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MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS; STAPHYLOCOCCUS E STREPTOCOCCUS


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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA VITÓRIA DE SANTO ANTÃO 
CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
MICROBIOLOGIA E VIROLOGIA CLÍNICA 
ISABELA NATÁLIA ARCANJO MENDES
MARIA KAROLLYNE DOS SANTOS PAIVA
RAYNARA RUTIELLY ALEXANDRE MENDONÇA 
STÉFANI GOMES DA SILVA 
MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS; STAPHYLOCOCCUS E STREPTOCOCCUS
VITÓRIA – PE
2022
MARIA KAROLLYNE DOS SANTOS PAIVA
ISABELA NATÁLIA ARCANJO MENDES 
STÉFANI GOMES DA SILVA 
RAYNARA RUTIELLY ALEXANDRE MENDONÇA 
MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS, STAPHYLOCOCCUS E STREPTOCOCCUS
VITÓRIA - PE
2022
1. MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS 
As Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) são disseminadas especialmente pelo contato sexual, elas podem ser causadas por vírus, bactérias, fungos e protozoários (CUNHA et al., 2016). Apresentam maior possibilidade está em um grupo de risco, os jovens, de ambos os sexos, principalmente entre a faixa etária dos 15 aos 24 anos. (CONEDU, 2015). Aproximadamente 20 milhões de novos casos de ISTs ocorrem todos os anos nos Estados Unidos, com aproximadamente metade ocorrendo nesta faixa etária (BARROW et al., 2020). 
Embora possam ser evitadas, quando contraídas, diagnosticadas e tratadas precocemente as ISTs apresentam bons resultados. (SILVA, 2015). Desse modo, os testes rápidos para o diagnóstico são de simples execução, com resultados em até trinta minutos e podem ser realizados na presença do indivíduo em ambiente não laboratorial. Tais testes constituem-se em ensaios imunocromatográficos que detectam antígenos ou anticorpos presentes em amostras biológicas como sangue, soro ou fluido oral (BARBOSA et al., 2019).
Infeção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH)
Fig. 1 – Imagens do vírus da imunodeficiência humana (Hersh, 2001)
	Uma das estratégias para reduzir a incidência de infeção por VIH é diagnosticar ainda durante a fase aguda, pois nesta fase os indivíduos apresentam elevada carga vírica e mantêm os mesmos comportamentos de risco, potenciando assim a transmissão. Os testes rápidos oferecem o acesso rápido e simples e ao obter um resultado positivo, é realizado um segundo teste para confirmar o diagnóstico. Os testes orais permitem uma coleta da amostra menos invasiva permitindo o autoteste fora dos cuidados de saúde. Contudo estudos recentes demonstram que estes testes apresentam sensibilidade inferior quando comparados com os testes que utilizam sangue total ou derivados. (Newman L et al, 2005)
É recomendado o diagnóstico baseados em 3 testes rápidos: DetermineTM HIV-1/2/O (Abbott Laboratories, Abbott Park, IL, USA), HIV1/2 Stat-Pak® Ultra Fast (Chembio Diagnostic Systems, Medford, NY, USA) e Uni-GoldTM Recombinant HIV-1/2 (TrinityBiotech, Bray, Ireland). Se realizados num algoritmo em série, o DetermineTM é utlizado para rastreio, e apenas quando este for positivo é que se realiza o segundo teste, o Stat-Pak®. Se ambos são positivos o diagnóstico definitivo está confirmado. No entanto, se houver discordância, realiza-se o Uni-GoldTM. Num algoritmo paralelo, o DetermineTM e o Stat-Pak® são aplicados a todos os doentes e quando apresentam resultados discordantes realiza-se o Uni-goldTM. Galiwango e colab. Numa avaliação mais recente destes algoritmos verificaram que o Stat-Pak® como melhor teste de rastreio, pois quando utilizado em primeiro lugar o algoritmo em série é mais sensível (GALIWANGORM et al, 2013)
