Secundária 
Farinha-seca Albizia hasslerii Secundária Inicial 
Grão-de-galo Celtis glycicarpa Pioneira 
Guapuruvu Schizolobium parahyba Secundária inicial 
Guarantã Esenbeckia leiocarpa Secundária tardia 
Guarea Guarea guidonia Secundária de água 
Guaritá Astronium graveolens Secundária 
Ingá Inga sp Secundária inicial 
Ipê-amarelo Tabebuia sp Secundária 
Ipê-branco Tabebuia sp Secundária 
Ipê-felpudo Zeyhera tuberculosa Secundária inicial 
Ipê-roxo Tabebuia sp Secundária 
Jangadeiro Heliocarpus americanus Pioneira 
Jaracatiá Jacaratia spinosa Secundária tardia 
Jatobá Hymenaea courbaril Climácica 
Jenipapo Genipa americana Secundária tardia de água 
Jequitibá-branco Cariniana estrellensis Secundária tardia 
Jequitibá-vermelho Cariniana legalis Secundária 
Jerivá Syagrus romanzoffiana Secundária inicial 
Louro-pardo Cordia trichotoma Secundária inicial 
Monjoleiro Acacia polyphylla Pioneira 
Mutambo Guazuma ulmifolia Pioneira 
Paineira Chorisia speciosa Secundária inicial 
Pau-d`alho Gallesia integrifolia Secundária 
Pau-ferro Caesalpinia ferrea Secundária 
Pau-marfim Baufourodendron riedelianum Secundária 
Peito-de-pombo Tapirira guianensis Pioneira de água 
Primavera (árvore) Bougainvillea espectabilis Secundária 
Sangra-d’água Croton urucurana Pioneira de água 
Sobrasil Colubrina glandulosa Secundária inicial 
Tamboril Enterolobium contortisiliquum Secundária 
Unha-de-vaca Bauhinia sp Secundária 
 
 
 8 
 
3.3. Considerações para escolha de espécies de eucalipto1 
 
 Em função do número grande de espécies de eucalipto, é importante definir 
os objetivos do plantio para a escolha das espécies (paisagismo, usos comerciais 
dos produtos florestais, como madeira óleos essenciais), avaliar as condições 
edafoclimáticas, área de ocorrência natural, procedência, grau de melhoramento 
genético, entre outras características. 
 De acordo com Vieira (2014), eucalipto, do grego eu (bem) + καλύπτω 
(kalipto = cobrir), que significa "verdadeira cobertura", é uma designação vulgar 
das várias espécies da família Myrtaceae, distribuídas em 03 subtribos: subtribo 
Angophorinae com 18 espécies do gênero Angophora e 111 espécies do gênero 
Corymbia; subtribo Eucalyptnae com 1046 espécies do gênero Eucalyptus; 
subtribo Arilastreae com 01 espécie do gênero Arillastrum, 02 espécies do gênero 
Eucalyptopsis, 01 espécie do gênero Stockwellia e 01 espécie do gênero 
Allosycarpia, totalizando 1180 espécies. As espécies ocorrem na Oceania, sendo 
que a maioria ocorre na Austrália, Eucalyptus urophylla ocorre na Indonésia, E. 
globulus e E. viminalis no sul da Austrália e Tasmânia (FONSECA et al., 2010), e 
E. urophylla e E. deglupta ocorrem em Papua Nova Guiné e Filipinas (PINHEIRO 
et al., 2014). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Eucalyptus deglupta para fins paisagísticos (VIEIRA, 2014): 
 
 
 
 
1
 Dados fornecidospelo biólogo, MSC Israel Gomes Vieira de acesso restrito, durante o Simpósio técnico da 
cultura do eucalipto. Jaboticabal: FCAV/UNESP - FUNEP, de 08 a 09 de maio de 2014. 
 9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diferentes formas de uso do eucalipto: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(VIEIRA, 2014) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(VIEIRA, 2014) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 12 
Por que o sucesso da silvicultura do eucalipto no Brasil? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resposta: similaridade de condições climáticas e edáficas das áreas de 
ocorrência natural e procedências da Austrália e das áreas de plantio no Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(PAULA, 2014)2 
 
 
2
 Mapa fornecido pelo Prof. Dr. Rinaldo César de Paula de acesso restrito, durante o Simpósio técnico da 
cultura do eucalipto. Jaboticabal: FCAV/UNESP - FUNEP, de 08 a 09 de maio de 2014. 
 13 
Eucalyptus urophylla S.T. Blake 
Timor e outras ilhas a leste do arquipélago Indonesiano, entre as latitudes de 8 a 10º e 
altitudes de 400 a 3.000 m. Precipitação pluviométrica média anual entre 1.000 a 1.500 
mm concentrada no verão. Período seco não ultrapassa 4 meses. Temperatura média 
das máximas do mês mais quente em torno de 29ºC, e das mínimas do mês mais frio 
entre 8 a 12ºC. As geadas podem ocorrer nas zonas de maior altitude.Na área de 
ocorrência natural a madeira é utilizada para construções e estruturas que demandem 
alta resistência. Em nosso meio a madeira é para utilização geral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.fao.org/docrep/006/u5380e/U5380E08.gif 
 
