Buscar

t7-barreiras-fisicas-no-controle-de-insetos-na-industria-de-alimentos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA 
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” 
INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS – RIO CLARO unesp 
 
 
 
 
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENTOMOLOGIA URBANA: TEORIA E PRÁTICA 
 
 
 
 
Barreiras físicas no controle de insetos na indústria de 
alimentos 
 
 
 
 
 
Odelço Balieiro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Monografia apresentada ao Instituto 
de Biociências do Câmpus de Rio 
Claro, Universidade Estadual 
Paulista, como parte dos requisitos 
para obtenção do título de 
Especialista em Entomologia 
Urbana. 
12/2015 
 
 
 
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENTOMOLOGIA URBANA: 
TEORIA E PRÁTICA 
 
 
 
 
Barreiras físicas no controle de insetos na indústria de 
alimentos 
 
 
 
 
 
 
Odelço Balieiro 
 
 
 
 
Orientador: 
Prof. Dr. Osmar Malaspina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Monografia apresentada ao Instituto 
de Biociências do Câmpus de Rio 
Claro, Universidade Estadual 
Paulista, como parte dos requisitos 
para obtenção do título de 
Especialista em Entomologia 
Urbana. 
12/2015 
 
Odelço Balieiro 
 
Barreiras físicas no controle de insetos na indústria de 
alimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Orientador: Prof. Dr. Osmar Malaspina. 
 
 
Comissão Examinadora 
 
 
 
__________________________________________________________ 
 
Prof. Dr. Odair Corrêa Bueno 
Centro de Estudos de Insetos Sociais – UNESP – Câmpus de Rio Claro. 
 
 
 
 
__________________________________________________________ 
 
Prof.a Dra. Ana Eugênia de Carvalho Campos 
Instituto Biológico de São Paulo. 
 
 
 
__________________________________________________________ 
 
Prof. Dr. Osmar Malaspina 
Centro de Estudos de Insetos Sociais – UNESP – Câmpus de Rio Claro. 
 
 
 
São Paulo – SP, 12 de dezembro de 2015. 
 
Monografia apresentada ao Instituto 
de Biociências do Câmpus de Rio 
Claro, Universidade Estadual 
Paulista, como parte dos requisitos 
para obtenção do título de 
Especialista em Entomologia 
Urbana. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico a minha mãe Maria Balieiro, que 
aos 85 anos de experiência é exemplo de 
perseverança e otimismo. 
Aos meus colegas e professores do curso, 
que foram fundamentais para meu 
aprendizado. 
 
 
Agradecimentos 
 
 
Ao meu gestor Donizeti Leonício Cezari, que me apoiou e incentivou 
nessa etapa do meu desenvolvimento profissional. 
As amigas de trabalho Carla Silva e Maiara Vieira Sena, pela contribuição 
com os dados estatísticos sobre as pragas e pela liderança na implantação das 
medidas corretivas e preventivas de controle (barreiras físicas e boas práticas) 
saídas desse trabalho. 
A nossa querida amiga de curso, a bióloga Marilda V. Simões, que 
pacientemente gravou todas as aulas em áudio e organizou todo o material do curso 
para facilitar nosso aprendizado e consulta. 
A prof.a Dra. Ana Eugênia de Carvalho Campos pelo acolhimento no 
Instituto Biológico durante todas as aulas, sempre presente e disposta a nos ajudar. 
Aos novos amigos conquistados durante o período do curso, os quais 
levarei sempre em grande estima, cada um com sua peculiaridade e talento, 
contribuindo para minha introdução ao mundo dos controladores de pragas urbanas. 
Em especial ao Fábio Barros: um grande conhecedor de cupins, do trio de 
veterinárias: Marylin, Elisa e Débora, companheiras de todas as horas. 
Aos professores e palestrantes que passaram pelo curso contribuindo 
com seu conhecimento e materiais didáticos. 
A Sra. Samira pelo cafezinho de mãe, sempre forte e fresquinho que nos 
manteve ligados “em 220 volts” durante as aulas nas manhãs frias e tardes quentes, 
meu muito obrigado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo 
 