Sífilis
	Treponema pallidum em microscopia de varredura (Germano,2017) 
A sífilis é uma doença sistêmica causada pela espiroqueta Treponema pallidum subsp. Pallidum. A serologia continua a ser o método mais usado no diagnóstico laboratorial de sífilis. Os métodos convencionais são testes não treponémicos (como o Rapid Plasma Reagin test (RPR)) e testes treponémicos (como o T. pallidum Passive Particle Agglutination test (TPPA)). Nos últimos anos vários testes rápidos têm sido desenvolvidos, que podem usar como amostra sangue total (fingerprick ou venoso), plasma ou soro. O tempo até obter o resultado varia entre os 5 e 30 minutos.( QIN J et al, 2014)
	Os novos testes mostram que o diagnóstico da sífilis mais completo e fiável foi a partir da introdução de testes rápidos duplos, O DPP® Syphilis Screen & Confirm Assay (Chembio Diagnostic Systems Medford, NY, USA), ele demostrou uma alta sensibilidade e especificidade comparativamente com as referências serológicas de laboratório e também demonstrou ser útil no diagnóstico serológico de sífilis em cuidados primários de saúde ou em áreas com recursos reduzidos. A sensibilidade está relacionada com o título do teste não treponémica RPR: em títulos mais altos a sensibilidade é maior (97,5%vs 81%). Estudos indicam que as complicações na gravidez estão associadas a títulos superiores a 1:8 e o DPP® Syphilis Screen & Confirm Assay para esse grupo de grávidas existe uma sensibilidade elevada (97.6%). (CAUSER LM, 2015). 
Infeção por Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae
Chlamydia trachomatis.(OMS,2019)
Exsudato uretral contendo Neisseria gonorrheae (Kenneth,2017)
Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae são os agentes mais comuns de ISTs bacterianas. Ambas as infeções ocorrem mais frequentemente entre jovens adultos sexualmente ativos e em ambos os sexos as infeções assintomáticas são comuns. O diagnóstico é estabelecido pela identificação de N. gonorrhoeae e ou C. trachomatis em secreções genitais, rectais, faríngeas ou oculares. Na infeção por C. trachomatis os testes de amplificação dos ácidos nucleicos (NAATs) são o gold standard devido à sua superior sensibilidade, especificidade e rapidez. Em situações em que estes não estejam disponíveis o isolamento de C. trachomatis num exame cultural ou a pesquisa de C. trachomatis por imunofluorescência direta podem ser utilizados. No diagnóstico da infeção por N. gonorrhoeae é possível recorrer aos NAATs e à cultura. (LANJOUW E et al, 2015). 
	Uma alternativa mais recente são os testes NAATs rápidos. O Xpert® CT/NG (Cepheid, Sunnyvale, CA, USA) é um teste qualitativo in vitro de PCR em tempo real para deteção e diferenciação automatizada de ADN de C. trachomatis e/ou N. gonorrhoeae. Já foi demonstrada a boa performance nos exsudados faríngeos e rectais colhidos por zaragatoa. Na deteção de C. trachomatis em mulheres as amostras endocervicais, vaginais e urina apresentaram sensibilidades de 97,4%, 98,7%, e 97,6%, respetivamente. Em homens a deteção de C. trachomatis na urina apresentou uma sensibilidade de 97,5% e uma especificidade superior a 99,4%. Em relação a N. gonorrhoeae no sexo feminino nas amostras endocervicais, vaginais e urina encontrou- se sensibilidade de 100,0%, 100,0% e 95,6%, respetivamente. Nos homens e na urina este teste teve uma sensibilidade de 98,0% e uma especificidade superior a 99,8% (ABBAI-SHAIK NS, 2016).