Eucalyptus grandis - Árvore muito alta (45 a 55 m) e grossa (1,2 a 2 m DAP), 
excepcionalmente pode atingir 75 m de altura e 3 m de DAP. Geralmente com o 
fuste liso nos 2/3 ou 3/4 superiores do tronco. Ocorre em 3 populações distintas. 
A maior e principal área é ao redor de Newcastle (NSW) e em direção ao norte ao 
redor de Bundaberg (QLD) (latitude 25 a 33o S). Pequenos povoamentos ocorrem 
a Oeste de Mackay na parte central de Queensland (lat 21o S). A terceira 
população ocorre ao Nordeste de Townsville para o Oeste de Bloomfield no norte 
de Queensland (16 a 19o S). A altitude varia desde o nível do mar até 600 m na 
maioria das populações, e de 500 a 1100 m nas áreas do Norte. O clima é 
principalmente quente e úmido. A temperatura máxima do mês mais quente esta 
entre 24 e 30 oC; e a mínima do mês mais frio de 3 a 8 oC. Nas populações do 
Norte estas temperaturas são respectivamente 29 a 32 oC e 10 a 17 oC. A 
precipitação esta entre 1000 e 3500 mm nas áreas costeiras, com predomínio no 
verão; e de 1000 a 1750 mm nas áreas centrais, também com predomínio no 
verão. É de Floresta Aberta Alta, e as principais espécies de Eucalyptus 
associadas são: E. intermédia, E. pilularis, E. microcorys, E. resinifera e E. 
saligna. Densidade Básica das árvores adultas = Db = 0,700 a 0,800 g cm-3. A 
madeira de E. grandis é leve e fácil de ser trabalhada. Utilizada intensivamente, 
na Austrália e na república Sul Africana, como madeira de construção , quando 
oriunda de plantações de ciclo longo. A madeira produzida em ciclos curtos é 
utilizada para caixotaria. Normalmente a madeira oriunda de árvores com rápido 
crescimento, apresenta problemas de empenamento, contrações e rachaduras 
quando do desdobro. Plantações, convenientemente manejadas, podem produzir 
madeira excelente para serraria e laminação. É a principal fonte de matéria prima 
para celulose e papel do Estado de São Paulo. É susceptível ao cancro do 
eucalipto (Cryphonectria cubensis Bruner). Atribui-se, essa incidência á 
intensidade da deficiência hídrica nas áreas em questão. 
 (http://www.ipef.br/identificacao/cief/especies/grandis.asp). 
 
http://www.ipef.br/identificacao/cief/especies/grandis.asp
 14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Eucalyptus camaldulensis é uma árvore originária da Austrália (15°S até 38°S), 
cresce de 20 a 45 m de altura, e entre os eucaliptos é o que apresenta maior área 
de ocorrência natural (BOLAND et al., 2006). Clima subtropical e temperado e em 
Altitudes que vão de 30 m até 600 m acima do nível do mar. Índice pluviométrico 
anual é de 250 a 625 mm com um período seco de 4 a 8 meses. A temperatura 
máxima nos meses quente é de 35 °C e a mínima nos meses frio de 11°C, não é 
resistente a geadas. Tolerante a vários tipos de solos arenosos e aluviais, mas 
necessita para desenvolvimento ideal acesso ao lençol freático 
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Eucalyptus_camaldulensis). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Eucalyptus_camaldulensis
 15 
Corymbia citriodora, conhecido pelos nomes comuns de eucalipto-cidró, 
eucalipto-limão ou eucalipto-cheiroso, é uma espécie pertencente ao grupo dos 
eucaliptos caracterizados por produzir árvores de médio a grande porte, 
ocasionalmente podendo atingir 35-60 metros de altura e 1,2 metro de diâmetro à 
altura do peito, com excelente forma do tronco e folhagem rala. A espécie tem 
distribuição natural nas regiões do nordeste da Austrália, em altitudes que variam 
de 30 a 1.100 m, com as variações de temperatura dos meses mais quentes de 
29 a 30 °C e dos meses mais frios de 8 a 9 °C, clima variando de tropical a 
subtropical (BOLAND et al., 2006). O epíteto específico citriodora deriva do latim 
citriodorus, que significa odor a limão. 
 (http://pt.wikipedia.org/wiki/Corymbia_citriodora). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alguns resultados (VIEIRA, 2014): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Corymbia_citriodora
 16 
 