 
Insetos são conhecidos como vetores de doenças e indicadores de falhas 
na aplicação de boas práticas, principalmente no que se refere a efetividade das 
barreiras físicas das edificações em áreas fabris e produtivas. Desta forma, o 
presente trabalho objetivou identificar possíveis falhas estruturais e de barreiras 
físicas na indústria de alimentos e propor medidas corretivas e preventivas para 
impedir a entrada e trânsito dos insetos. É fato que a ocorrência de pragas em áreas 
fabris é inevitável, principalmente os insetos, que são introduzidos através de 
materiais diversos, quando não há um programa efetivo de inspeção no recebimento 
e armazenamento que contemple o monitoramento e a prevenção de pragas. Desta 
forma, quando um leiaute robusto é combinado com barreiras físicas adequadas, um 
plano de manutenção predial/estrutural preventivo e a disciplina no cumprimento das 
boas práticas, temos os insetos controlados. Fazendo uso de uma metodologia 
planejada de resolução de problemas, foi realizada a análise dos principais fatores 
de vulnerabilidade que influenciam na entrada e trânsito de insetos na indústria. 
Após a implantação das medidas corretivas e preventivas para as falhas estruturais 
e de boas práticas apontadas, foram comparados os resultados de capturas de 
insetos em armadilhas de monitoramento, antes e após as melhorias aplicadas, 
demonstrando reduções satisfatórias na porcentagem de insetos para ambas as 
indústrias avaliadas. 
 
 
Palavras-chave: Insetos, prevenção de pragas, falhas estruturais, boas práticas, 
ocorrências de pragas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
 
Insects are known as disease vectors and indicators of failures in the 
application of good practices, especially regarding the effectiveness of physical 
barriers in buildings of productive areas. Thereby, this study aimed to identify 
possible structural failures in the buildings of the food industry and propose corrective 
and preventive measures. It is fact that the occurrence of pests in industrial areas is 
inevitable, especially insects, which are introduced through miscellaneous materials, 
when there is no effective prevention, inspection and monitoring program in the 
receipt and storage. Therefore, when combining a robust layout with appropriate 
physical barriers, a building / structural preventive maintenance plan and discipline in 
compliance with good practices we can effectively control insects. Utilizing a planned 
methodology of problem solving was conducted the analysis of vulnerability factors 
which influence the entry and transit of insects in the industry. After the 
implementation of corrective and preventive measures for structural failures and best 
practices identified, insect captures results were compared in monitoring traps before 
and after the implemented improvements, demonstrating satisfactory reduction in the 
percentage of insects for both evaluated industries . 
 
 
Keywords: Insects, preventing pests, structural flaws, good practices, pests of 
occurrences. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
 
 
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 09 
2 OBJETIVO .............................................................................................................. 10 
3 JUSTIFICATIVA ..................................................................................................... 11 
4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................... 12 
5 MATERIAL E MÉTODOS ....................................................................................... 13 
5.1 As fases do ciclo PDCA....................................................................................... 13 
5.2 Monitoramento .................................................................................................... 16 
6 RESULTADOS E DISCUSSÃO .............................................................................. 18 
6.1 Resultados da indústria A - setores A1 e A2 ....................................................... 18 
6.2 Resultados da indústria B - setor único ...............................................................20 
6.3 Alguns exemplos de barreiras adequadas .......................................................... 22 
7 CONCLUSÃO ......................................................................................................... 25 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 26 
ANEXOS .................................................................................................................. 27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 Introdução 
 
 
O homem tem uma longa e intensa relação com os insetos, pois muitas espécies 
afetam sua economia, causando danos às plantações, são vetores de doenças de plantas, 
são danosos para os grãos e demais produtos armazenados: atacam o homem e os animais 
de interesse econômico, picam, ferem com seus ferrões, injetam substâncias que causam 
alergias, ou atuam como vetores de moléstias (FUJIHARA et al., 2011). 
Segundo BRASIL (2015) por meio do Regulamento Técnico RDC n°14, de 28 de 
março de 2014, que dispõe sobre matérias estranhas macroscópicas e microscópicas em 
alimentos e bebidas, seus limites de tolerância e estabelece requisitos mínimos para 
avaliação, são consideradas matérias estranhas indicativas de risco à saúde humana 
aquelas capazes de veicular agentes patogênicos em alimentos e/ou causar danos ao 
consumidor, abrangendo insetos: baratas, formigas, moscas que se reproduzem ou que tem 
por hábito manter contato com fezes, cadáveres e lixo, bem como os percevejos 
(“barbeiro”), em qualquer fase de desenvolvimento, vivos ou mortos, inteiros ou em partes. A 
RDC no. 14 cita sobre as matérias estranhas indicativas de falhas de boas práticas, 
incluindo os artrópodes considerados próprios da cultura e do armazenamento (subentende-
se que sejam os coleópteros e as lepidópteras), em qualquer fase de desenvolvimento, 
vivos ou mortos, inteiros ou em partes, suas “exúvias”, teias e excrementos. 
Outras legislações brasileiras (BRASIL, 2015), como a exemplo da Portaria nº 
326 – SVS/MS de 30 de julho de 1997, em destaque no item 6.7 - Sistema de Controle de 
Pragas e a Resolução RDC nº 275, de 21 de outubro de 2002 em destaque no item 2.6 
Controle Integrado de Pragas e em sua lista de verificação 1.16, citam como Requisitos de 
Higiene ou Procedimento Operacional Padronizado (POP) o controle integrado de vetores e 
pragas urbanas. 
O princípio dessas legislações tem por base as condições adequadas das 
instalações e equipamentos, bem como a aplicação de boas práticas de fabricação, principal 
foco desse trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
2 Objetivo 
 