Infeção por Trichomonas vaginalis
Microscopia óptica do Tricomonas vaginalis
.( Virtuous, 2022)
Trichomonas vaginalis é um parasita protozoário responsável pela IST curável mais comum. A infeção é mais prevalente no sexo feminino e cerca de 70% dos infetados são assintomáticos.O método laboratorial de referência com maior sensibilidade e especificidade para o diagnóstico da infeção por Trichomonas vaginalis são os NAATs e por isso são os recomendados. A cultura era considerada o gold standard até surgirem os métodos de deteção molecular.(CENTER FOR DISEASE CONTROL & PREVENTION, 2016)
O OSOM® Trichomonas Test (Sekisui Diagnostics, Lexington, MA, USA) é um teste rápido que permite a deteção de antigénios da Trichomonas vaginalis. Este teste rápido com o composite reference standard (CRS): este baseia-se no exame microscópico e na cultura; as amostras são consideradas positivas se qualquer um dos métodos é positivo e negativas se ambos são negativos. O teste rápido apresentou uma sensibilidade média de 82,0 %, sendo que se verificou uma perda de sensibilidade em indivíduos assintomáticos (61,9%) em relação aos doentes sintomáticos(92,5%) (HEGAZY MM,2012)
Um teste lançado recentemente é o AmpliVue® Trichomonas Assay (Quidel,San Diego, CA, USA) que permite a deteção qualitativa de ADN de Trichomonas vaginalis. O teste baseia-se numa tecnologia de amplificação isotérmica e um aparelho de fluxo lateral para deteção. Outro teste recente é o Xpert® TV (Cepheid, Sunnyvale, CA, USA) que é o primeiro teste rápido para deteção de Trichomonas vaginalis passível de ser aplicados no sexo masculino. Badman e colab. compararam o Xpert® TV com os NAATs e este exibiu uma sensibilidade de 92,5% e especificidade de 98,3%, apresentou uma percentagem positiva de concordância de 95,0% e uma percentagem de concordância negativa de 100%. (GAYDOS CA,2016)
2. Staphylococcus
Staphylococcus com técnica de Gram (Patrick R., 2004)
São bactérias pertence a família Staphylococcaceae,a qual tem grande relevância à medicina. Na microscopia este gênero possui características específicas: gram-positivas, não produzem esporos, assemelha-se a grupamentos esféricos até irregulares conhecido como cachos de uvas e tem fácil cultivo, após corado é possível visualizar na em tons roxos (Levinson, Warren, 2011)
Boa parte do genêro Staphylococcus são capazes de crescer em ambientes com ou sem oxigênio. Todas as espécies de estafilococos são capazes de produzir catalase. A presença desta enzima diferencia os estafilococos que são positivos e os estreptococos negativos, a catalase consome o peroxido de hidrogênio por consequência dificulta e delimita a ação dos neutrófilos na fagocitose.O gênero de Staphylococcus é composto integra 51 espécies e 27 subespécies. As três espécies mais frequentes nos achados clínicos: Staphylococcus aureus*, o Staphylococcus epidermidis e Staphylococcus saprophyticus. Devido há grande incidência mutação, pela qual promove resistência de novas cepas aos tratamentos convencionais antimicrobianos.( Ratti et al 2009)
Staphylococcus aureus 
É um coco gram-positivo, pois possuem camada espessa de peptidoglicano , não realizam movimentos pela ausência de flagelos, não apresentam colônias em formato de cachos de uvas, coloração amarelada em decorrência da produção de carotenoides. Estão presentes na microbiota humana como: pele e mucosas. Esta bactéria caracteriza-se por ser um patógeno oportunista, ou seja, está presente no organismo, mas estabelece as infecções com a diminuição imunológica. Meio de cultura: ágar sangue visualizado em colônias grandes, apresentando bordas circulares, aspecto cremoso, de coloração branco ou amarelo. (Santos et al, 2007)
As infecções acometidas por s. aureus variam de leve á potencialmente mortais tem a predominância em tecidos moles e pele, tão quanto em pacientes hospitalizados ou sadios. O patógeno aproveita de microfissuras para inocular em camadas mais internas da pele, o mecanismo de ação dos neutrófilos consequentemente podem gerar danos aos tecidos que facilita a formação de inflamação e pus. A contaminação de s. aureus MRSA resulta resistência a múltiplos antimicrobianos, corroborando a quadros de infecções hospitalares severas, irreversíveis ( Carvalho, et al 2016)
Os fatores virulentos correlacionados a disseminação espécie s. aureus determina o grau de leve a mortal, como: infecções gastrointestinais; infecções de pele e tecidos moles; abscessos; conjuntivite; pericardite; pneumonia; osteomielite; pele escaldada; choque térmico; síndrome da pele escaldada, infecções do sistema nervoso central. (Serrano,Maria 2019)
 Staphylococcus epidermidis: 
São gram positivos, contém uma parede espessa de peptídeo glicano. Tem formatos de cocos que se assemelham à cachos de uvas, as colônias apresentam coloração avermelhadas, são inertes, ou seja, não se locomovem. A s. epidermidis está presente na pele de forma habitual. Porém infecções adquiridas em hospitais deste patógeno oportunista, irão serem recorrentes precisamente em pacientes com imunidade comprometida, recém-nascidos, sob influência dispositivos intravenosos, feridas próteses e valvas cardíacas. 