TESTES DE PROCEDÊNCIA DE EUCALIPTO 
 
 Dentro da região de origem de uma determinada espécie, podem haver 
variações ecológicas, de maneira que o comportamento da mesma pode ser 
diferente, em função do local de procedência da semente. Assim, não apenas a 
escolha da espécie mais adequada para plantio numa determinada região é 
importante, mas também a escolha da procedência mais apropriada. As espécies 
cuja área de distribuição natural é mais ampla geralmente apresentam um maior 
número de procedências com exigências e comportamento diferentes, mas 
existem também espécies com diferentes procedências ocorrendo em uma área 
relativamente pequena. 
 Os testes de procedência estão sendo realizados em vários países, 
havendo inclusive uma cooperação no sentido de serem conduzidos ensaios 
internacionais de procedência, em que as sementes são distribuídas a vários 
países e os resultados são divulgados e debatidos em encontros internacionais. 
A seqüência de estudos da introdução de espécies e procedências pode ser 
dividida em três fases: 
1) Fase de Amostragem Ampla - nesta fase deve-se testar um grande número de 
espécies e poucas procedências por espécie, pois o objetivo básico é a 
identificação das espécies não-promissoras. Os ensaios deverão ser avaliados no 
viveiro e no campo, sendo que no campo poder-se-á utilizar parcelas pequenas, 
desde que estas sejam compensadas por um maior número de repetições. O uso 
de parcelas quadradas de 16 ou 25 plantas tem sido o mais comum. Como a 
competição interespecífica deve ser evitada dá-se preferência pelo uso de 
parcelas retangulares ou quadradas, nas quais as avaliações são realizadas 
apenas nas árvores centrais, eliminando-se o efeito de bordadura. Nesta fase, 
também, os espaçamentos mais amplos são mais recomendáveis. A duração da 
fase de amostragem ampla deve ser rápida (2 a 4 anos - 1/4 a 1/2 da idade de 
rotação comercial) e simples, e as características avaliadas poderão se restringir 
a altura e sobrevivência, porém avaliações da forma das árvores são úteis. 
2) Fase de Amostragem Restrita - ao contrário da fase anterior, esta deve 
considerar um pequeno número de espécies e um maior número de 
procedências,visando identificar as melhores fontes de sementes. O uso de 
parcelas maiores em espaçamentos normais é recomendado. Se possível, deve-
se incluir nesta fase o uso de testemunhas comerciais, e a avaliação deverá 
compreender desde a etapa de viveiro até o fim da rotação. O uso conjugado de 
ensaios de progênies permitirá analisar a estrutura genética dos materiais em 
teste. 
3) Fase de Análise do Comportamento Silvicultural, Econômico e Usos da 
Madeira - esta fase, geralmente, é estabelecida em plantios pilotos comerciais 
(0,5 a 1,0 ha), não necessitando de delineamentos estatísticos rigorosos. Estes 
testes deverão ser instalados no mesmo ambiente ecológico que serão 
destinados aos plantios comerciais do material em experimentação. 
 Vários testes de procedência foram e ainda estão sendo desenvolvidos no 
Brasil com espécies dos gêneros Pinus e Eucalyptus. As diferenças entre 
procedências de uma mesma espécie têm se manifestado de várias maneiras. No 
mesmo local de plantio, algumas procedências de Pinus caribaea var. 
hondurensis têm apresentado menos de 5% dos indivíduos com a forma de rabo 
de raposa, enquanto que outras apresentaram mais de 30% dos exemplares com 
 17 
esta forma. Áreas de reflorestamento com Eucalyptus grandis implantadas com 
sementes procedentes de Coff's Harbour (New South Wales) têm apresentado 
grandes incrementos nas regiões brasileiras onde a seca não é tão intensa. 
Entretanto, a procedência de Atherton (norte de Queensland) tem originado 
indivíduos desta espécie mais resistentes ao Cryphonectria cubensis quando 
plantada no Espírito Santo e Vale do Rio Doce em Minas Gerais. 
 Um teste de procedência de sementes de Pinus oocarpa desenvolvido pelo 
Instituto Florestal do Estado de São Paulo em três regiões do Estado revelou que 
das sete procedências testadas, as de Yucul (Nicarágua) e Mt. Pine Ridge 
(Belize) foram as que maior crescimento em altura e diâmetro apresentaram. 
 Nas Tabelas 1 e 2, são apresentados dados sobre a introdução de 
espécies e procedências de eucalipto, em duas regiões distintas. Nota-se nestas 
Tabelas que há grandes variações quando, para uma mesma área, considera-se 
diferentes espécies e, ou procedências. Na Tabela 1, pode-se verificar que a 
sobrevivência entre as espécies variou de 0 a 94,95% e a bifurcação apresentou 
uma variação de 0 a 27,68%. Na Tabela 2, os resultados diferentes obtidos entre 
procedências de Eucalyptus brassiana mostrou, por exemplo, uma grande 
amplitude de variação entre a procedência Helenvale – QLD e a Morehead - PNG, 
cujos os volumes (m3/ha) foram de 188,5 e 332,0, respectivamente, com uma 
variação de 76%. Com base nestes Quadros, pode-se comprovar a importância 
do estudo de espécies e procedências, o que em última análise representará a 
viabilidade econômica do projeto. 
 Outras características silviculturais e tecnológicas como capacidade de 
brotação e densidade básica da madeira têm também variado em função da 
procedência das sementes florestais. 
 
Tabela 1 - Comportamento de 20 espécies de eucalipto em áreas de ocorrência 
de geadas em Campo do Tenente (PR), aos oito anos de idade. 
 
ESPÉCIE SOBREVIVÊNCIA (%) BIFURCAÇÃO (%) 
E. macarthurii 94,95 9,55 
E. camaldulensis 87,38 27,68 
E. deanei 85,63 11,59 
E. nova-anglica 85,23 13,3 
E. viminalis 78,33 7,05 
E. dunnii 77,82 26,44 
E. dalrympleana 70,00 9,55 
E. tereticornis 61,39 2,5 
E. nitens 56,73 10,19 
E. andrewsii 28,29 9,09 
E. robusta 27,78 5,00 
E. saligna 26,11 5,00 
E. smithii 24,42 7,05 
E. paniculata 22,99 4,55 
E. botryoides 19,45 - 
E. grandis 16,67 - 
E. cypellocarpa 2,78 - 
 
Fonte: Higa et al. (1997). 
 
 18 
 
Tabela 2 - Comportamento de procedências de Eucalyptus brassiana na região do 
Jari (PA), aos 6,2 anos de idade 
 
 
PROCEDÊNCIA DAP 
(cm) 
SOBREVIVÊNCIA 
(%) 
VOLUME 
(m3/ha) 
Morehead - PNG 16,2 77,3 332,0 
Wordi to Wipin - PNG 15,2 80,3 300,1 
Weipe - QLD 15,6 69,8 293,0 
Jarmine River - QLD 14,2 86,7 244,8 
Banaga - QLD 14 76,7 237,4 
Coen - QLD 14,2 80,3 222,6 
M. Grave Stone - QLD 3,4 85,5 222,0 
Helenvale - QLD 14,1 82,5 188,5 
 
Fonte: Gomes et al. (1997). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(VIERA, 2014) 
 
 
 19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: CNA (2011) 
 