 
Este trabalho tem como objetivo avaliar a aplicação de barreiras físicas em 
conjunto com regras de boas práticas de fabricação (BPF), assegurando uma melhor 
prevenção e controle dos insetos na indústria de alimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
3 Justificativa 
 
 
O consumidor cada vez mais consciente, na busca de uma alimentação 
saudável e alimentos seguros, tem recebido informações sobre a composição, nutrição, 
benefícios e males intrínsecos nos alimentos através de diversos canais de comunicação. 
Os órgãos públicos, Organizações Não Governamentais (ONGs) e a mídia estão 
atentas à proteção do consumidor, à saúde pública e as legislações que regulamentam as 
normas para a detecção, controle e prevenção de contaminantes nos alimentos. A presença 
de insetos em ambientes fabris e nos alimentos, os danos e riscos que eles representam 
são requisitos legais e, portanto, o foco deste trabalho. 
Segundo o Reclame Aqui (2015), cerca de 15.000.000 de pessoas acessam o 
site mensalmente para pesquisar a reputação de uma empresa e seus produtos, incluindo 
um ranking das empresas mais reclamadas disponibilizado pelo site. Com a ferramenta de 
busca, é possível relacionar um determinado produto a um tipo de reclamação e até 
visualizar a opinião dos seguidores sobre aquele produto ou empresa, bem como o 
andamento e tratativas intermediadas pelo Reclame Aqui. 
Justifica-se, desta forma, a implantação de procedimentos que impeçam a 
entrada e trânsito de insetos em indústria de alimento, com monitoramento, a fim de 
identificar as possíveis falhas da estrutura e/ou humanas, para que as leis e normas possam 
ser devidamente cumpridas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
4 Revisão Bibliográfica 
 
 
Segundo Zorzenon et al. (2006) os seres vivos que se adaptaram às alterações 
ambientais sobreviveram, convivem e competem com o homem. Destes, são os insetos os 
que possuem melhor capacidade de adaptação e muitos se tornaram pragas. É o caso dos 
cupins, formigas, baratas, moscas, brocas, mosquitos, pulgas, traças, carunchos, etc. 
Os carunchos e algumas traças infestam vários grãos e produtos armazenados 
como sementes, grãos e cereais diversos, farinhas e farelos, chocolates em pó e em barras, 
frutos desidratados e secos, cereais matinais e em barras, temperos e especiarias, 
bolachas, rações, macarrão, dentre outros produtos, depreciando-os economicamente e 
tornando-os impróprios para o consumo (ZORZENON et al., 2006). 
A mosca doméstica e as varejeiras podem transmitir uma grande quantidade de 
agentes causadores de doenças como vírus, bactérias do gênero Rickettsia (causadoras de 
febre tifoide e outras doenças), alguns protozoários, outras bactérias e ovos de helmintos 
(vermes parasitos) e a transmissão se dá pelo contato (ZORZENON et al., 2006). 
BRASIL (2015), por meio da Portaria nº 326 – SVS/MS de 30 de julho de 1997 
resume que as boas práticas são os procedimentos necessários para garantir a qualidade 
dos alimentos e a prevenção de contaminações, sejam elas por matérias estranhas, 
substâncias químicas, por microrganismos ou pragas. Já a resolução RDC nº 275, de 21 de 
outubro de 2002 (BRASIL, 2015) preconiza a criação do manual de boas práticas por meio 
dos Procedimentos Operacionais Padronizados (POP), visando operações realizadas pelo 
estabelecimento, incluindo, no mínimo, os requisitos sanitários dos edifícios, a manutenção 
e higienização das instalações, dos equipamentos e dos utensílios, o controle da água de 
abastecimento, o controle integrado de vetores e pragas urbanas, controle da higiene e 
saúde dos manipuladores e o controle e garantia de qualidade do produto final. 
Segundo Mendes (2007), em seu estudo sobre as Condições das Estruturas 
Físicas de Unidades de Alimentação e Nutrição da Região Oeste do Paraná, onde se 
aplicou a lista de verificação da resolução RDC nº 275, de 21 de outubro de 2002, maior 
parte das não conformidades levantadas nas unidades avaliadas foram estruturais 
(edificações, pisos, tetos, barreiras físicas: ralos, portas e janelas), bem como as condições 
e aplicação de boas práticas de fabricação. 
 