A infecção pode se tornar ainda mais difícil de ser tratada, pois s. epidermidis conseguem atingir a corrente sanguínea, por consequência usual de cateteres intravenosos, forma-se o biofilme uma espécie de barreira ou película física, a qual irá dificultar a penetração e tornar a bactéria resistente ao antibiótico pela aderência em superfície e impede a ação antimicrobiana (Novobiocina). Pode ser transmitida por contato direto, acomete a inflamações com pus, o tratamento com novobioca está em desuso por motivo da resistência antimicrobiana. Os fármacos de escolha a vancomicina + rifampicina ou aminoglicosídeo (CAVALLERI 2020).
Staphylococcus saprophyticus: 
Trata-se de uma bactéria negativa a coagulase, ou, seja, essas infecções são manifestadas no tato urinário. Mais comumentes em mulheres, idosos, diabéticos e jovens com vida sexual ativa. Esta bactéria está colonizada na parte do períneo, é necessário fazer o teste com Novobiocina por ser muito resistente ao antibiótico, encontrada na pele naturalmente e região genital, o desequilíbrio pode causar infecção urinaria (Ehlers e Merrill,) 
O meio de cultura apresenta coloração branco-acinzentado, não acontece hemólise. É necessário realizar o exame de cultura para detectar a qual grau está a ITU (infecção do trato urinário), a primeira escolha é o antimicrobiano nitrofurantoína 100, caso a infecção progride por decorrência de tratamento inadequado ou não finalizado, o paciente pode desenvolver pielonefrite aguda, uretrite, epididimite, cistite e prostatite. (Hur et al 2016)
3.Streptococcus 
O streptococcus pertencente à família streptococcoceae, são capazes de causar diversas doenças no ser humano. Além disso, são imóveis por não possuir flagelos, produzem catalase, sendo assim catalase-negativa, e a maioria das espécies são anaeróbias facultativas. Algumas espécies são capnofilas, ou seja, crescem somente na atmosfera enriquecida por dióxido de carbono. Na relevância clínica os Streptococcus são bactérias homofermentativas, isto é, produzem apenas um produto final durante a fermentação, o ácido lático. Além disso, o ágar sangue é o meio mais utilizado para o isolamento desses micro-organismo, no qual contém 5% de sangue de carneiro. (GOLINS et al, 2016).
 
Há diferentes abordagem de classificação dos Streptococcus, os mais usados são os que classificam as espécies em relação com os padrões hemolíticos em meio ao ágar sangue. Essa classificação ocorre de acordo com a produção ou não de algum tipo de hemolisina, que são enzimas capazes de lisar hemácias. Com isso, observa-se o meio agar ao redor das colônias assim classificam em: alfa-hemólise; caracterizada por uma hemólise parcial, ocorrendo uma coroação esverdeada, beta- hemólise associado a uma zona transparente, ou seja, zona de lise total, e a gama-hemólise caracterizada pela ausência de hemólise. (HASLAM; GEME III, 2018). 