 A hibridação refere-se ao cruzamento entre dois indivíduos geneticamente 
diferentes entre si. Podendo ser classificados como: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Arno (2007) 
Existem três tipos de híbridos, dependendo do processo de sua formação: 
a) Híbridos naturais: resultante de cruzamento entre indivíduos de uma 
população de forma natural na região de origem ou área de ocorrência 
natural; 
b) Híbridos espontâneos: resultante de cruzamento entre indivíduos de uma 
população exótica de forma natural. Neste caso, a espécie é exótica ou 
introduzida, ou seja, o cruzamento ocorre fora da região de ocorrência natural 
da espécie. 
c) Híbridos artificiais: resultante de cruzamento controlado, ou seja, por 
 20 
polinização controlada. 
 As espécies do gênero Eucalyptus apresentam protandria das flores (a 
maturação do órgão masculino precede do feminino) o que a tornam espécies 
alógamas. Sendo assim, ocorre segregação e recombinação gênica na 
reprodução sexuada resultando em alto grau de variabilidade genética. Por esse 
motivo, o melhoramento desenvolvido no Brasil buscou selecionar genótipos e 
híbridos superiores através da polinização controlada e assegurar os ganhos 
genéticos por meio da propagação vegetativa, principalmente por estaquia. 
 O sucesso da hibridação é resultado da heterose, caracterizada pela 
superioridade genética média dos filhos em relação à média dos pais. Nesse 
processo de heterose, a expectativa é de que os híbridos gerados entre os 
genitores com base em seus valores genéticos preditos em populações 
divergentes e, portanto, portadores de boa capacidade geral e específica de 
combinação apresentem superioridade ao longo das gerações em esquemas de 
seleção recorrente recíproca (ROCHA et al., 2007). 
 Os clones geneticamente superiores de espécies melhoradas ou de 
híbridos melhorados e com dificuldade de enraizamento passam por um processo 
de rejuvenescimento por meio deda técnica da cultura de tecidos "in vitro" 
(micropropagação). O sucesso da propagação vegetativa é resultante do 
aproveitamento comercial desses materiais geneticamente melhorados. 
 Apesar das grandes vantagens da propagação vegetativa, um problema 
que pode surgir da sua utilização é o risco de estreitamento excessivo da base 
genética dos plantios, tornando os pouco flexíveis às mudanças ambientais e 
mais vulneráveis à ocorrência de pragas ou doenças. A utilização de um número 
de clones muito pequeno, embora possa representar a possibilidade de obter um 
ganho maior, traz consigo um risco muito grande de que sérios danos possam 
ocorrer. Contudo, e possível trabalhar com um bom número de clones sem que 
isto comprometa os ganhos a serem obtidos. Um número como 30 a 50 clones 
por região tem sido considerado adequado para se ter uma boa base genética e 
suficientemente pequeno para propiciar ganhos significativos (ASSIS, 1996). 
 Apesar da grande diversidade de espécies e procedências de eucalipto, o 
melhoramento genético colocou no mercado poucos clones altamente produtivos 
para produção de celulose e papel e madeira ma serraria. Sendo assim, muitas 
pesquisas nessa linha de pesquisa devem ser feitas no Brasil (VIERA, 2014). 
 21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Alfenas et al. (2004) 
 
Existem vários tipos de teste de progênie e teste clonal. Acima é apresentado um 
modelo de cada um deles, iniciando-se pelo processo de hibridação. Os demais 
seguem a mesma conceituação. O teste de progênie consiste em cultivar os 
descendentes em uma condição bioclimática bem caracterizada e avaliar o 
crescimento e a qualidade da madeira produzida. As melhores progênies são 
selecionadas e induzidas a brotação dastouças para se obter material vegetal 
para propagação vegetativa, no caso acima enraizamento de estacas, para 
produção de mudas para um segundo plantio no campo, onde será avaliada a 
capacidade produtiva do clone obtido. Deste segundo povoamento são obtidas 
novas mudas por propagação vegetativa que serão usadas na formação de um 
segundo teste clonal em área muito maior (Teste Clonal Ampliado). Confirmada a 
superioridade do clone, é feita uma terceira propagação vegetativa para produção 
de mudas a serem comercializadas e/ou usadas para formação de povoamentos 
comerciais. 
 
 
 
 
TESTE DE PROGÊNIES E TESTE CLONAL 
 22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pomar de Hibridação (polinização controlada) de Eucalipto (Duratex/2010) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pomar de Hibridação de Eucalipto. Enxerto proveniente de árvores adultas para 
florescimento precoce. (Duratex/2010). 
 23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pomar de Hibridação de Eucalipto. Primeiro passo é efetuar o corte do opérculo 
ainda fechado com um alicate de cutícula. (Duratex/2010) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pomar de Hibridação de Eucalipto. Polinização controlada com uso de grão de 
pólen aderido a um palito de dente que é encostado no corte feito no opérculo. Os 
grãos de pólen são introduzidos no estilete da flor, recém cortado pelo alicate de 
cutícula, que em seguida seguem até os óvulos presentes no ovário, onde ocree a 
fecundação. Logo em seguida ocorre a cicatrização do estilete da flor. 
(Duratex/2010). 
 24 
Outro exemplo de polinização controlada: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Alfenas et al. (2004) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 25 
 
VANTAGENS DA HIBRIDAÇÃO 
 
 A hibridação interespecífica é a forma mais rápida e eficiente de obtenção 
de ganhos genéticos no melhoramento de espécies de Eucalyptus (ASSIS, 
2014). 
 Dentro de certos limites, a maior distância genética favorece a ocorrência 
de heterose (ASSIS, T.F. & MAFIA, R.G., 2007) 
 Heterose consiste na superioridade genética média dos filhos em relação 
à média dos pais (MAXIMO, 2010). 
 Fica evidente também que, mesmo não havendo ocorrência de heterose, 
pela sua definição clássica, na maioria dos cruzamentos existe uma 
heterose funcional (LAMKEY, 1999). 
 