 
 
 
12 
 
5 Material e Métodos 
 
 
Em junho de 2014 foram escolhidas duas indústrias com estruturas e 
características semelhantes, sendo utilizadas como locais de coleta de dados e implantação 
do projeto. Dentre as principais características entre elas, estão as matérias primas farinhas 
em geral (trigo, arroz e milho), leite em pó, cacau em pó e açúcar. A primeira indústria está 
localizada no nordeste do estado da Bahia, no vale do rio Jacuípe, já a segunda está 
localizada no centro-oeste do interior do estado de São Paulo. 
Foi avaliado o histórico de captura e ocorrência de insetos no período de janeiro 
a junho de 2014 para elaboração de estatística das principais espécies, por meio do 
programa de manejo integrado de pragas (MIP) já implantado nestas indústrias. Este 
monitoramento é feito por meio de armadilhas adesivas luminosas, armadilhas adesivas 
com feromônio e da marcação pela operação no formulário MIP (modelos representados 
pelas figuras 3, 4, 5 e 19). Estas armadilhas estão instaladas a um metro e oitenta 
centímetros de altura do piso e próximas as portasde acesso e entrada de matérias primas, 
materiais de embalagens, saída de produtos e trânsito de pessoas e máquinas 
(empilhadeiras e carrinhos), conforme figuras 3, 15 e 16. O formulário MIP é uma planilha 
que consta os dias do mês distribuídos em colunas e as principais pragas distribuídas em 
linhas (conforme figura 19), e está disponível em pontos estratégicos das áreas fabris. 
 
5.1 As fases do Ciclo PDCA 
 
O ciclo PDCA é um método gerencial composto de quatro fases básicas que 
significa: P = Plan (planejar, definir as metas, definir os métodos que permitirão atingir as 
metas propostas), D = Do (educar e treinar segundo o método, executar as tarefas, coletar 
dados), C = Check (verificar os resultados das tarefas) e A = Action (agir, atuar 
corretivamente, aperfeiçoar). O método organiza as ações planejadas e as tarefas 
executadas em forma de procedimentos para garantir a melhoria e a manutenção dos 
resultados alcançados (JUSTA, 2015). Para a execução deste trabalho foi utilizada a 
metodologia do ciclo PDCA para garantir a sustentabilidade e eficácia das medidas 
tomadas, conforme esquema da figura 1. 
 Na fase Plan foram definidos os fatores que influenciam no acesso e abrigo 
dos insetos nas áreas fabris (fatores de vulnerabilidade), os dispositivos de 
coleta de dados, os indicadores para avaliar a tendência de captura e 
ocorrências de pragas nos setores, a meta de redução de ocorrências e capturas 
13 
 
de insetos, após implantação das medidas definidas para melhoria dos fatores 
levantados. 
 Na fase Do foram realizadas as adequações e melhorias necessárias nos 
fatores levantados na fase Plan e o treinamento da operação envolvida na 
aplicação de Boas Práticas de Fabricação (BPF) e prevenção de pragas. 
 Na fase Check foram realizadas as contagens de indivíduos capturados nas 
armadilhas e outros apontamentos (ocorrências relatadas por meio do formulário 
de monitoramento do MIP) e comparados com o período antecedente as ações 
da fase Do (estatística dos dados de capturas de insetos). A fase anterior 
corresponde ao primeiro semestre de 2014. 
 Na fase Action foram feitos os ajustes necessários para fortalecimento do 
projeto, tais como a avaliação de outros pontos que possam contribuir com o 
fracasso ou a sucesso no atingimento das metas e da aplicação dos conceitos (o 
fechamento das portas, o cumprimento dos planos de limpeza, a marcação dos 
insetos avistados no setor no formulário MIP). 
 
Figura 1 – Fases do ciclo PDCA. 
 
 
Fonte: As fases do ciclo PDCA – Blog do Marcelo Justa (2014). 
 