A classificação das propriedades antigônicas foi desenvolvida em 1933, por Rebecca Lancifield. Portanto, Lancifield classificou os grupos baseados nas características dos antígenos (Carboidratos) presente nas paredes celular. Com isso, dividiu as espécies de Streptococcus em 20 grupos nomeados de A-H e K-V. Sendo assim, classificou é utilizado para identificar as espécies de Streptococcus beta-hemolitico na importância médica, como por exemplo o S. pyogenes e S. agalacteae. (BROVWER et al., 2016; DUPLO YEZ et al., 2017).
Streptococcus pyogenes 
O Streptococcus pyogenes, beta hemolítico do grupo A (SAG), tendo o homem como seu único reservatório na natureza, em geral, colonizado na pele, nariz, mucosa da garganta, nasofaringe. Por ser um patógeno de grande relevância clínica, pois é disseminado de indivíduo para indivíduo, é transmitido por via respiratória e por transmissão de fômites, na qual aumenta as chances quando o contato dor maior que 24h com a pessoa infectada. Normalmente, acomete mais em crianças, adolescentes e idosos, por má higiene, baixa imunidade e devido a infecções secundárias. Tendo como afaringite estreptocócica a infecção mais comum. 
O SAG é capaz de colonizar na pele, por isso causa infecções superficiais como piodermites. (BROUWER et al., 2016; DUPLOYEZ et al., 2017). O SAG no grupo do gênero Streptococcus, foram as mais estudadas pelo fato da pele e da mucosa do homem serem o único reservatório. O patógeno além de causar infecções agudas, ainda existem a febre reumática e a glomerulonefrite estreptocócica, em que são duas sequelas não-superativas. (LINO, 2016; PROCO el at., 2017). 
Dentre as infecções estreptocócica, em forma de manifestação, mas comum é a faringite, apresenta sintomas como edemas nas tonsilas, dor ao engolir, presença de pus, dor abdominal e até vômitos. Por ser uma infecção rápida e de início indicioso, surge de dois a quatro dias após o indivíduo ser infectado. Na maioria dos casos são muito sintomáticos, pode surgir o a aparecimento de febre e dor de garganta pode desaparecer em alguns dias, quando não há complicações. Entretanto para realizar o diagnóstico é necessário realizar a cultura e o antibiograma das amostras da infecção. Entre 10 a 15% dos indivíduos podem se tornar assintomáticas após o tratamento. O tratamento da faringite é indicado penicilina G ou V, porém quando o paciente é alérgico, eritromicina é recomendada. As faringites estreptocócicas podem causar complicações superativa, como a febre reumática que está associada à faringite prévia e glomerulonefrite aguda (GNA) ocorre após infecções cutâneas ou faringite. (FERRITE; STEVENS; FISCHETI,2013; PROCOP et al., 2017). 
Figura 1: Faringite estreptocócica.
Fonte: FERRETI; STEVENS; FISCHETI, 2013
Outra doença que pode surgir após complicações estreptocócica é a escarlatina, começa a aparecer nos primos dias após o início da faringite. Ocorre por meio da liberação de toxinas do SAG, que se dissemina por via hematogênica. Surgem eritemas, que não causam coceira e se iniciam no tórax e se espalham pelos membros superiores, tendo aparecimento de febre alta. Após dias, a língua pode surgir e demasiada e amarelada, que logo após se torna vermelha, chamada de “língua de morango”. (BONATTI; LEIT, 2017; FERRITE; STEVENS; FISCHETI,2013).
Figura 2: Escarlatina.
Fonte: Modificado de COHEN; POWRDERLY; OPAL, 2017.
Figura 3: Língua de morango.
Fonte: Modificado de COHEN, 2013.
O impetigo não bolhoso, outra infecção estreptocócica comum, é uma infecção na camada superficial queratinosa, ocorre, principalmente em crianças que vivem países em desenvolvimento, baixa higiene e de clima tropical. O impetigo ocorre geralmente no rosto, a lesão é bem localizada que aparece em grandes números, é altamente contagioso e ocorre por auto inoculação. (FERRITE; STEVENS; FISCHETI, 2013; PROCOP et al., 2017).
Figura 4: Impetigo não-bolhoso.
Fonte: CHICAGO UNIVERSITY, 2019.