HETEROSE FUNCIONAL (EXEMPLO) 
 
Heterose funcional em nível de família e de indivíduo, no híbrido Eucalyptus 
grandis x Eucalyptus camaldulensis, e em nível de indivíduo, nas espécies 
genitoras (ASSIS e MAFIA, 2007): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Média se refere, à média do volume de madeira dos filhos do híbrido Eucalyptus 
grandis x E. camaldulensis, e das espécies envolvidas. A média dos filhos do 
cruzamento não foi superior às médias dos genitores, porém houve uma família 
que se destacou no melhor cruzamento (0,153 m3 árvore-1), e uma melhor árvore 
do cruzamento que produziu 0,253 m3 árvore-1, demonstrando uma heteroze 
funcional positiva a nível de família e indivíduo. A heterose funcional positiva em 
eucalipto é que possibilitou a realização de sucesso na seleção de indivíduos 
superiores e no melhoramento genético do eucalipto no Brasil. 
 26 
CARACTERÍSTICAS DAS ESPÉCIES 
 
 
 
 
As características desejáveis das espécies podem ser combinadas no processo 
de hibridação para produzir clones produtivos. No Brasil um dos clones mais 
plantados é conhecido como urograndis ( Eucalytptus grandis x E. urophylla), 
buscando conciliar a alta produtividade do E. grandis com a resistência ao cancro 
e à seca do E. urophylla. Outros exemplos são: clone grancam (E. camaldulensis 
x E. grandis). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 27 
ALGUNS RESULTADOS 
 
Crescimento em diâmetro, altura, volume e volume individual máximo de alguns 
híbridos interespecíficos em relação às espécies parentais aos 4 anos de idade 
(Klabin S/A – Rio Grande do Sul). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Òtimos resultados obtidos do clone toreliodora: Corymbia citriodora x C. torelliana 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Assis (2014) 
 
 
 
 28 
3.4. Considerações para escolha de espécies do gênero Pinus 
 
 A introdução do Pinus no Brasil ocorreu para atender a necessidade da 
produção de madeira para abastecimento industrial, para processamento 
mecânico na obtenção de madeira serrada, madeira laminada, na confecção de 
painéis e produção de celulose e papel. Espécies de Pinus foram introduzidas no 
Brasil, como alternativa na falta da madeira de Araucaria angustifolia (pinheiro-do-
paraná, ou pinho) considerada "uma das melhores madeiras de coníferas do 
mundo", submetida a uma exploração intensiva e abusiva na primeira metade do 
século XX, com base em Kronka et al. (2005) 
 
 As principais espécies introduzidas no Brasil, suas principais características 
e regiões de origem são apresentadas a seguir (KRONKA, 2005): 
 
Pinus sub-tropicais 
 
Pinus elliotti var. elliottii e P. elliotti var. densa - É um dos mais importantes 
pinheiros do Sudeste dos Estados Unidos, cresce em solos arenosos, com 
altitude inferior a 990 m, precipitação média anual de 1.270 mm, temperatura 
média anual de 17,2 °C (variação de 41°C a -18°C). Apresenta alto teor de resina 
na madeira. No Brasil, cresce bem desde o Rio Grande do Sul até o centro do 
Paraná e sul de São Paulo, locais de maior altitude (Serra da Mantiqueira, do Mar, 
Bocaina e dos Órgãos). Requer chuvas uniformemente distribuídas durante o ano, 
invernos frios e sem déficit hídrico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pinus elliotti var. elliottii e 
P. elliotti var. densa 
(KRONKA, 2014) 
 29 
Pinus taeda - Ocorre nos Estados Unidos em áreas maiores que as do P. elliotti, 
mas as exigências climáticas são semelhantes. Apresenta menor conteúdo de 
resina na madeira. A sua área de ocorrência natural vai desde o nível do mar até 
2.500 m de altitude, ocasionalmente até 4.500 m, com ampla variação do tipo de 
solo (Figura 2). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pinus tropicais 
 
Pinus oocarpa - Ocorre de forma fragmentada e descontinuada, desde o Norte 
do México (28° de latitude) até o Norte da Nicarágua (13°), em regiões com 
altitudes de 500 a 2.600 m. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pinus taeda 
 (KRONKA, 2014) 
Pinus oocarpa 
 (KRONKA, 2014) 
 30 
Pinus caribaea var. hondurensis Barr. et Golf. - Ocorre em Honduras 
Britânicas, Guatemala, Honduras e Nicarágua, em numerosos maciços, de forma 
descontínua e fragmentada. Ocorre desde o nível do mar até 850 m de altitude, 
com grandes variações climáticas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pinus caribaea var. caribaea Barr. et Golf. - De origem tropical, ocorre em Cuba 
(Pinar del Rio e Isla de los Pinos), com temperatura média anual de 24,5 a 25 °C 
e preciipitação entre 1.200 a 1.600 mm anuais, estação seca característica, com 4 
a 5 meses de duração. 
 
Pinus caribaea var. bahamensis Barr. et Golf. - Originário das Banhamas, 
quase ao nível do mar, em solos originários de rochas calcárias, tenperaturas 
entre 25 e 26 °C, chuvas entre 1.200 a 1.400 mm e período seco de 5 a 6 meses. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na região litorânea a 
temperatura media anual 
vai de 24 a 27,2 °C, com 
chuvas abundantes de 
até 3.500 mm, com curto 
período de seca. Nas 
regiões do interior a 
temperatura média anual 
varia de 20 a 24 °C, 
precipitação média de 
950 mm e período de 
seca de até 06 meses. Pinus caribaea var. 
hondurensis 
 (KRONKA, 2014) 
Pinus caribaea var. 
caribaea 
 (KRONKA, 2014) 
Pinus caribaea var. 
bahamensis 
 
 31 
ZONEAMENTO PARA PLANTIO DE PINUS NO BRASIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(KRONKA, 2014) 
 32 
Fox-tail (“Rabo-de-raposa”) 
 
 
As folhas de Pinus se formam a partir do caule e galhos da planta. Os galhos se 
forma a partir de verticilos. Alguns indivíduos de algumas espécies apresentam 
trechos longo docaule sem emitir galhos, formando a aparência de rabo-de-
raposa, a exemplo do Pinus caribaea var. hondurenses, ilustrado acima. 
 
 
 
 Considerações finais 
 
 A variabilidade genética de uma espécie está associada à 
abrangência da sua área de ocorrência natural. 
 
 Espécies nativas em geral tem menor produtividade e crescimento 
mais lento do que as espécies exóticas. 
 