As indústrias foram denominadas indústria A (planta baixa de área apresentada 
na figura 2) e indústria B para melhor entendimento deste projeto. Usando a metodologia 
PDCA, na fase Do foram levantados os pontos de vulnerabilidade do programa MIP de cada 
14 
 
uma delas, onde sete fatores foram avaliados e mapeados, sendo: as barreiras, o 
comportamento da operação, os locais de difícil acesso (LDA) para limpeza e inspeção, as 
fontes de sujeiras (FS) geradoras de resíduos atrativos, a disposição dos resíduos (descarte 
e retirada de resíduos e do lixo), a entrada e manuseio de insumos nas áreas fabris 
(matérias-primas e materiais de embalagem) e os locais que haviam disponíveis os paletes 
de madeira, bem como sua condição de conservação e limpeza. 
São exemplos de falhas de barreiras e boas práticas de fabricação (BPF) que 
afetam os fatores levantados: as portas que não fecham adequadamente ou têm abertura 
direta para as áreas externas, hábitos não higiênicos que definem o comportamento da 
operação (exemplos: não fechar as portas, não executar os planos de limpeza do setor e 
máquinas), pontos muito altos e que acumulam resíduos dificultando o acesso para a 
limpeza rotineira e inspeção, os vazamentos de pó em geral ou matérias-primas com 
embalagens avariadas atrativas aos insetos, disposição e retirada de resíduos nas áreas de 
forma inadequada (vazando ou espalhando resíduos), recebimento de insumos sem prévia 
inspeção antes da entrada nos armazéns e áreas fabris, paletes de madeira sujos e 
danificados. 
 
Figura 2 – Mapeamento dos fatores de vulnerabilidade na indústria A. 
 
 
 
Foram estabelecidas medidas corretivas e preventivas para as falhas de BPF e 
estruturais apontadas para cada fator de vulnerabilidade, conforme descrito para cada fase 
do ciclo PDCA. Foram classificadas como prioridade as ações sobre falhas de alto impacto 
(ver modelo da ferramenta no anexo) que possam culminar no acesso, abrigo e proliferação 
de pragas nas áreas produtivas. 
15 
 
5.2 Monitoramento 
 
Para a indústria A o trabalho foi desenvolvido em dois setores devido sua 
complexidade e tamanho, os quais foram chamados de setores A1 e A2 (figura 2). A 
indústria B foi considerada como um único setor. 
Semanalmente foram monitoradas as capturas de insetos em armadilhas 
adesivas luminosas e de feromônio, bem como as marcações de ocorrências pela operação 
no formulário MIP, correspondente ao período de julho a dezembro de 2014. 
Foram comparados os dados estatísticos de ocorrências de pragas (capturas e 
ocorrências registradas no formulário MIP) referentes ao primeiro semestre (de janeiro a 
junho), antes do início deste projeto, versus o segundo semestre (de julho a dezembro) do 
ano de 2014, após a implantação das medidas corretivas e preventivas priorizadas através 
da aplicação do ciclo PDCA nas indústrias A e B (usando a mesma quantidade de 
armadilhas). 
 
Figura 3 – Armadilha luminosa com placas adesivas para monitoramento e captura de insetos 
voadores, moscas, mosquitos e mariposas (incluindo outros carunchos e traças). 
 
 
 
Nota: ao lado direito da figura, a disposição do formulário de monitoramento MIP. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
Figura 4 – Dispositivo adesivo com feromônio atrativo para monitoramento e captura de carunchos de 
grãos armazenados (específica para Lasioderma serricorne). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 5 – Dispositivo adesivo com feromônio atrativo para monitoramento e captura de traças de 
grãos armazenados (específica para Ephestia cautella e Ephestia elutella). 
 
 
 
Nota: as figuras de 2 a 5 são do arquivo pessoal do autor (fonte). 
 
 
 
17 
 
6 Resultados e Discussão 
 
 
Os insetos capturados no monitoramento na fábrica A foram: moscas, formigas, 
carunchos, mosquitos, abelhas, tesourinhas e traças. Para a fábrica B, os insetos 
considerados no monitoramento foram moscas e formigas, porém no gráfico de insetos 
totais tem-se a abrangência para mosquitos, abelhas, tesourinhas, carunchos e traças, entre 
outros insetos alados, que apresentou um índice de baixa captura no período de 
monitoramento para esta planta (comparando os dois semestres). 
 