A erisipela é uma infecção aguda que compromete tecidos moles cutâneos e vasos linfáticos. Causam lesões que possuem borda e elevadas e delimitadas e com eritema e edema. Sendo comum em bebês, crianças, idosos e ocorre, normalmente, após faringite estreptocócica. Essa inflamação cutânea pode causar febre e calafrios, e quando não tratada pode evoluir para uma fascite necrosante. A celulite estreptocócica é uma inflamação aguda da pele e de tecidos subcutâneo, são resultados de lesões pré-existente como queimaduras, incisões cirúrgicas. Pode ocasionar febre, calafrios e mal-estar. O uso de drogas injetáveis ilícitas e pessoas com oclusão dos linfonodos ou problemas de drenagem podem predispor a celulite estreptocócica. (CHEN; POWRDERLY; OPAL, 2017; FERRITE; STEVENS; FISCHETI, 2013; JONG STENES, 2012; PROCOR et al, 2017).
A fasciite necrosante estreptocócica (FNE), que é uma infecção invasiva por S. Pyogenes, possui a capacidade de passa pelas barreiras físicas, causando alta morbidade e mortalidade, possui baixa ocorrência, porém sua evolução é muito rápida, sendo necessário uma intervenção imediata. A FNE geralmente é causada pelo SAG isolado, mas pode haver presença do S. aureus, bactéria geralmente coloniza a pele. Geralmente, a doença se inicia após um trauma ou pequenas lesões, como picadas de insetos, faringite estreptocócica ou até mesmo após uma cirurgia, que desenvolve eritema e inchaço, por exemplo. E em poucos dias apresenta tonalidade roxa no local, tornando as lesões gangrenosas, sendo necessário intervenção do membro. (GRAHAM, 2019, KHAMNUAN et al, 2015; STEVENS; BRYANT, 2017; KOJIĆ et al, 2015).
Figura 5: Fasciite necrosante.
Fonte: CHUA et al., 2017.
 Streptococcus pneumomai 
Streptococcus pneumomai, conhecido também como pneumococo, é um patógeno gram-positivo. Apesar de se uma bactéria comensal colonizadora da nasofaringe, causam doenças que varia das mais simples como a sinusite e omite média até as mais nocivas como pneumonia, meningite e septicemia. Em estudos recentes, os pneumococos demonstraram causar micro lesões no Miocárdio que contribui para eventos cardiovascular afetando principais idosos. (M. EDMAN, et al, 2003).
 	A Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2017 incluiu o S. pneumomai como um dos patógenos prioritários. Pelo fato dessa patologia ser responsáveis por um grande número de morte no Brasil e no mundo, tanto em países desenvolvidos como países de baixa renda. A transmissão do pneumococo ocorre através de góticas suspensas no ar que contém bactérias, entrando em contato como hospedeiro por meio da via respiratória ocasionando a colonização. (L. R. PERERSON, 2006; M.R SCHROEDER,2006).
 	Os antibacterianos usados para combater essa infecção são a penicilina, clindamicina, rifampicina, vancomicina e trimetropima-sulfametaxozol, esses fármacos aferem as estruturas bacterianas em diferentes níveis, como a exemplo, dos antibióticos B- lactâmico que interferem na montagem de peptidoglicano, que é o principal componente da parede celular bacterianas. Apesar desse antibiótico demonstrar eficácia, o seu uso excessivo e tratamento não finalizado contribuem para o surgimento das cepas de S. Pneumomai torna-se mais resistente a antibiótico. (WHITNEY C G, et al, 2003). 
Os pneumococos são bactérias encapsuladas e possuem e possuem uma cápsula polissacaridica que envolve a parte celular. Essa cápsula é um importante fator de virulência, em recentes estudos foram identificar cerca de 100 sorotipos capsulares. Baseados nos sorotipos prevalecesse que causam a doença pneumocócica invasiva foram utilizados dois tipos de vacina pneumocócica, para melhor combater a infecção. (GENE, et al, 2015).