 Espécies simpátricas podem apresentar respostas diferenciadas 
quando introduzidas num mesmo ambiente. 
 
 A recomendação segura de espécies e procedências florestais 
requer experimentação em vários locais. 
 
 Nunca se devem extrapolar resultados de um local para outro. 
 
 
 
 
 33 
 
3.5. Considerações sobre guanandi 
 
 Conhecido pela madeira nobre, o guanandi (Calophyllum brasiliense 
Cambess.) está entre as boas opções de nativas para plantio comercial com alto 
retorno financeiro (ESPÉCIE, 2015). 
 Ocorre naturalmente em países da América Central e América do Sul. No 
Brasil, ocorre em quase todos os biomas e em cada região a espécie é conhecida 
por um nome. No sul, por exemplo, é conhecida como olandi. 
 A exploração da madeira ocorre a partir dos 18 anos, e tem aplicação no 
segmento moveleiro, fabricação de instrumentos musicais e embarcação. A 
madeira é versátil e possui uma resina imputrescível. A madeira da árvore em pé 
atinge de R$ 1.000,00 a R$ 2.000,00 m-3 e a madeira serrada chega a ser 
vendida por R$ 2.500,00 m-3 (ESPÉCIE, 2015). 
 Com base em Tropical Flora Reflorestadora, a silvicultura do guanandi 
iniciou em 2003 no Brasil, atingindo de 6 a 7 mil hectares em 2015 espalhados 
por vários estados (ESPECIAL, 2015). Os principais indicadores de produção e 
econômicos são estes: 
 Gastos: R$ 30.000 ha-1; 1.500 árvores plantas ha-1 
 Produção Estimada: 350 m3 ha-1 em tora 
 Desbastes: amortização aos 15 anos 
 Tora: R$ 400,00 m-3 
 Receita em tora: R$ 150.000,00 ha-1 aos 25 anos 
 madeira serrada para consumidor: R$ 3.000,00 a R$ 3.500,00 m-3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 34 
3.6. Considerações sobre cedro-australiano 
 
 Cedro australiano Toona ciliata M.Roem., Meliaceae ocorre na Austrália, 
Índia, Miamar (Birmânia), Malásia e Indonésia. Com base em Bela Vista Florestal, 
em 2015 existem cerca de 10 mil ha plantados com essa espécie no Brasil 
(ESPECIAL, 2015), e os principais indicadores são: 
 
 Novos clones: 30 m3 (ha ano)-1; 1.500 árvores plantas ha-1 
 Custo Implantação e manutenção até 8 anos: R$ 19.000,00 ha-1 
 Produção Estimada: 28 m3 ha-1 em tora aos 8 anos 50% desbaste; 
R$ 1.500,00 a R$ 2.000,00 m-3 = R$ 50.000,00 
 Desbaste 50%: amortização aos 8 anos 
 Lucro:R$ 3.875 (ha ano)-1 
 Corte Raso: 15 anos 
 Aos 15 anos: 270 m3 ha-1, sendo que 20% é vendida como lenha 
 Rendimento: 2 m3 tora para 1 m3 madeira serrada 
 Preço Médio: R$ 2.500,00 m-3 
 Receita aos 15 anos = R$ 270.000,00 
 Receita Total aos 8 anos + aos 15 anos = R$ 320.000,00 
 Taxa Interna de Retorno = 28%; R$20.000,00 (ha ano)-1 
 TIR é uma taxa de desconto hipotética que, quando aplicada a um 
fluxo de caixa, faz com que os valores das despesas, trazidos ao valor 
presente, seja igual aos valores dos retornos dos investimentos, 
também trazidos ao valor presente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 35 
3.6. Considerações sobre mogno-africano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A madeira é de alta qualidade e apresenta alburno de coloração marrom-
amarelada e cerne marrom-avermelhado, porém de qualidade um pouco inferior 
ao mogno-brasileiro (Swietenia macrophylla King in Hook.). O plantio adensado 
de mogno-brasileiro no Brasil é inviável economicamente, pois é susceptível ao 
ataque da mariposa Hypsipilla grandella. Na África, com exceção da região Sul do 
continente, o mogno-africano também não deve ser plantado de forma adensada, 
pois é atacado pela mariposa do mesmo gênero e da espécie Hypsipilla robusta 
que ocorre naturalmente no continente africano. A fêmea adulta do gênero 
Hypsipilla deposita os ovos nos meristemas apical e das extremidades dos ramos 
e as larvas (broca-de-ponteiro) se alimentam dos tecidos novos, causando lesões, 
bifurcações no caule e podendo levar a planta à morte. No Brasil, o mogno-
africano vem sendo plantado de forma adensada com sucesso, por não ocorrer 
Hypsipilla robusta no continente americano e por não sofrer ataque de Hypsipilla 
grandella, sendo que a espécie mais promissora tem sido Khaya senegalensis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Existem quatro espécies 
madeireiras mais plantadas de 
mogno-africano (PINHEIRO et al., 
2011): 
Khaya anthotheca, 
Khaya grandifolia, 
Khaya ivorensis, e 
Khaya senegalensis, 
pertencentes à familia Meliacea, 
originários da África Ocidental, 
Costa do Marfim, Gana, Togo, 
Benim, Nigéria e Sul de Camarões 
(NIKIEMA; PASTERNAK, 2008). 
Fonte: 
www.fantastic-floor.com 
Fonte: 
www.restoremedia.net4 
 