6.1 Resultados da Indústria A – setores A1 e A2 
 
No total foram monitoradas doze armadilhas luminosas, oito armadilhas de 
feromônio para traças e oito armadilhas para carunchos distribuídas nos dois setores da 
indústria A. Nos setores A1 e A2 da indústria A, embora as ocorrências sejam baixas, houve 
redução na porcentagem para quase todas as pragas apontadas, principalmente em relação 
as ocorrências e capturas de moscas (A1 = 87% e A2 = 93%) e mosquitos (A1 = 70% e A2 = 
80%) em todas as armadilhas luminosas (Figuras 6 e 7). A principal causa diagnosticada foi 
o fato de haver muitas portas neste setor, sendo que algumas delas ficavam abertas sem 
necessidade ou apresentavam falhas no seu fechamento, além da influência de outros 
setores na mesma condição. Segundo o histórico dessa indústria, durante todo o ano o 
índice de ocorrências de moscas foi grande na região, intensificando nos meses de verão. 
Capturas de abelhas foram zeradas nos dois setores. 
Nos dois setores houve o aumento nas ocorrências e capturas de traças, sendo 
que a causa principal deste aumento está relacionada ao treinamentode reconhecimento de 
pragas dado a operação, pois antes nas anotações as traças eram identificadas como 
“borboletinhas”, ignoradas quando visualizadas durante o dia ou em outras fases do ciclo de 
vida, como as fases de larva ou pupa (Figura 6). 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
Figura 6 – Gráfico indicativo das ocorrências e capturas de pragas no setor A1 da indústria A, 
localizada no nordeste do estado da Bahia, no vale do rio Jacuípe. 
 
 
 
Figura 7 – Gráfico indicativo das ocorrências e capturas de pragas no setor A2 da indústria A, 
localizada no nordeste do estado da Bahia, no vale do rio Jacuípe. 
 
 
 
Nota: comparação entre os dados coletados no 1º e 2º semestres de 2014 (setores A1 e A2 da 
indústria A). 
 
 
 
 
 
 
19 
 
6.2 Resultados da Indústria B – único setor 
 
Para a indústria B foram nove armadilhas luminosas, cinco armadilhas de 
feromônio para traças e cinco armadilhas de feromônios para carunchos distribuídas nos 
principais acessos da indústria. Houve redução na percentagem de moscas (ocorrências e 
capturas) na indústria B (único setor), sendo que a principal causa identificada foi a 
quantidade de portas abertas sem necessidade ou que apresentavam falhas no fechamento. 
Os meses de maio a setembro compreendem o período de inverno onde a incidência de 
pragas, principalmente moscas é muito baixa na região, com temperaturas entre 15 e 19°C, 
segundo dados do Climatempo (2015), figura 12. A redução foi de 66,3% em relação ao 
primeiro semestre de 2014 (Figura 9). 
 
Figura 9 – Gráfico de ocorrências de moscas na indústria B, localizada no centro-oeste do interior do 
estado de São Paulo. 
 
 
 
Nota: a chave laranja indica o período do trabalho (2º semestre de 2014). 
 
Houve redução na percentagem de formigas (Figura 10), sendo que a principal 
causa identificada foi a presença de muitas frestas e aberturas para área externa (nas ruas, 
calçadas e para o jardim), além da oferta de resíduos atrativos nas áreas internas. A 
redução foi de 83,9% em relação ao primeiro semestre de 2014. A porcentagem de redução 
de pragas totais na indústria B foi de 64% em relação ao primeiro semestre de 2014 (Figura 
11). 
 
 
 
20 
Meses monitorados 
N
ú
m
e
ro
 d
e
 m
o
s
c
a
s
 c
a
p
tu
ra
d
a
s
 
 
Figura 10 – Gráfico de ocorrências de formigas na indústria B, localizada no centro-oeste do interior 
do estado de São Paulo. 
 
 
Nota: a chave laranja indica o período do trabalho (2º semestre de 2014). 
 
Figura 11 – Gráfico de ocorrências de pragas totais na indústria B, localizada no centro-oeste do 
interior do estado de São Paulo. 
 
 
 
 
Nota: a chave laranja indica o período do trabalho (2º semestre de 2014). Houve uma redução de 
64% das ocorrências de pragas totais no período. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
N
ú
m
e
ro
 d
e
 f
o
rm
ig
a
s
 c
a
p
tu
ra
d
a
s
 
Meses monitorados 
N
ú
m
e
ro
 d
e
 i
n
s
e
to
s
 c
a
p
tu
ra
d
a
s
 
Meses monitorados 
 
Figura 12 – Gráfico do Climatempo com a média da temperatura do centro-oeste do interior do 
estado de São Paulo (mínimas e máximas). 
 
 
 
6.3 Alguns exemplos de aplicação de BPF e barreiras adequadas 
 
Nas fotos representadas pelas figuras 13 e 14, temos na figura 13 a área de 
carregamento com as portas abertas sem presença de caminhão para carregamento, fato 
comum antes do início do projeto. Esta prática era para que houvesse a ventilação natural 
do setor, permitindo a entrada de insetos. A figura 14 representa a mudança de cultura na 
mesma área, após os treinamentos de boas práticas e prevenção de pragas aplicados a 
todos os funcionários da área durante o projeto. 
As figuras 15, 16 e 17 mostram as melhores práticas de acesso na indústria de 
alimentos, com antecâmaras dotadas de portas individuais para acesso de pessoas e 
transportes, aberturas intercaladas automaticamente, ou seja, quando uma está aberta a 
outra não abre, mantendo o ambiente protegido sempre por uma das portas durante o 
acesso de transportes (carrinhos e empilhadeiras) e cortinas de ar com acionamento na 
abertura da porta. 
22 
 
Figuras 13 e 14 – Portas do depósito da indústria A. 
 