Streptococcus agalactiae
Streptococcus agalactiae tem uma forma estreptocócica. É o único membro do grupo de Lancefield, Streptococcus do Grupo B (GBS), e por isso é comumente referido como GBS. Este coco gram-positivo é um comensal do trato gastrointestinal e geniturinário humano. No entanto, tem a capacidade de causar infecções graves. Muitas vezes são de natureza oportunista e acometem idosos, imunocomprometidos e principalmente recém-nascidos, para os quais a GBS é uma das principais causas de morbidade e mortalidade. Mais recentemente, infecções em adultos saudáveis ​​também foram relatadas. A infecção ocorre durante o parto, por via ascendente, a partir da vagina da mãe colonizada. Os principais reservatórios são os tratos gastrointestinal e geniturinário. A colonização pode ser transitória, intermitente ou contínua.
Nas populações afetadas, o espectro da doença varia de sepse, pneumonia e meningite a endocardite. A doença neonatal por GBS pode ser classificada de acordo com o tempo de início: a doença de início precoce ocorre na primeira semana de vida, enquanto qualquer manifestação da doença até 3 meses após o nascimento é classificada como doença de início tardio. Em neonatos, a maioria dos casos de SGB de início precoce é resultado da transmissão da mãe colonizadora, seja por infecção ascendente ou durante o parto vaginal. Em contraste, acredita-se que a sepse de início tardio seja adquirida por meios hospitalares ou adquiridos na comunidade. Devido ao potencial de transmissão materna, a maioria dos países implementoua triagem universal de mulheres grávidas por meio de abordagens baseadas em risco ou cultura.
As complicações na gravidez, parto e puerpério podem ser prevenidas por meio do pré-natal, que permite a identificação de situações de risco para a mãe e o feto. No entanto, uma pesquisa com 100 gestantes com o objetivo de detectar a colonização por GBS mostrou uma taxa positiva de 14%. Outro estudo no estado do Rio de Janeiro mostrou que 26,2% das 3.647 gestantes que participaram entre a 35ª e a 37ª semanas de gestação estavam colonizadas com essa bactéria.
Recomenda-se a coleta de culturas vaginais-retais de todas as gestantes entre 35 e 37 semanas de gestação para detectar colonização e identificar mulheres que devem receber antibioticoprofilaxia intraparto, pois esta é a estratégia mais eficaz para prevenir a infecção precoce por GBS. Vários métodos usados ​​para identificar e caracterizar o GBS para fins epidemiológicos e diagnósticos incluem sorotipagem (baseada em polissacarídeo capsular), tipagem de proteínas de superfície, tipagem de sequência multilocus (MLST), análise quantitativa de repetição em tandem variável multilocus (MLVA) e, mais recentemente, análise periódica de cluster. Repetições Palindrômicas Curtas Interespaçadas (CRISPR) - Determinação do Locus. Todos eles têm pontos fortes e fracos, e todos comunicam dados epidemiológicos em diferentes níveis no contexto da vigilância.
Ressalta-se que as gestações de alto risco são caracterizadas pelo aumento do risco de danos à saúde da mãe e do feto, como complicações no parto (parto prematuro), doença clínica materna e alterações fetais que podem levar a complicações nesse período. Além disso, fatores sociodemográficos, como baixa renda, escolaridade, altas taxas de gravidez e má assistência obstétrica, favorecem a persistência dos indicadores de mortalidade materna.
Além disso, as bactérias Streptococcus podem apresentar resistência a antimicrobianos selecionados profilaticamente devido a alterações químicas no sítio de ligação antimicrobiana na parede celular e transferência de genes que codificam a resistência. Eles também podem formar colônias que sobrevivem a longo prazo em ambientes hostis, chamados biofilmes. Portanto, essa bactéria é uma importante causa de infecção em gestantes e seus recém-nascidos, porém tem sido pouco estudada na América Latina.