http://www.ipni.org/ipni/idAuthorSearch.do;jsessionid=D4B416DAF461CFF9A5013C86F7EEEC59?id=4798-1&back_page=%2Fipni%2FeditAdvPlantNameSearch.do%3Bjsessionid%3DD4B416DAF461CFF9A5013C86F7EEEC59%3Ffind_infragenus%3D%26find_isAPNIRecord%3Dtrue%26find_geoUnit%3D%26find_includePublicationAuthors%3Dtrue%26find_addedSince%3D%26find_family%3DMeliaceae%26find_genus%3DSwietenia%26find_sortByFamily%3Dtrue%26find_isGCIRecord%3Dtrue%26find_infrafamily%3D%26find_rankToReturn%3Dall%26find_publicationTitle%3D%26find_authorAbbrev%3D%26find_infraspecies%3D%26find_includeBasionymAuthors%3Dtrue%26find_modifiedSince%3D%26find_isIKRecord%3Dtrue%26find_species%3Dmacrophylla%26output_format%3Dnormal
http://www.ipni.org/ipni/idAuthorSearch.do;jsessionid=D4B416DAF461CFF9A5013C86F7EEEC59?id=4086-1&back_page=%2Fipni%2FeditAdvPlantNameSearch.do%3Bjsessionid%3DD4B416DAF461CFF9A5013C86F7EEEC59%3Ffind_infragenus%3D%26find_isAPNIRecord%3Dtrue%26find_geoUnit%3D%26find_includePublicationAuthors%3Dtrue%26find_addedSince%3D%26find_family%3DMeliaceae%26find_genus%3DSwietenia%26find_sortByFamily%3Dtrue%26find_isGCIRecord%3Dtrue%26find_infrafamily%3D%26find_rankToReturn%3Dall%26find_publicationTitle%3D%26find_authorAbbrev%3D%26find_infraspecies%3D%26find_includeBasionymAuthors%3Dtrue%26find_modifiedSince%3D%26find_isIKRecord%3Dtrue%26find_species%3Dmacrophylla%26output_format%3Dnormal
 36 
 
 O mogno-africano também tem sido cultivado de forma adensada em 
Cuba, Porto Rico, Índia, Indonésia, Cingapura, Vietnan, e África do Sul (ORWA et 
al., 2009). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Experimento de fósforo em povoamento de mogno-africano aos dois anos e meio 
de idade no município de Monte Alto - SP. Fotografado em 29 de julho de 2016. 
 De acordo com a Associação Brasileira de Produtores de Mogno Africano - 
ABPMA (2016), já foram plantados mais de 10.000 hectares de mogno-africano 
no Brasil e a maioria dos povoamentos se encontram com idade entre um e sete 
anos. 
 37 
REFERÊNCIAS 
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QUESTIONÁRIO 
1. O que é zoneamento florestal e quais são os objetivos desse 
procedimento? 
2. Qual são os dois principais fatores do meio físico a serem considerados no 
zoneamento florestal? Justifique. 
3. Qual é a metodologia básica para se fazer o zoneamento florestal? Nessa 
metodologia é importante realizar trabalhos de pesquisa para avaliar 
desenvolvimento, competição e produtividade de espécies diferentes? 
Justifique. 
4. Quais eram as principais falhas do zoneamento florestal do passado? 
5. Explique como a silvicultura de precisão pode auxiliar no zoneamento. 
http://www.worldagroforestry.org/treedb2/AFTPDFS/Khaya_senegalensis.pdf
 40 
florestal e evitar falhas do passado 
6. As características de adaptação de uma determinada raça de espécie 
arbórea a um fator do meio físico (temperatura, umidade de solo, 
fertilidade de solo, profundidade de solo, entre outros) é herdável? 
7. Pode haver diferenças de herdabilidade a um fator do meio físico entre 
raças e variedades de uma espécie arbórea? Justifique. 
8. O que são espécies simpátricas? 
9. Comente sobre as possibilidades de adaptação e produção de espécies 
arbóreas nativas quando são plantadas na sua área de ocorrência natural 
ou em outro bioma, a partir de mudas produzidas de sementes não 
melhoradas ou sem interferência da ação do homem. 
10. O que é origem de uma espécie? 
11. O que é procedência de uma espécie? 
12. Quais são as espécies arbóreas mais produtivas: as nativas ou exóticas? 
Cite exemplos de produtividade de espécies nativas e exóticas no Brasil. 
13. Quais são os principais fatores a serem considerados na escolha de 
espécies e procedências? 
14. Quais são os objetivos, fundamento básico e as principais fases da 
escolha e recomendação de espécies florestais? 
15. Quais as espécies de coníferas você recomendaria para a região Sul do 
Brasil (clima subtropical)? 
16. Quais as espécies de eucalipto você recomendaria para a produção de 
madeira para celulose e papel na região Sul do Brasil? 
17. Qual é o vegetal que fixa maior quantidade de carbono, em menor tempo e 
possibilita que esse carbono fique fixado por mais tempo? (pergunta feita 
em aula). 
18. Indique uma espécie de clima tropical para produção de madeira para 
serraria e construção civil. 
19. Indique três espécies de Eucalyptus e três de Pinus para produção de 
celulose em região tropical do Brasil. 
20. O que é rabo-de-raposa? 
21. Como a variabilidade genética de uma espécie está associada à 
abrangência da sua área de ocorrência natural? 
22. Por que se planta mais espéciesmadeiráveis exóticas do que nativas no 
Brasil? 
23. Espécies simpátricas podem apresentar respostas diferenciadas quando 
introduzidas num mesmo ambiente? Justifique. 
24. Por que a recomendação segura de espécies e procedências florestais 
requer experimentação em vários locais? 
25. Por que não se recomenda o plantio adensado de mogno-brasileiro e sim 
mogno-africano em nosso País? 
 41 
 
 
Teste de Asserção e Razão 
Responda as questões de 1 a 20, preenchendo os espaços entre parênteses do 
quadro final de respostas com as letras: 
 (A) Se as duas proposições (P1 e P2) forem corretas e a segunda justifica a 
primeira; 
 (B) Se as duas proposições (P1 e P2) forem corretas e a segunda não justifica 
a primeira; 
 (C) Se a primeira proposição (P1) for correta e a segunda (P2) incorreta; 
 (D) Se a primeira proposição (P1) for incorreta e a segunda (P2) correta; 
 (E) Se a primeira (P1) e a segunda (P2) proposições forem incorretas. 
 