 
 
Nota: foto 13 apresenta as portas abertas sem carregamento de caminhão (antes), e foto 14 com 
todas as portas fechadas (depois do treinamento de MIP e BPF com a operação). 
 
 
Figura 15 – Antessala de acesso as áreas produtivas. 
 
 
 
Nota: setas indicando a ausência de frestas entre o piso e as portas (ausência da entrada de luz), a 
armadilha luminosa logo após a porta de acesso de pedestres para monitoramento. 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
Figura 16 – Antessala de acesso as áreas produtivas. 
 
 
 
Figura 17 – Antessala de acesso as áreas produtivas. 
 
 
 
Nota: destaque para passagens individuais para pedestres e máquinas, armadilha luminosa, 
travamento sincronizado entre as portas (que impede a abertura de ambas ao mesmo tempo), 
cortinas de ar que acionam quando as portas se abrem e vedação reforçada na porta automática 
(tarja vermelha). 
 
24 
 
7 Conclusão 
 
 
As falhas estruturais e de leiaute dos edifícios, barreiras físicas e acessos, 
levantadas durante o projeto quando colocadas num plano de manutenção robusto tendem 
a não impactar nas próximas avaliações dos fatores de vulnerabilidade para controle de 
insetos, contribuindo para a redução de ocorrências de pragas na indústria. 
A conscientização na aplicação de BPF e o treinamento de reconhecimento de 
pragas para toda a operação é a base para que os programas de manejo integrado de 
pragas (MIP) sejam eficazes. As regras de BPF e MIP devem ser claras, padronizadas, 
conhecidas e aplicadas por todos, incluindo visitantes e a alta direção. 
 Foram obtidas reduções satisfatórias na porcentagem de insetos para ambas as 
indústrias, mesmo em diferentes regiões do Brasil (indiferente das interferências sazonais e 
climáticas). Para todos os casos houve redução nas ocorrências e capturas já no início da 
implantação das medidas corretivas e preventivas que foram priorizadas. 
É fundamental a aplicação de ferramentas de gestão ou metodologia de 
resolução de problemas para que haja o engajamento de todos os envolvidos na operação, 
bem como para a sustentabilidade das medidas tomadas, promovendo a melhoria continua 
no programa de MIP. Dessa forma, os fornecedores de serviço de controle de pragas 
urbanas conseguirão fazer um bom trabalho de controle e prevenção, antecipando-se aos 
focos de pragas, as perdas por infestações de insumos e produtos, e consequentemente, as 
reclamações de consumidores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
Referências 
 
FUJIHARA, R.T. et al., Insetos de Importância Econômica: guia ilustrado para identificação de 
famílias – 1 Ed. Botucatu: Editora FEPAF, 2011. 
 
BRASIL. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução – RDC n.º 14, DE 28 DE 
MARÇO DE 2014 - Dispõe sobre matérias estranhas macroscópicas e microscópicas em alimentos e 
bebidas, seus limites de tolerância e dá outras providências. Disponível em 
<http://sistemasweb.agricultura.gov.br/sislegis/action/detalhaAto.do?method=gravarAtoPDF&tipo=RE
S&numeroAto=00000014&seqAto=000&valorAno=2014&orgao=RDC/DC/ANVISA/MS&codTipo=&des
Item=&desItemFim> Acesso em: 16 de novembro de 2015. 
 
BRASIL. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Portaria nº 326 – SVS/MS de 30 de julho 
de 1997 Regulamento Técnico Sobre as Condições Higiênico-sanitárias e de Boas Práticas de 
Fabricação para Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos. Disponível em 
<http://e-legis.bvs.br/leisref/public/showAct.php?id=100> Acesso em: 16 de novembro de 2015. 
 
BRASIL. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Resolução RDC nº 275, de 21 de outubro 
de 2002 – Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Procedimentos Operacionais Padronizados 
aplicados aos Estabelecimentos Produtores/Industrializadores deAlimentos e a Lista de Verificação 
das Boas Práticas de Fabricação em Estabelecimentos Produtores/ Industrializadores de Alimentos. 
Disponível em <http://e-legis.bvs.br/leisref/public/ showAct.php?id=8134> Acesso em: 16 de 
novembro de 2015. 
 