Streptococcus mutans
O Streptococcus mutans é considerado o principal agente causador da cárie dentária humana, e uma de suas importantes propriedades de virulência é a capacidade de formar um biofilme denominado placa na superfície dos dentes. As bactérias sintetizam glucanos pegajosos a partir da sacarose através da ação de glicosiltransferases (GTFs), e assim os glucanos medeiam a adesão firme de suas células às superfícies dos dentes. S. mutans também produz várias proteínas de ligação ao glucano (proteínas Gbp) que se acredita promoverem a adesão. Além disso, o antígeno da proteína de superfície celular c (PAc) é uma das principais proteínas de superfície do Streptococcus mutans e está associado à sua virulência no desenvolvimento da cárie dentária, pois sabe-se que está envolvido na adesão bacteriana às superfícies dos dentes por meio de interações com membranas salivares. Juntas, essas proteínas de superfície bacteriana se coordenam para produzir placa, que induz a cárie dentária. 
As proteobactérias apresentam espécies antigenicamente e geneticamente heterogêneas, dando origem a diversas cepas desses microrganismos, o que levou ao entendimento dos diferentes biótipos envolvidos neste grupo de bactérias. Estas são as bactérias da cavidade oral mais estudadas nas últimas décadas, com sete e oito sorotipos correspondentes às proteobactérias atualmente conhecidas, reconhecidas pelo Manual de Berger. As espécies com maior número de colônias isoladas de amostras de saliva foram Streptococcus mutans e Streptococcus integrinas.
Embora os estreptococos não mantenham um pH intracelular fixo como as bactérias gram-negativas normalmente fazem, S. mutans tenta manter o pH intracelular em 1 unidade de pH acima do ambiente extracelular para evitar que o DNA sensível ao ácido e as enzimas causem danos. (Bender et ai., 1986). Streptococcus mutans faz isso expelindo prótons ativamente do citoplasma ou neutralizando prótons produzindo espécies moleculares básicas (Lemos & Burne, 2008). Streptococcus mutans pode continuar a crescer em cultura contínua em pH 4,5-5,0; no entanto, o organismo pode sobreviver a breves períodos de acidificação extrema (pH 2,5) e pode continuar a sofrer glicólise e exibir pH 2,5-3,0 transporte de prótons associado à ATPase
Além da cárie dentária, o Streptococcus mutans também tem sido responsável por casos de endocardite infecciosa, com algumas cepas indiretamente associadas ao aparecimento de outras lesões extraorais. Pode facilmente induzir cáries, especialmente aquelas com superfícies lisas. Embora o Streptococcus mutans não desempenhe um papel no desenvolvimento da cárie dentária sozinho, estudos de vários laboratórios demonstraram de forma convincente que o Streptococcus mutans pode ser alterado pela formação de um ambiente extracelular rico em polissacarídeos (EPS) e pH baixo. Nichos para outras espécies produtoras e produtoras de ácido prosperarem.
REFERÊNCIAS: 
CUNHA, M.P. et al. Análise do conhecimento sobre dsts/aids entre adolescentes em Goiânia, Goiás. Revista da Universidade Vale do Rio Verde, v. 14, n. 2, p. 650-658. 
CONEDU, Conselho Nacional de Educação. Doenças sexualmente transmissíveis: a percepção dos alunos da escola estadual Professor Jose Gomes, Patos, Paraíba, Brasil, 2015.
BARROW, R.Y. et al. Recommendations for Providing Quality Sexually Transmitted Diseases Clinical Services. MMWR Recommendations and Reports, v. 68, n. 5, p. 1, 2020.
SILVA, R. Quando a escola opera na conscientização dos jovens adolescentes no combate às DSTs. Educar em Revista, Curitiba, Brasil, n. 57, p. 221-238, jul./set. 2015.
BARBOSA, K.F. et al. Fatores associados ao não uso de preservativo e prevalência de HIV, hepatites virais B e C e sífilis: estudo transversal em comunidades rurais de Ouro Preto, Minas Gerais, entre 2014 e 2016. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 28, 2019.
NEWMAN L et al.Global Estimates of the Prevalence and Incidence of Four Curable Sexually Transmitted Infections in 2012 Based on Systematic Review and Global Reporting. PLoS One. 2015.
Galiwango RM et al. Evaluation of current rapid HIV test algorithms in Rakai, Uganda. J VirolMethods. 2013. 
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