1. (P1) O princípio da semelhança das condições ambientais é usada no 
zoneamento para introdução de espécies. (P2) Têm maiores possibilidades de 
êxito as espécies cujas condições ambientais da região de origem sejam 
semelhantes às do local onde elas serão plantadas. 
2. (P1) A base do zoneamento é o clima. (P2) O clima condiciona a possibilidade 
de cultivo. 
3. (P1) O zoneamento florestal visa orientar os trabalhos de seleção de áreas 
prioritárias para o reflorestamento. (P2) O zoneamento consiste em subdividir o 
país ou uma unidade funcional dos recursos naturais da biosfera terrestre em 
diferentes regiões. 
4. (P1) Não é possível delimitar áreas de recarga de aquífero. (P2) O mapa de 
zonas de interesse e proteção ambiental se baseiam nos mapas de unidades de 
gerenciamento de recursos hídricos, mapas de hidrografia e nascentes, mapas de 
geologia (material de origem do solo), mapas de solos entre outros. 
5. (P1) As raças de uma espécie, vegetando em regiões com condições climáticas 
diferentes, não diferem em adaptações herdáveis a esses ambientes. (P2) As 
diferentes raças ou variedades de uma mesma espécies respondem de maneira 
semelhante a um certo fator do ambiente. 
6. (P1) Espécies simpátricas são idênticas em suas características adaptativas a 
um mesmo ambiente. (P2). Os fatores ambientais limitantes geralmente não são 
os mesmos para as espécies que ocorrem em um determinado ambiente. 
7. (P1) Procedência refere-se ao local georeferenciado de onde se obtém 
material, vegetativo ou sexuado, para multiplicação de uma determinada espécie, 
podendo ser ou não local de ocorrência natural da mesma. (P2) A seringueira é 
uma espécies introduzida no Estado de São Paulo e não é nativa. 
8. (P1) Os estudos de fontes de sementes de espécies nativas, não afetadas pela 
ação do homem, geralmente demonstram que as fontes locais são as melhor 
adaptadas, mas não necessariamente as mais produtivas. (P2) O uso de 
sementes de procedências locais é o que apresenta menor risco quando há 
descontinuidade da variação genética de uma espécie nativa. 
9. (P1) Eucalyptus urophylla é indicado para região tropical no Brasil para 
produção de celulose e papel . (P2) A área de ocorrência natural dessa espécie é 
Indonésia. 
10. (P1) Eucalyptus camaldulensis se dá bem nas diversas regiões do Brasil (P2) 
Essa espécie apresenta uma ampla área de ocorrência natural na Austrália e em 
diferentes tipos de solos arenosos. 
 42 
11. (P1) Eucalyptus grandis é indicado para o Estado de São Paulo para 
fabricação de celulose e papel e madeira para serraria. (P2) Essa espécie é de 
clima subtropical e ocorre no sul da Austrália e Tasmânia. 
12. (P1) E. saligna é de clima tropical. (P2) Essa espécie não é indicada para 
produção de celulose e papel. 
13. (P1) Eucalyptus grandis forma um bom híbrido com Eucalyptus urophylla e 
esse híbrido originou excelentes clones no Brasil. (P2) O clone de Eucalyptus 
grandis x E. urophylla, conhecido como urograndis, associa o crescimento rápido 
do E. grandis e a resistência ao cancro e défici hídrico do E. urophylla. 
14. (P1) Corymbia citriodora é de clima tropical e subtropical, e sua madeira é 
indicada para serraria, construção civil e produção de óleo essencial a partir das 
folhas. (P2) Eucalyptus viminalis e E. dunnii são indicados para o Sul do Brasil. 
15. (P1) Pinus oocarpa é indicado para o estado do Paraná. (P2) Essa espécie é 
de clima subtropical. Pinus elliottii e P taeda ocorrem na América Central. 
16. (P1) Pinus caribaea é indicado para clima tropical no Brasil. (P2) Pinus elliotti 
e P. taeda são indicados para os estados do Paraná e Santa Catarina. 
17. (P1) Embaúba é uma espécie pioniera d'água. (P2) Essa espécie pode ser 
plantada ao redor de nascentes. 
18. (P1) Ipê- amarelo é uma espécie secundária. (P2) Jatobá é uma espécie 
pioneira. 
19. (P1) Jenipapo pode ser plantado em áreas de várzea. (P2) Essa espécie 
resiste a solos úmidos. 
20 (P1) Sangra-d'água é uma espécie secundária. (P2) Essa espécie não pode 
ser plantada ao redor de nascentes. 
 
Quadro de Respostas 
 
1. ( ) 2. ( ) 3. ( ) 4. ( ) 5. ( ) 
6. ( ) 7. ( ) 8. ( ) 9. ( ) 10. ( ) 
11. ( ) 12. ( ) 13. ( ) 14. ( ) 15. ( ) 
16. ( ) 17. ( ) 18. ( ) 19. ( ) 20. ( ) 
 
ATENÇÃO: Quando as duas alternativas são corretas, procure responder as 
questões colocando um porque entre as afirmativas P1 e P2 para verificar se a 
segunda justifica a primeira. Só consulte o gabarito, na página seguinte, após 
preencher o quadro de respostas acima. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 43 
 
 
 
 
 
 
Gabarito 
 
1. ( A ) 2. ( A ) 3. ( B ) 4. ( D ) 5. ( E ) 
6. ( D ) 7. ( C ) 8. ( A ) 9. ( B ) 10. ( A ) 
11. ( C ) 12. ( C ) 13. ( A ) 14. ( B ) 15. ( E ) 
16. ( B ) 17. ( B ) 18. ( C ) 19. ( A ) 20. ( E )

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