ZORZENON, F.J. et al., Manual Ilustrado de Pragas Urbanas e Outros Animais Sinantrópicos – São 
Paulo: Instituto Biológico, 2006. p.151. 
 
AS FASES DO CICLO PDCA – Blog do Marcelo Justa. Disponível em 
<http://www.marcelojusta.blogspot.com/2010/09/29-pdca-e-sdca.html> Acesso em: 30 de novembro 
de 2014. 
 
AEDES AEGYPTI. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2015. 
Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Aedes_aegypti&oldid =43931041>. Acesso 
em: 16 de novembro de 2015. 
 
RECLAME AQUI – Disponível em <http://www.reclameaqui.com.br/> Acesso em: 16 de novembro de 
2015 
 
MENDES, Condições das Estruturas Físicas de Unidades de Alimentação e Nutrição da Região 
Oeste do Paraná, 2007 p.16. Disponível em <http://www.fag.edu.br/graduacao/ 
nutricao/resumos2007/Muriel%20K.%20Mendes.pdf> Acesso em 08 de dezembro de 2015. 
 
CLIMATEMPO – Disponível em <http://www.climatempo.com.br/climatologia/486/marilia-sp/> Acesso 
em: 23 de dezembro de 2015. 
26 
http://sistemasweb.agricultura.gov.br/sislegis/action/detalhaAto.do?method=gravarAtoPDF&tipo=RES&numeroAto=00000014&seqAto=000&valorAno=2014&orgao=RDC/DC/ANVISA/MS&codTipo=&desItem=&desItemFim
http://sistemasweb.agricultura.gov.br/sislegis/action/detalhaAto.do?method=gravarAtoPDF&tipo=RES&numeroAto=00000014&seqAto=000&valorAno=2014&orgao=RDC/DC/ANVISA/MS&codTipo=&desItem=&desItemFim
http://sistemasweb.agricultura.gov.br/sislegis/action/detalhaAto.do?method=gravarAtoPDF&tipo=RES&numeroAto=00000014&seqAto=000&valorAno=2014&orgao=RDC/DC/ANVISA/MS&codTipo=&desItem=&desItemFim
http://e-legis.bvs.br/leisref/public/showAct.php?id=100
http://e-legis.bvs.br/leisref/public/%20showAct.php?id=8134
../../../../Users/BRBalieiroO/AppData/Local/Microsoft/Windows/Users/BRBalieiroO/AppData/Roaming/Microsoft/Word/http
../../../../Users/BRBalieiroO/AppData/Local/Microsoft/Windows/Users/BRBalieiroO/AppData/Roaming/Microsoft/Word/http
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Aedes_aegypti&oldid%20=43931041
http://www.fag.edu.br/graduacao/%20nutricao/resumos2007/Muriel%20K.%20Mendes.pdf
http://www.fag.edu.br/graduacao/%20nutricao/resumos2007/Muriel%20K.%20Mendes.pdf
http://www.climatempo.com.br/climatologia/486/marilia-sp
 
 Anexos 
 
Figura 18 – Matriz de Impacto X Esforço. 
 
Data
ago/14
MATRIZ DE IMPACTO X ESFORÇO
Título Projeto Redução de Insetos 2014
Responsável Odelço Balieiro
L
IS
TA
R
 T
O
D
A
S
 A
S
 S
O
L
U
Ç
Õ
E
S
 P
R
O
P
O
S
TA
S
VOLTAR
IM
P
A
C
T
O
ESFORÇO
BAIXO ALTO
A = Alto Impacto e Baixo Esforço
(retirar quando preencher)
B = Baixo Impacto e Baixo Esforço
(retirar quando preencher)
D = Alto Impacto e Alto Esforço
(retirar quando preencher)
C = Baixo Impacto e Alto Esforço
(retirar quando preencher)
FALHAS: 2, 5, 7, 8, 9, 10, 12, 13, 
16, 22,
FALHAS: 11, 15, 19, 29,
FALHAS: 1, 3, 4, 6, 14, 17, 18, 
20, 21, 23, 25, 27, 31, 34, 35, 
36, 37, 38, 39, 41, 42
FALHAS: 32, 33, 24, 26, 28, 30, 41
 
Nota: ferramenta utilizada para priorização na tratativa de falhas, onde se prioriza as falhas que tem 
alto impacto (seja de baixo ou alto esforço). 
 
Figura 19 – modelo da Planilha de Monitoramento MIP. 
 
 
Nota: as ocorrências de insetos avistados nos setores são anotadas na coluna referente ao dia da 
ocorrência versus a linha corresponde ao inseto visualizado. 
27

Continue navegando